Brasília (DF) – A Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda e a Receita Federal sugeriram a quebra de sigilos fiscal e bancário do ex-ministro da presidente Dilma Rousseff e ex-chefe de gabinete do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Gilberto Carvalho, de sua mulher e três filhos. Além da família do ex-ministro, foi pedido a quebra de sigilo de empresas ligadas a eles e de duas firmas que têm o filho caçula de Lula, Luis Cláudio Lula da Silva, como sócio.
Reportagem da Folha de S. Paulo desta quinta-feira (29) apontou que os pedidos, feitos dentro das investigações da Operação Zelotes, têm relação com a apuração da suposta compra de uma medida provisória de 2009, reeditada em 2013, com benefícios fiscais ao setor automotivo.
A lista possui ainda 28 pessoas e 22 firmas, incluindo a Touchdown Promoção e Eventos Esportivos e a LFT Marketing Esportivo, que recebeu R$ 2,4 milhões da Marcondes & Mautoni (M&M). O dono da M&M, o lobista Mauro Marcondes, está preso, suspeito de ter participado da suposta compra da MP. Segundo investigadores da força-tarefa da Zelotes, o ex-ministro estava “em conluio” com o lobista.
De acordo com o jornal, foi pedida a quebra de sigilos de Floripes dos Santos, mulher do ex-ministro, e dos filhos Gabriel, Samuel e Myriam de Albuquerque Carvalho. O pleito inclui a Cantina Sanfelice, em Brasília, que pertencia à filha do ex-ministro e seu ex-marido, e da MRS Comércio de Alimentos e Sanfelice Comércio de Massas Artesanais.
Da assessoria do PSDB Nacional
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