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Perdas no FI-FGTS revelam efeitos da corrupção no fundo

carteiradetrabalho3Corrupção e investimentos malsucedidos praticados ao longo dos governos do PT atingiram profundamente o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS). As regras do fundo – criado em 2007 com o objetivo de aplicar recursos do trabalhador em obras de infraestrutura – estabelecem que o retorno anual deve ser de 6% mais a taxa referencial. No entanto, o FI-FGTS registrou um prejuízo de R$ 900 milhões no ano passado, o que representa um retorno negativo de 3%. É o pior resultado desde a criação. O economista e deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG) lamenta que esse seja mais um entre os recordes negativos deixados como herança pelo governo do PT.
“Nós vivenciamos hoje uma herança nefasta, perversa, terrível do governo do PT. Não só uma crise econômica profunda que afeta todos os investimentos, inclusive os investimentos do fundo de garantia, afinal nós tivemos a maior recessão desde 1929, como também uma corrupção generalizada que foi desvendada pela Lava Jato e por outras operações da Polícia Federal e do Ministério Público”, destacou o tucano.
O fundo de investimento do FGTS, gerido pela Caixa Econômica Federal, sofreu um rombo de provisionamento de R$ 1,8 bilhão para cobrir perdas com a Sete Brasil, empresa que está sendo investigada pela Operação Lava Jato. Além disso, no início de julho, o fundo foi alvo da Operação Sépsis, deflagrada pela Polícia Federal, que investiga suposto esquema de pagamento de propina para liberação de recursos. Para Pestana, as marcas da corrupção não só afetaram as instituições públicas, mas também os direitos do trabalhador.
“Na retórica, se colocam a favor dos trabalhadores, mas no concreto a gente colhe um resultado como esse. O patrimônio dos trabalhadores encolheu graças à má gestão e corrupção. Isso é inaceitável. O Brasil quer mudanças cada vez mais profundas no sentido de que a administração pública seja marcada pela honestidade, pela seriedade e competência”, acrescentou.Com o prejuízo, o patrimônio líquido do FI-FGTS sofreu queda de 2,38% entre 2014 e 2015, estimado em R$ 30,9 bilhões. Dos R$ 21,6 bilhões de recursos disponíveis, quase 20% estão em empresas sob o foco da Lava Jato.

*Da assessoria do PSDB Nacional

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