PSDB – DF

NÃO HÁ ACORDO COM ROLLEMBERG

A ida da ex-governadora Maria de Lourdes Abadia para o governo de Rodrigo Rollemberg contraria frontalmente decisões recentes da Executiva Regional do PSDB que orientaram os filiados ao partido de não ocuparem  cargos na atual gestão do GDF. Ao aceitar a nomeação, Maria de Lourdes Abadia tomou uma decisão pessoal e  não partidária. A Executiva Regional do PSDB se reunirá de forma extraordinária nos próximos dias para deliberar sobre o assunto, mas de antemão entendemos que a ex-governadora terá que, no mínimo, se licenciar de sua filiação partidária para assumir o cargo no governo de Rodrigo Rollemberg, a quem o PSDB-DF faz oposição.

É importante salientar que não existe qualquer acordo entre a Executiva Nacional do PSDB e o governador Rodrigo Rollemberg em torno de possíveis alianças eleitorais para o ano que vem. Segunda-feira passada estive pessoalmente com o presidente nacional do Partido, senador Tasso Jereissati, que me disse haver recebido uma ligação do governador do DF solicitando um encontro. Adiantei ao senador que, no DF, não havia hipótese de acordo com Rollemberg, que tem um governo com quase 90 por cento de reprovação popular e que vê vários partidos abandonarem seu barco, conforme noticiado na imprensa nos últimos dias.

Ontem, após o encontro com Rollemberg, o senador Tasso  me ligou relatando sua conversa com o governador, em que  reafirmara sua postura de que as decisões locais serão tomadas pela executiva regional.  Hoje à tarde estive novamente com o presidente Tasso, que fez questão de gravar um vídeo ratificando o que me dissera na véspera.

O assédio do governador  pessoas de outros partidos – nos últimos dias notadamente àquelas filiadas ao PSDB – chega às raias da indecência. Também ontem após seu encontro com o senador Tasso, Rollemberg me telefonou oferecendo cargos no governo e sugerindo uma aliança para as eleições do ano que vem. Refutei de imediato e lembrei a ele que não há mais espaço para tal aliança. Primeiro, porque das outras vezes em que houve acordos, ele não cumpriu com nada. Segundo, porque não há lógica em fazer um acordo com um governo que está com quase 90 por cento de rejeição.

No afã  de lutar  por uma reeleição  improvável – conforme todas as pesquisas sérias – Rollemberg não se envergonha de usar a máquina pública para comprar votos e mentes. Mas o PSDB do DF de hoje é diferente daquele que, por sua subserviência, nunca exerceu o protagonismo na política brasiliense. Temos certeza de que estamos no caminho certo e de que o último capítulo dessa batalha com o poder de Rodrigo Rollemberg será nas urnas, e sairemos vitoriosos, porque o povo de Brasília quer mudança, quer experiência, quer planejamento, quer seriedade.

Deputado Izalci Lucas – Presidente do PSDB-DF

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