A preocupação do mercado com o possível apagão se sustenta em prognósticos de estudos do setor de energia elétrica. A análise feita pela Consultoria PSR aponta que o risco de um racionamento de energia é de 17,5% em 2014. O levantamento reúne dados a partir da previsão de chuvas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para fevereiro. As informações são da reportagem , publicada nesta quarta-feira (12), no jornal O Globo.
O deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que em meio à previsão de um apagão é praticamente certa. Segundo ele, só há uma alternativa para impedir o apagão: “A solução para o problema é a mudança de governo em outubro”.
Segundo o parlamentar, o risco é elevado e não apenas em função da seca e das condições climáticas, mas em decorrência da má gestão do governo federal. “Há riscos por causa da falta de investimentos e de planejamento da presidente Dilma Rousseff”, enfatizou.
Apagões
O estudo ainda relatou que há certa vulnerabilidade do sistema de transmissão de energia, já que estaria em descompasso com a capacidade total de geração. Para Izalci, o racionamento só irá acontecer depois das eleições. “Eles [integrantes do governo federal] estão contento o preço da energia e do petróleo, mas uma hora isso virá à tona”, disse.
Izalci afirmou ainda que o “apagão é geral”. “Já tivemos apagão na educação e na saúde. Perdemos também a competitividade entre as empresas”, lamentou. Em seguida o deputado acrescentou que a oposição já está alertando a população, mas “a solução mesmo é a troca de governo”, ressaltou.