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Tucanos consideram desastrosa política energética do governo Dilma

valdivino_imbassahy-300x249Um desastre. Essa é a avaliação de parlamentares tucanos a respeito da política energética da presidente Dilma Rousseff. O deputado federal Valdivino Oliveira (PSDB-GO) aponta, por exemplo, uma das razões para o fiasco do setor no país. “Faltam investimentos em produção, distribuição e transmissão de energia. Os recursos para este fim estão muito aquém das necessidades do país”, avaliou nesta quinta-feira (12).

Como se não bastasse o risco de apagões em consequência disso, a conta de luz vai aumentar em 2014, contrariando a proposta anunciada com pompa pela petista em 2012. A consultoria Thymos afirma que a redução de 20% prometida pelo governo petista virou 14% no final deste ano. Nos próximos anos, esse percentual deve cair ainda mais.

Valdivino afirma que o governo, na busca por tentar vender uma imagem de preocupado com o povo, adota medidas populistas: anuncia com estardalhaço uma falsa redução na tarifa elétrica, enquanto o preço na conta do contribuinte sobe. Ele tem uma previsão pessimista para o futuro. “Os aumentos virão com muito mais força do que na época da redução, em 2012”, lamentou.

Para o deputado, é inconcebível a forma como a presidente Dilma Rousseff administra uma área importante para o Brasil. Esse descaso, segundo ele, afeta diretamente a indústria nacional. Antes de assumir a chefia da Casa Civil, a hoje presidente Dilma ocupou no governo de Luiz Inácio Lula da Silva o cargo de ministra das Minas e Energia.

Na opinião do deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), a presidente Dilma dará um presente amargo para o brasileiro. “A desastrada administração do setor elétrico nacional, após promover perdas irreparáveis nas empresas do setor, com prejuízos bilionários ao sistema Eletrobras, agora reconhece as dificuldades que promoveu e anuncia esse presente amargo para a população: o aumento das contas de luz”, disse.

Outra prova da gestão ruim é o desempenho da Eletrobrás, que passa por interminável e árduo processo de sucateamento. Segundo relatório do Ministério do Planejamento, as 19 empresas do grupo desembolsaram de janeiro a outubro apenas 43% da meta de R$ 10,24 bilhões para este ano. Em 2012, fechou o ano com 69% de execução – ou R$ 5,9 bilhões de R$ 8,5 bilhões.

À luz de velas

Se os investimentos descem ladeira abaixo, os apagões residem nas alturas. A promessa, várias vezes repetida, de que não haveria apagão no governo Dilma Rousseff virou água. Interrupções do fornecimento de energia elétrica continuam a ocorrer, afetando diferentes regiões do país e causando transtornos a milhões de brasileiros, comprovando a fragilidade do sistema elétrico administrado pelo governo Dilma.

Ao contrário do discurso oficial, os apagões tornaram-se frequentes. Desde setembro do ano passado, já foram registradas seis falhas graves no fornecimento de energia. Em outubro do ano passado, um apagão atingiu todo o Nordeste e parte das regiões Norte e Centro-Oeste.Em setembro deste ano, oito dos nove estados nordestinos já haviam ficado sem luz, afetando o Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Acre e Rondônia, além de parte da região Centro-Oeste.

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