A Justiça Federal decretou nesta quinta-feira (17) o sequestro de bens de sete alvos da Operação Positus, que investiga fraudes no período entre 2006 e 2011 na gestão de recursos do Postalis, o fundo de pensão dos funcionários dos Correios. Estão sendo investigados o ex-presidente do fundo Alexej Predtechensky e o ex-diretor financeiro Adilson Florencio da Costa.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em São Paulo, Brasília Belém e João Pessoa. Os prejuízos calculados pelas autoridades com as operações superfaturadas de títulos podem atingir a soma de R$ 180 milhões, de um total de R$ 370 milhões em recursos aplicados e administrados fraudulentamente, segundo matéria publicada hoje (18) no jornal O Estado de São Paulo.
As investigações da PF foram instauradas em 2012 e identificaram que dois fundos de investimentos do Postalis promoveram transações por meio de uma administradora de valores com sede em São Paulo, porém, executadas em Miami, nos Estados Unidos.
O delegado Alexandre Manoel Gonçalves da força-tarefa da Operação Positus explicou que a fraude consistia na compra de títulos do mercado de capitais, por uma corretora americana, que os revendia por um valor 60% maior para empresas com sede em paraísos fiscais ligadas aos investigados.
A PF solicitou cooperação jurídica internacional dos EUA. A Autoridade Regulatória da Indústria Financeira (FINRA, sigla em inglês) rastreou as operações fraudulentas com papeis do Postalis. Parte dos desvios migrou para offshores nas Ilhas Virgens Britânicas.
Da assessoria do PSDB Nacional
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