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“Setor elétrico brasileiro é uma das maiores heranças desastrosas da era do PT”, diz Rodrigo de Castro

rodrigo-de-castro-300x279Endividada e alvo de investigação interna por corrupção, a Eletrobras teve suas ações suspensas para negociação na bolsa de Nova York. O impasse ocorreu porque a estatal de energia não conseguiu ter os dados aprovados pela empresa de consultoria KPMG – aval necessário para publicar seu balanço de 2014 e 2015 na Comissão de Valores Imobiliários americana, cujo prazo se encerrou nesta quarta-feira (18). Assim como a Petrobras, a empresa é vítima da “herança maldita” deixada pelo governo Dilma Rousseff, com perdas econômicas severas e indícios de corrupção.

Para o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG), a Eletrobras é vítima do desastre que foi a política energética do governo do PT, capitaneada pela presidente afastada Dilma Rousseff, “escolhida pessoalmente pelo ex-presidente Lula”. “Primeiro como ministra de Minas e Energia, depois como chefe da Casa Civil também coordenando o sistema e posteriormente como presidente da República”, afirmou o tucano.

Segundo o parlamentar, que é ex-presidente da Comissão de Minas e Energia na Câmara e atual membro do colegiado, a petista editou uma medida provisória que desarticulou todo o sistema elétrico brasileiro. “Ela quis forçar artificialmente o preço da energia para baixo para ganhar as eleições e fez isso às custas da saúde financeira de todo o setor. A maior vítima desse colapso é a Eletrobras, que perdeu US$ 60 bilhões, viu também sumir sua capacidade de investimento e hoje atravessa esse vexame de ter os seus papeis proibidos de negociar na Bolsa de Valores de Nova York. O setor elétrico brasileiro é uma das maiores heranças desastrosas da era do PT.”

De acordo com matéria do jornal O Globo, o novo ministro informou, nesta quarta-feira (17), que a Eletrobras vai recorrer, nos Estados Unidos, para conseguir que suas ações voltem a ser negociadas na Bolsa de Nova York. A companhia vem tendo severos prejuízos desde 2013 diante dos desmandos da presidente afastada Dilma Rousseff e necessita de uma injeção de pelo menos R$ 20 bilhões para arrumar a casa.

“Com certeza, é mais uma dificuldade que ele [novo ministro Fernando Coelho Filho] terá que enfrentar das muitas que estão no seu Ministério. Repito que a grande mão que derrubou todo o setor de energia e de mineração no Brasil chama-se Dilma Rousseff, sob a proteção de Lula”, destaca o tucano.

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*Da assessoria do PSDB Nacional

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