A reunião de hoje da CPI do Carf foi encerrada sem que os deputados obtivessem qualquer resposta do depoente João Batista Gruginski, que se recusou a falar. Os trabalhos foram encerrados por falta de quórum sem a votação de nenhum dos 108 requerimentos em pauta. Gruginski é acusado de corrupção ativa e passiva em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
O deputado Izalci (DF) lamentou que o depoente não tenha falado à CPI e afirmou que ele poderia contribuir de forma grandiosa com a comissão sem que fosse prejudicado. Gruginski, que foi auditor fiscal da Secretaria da Receita Federal entre 1970 e 1991, é acusado de atuar na empresa SGR Consultoria Empresarial junto com o ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, preso após a deflagração da Operação Zelotes, da Polícia Federal.
O tucano destacou que as indicações feitas pelas confederações para o Carf, muitas vezes, não eram apuradas como deveriam. Ele deu como exemplo indicações feitas pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “A CNC indicou alguns conselheiros, e há algumas dúvidas se esses conselheiros tinham ou não experiência ou estariam aptos a exercer uma função tão importante”.
Entre os 108 requerimentos em pauta, está o de autoria do deputado Carlos Sampaio (SP) que pede a convocação de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, investigado por suspeita de envolvimento em venda de medidas provisórias. Também estão em pauta as convocações dos empresários Luís Carlos Trabuco, presidente do Bradesco; Roberto Setúbal, presidente do Itaú-Unibanco; e André Gerdau, da Metalúrgica Gerdau.
*Do PSDB na Câmara
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