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Para corrigir distorções do governo Dilma, programa de Temer prevê R$ 500 bilhões em projetos

dinheiro_calculadoraBrasília (DF) – O governo do presidente em exercício, Michel Temer, está buscando fechar a carteira de projetos do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) com valores estimados em R$ 500 bilhões para os próximos dois anos. Batizado pela equipe do peemedebista de “Crescer”, o projeto tem a proposta de retirar “entraves burocráticos e excessos de interferência do Estado” nas concessões. O governo destacou que o novo formato vai corrigir distorções do modelo usado até então pela equipe da presidente afastada Dilma Rousseff.

Segundo o jornal O Globo desta segunda-feira (13), a principal estrela do portfólio é a área de petróleo e gás, com ênfase na exploração do pré-sal: serão 20 projetos, considerando estudos em andamento, com perspectiva de investimentos de US$ 120 bilhões (R$ 408 bilhões).

Com enfoque na geração de empregos, uma das bandeiras que o presidente em exercício assumiu, o programa propõe campos em alto mar, na altura do estado do Rio, com projeções para criar 11 mil postos de trabalho diretos e outros 195 mil indiretos em toda a cadeia, segundo dados da secretaria responsável pelo Crescer.

Além disso, também vão migrar para o programa as concessões no setor de infraestrutura, que foram lançadas pelo governo do PT no chamado Programa de Investimentos em Logística (PIL), mas com uma nova roupagem, regras menos intervencionistas e maiores taxas de retorno para os investidores. Ao todo são 19 rodovias, incluindo cinco novos trechos, e mais seis renovações, com investimentos estimados em R$ 49 bilhões.

A publicação cita que, no setor aeroportuário, a novidade é a concessão de Cuiabá (MT), que não fazia parte da terceira rodada de privatização (Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis). Entre as ferrovias, terão prioridade as linhas Transnordestina, NorteSul e a Ferrogrão, entre Lucas do Rio Verde (MT) e o Porto de Miritituba (PA). O programa contempla, ainda, três renovações com América Latina Logística (ALL); MRS Logística S.A e VLI.

Ainda de acordo com a reportagem, 50 áreas em portos, sendo seis no Pará, novas áreas em Santos, mais arrendamentos e terminais de uso privado também farão parte do portfólio. No setor de energia, o projeto mais avançado é a licitação da distribuidora goiana Celg, com previsão de R$ 5 bilhões de investimentos. Outros ativos poderão entrar na lista de projetos.

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*Do PSDB Nacional

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