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Por trote em radialista, MP-SP acusa Fernando Haddad de improbidade

George Gianni / PSDBO prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pode responder por mais uma ação por improbidade administrativa. O Ministério Público de São Paulo entrou, nesta quinta-feira (21), com o pedido contra o petista na Justiça pelo trote que fez em maio com o comentarista Marco Antonio Villa, da rádio Jovem Pan. Haddad já responde pela “indústria da multa”, que levou prejuízo de R$ 617 milhões aos cofres públicos da capital paulista por suposta destinação incorreta dos recursos. As informações são de reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira (22).

No trote, o prefeito divulgou à imprensa uma agenda falsa de compromissos oficiais, para depois desmenti-la e assumir que se tratava de uma provocação a Villa, crítico de sua gestão. O MP acusa o petista, pelo fato, de “brincar com o documento público” e de “dano moral coletivo”.

A postura de Fernando Haddad foi contestada pelo deputado federal Bruno Covas, pré-candidato do PSDB a vice-prefeito de São Paulo. “Infelizmente, tanto essa questão da agenda quanto a das multas não são fatos isolados. Eles revelam que dentro da administração do prefeito Haddad está impregnado um jeito petista de governar, que confunde público com privado e partidária, e não consegue administrar e ouvir crítica qualquer que seja a sua gestão, na linha bolivariana do PT de governar”, criticou o tucano. “E essa indústria da multa, da mesma forma que nós tivemos a ‘Martaxa’ [ex-prefeita Marta Suplicy], que foi aumentando as taxas municipais, a mesma questão em relação ao ‘Haddard’, só preocupado com o aumento da receita sem oferecer serviços de qualidade na prefeitura de São Paulo”, completou o tucano.

Segundo a Folha, no documento ajuizado pelo promotor Nelson Luis Sampaio de Andrade é dito que Haddad utilizou de “maneira maliciosa” a agenda de outro agente público, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), “alterando assim a verdade sobre fato juridicamente relevante, com a finalidade única de aplicar um trote”. O texto diz ainda que ele “não agiu com o decoro e a dignidade que o cargo que ocupa requer” e o acusa de “violar princípios constitucionais basilares que devem nortear a conduta de um administrador público”. Se aceita a ação pela justiça, o prefeito pode sofrer sanções como a perda do cargo, a suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, além de indenização de três vezes o valor do seu salário, o que corresponde a R$ 72.497,61.

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*Da assessoria do PSDB Nacional

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