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Mercado prevê mais inflação e dólar a R$ 4,25 no final de 2016

Inflacao Agencia BrasilO mercado financeiro prevê inflação acima do teto da meta, novamente, para o fim de 2016. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, elaborado pelo Banco Central e divulgado ontem (11) pela instituição, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) deve terminar o ano com elevação de 6,93%.

Para 2017, a expectativa para o IPCA está mais favorável (em 5,2%), mas ainda bem longe do que promete entregar o governo, que é algo em torno de 4,5%. Para o ano que vem, a perspectiva para o Produto Interno Bruto (PIB) também está cada vez mais fraca.

O mercado prevê retomada da atividade doméstica mesmo depois de dois anos de expectativas de retração econômica (queda de 3,73% para 2015 e de 2,99% para este ano). As informações são da matéria publicada hoje (12) pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A projeção do mercado financeiro para produção industrial passou de -3,5% para -3,45%. Já para 2017, a estimativa está positiva, mas perdeu um pouco de força da semana passada (2%) para esta (1,98%).

As previsões para a taxa básica de juros Selic do fim de 2017 aumentaram no boletim Focus. Segundo analistas, com a alta da inflação o Banco Central não terá outra saída senão a de elevá-la.

Atualmente, a taxa está em 14,25% ao ano e, na semana que vem, deve sofrer incremento de 0,50 ponto porcentual, para 14,75%, conforme o boletim. Na próxima quarta-feira (20) o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá para definir o rumo dos juros.

No fim de 2016 a estimativa do mercado é de que a taxa básica de juros (Selic) chegue a 15,25% ao ano. Para o encerramento de 2017 houve um aumento das expectativas para a Selic de 12,5% para 12,75% ao ano. Isso significa que os profissionais aguardam uma redução mais gradual da taxa.

O dólar vai terminar o ano em R$ 4,25 (R$ 4,21 no levantamento anterior) e 2017 cotado a R$ 4,23.

A balança comercial nos dois anos deve ter um saldo positivo de US$ 35 bilhões, como já era previsto. Para este ano, o mercado prevê um déficit de US$ 38 bilhões e  para o ano que vem, de US$ 32 bilhões. Nos dois casos, esse resultado negativo será 100% financiado pelo ingresso de Investimento Direto no País (IDP), pelos cálculos dos economistas. Isso porque a previsão de entradas para este ano é de US$ 55 bilhões e, para o próximo, de US$ 60 bilhões.

Da assessoria do PSDB Nacional
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