Brasília (DF) – Os equívocos cometidos pelas gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma Rousseff se acumularam até chegar ao limite: crise econômica, política e social sem precedentes, e um pedido de impeachment da petista que será votado neste domingo (17/04) na Câmara dos Deputados. Ao contrário do que é dito pela defesa de Dilma, não foi a imprensa ou a oposição que conduziram o país até a caótica situação atual. Foi o desgoverno da própria presidente da República.
Reportagem publicada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo listou os sete principais erros, correlacionados aos sete pecados capitais da tradição católica, que levaram a presidente da República ao descrédito político. Veja quais são a seguir:
Soberba
A falta de tato político e o temperamento difícil de Dilma Rousseff já são parte do folclore de Brasília e fizeram com que a presidente colecionasse desafetos. A inaptidão para lidar com o Congresso fez com que a petista perdesse aliados e quase toda a sua base de sustentação. O isolamento pode ser fatal a um presidente da República.
Avareza
A avareza do governo Dilma pode ser lida nas promessas não cumpridas. Após as manifestações de junho de 2013 em todo o Brasil, o governo tentou responder à voz das ruas com o lançamento de pacotes e a sugestão de uma reforma política que nunca chegou a sair do papel.
Inveja
Em sua inaptidão política, a presidente Dilma Rousseff não soube lidar com o seu principal aliado, o PMDB. A relação conturbada levou ao rompimento do partido e do vice-presidente, Michel Temer, com o governo. A inveja está no fato da presidente não conseguir lidar com o fato de que, caso o impeachment seja aprovado, terá que entregar o seu cargo a Temer. Uma das estratégias de defesa da petista tem sido atacar o seu vice-presidente.
Preguiça
A preguiça do governo em ler os sinais que já estavam óbvios levaram o Brasil à maior recessão que se tem notícia desde 1929. Erros como populismo, gestão falha da Petrobras e uma nova matriz econômica que destruiu a estabilidade econômica conquistada pelo Plano Real causaram a volta da inflação, do desemprego e de milhares de brasileiros à pobreza, além da queda do Produto Interno Bruto (PIB).
Luxúria
A luxuriante campanha eleitoral de 2014 levou o governo Dilma a lançar mão de diversas mentiras com o intuito de se manter no poder. Financiada por doações eleitorais provenientes de propina de grandes empreiteiras, a presidente Dilma foi ao extremo para tentar deslegitimar seus adversários, e acusou a oposição de manobras que ela própria levou a cabo após eleita, como o arrocho fiscal e o fim de programas sociais.
Ira
A briga com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez Dilma tentar lançar seu próprio candidato à Presidência da Casa, acabando derrotada. A ira ao ver a Câmara ditando o ritmo de aprovação das leis no Brasil pela primeira vez em. décadas foi amplificada quando o presidente da Câmara, investigado pela Lava Jato, aceitou a abertura do processo de impeachment contra a petista.
Gula
A corrupção no governo Dilma chegou a níveis inimagináveis, vindo à tona pelas investigações da Operação Lava Jato. O envolvimento de diversos nomes da cúpula petista no esquema de corrupção manchou de vez a imagem do governo. Para complicar a situação da presidente, Dilma viu o seu próprio nome ser envolvido nas denúncias pela delação do ex-líder de seu governo, o senador Delcídio do Amaral. A investigação também chegou ao seu mentor, o ex-presidente Lula.
*Do PSDB Nacional
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