PSDB – DF

País só vai recuperar desemprego deixado pelo PT em 2022

O Brasil só deve recuperar os níveis de desemprego da forte crise econômica deixada pelo PT apenas no ano de 2022. O cálculo é de um banco suíço, publicado nesta terça-feira pela Folha de S. Paulo, que comparou o comportamento da economia brasileira a de outros 37 países – que também passaram por períodos de recessão nas últimas décadas.

A economista e deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS) explica que, apesar da melhora do PIB, o crescimento de vagas de emprego ainda caminha em ritmo lento. Para a tucana, a situação é fruto de uma política econômica desorganizada e inconsequente da ex-presidente Dilma Rousseff.

“São 123 episódios recessivos estudados desde os anos 60 que apenas confirmam aquilo que a teoria econômica nos ensina: PIB e emprego não variam na mesma proporção. Então, é uma tragédia isso que aconteceu. E só não vê isso, aquele que não tem ideia que isso poderia ter sido evitado. O que aconteceu é que todas as lições de economia foram absolutamente esquecidas e, inclusive, tripudiadas por parte do governo econômico liderado por uma economista que foi a [ex] presidente Dilma.”

O estudo sobre o impacto da crise no emprego foi feito com 123 episódios recessivos de 1961 a 2017. Serão 34 trimestres de espera, isso se o país crescer 2% a partir de 2018. A taxa natural de desemprego também pode aumentar, segundo  o estudo. Yeda ainda faz um alerta para a responsabilidade dos representantes eleitos pelo povo em 2018.

“Não se pode prever o que vai acontecer. Mas eu creio que o eleitor e a eleitora vão escolher aquele que tem a maior capacidade de dizer que sabe como resolver a crise. Porque a crise aperta cada um e afeta todos nós. Isso vai depender do tipo de proposta de governo que será colocada para a escolha da população.”

No Brasil, existem mais de 26 milhões de trabalhadores desempregados ou subocupados neste segundo semestre do ano, de acordo com o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com o quadro crítico, o número representa cerca de 200 mil pessoas a menos que no trimestre anterior. Todas as regiões do país apresentaram leve melhora.

Clique aqui para ler a íntegra da reportagem da Folha de S. Paulo.

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