PSDB – DF

Sobe o número de empresas que pedem socorro à Justiça para pagar dívidas

micro-pequena-empresa-alagoas-junior-tigreA crise econômica vivida pelo Brasil gerou mais uma grave consequência. Os pedidos de recuperação judicial de empresas, medida para evitar a falência quando o empresário não consegue mais pagar as dividas, dispararam em 2016. De acordo com levantamento da Serasa Experian, foram 1863 pedidos de ajuda, o que representa um salto de 44,8% em relação ao ano anterior, e é um resultado recorde desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2006, como revela reportagem publicada nesta quarta-feira (4) pela Folha de S. Paulo.

O deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) afirma que o resultado já era esperado diante da grave recessão que fez com que as empresas enfrentassem créditos mais altos, ficando impedidas de gerar um caixa.  Para o tucano, todos estes são efeitos da má gestão do governo petista.

“É a maior crise dos últimos cem anos. Tudo isso em função do desajuste fiscal que aconteceu nos últimos anos, no governo anterior. Tendo o desajuste, perdeu [o país] a credibilidade e isso trouxe dificuldade de crédito e aí veio a recessão. Portanto, é natural que diante desse quadro grande parte das empresas tenham problema fiscal e de investimentos.”

As micro e pequenas empresas foram as mais prejudicadas pela recessão. Foram 1.134 casos de pedidos de recuperação judicial, seguidos pelas médias empresas, com 470, e grandes, com 259. Izalci Lucas destaca que, para mudar o atual quadro, é necessária a aprovação de medidas que promovam o equilíbrio das contas públicas e o aquecimento da economia.

“Por isso, têm que ser aprovados o mais rápido possível os ajustes como reforma da previdência, trabalhista, tributária. Sem isso não tem como recuperar ninguém. O governo tem que alimentar novos investimentos, facilitar o crédito, simplificar a questão dos impostos, criar um novo Refis. Ou seja, facilitar de todas as formas.”

Após o pedido de ajuda, as empresas têm até seis meses para tentar um acordo com quem está devendo. Caso não dê certo, é decretada a falência. O ano passado também teve uma alta de quase 4% nos pedidos de falência em relação a 2015. Foram 1.852 casos, o maior número em quatro anos. Deste total, 994 foram de micro e pequenas empresas, 426 de médias e 432 de grandes.

Clique aqui para ler a íntegra da reportagem da Folha de S. Paulo.

*Do PSDB Nacional

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