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No governo Dilma, agência pagava diárias caras e viagens na classe executiva para funcionários

PAN - DILMA/PANAMÁ - POLÍTICA - A presidente Dilma Rousseff desembarca no aeroporto na Cidade do Panamá, onde participará da 7ª Cúpula das Américas, nesta sexta-feira (10). Além das atividades previstas durante o evento, a presidente terá uma série de encontros bilaterais, inclusive com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. 10/04/2015 - Foto: EDUARDO GRIMALDO/AGENCE FRANCE PRESSE/ESTADÃO CONTEÚDO

O novo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Luiz Augusto de Souza Ferreira, está fazendo um “pente fino” para combater o aparelhamento político instituído na agência durante o governo da presidente afastada Dilma Rousseff. Ele afirmou que vai trabalhar para equilibrar as despesas e eliminar os excessos.

Entre as regalias estavam viagens ao exterior com direito a diárias de US$ 700, independentemente do destino. Os funcionários faziam uso da classe executiva até para locais próximos, como Buenos Aires. Alguns ainda levavam acompanhantes. As informações são de matéria publicada nesta quinta-feira (21) pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo o jornal, os gastos com pessoal da agência comprometiam 60% do orçamento de R$ 92 milhões anuais. Ferreira já cortou as diárias e despesas com voos pela metade e demitiu 37 funcionários com salários de até R$ 25 mil. A medida fez com que as despesas baixassem 43% do orçamento e a meta é chegar a 37% até o final de agosto.

O deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que não se surpreende com a descoberta dos gastos indevidos e elogiou a atitude do novo presidente da ABDI. “Colocar aliados em cargos estratégicos é a marca dos governos petistas. O que precisa ser feito é o que o Luiz Ferreira fez, uma auditoria interna em todos os órgãos para levantar tudo que vem acontecendo nessas instituições. A maioria delas é aparelhada com objetivo de beneficiar a ‘companheirada’ e ao mesmo tempo saquear os cofres públicos”, afirmou.

O tucano ressaltou a urgência do combate ao uso político dos cargos públicos e a necessidade em contratar pessoas devidamente qualificadas. “Ainda tem muita gente se aproveitando do dinheiro público. Esses ‘companheiros’ estão mais preocupados em servir ao partido do que ao próprio Estado”, concluiu.

*Da assessoria do PSDB Nacional

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