A força tarefa da operação Lava Jato propôs, no último sábado (12), uma ação de improbidade administrativa contra as empresas e executivos do grupo Odebrecht, além de ex-funcionários da Petrobras. Na ação ajuizada, o Ministério Público Federal pede o ressarcimento de R$ 7,2 bilhões, sendo R$ 520,5 milhões equivalente ao total de propina paga em razão de contratos, R$ 1,5 bilhão de multa civil e R$ 5,2 bilhões de danos morais coletivos.
De acordo com matéria do jornal O Estado de S.Paulo desta segunda-feira (14), o MPF em Curitiba ajuizou ação contra os ex-diretores da Petrobrás Renato Duque e Paulo Roberto Costa, o ex-gerente executivo Pedro Barusco e o ex-funcionário Celso Araripe D’Oliveira, além dos executivos Marcelo Bahia Odebrecht, Marcio Faria da Silva, Rogério Araújo, Cesar Rocha e Paulo Sérgio Boghossian. Segundo a Procuradoria, esta é a sexta ação de improbidade administrativa no âmbito da Lava Jato que pede também que os réus sejam proibidos de firmar contratos com o Poder Público e de receber benefícios ou incentivos fiscais.
“O oferecimento da ação tem por base evidências de que as empresas do Grupo Odebrecht, individualmente ou por intermédio de consórcios, pagaram propinas para serem favorecidas em licitações”, diz a ação, que cita obras como a Refinaria Getúlio Vargas (Repar), a Abreu e Lima (Rnest), o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e intervenções relativas ao prédio administrativo de Vitória, no Espírito Santo.
Segundo o Estadão, além do Grupo Odebrecht, ainda estão sendo processados por improbidade administrativa a empresa Freitas Filho Construções Ltda e seu proprietário, Eduardo de Oliveira Freitas Filho, “em razão de terem contribuído para o pagamento de vantagens indevidas ao ex-funcionário da Petrobrás Celso Araripe e de terem obtido benefícios econômicos em decorrência dessa corrupção”.
*Do PSDB Nacional
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