A meta do Plano Nacional de Educação era ter todos os jovens de 15 a 17 anos matriculados em colégios até o fim deste ano. Mas, segundo pesquisa publicada no novo boletim “Aprendizagem em Foco”, do Instituto Unibanco, com base nos dados do IBGE de 2014, ainda existem 1,3 milhão de adolescentes nesta faixa etária fora das salas de aula. Para o deputado federal, Izalci Lucas (PSDB-DF), o governo é contraditório quando se trata de educação no Brasil.
“O Plano Nacional de Educação para o governo é apenas um plano. Porque não vai obedecer as metas, não vai conseguir atingir o que nós estabelecemos. Portanto, é aquela questão: educação para o governo é discurso. Está aí o slogan principal do governo que é pátria educadora, que de educadora não tem nada. Pelo contrário, nunca se cortou tanto recurso quanto agora na educação”, afirmou.
Ainda há outro dado preocupante no levantamento do instituto: a maioria dos jovens entre 15 e 17 anos fora do colégio sequer completou o ensino fundamental. O deputado Izalci Lucas acredita que além da má qualidade do ensino, falta incentivo para o adolescente frequentar a escola.
“Nós já tínhamos em 1998, atingido a universalização do ensino fundamental. De 1998 para cá caberia o governo simplesmente melhorar a qualidade. Infelizmente, cada ano que passa, a qualidade piora. Basta ver os índices. No caso do ensino médio dos jovens, há um desinteresse total. Por que? Porquê tá completamente equivocado a forma como o governo vem conduzindo o processo educacional. Não há nenhum atrativo para o aluno ir a escola”, acrescentou.
O levantamento ainda destaca como o orçamento familiar é proporcional à qualificação dos jovens. Para aqueles que deixaram a escola antes de concluir o ensino fundamental, a renda média por morador no domicílio é de R$ 436, enquanto os jovens que pararam de estudar no ensino médio, o orçamento sobe para R$ 626 por pessoa.
*Do PSDB Nacional
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