Brasília (DF) – Os cenários previstos por especialistas para a economia brasileira são bem divergentes, dependendo dos possíveis desfechos da crise política. Caso a presidente Dilma Rousseff permaneça à frente do governo, o Produto Interno Bruto (PIB) poderá recuar até 6% neste ano. Já com o afastamento da petista, o país teria chances de uma pequena retomada, com crescimento de 1,2% em 2017 e vagarosa aceleração a partir de 2018.
Ainda assim, segundo reportagem publicada neste domingo (17/04) pelo jornal Folha de S. Paulo, um cenário positivo no futuro só será possível se difíceis reformas fiscais forem adotadas, atacando os problemas que levaram o país à pior recessão registrada desde 1929.
Os economistas avaliaram que a permanência de Dilma Rousseff no poder seria a porta para o agravamento dos principais problemas econômicos enfrentados pelo Brasil: a paralisia dos investimentos e o descontrole das contas públicas. Para eles, Dilma não conseguiria aprovar as reformas que o Brasil necessita graças ao seu isolamento político, já que não tem mais o apoio de grande parte de sua base no Congresso.
O quadro de incerteza aumenta a percepção de risco da economia brasileira, o que congela os investimentos faz com que as taxas de juros aumentem, prejudicando empresas e consumidores.
Para a analista da consultoria Tendências Alessandra Ribeiro, o cenário da economia com Dilma Rousseff aprofundaria a recessão em 2016. “O que está por trás disso é que, se ela sobreviver, sairá politicamente mais frágil e terá que responder à sua base de apoio com aumento de gastos”, destacou Ribeiro.
*Do PSDB Nacional
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