
De acordo com a reportagem, a PF acrescentou ao documento uma cópia do pedido de compra 5318, de 4 de julho de 2013, no valor de R$ 400 mil, que tinha como “fornecedora” a LILS e emitido pela Odebrecht. O documento foi adicionado ao inquérito como forma de reforçar as investigações sobre as relações de Lula com a empreiteira, suspeita de ter feito parte de um cartel para fraudar licitações bilionárias da Petrobras no período entre 2004 e 2014, que compreende os governos de Lula e Dilma.
“Conforme se apurou da investigação, os representantes das empresas do Grupo Odebrecht associaram-se aos administradores de grandes empreiteiras com atuação no setor de infraestrutura para, de forma estável e permanente, com abuso do poder econômico, cometer crimes e dominar o mercado de grandes obras de engenharia civil, eliminando a concorrência”, informou a PF.
Ainda conforme o Estadão, a Odebrecht diz que mantém “relação institucional e transparente com o ex-presidente Lula”. Segundo a empreiteira, ele “foi convidado para fazer palestras no Exterior, voltadas para empresários, investidores e líderes políticos sobre as potencialidades do Brasil e de suas empresas”.