PSDB – DF

Projeção do mercado é de PIB menor e inflação de 6%

dinheiro1A divulgação da pesquisa semanal Focus, do Banco Central, acendeu a luz de alerta dos economistas em relação às perspectivas para o ano de 2014. Para os especialistas, a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 1,79% para 1,67% e para 2015 passou de 2,1% para 2%.

As informações estão publicadas nos jornal Folha de S. Paulo e O Globo desta terça-feira (25).

O deputado federal Valdivino de Oliveira (PSDB-GO) disse ser mais pessimista do que alguns economistas entrevistados pelos jornais. Para ele, a tendência é de a situação econômica piorar e os dados se tornarem mais negativos.

“As minhas estimativas são piores do que essas, infelizmente”, afirmou o parlamentar. “Minha análise se sustenta nos efeitos de uma política econômica que não incentiva nem estimula como a atual.”

Os analistas, ouvidos pelo O Globo, afirmam que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzirá o ritmo de aperto monetário e elevará a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano, na reunião que começa hoje e termina amanhã.

Desde abril do ano passado, a taxa subiu de 7,25% ao ano para 10,5%. Para o fechamento de 2014, a previsão permaneceu em 11,25% e, para 2015, em 12%.

Impactos

 Para 2015, a estimativa de expansão também recuou, de 2,1%, na semana passada, para 2%. Em dezembro, o mercado apostava num crescimento de 2,5% para 2015. Valdivino afirmou que a ausência de inventivos acarreta impactos em todos os setores da economia.

“A produção agrícola sofre, o consumo está baixo, as pessoas estão endividadas e a indústria não recebe estímulos”, analisou o tucano.

O aperto monetário iniciado pelo Banco Central, em abril do ano passado, deve ter ainda impacto na atividade industrial deste ano, comprometendo o desempenho da produção em 2014, acredita o economista.

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 3,25 pontos desde abril do ano passado. A taxa está em 10,5% ao ano, e a expectativa do mercado é que ela feche o ano em 11,25%.

Para economistas, há problemas sérios na oferta de energia no Brasil, o que tem tornado o mercado mais cautelosos em relação às perspectivas para os investimentos, o que inclui também o setor de combustíveis.

Ver mais