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Repasses de propina ao marqueteiro do PT vão reforçar ação do PSDB no TSE contra Dilma

joaos-santana_ebc5b220As provas descobertas pela Operação Lava Jato de repasses de propinas da Petrobras ao marqueteiro das campanhas presidenciais do PT, João Santana, serão incluídas no pedido de cassação da chapa da presidente afastada, Dilma Rousseff, feito pelo PSDB junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte incluirá na petição os 79 arquivos, entre planilhas e documentos bancários, que comprovam as transferências realizadas pelo operador Zwi Skornicki e o Grupo Odebrecht a Santana.

O lobista do estaleiro Keppel Fels, Zwi Skornicki, confessou, em acordo de delação premiada, que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto pediu US$ 4,5 milhões para auxiliar o financiamento da campanha à reeleição de Dilma, em 2014. Segundo ele, o pagamento foi feito diretamente na conta de João Santana na Suíça e não declarado à Justiça Eleitoral, o que caracteriza caixa dois. Vaccari já foi condenado a 15 anos de prisão em primeira instância.

Santana e sua mulher, Monica Moura, estão presos preventivamente desde fevereiro, acusados de corrupção e lavagem de dinheiro. As informações são de matéria publicada nesta quarta-feira (22) pelo jornal Valor Econômico.

A força-tarefa da Lava Jato suspeita que a Odebrecht repassou valores de até US$ 16 milhões ao marqueteiro. Novos indícios apontam que a empresa comprou um banco para repassar propinas fora do Brasil.

Em maio, a defesa da presidente afastada tentou evitar que as provas da Lava Jato integrassem a ação. Mas a apelação foi rejeitada por unanimidade pelo TSE.

*Do PSDB Nacional

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