
A PF questiona a versão dada pelo publicitário, preso nesta segunda-feira (22), de que ele teria usado a conta de sua empresa panamenha Shellbill no banco suíço Heritage apenas para esconder “caixa dois” – e não para ocultar dinheiro oriundo de corrupção.
A força-tarefa afirma que ligação entre a Petrobras e a campanha de 2014 é o lobista Zwi Skornicki, ex-representante do estaleiro asiático Keppel Fels no Brasil. Skornicki, detido também na segunda, usou a offshore Deep Sea Oil para depositar US$ 4,5 milhões em uma conta de Santana na Suíça entre setembro de 2013 e novembro de 2014.
O responsável por apontar os primeiros pagamentos ilegais de Skornicki a dirigentes da estatal e também ao PT foi o delator Pedro Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobras. Barusco diz que o interlocutor dos repasses da Keppel Fels ao partido petista foi o tesoureiro João Vaccari, que também está preso.
Skornicki atuava para a Keppel Fels apenas no Brasil. O fato reforça a suspeita da Procuradoria que os pagamentos a Santana tenham origem nos contratos das sondas de perfuração.
*Do PSDB Nacional
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