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Lula repete mensalão ao oferecer vantagens para deputados que no passado chamou de “picaretas”

capaogloboO verdadeiro balcão de negócios que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem operando do hotel em que está hospedado em Brasília, em troca de votos contrários ao impeachment de Dilma Rousseff, pode ser comparado ao esquema do mensalão. Assim como aconteceu há 11 anos, no escândalo de corrupção envolvendo o PT, hoje o governo vem tentando comprar votos de parlamentares de partidos menores, tais como o Partido Progressista (PP) e o Partido da República (PR), como mostra a edição do jornal O Globo desta quinta-feira (08).

Em 1993, Lula disse que o Congresso tinha “pelo menos 300 picaretas” e que eles “são políticos que põem seus interesses acima de suas obrigações com a comunidade”. Na época, o petista era candidato ao Palácio do Planalto e a frase acabou disseminada por todo o país.

Para o líder da Oposição na Câmara, deputado federal Miguel Haddad (PSDB-SP), o ex-presidente comanda o tipo de esquema que ele tanto condenava há 23 anos. “Lula se coloca como comandante desse processo de compra de votos em troca de favores. Ele é o grande responsável por todo esse processo”, salientou o tucano.

Além de oferecer cargos nos ministérios, segundo e terceiro escalões do governo a partidos ainda aliados de Dilma, Lula também pressiona deputados a não comparecerem à votação para evitar que a oposição alcance os 342 votos necessários para aprovar o impeachment. Segundo Haddad, nada justifica que um parlamentar não compareça à votação de um assunto tão essencial para o futuro do país.

“Está se instalando um mensalão do impeachment. É público que o governo está oferecendo alguns ministérios em troca de voto. E nos corredores, fala-se de milhões oferecidos aos deputados ausentes ou que votarem contra o impeachment”, afirmou Haddad.

“Não há nenhum atestado que justifique a ausência de um deputado. O único atestado que seria justificável seria o atestado de óbito, porque atestado médico não justifica a ausência na definição de um tema dessa relevância para o país. Os deputados podem vir de maca, de ambulância, como quiserem, mas têm que estar presentes”, completou.

*Do PSDB Nacional

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