Brasília (DF) – Apesar de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negar ser o proprietário de um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, supostamente reformado pela Odebrecht, a ligação do petista com a propriedade já era noticiada pela imprensa desde 2011 – e sem contestação por parte do petista. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de janeiro de 2011, ao deixar a Presidência, os caminhões responsáveis pela mudança de Lula se dirigiram a dois endereços: o apartamento em São Bernardo do Campo onde ele mora com a família e o sítio em Atibaia.
Na época, a publicação afirmou que o restante da mudança do ex-presidente seguiria “para seu sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, e para um guarda-móveis da Granero, de acordo com a empresa”. As informações são de reportagem do jornal O Globo desta terça-feira (02/02).
A propriedade do sítio também foi atribuída a Lula pela mídia em outras ocasiões, caso do portal Terra, em 29 de dezembro de 2011, e do jornal Folha de S. Paulo, em 3 de janeiro de 2012. Na época, o Instituto Lula não divulgou nenhum comunicado para corrigir as informações. O ex-presidente Lula só passou a negar ser o dono do sítio após surgirem as suspeitas da ligação entre a propriedade e empreiteiras.
Ao Jornal Nacional, o Instituto Lula disse que não se responsabiliza pelos equívocos de informação publicados pela imprensa brasileira. Já o dono da empresa de mudança Granero, Emerson Granero, afirmou à TV Globo que a mudança do ex-presidente foi feita por meio de uma concorrência pública. Ele destacou ainda que a sede da empresa não deu nenhuma declaração ao Estado de S. Paulo, e que não sabia quem havia passado as informações.
*Do PSDB Nacional
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