Pelo décimo mês consecutivo os brasileiros sacaram mais recursos do que depositaram nas poupanças. De acordo com o Banco Central, em outubro a retirada líquida ficou em R$ 2,712 bilhões. Nos dez meses deste ano, a retirada chegou a R$ 53,251 bilhões, chegando próximo ao resultado negativo registrado em 2015 (R$ 53,567 bilhões).
Em reportagem do jornal O Globo, especialistas relataram que a queda na aplicação mais popular do país deve continuar mesmo com a baixa da taxa básica de juros (Selic), que torna os fundos de renda fixo menos atraentes e estimula o investidor a buscar a segurança da poupança. Eles ainda dizem que a situação só deve mudar quando o país voltar a crescer e gerar empregos.
Para o presidente do PSDB-DF, deputado federal Izalci, o incentivo ao consumo nos governos anteriores de Lula e Dilma já colocava a caderneta de poupança no vermelho. “O brasileiro não é poupador por natureza, por isso é necessário que os governantes sejam responsáveis e, sobretudo, procurem incutir no cidadão a importância da poupança interna para o crescimento do país”, apontou o tucano.
Ainda de acordo com a reportagem do O Globo, hoje, os brasileiros têm R$ 644,3 bilhões na aplicação. Os recursos atingiram R$ 662,7 bilhões no fim de 2014. A queda só não é maior porque o rendimento pago mensalmente pelo banco é incorporado a esse estoque. Desde o início do ano passado, a caderneta ficou no vermelho todos os meses, à exceção de dezembro, graças ao 13º salário.
*Com informações do jornal O Globo
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