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Lava Jato encontra novos repasses da Odebrecht a marqueteiro do PT na época da campanha de Dilma

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Novos vestígios de repasses ilegais da Odebrecht ao marqueteiro do PT, João Santana, foram identificados pela força tarefa da Operação Lava Jato. A última fase da operação encontrou anotações com referências a pagamentos fora da contabilidade oficial de campanha eleitoral de 2014, época em que o marqueteiro prestava serviços à campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição.

O documento estava na casa de Maria Lúcia Tavares, funcionária da Odebrecht presa na última fase da operação e liberada nesta quarta-feira (2). O papel mencionava o pagamento da Odebrecht no valor de R$ 4 milhões a “Feira”, que as autoridades suspeitam se tratar de um codinome para Santana e Mônica.

As informações serão levadas ao juiz Sérgio Moro, que decidirá pela prorrogação ou não da prisão de Santana e de sua mulher e sócia, Mônica Moura, como revela a matéria publicada hoje (3) pelo jornal O Globo.

A defesa do casal pediu a revogação da prisão com o argumento de que o dinheiro recebido foi fruto do trabalho em campanhas políticas – e eles não sabiam a origem dos valores recebidos.

A Receita Federal identificou diferenças entre as informações prestadas pela empresa do marqueteiro, a Polis Propaganda, que recebeu R$ 70 milhões da campanha de Dilma, e as declarações de renda do casal referentes ao exercício de 2014. Somada, a diferença entre o valor declarado pelo casal e o informado pela Polis alcança R$ 9,5 milhões.

A assessoria do marqueteiro informou que a Polis propaganda vai corrigir as informações prestadas à Receita referentes a 2014.

*Do PSDB Nacional

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