Brasília (DF) – Se a atual recessão econômica que o Brasil enfrenta pode ser comparada à histórica derrota de 7 a 1 contra a Alemanha, durante a Copa do Mundo de 2014, o objetivo das medidas de redução de despesas anunciadas pela equipe econômica do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) é fazer o país deixar de levar gols, dando segurança aos jogadores de ataque, ou seja, às forças produtivas e aos consumidores. A analogia foi feita pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles, nesta segunda-feira (30), em evento em São Paulo.
Respondendo à pergunta do ex-ministro do governo Lula Luiz Fernando Furlan, que questionou se não faltava uma estratégia de ataque, Meirelles avaliou que “a raiz da crise foi a desconfiança”, já que “o meio de campo e o ataque ficaram muito inseguros”.
“A estratégia em última análise é fazer gol, mas, como a trajetória dos bons times de futebol e também de seleções mostra, você começa não levando gol, se o time está com a defesa furada, digamos assim, não tem estratégia de ataque”, disse.
Segundo reportagem publicada nesta terça-feira (31) pelo jornal Folha de S. Paulo, Henrique Meirelles apresentou, durante encontro com empresários promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil de São Paulo, as medidas que foram anunciadas pelo governo na semana passada. Elas estão previstas em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que deverá ser discutida com o presidente Temer em cerca de duas semanas.
Entre elas está o estabelecimento de um teto para os gastos públicos, que deverão crescer apenas segundo o índice de inflação do ano anterior.
O ministro da Fazenda acrescentou ainda que a previsão de rombo de R$ 170,5 bilhões nas contas públicas de 2016 foi calculada “realisticamente” e “com muita precisão”, como forma de dar mais segurança ao baqueado mercado financeiro. Ele também prometeu tratar a questão da dívida dos Estados, que passam por uma grave crise financeira, “como prioridade”.
Leia AQUI a íntegra da matéria do jornal Folha de S. Paulo.
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