O marqueteiro do PT, João Santana, e sua mulher, Mônica Moura, continuarão presos preventivamente. A decisão foi do Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) que, nesta quarta-feira (1), manteve a reclusão do casal sob a justificativa de que a revogação da prisão poderia contribuir para a rearticulação do esquema criminoso envolvendo o partido de Dilma Rousseff e facilitar a ocultação de provas.
De acordo com o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, responsável pelas ações da Lava-Jato no TRF4 e relator do caso, as provas recolhidas apontam que Santana e a mulher são controladores de conta na Suíça em nome de uma offshore do Panamá, que teria sido usada para pagamento de propina. As informações são de matéria publicada hoje (2) pelo jornal Extra.
Ainda segundo o desembargador, Santana teria excluído arquivos digitais depois da sua prisão, o que vai de encontro com a alegação da defesa de que ele estaria colaborando com as investigações.
Santana e Mônica foram presos no dia 23 de fevereiro, na 23ª fase da Operação Lava-Jato. O publicitário foi o responsável pelo marketing das campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2014 e 2010 e de Lula em 2006. A Polícia Federal suspeita que o marqueteiro do PT tenha recebido R$ 4 milhões no esquema do “petrolão”, que envolve diversos membros do partido de Dilma Rousseff.
*Da assessoria do PSDB Nacional
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