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Para tentar barrar impeachment, governo estende “varejo de cargos” ao Senado

Entrevista coeltiva com a presidente Dilma RousseffBrasília (DF) – O “balcão de negócios” oferecido pelo governo federal para tentar barrar o impeachment de Dilma Rousseff ganha força a cada dia. Após a investida sobre os deputados, agora o alvo são os senadores. Nesta semana, o Palácio do Planalto iniciará uma ofensiva para distribuição de cargos no Senado, com o objetivo de construir um “blocão” contra o processo na Casa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo desta segunda-feira (4).

Segundo a publicação, a ampliação do “varejo” irá acomodar apadrinhados por senadores aliados em postos-chave, como ministérios e bancos públicos. A ideia do governo é mostrar principalmente aos deputados indecisos que a presidente Dilma Rousseff tem apoio no Senado, e, com isso, incentivar o “voto útil” contra o seu afastamento na Câmara.

De acordo com o senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), o movimento é “mais um crime lúcido” que o governo Dilma está a cometer. “É atitude peculiar a eles. Fica cada vez mais claro que a presidente perdeu as condições de enfrentar os adversários de forma honesta. O governo não tem mais nenhuma credibilidade dentro e fora do país, do Congresso Nacional e do Poder Judiciário”, disse.

A reportagem cita que o movimento tentará convencer os políticos menos conhecidos da população de que Dilma possui condições para enfrentar os adversários. Tudo será feito para criar uma “onda” anti-impeachment que leve ao “voto útil”. Cabe ao Senado referendar ou não, por maioria simples, eventual decisão da Câmara pela continuidade do processo, o que depende do apoio de 342 deputados.

O tucano afirmou, porém, não acreditar que a atitude do governo surtirá o efeito desejado por Dilma. Para ele, a possibilidade de o governo articular e conseguir os 172 votos necessários para barrar o impeachment na Câmara é mínima. “O mesmo vale para o Senado. Não creio que os deputados e senadores irão se corromper. Quem aceitar isso está vendendo sua dignidade. O impeachment da presidente Dilma é questão de dias Espero que cada parlamentar vote com sua consciência, a favor ou contra, mas não por um voto negociado”, completou.

Segundo Oliveira, além de “inadmissível”, o posicionamento do Planalto demonstra ainda o “desespero” de Dilma em meio à maior crise política da história do país. “Além de ter perdido todas as qualidades que deveria ter um governo, o PT também tirou do povo brasileiro o que temos de mais valioso, que é a nossa dignidade, a nossa moral. Esse governo chegou ao fim”, concluiu.

*Do PSDB Nacional

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