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Reflexo da crise: cai a venda de veículos novos no DF

O deputado federal e presidente do PSDB/DF, Izalci, alerta que a recessão atinge também os municípios do Entorno e, sem articulação com os governos, aumenta a pressão sobre o Distrito Federal

veiculosO mercado automotivo no Distrito Federal agora também sofre as consequências da recessão econômica, fruto da má gestão do atual governo. Em 2015, a venda de veículos novos no DF apresentou uma queda de 23,93% em comparação com o ano anterior. Desta forma, o mercado automobilístico chega ao 3º ano consecutivo em queda.

As informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles. De acordo com a publicação, o total de emplacamentos de janeiro a dezembro foi de 83.947 unidades. Os dados são do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Distrito Federal (Sincodiv-DF). Essa baixa acontece porque, pressionadas pela inflação, alta dos impostos e do dólar, as montadoras são obrigadas a reajustar os preços de seus veículos.

“O GDF tem que acordar para o fato de que o problema que ocorre dentro da Capital Federal reflete o fechamento de postos de trabalho, demissões, desemprego e retração na economia local”, afirmou o deputado federal Izalci, que vem lutando em favor dos empresários do DF e se demonstrou preocupado com a situação.

ENTORNO

Infelizmente, a crise que afeta o Distrito Federal tem atingido, também, o Entorno. “O desemprego está tomando o País. Se o governo local não se articular com outros estados, o que, pelo que percebo não está ocorrendo, a crise vai continuar atingindo os municípios de Goiás e aumentando ainda a pressão sobre o DF”, alerta Izalci.

A fábrica da Hyundai em Anápolis (GO), por exemplo, fabricava 156 carros por dia no ano passado. Após as férias coletivas em dezembro, passou a produzir 52 unidades por dia dos veículos mais vendidos. As informações são da coluna Esplanada, da edição de ontem do Jornal de Brasília.

Outra empresa que está sentindo na pele a crise, é a Votorantim, em Niquelândia (GO), que anunciou a suspensão das atividades e a demissão de mais de 800 funcionários até maio. Durante entrevista ao portal de notícias G1, representantes da empresa informaram que a decisão é muito difícil, mas necessária. A decisão deve impactar fortemente o município, que tinha na empresa uma das principais bases de sua economia.

DESEMPREGO RECORDE

 

Os efeitos da recessão, sentidos no DF e Entorno, são nacionais e alarmantes. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o mercado de trabalho brasileiro fechou 1,5 milhão de vagas formais de emprego em 2015.

Os dados foram divulgados hoje pelo governo e representam o pior resultado em mais de duas décadas. Só em dezembro, foram fechadas 596.208 vagas. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência Social.

 

*Com informações do portal Metrópoles, Correio Braziliense e Jornal de Brasília

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