Brasília (DF) – O mercado automotivo brasileiro agora também sofre as consequências da recessão econômica perpetrada pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Após anos de expansão, as vendas no setor caíram 26,6% em 2015, em comparação ao ano anterior. A retração atinge carros leves, ônibus e caminhões. Esse é o pior ano do mercado automotivo desde 2008, e não há perspectivas de melhora a curto prazo.
As informações são de reportagem desta terça-feira (05/01) do jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a publicação, foram apenas 2,57 milhões de unidades emplacadas em 2015. Isso porque, pressionadas pela inflação, pela alta dos impostos, do dólar e pela diminuição das vendas, as montadoras são obrigadas a reajustar os preços de seus carros.
O problema é que, mesmo que os reajustes compensem parte do prejuízo, não há aumento da produção automotiva, o que coloca em risco os empregos de funcionários do setor. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), cerca de 28 mil postos de trabalho foram cortados nos últimos dois anos pelas montadoras de veículos.
Além das demissões, existe um grande número de trabalhadores do setor afastados de suas funções por conta de linhas de produção paralisadas ou com carga horária reduzida. Até outubro de 2015, 35,6 mil funcionários de montadoras já haviam sido incluídos no Programa de Proteção ao Emprego.
Desafios pela frente
Ouvido pelo jornal, o vice-presidente da General Motors do Brasil, Marcos Munhoz, avaliou que os últimos dois anos foram “desafiadores” para a indústria automotiva. “Fomos impactados por aumentos dos custos, das taxas de juros e dos impostos, além de acentuada queda na confiança do consumidor”, afirmou à Folha. O empresário destacou também que a recuperação do setor ainda não se dará em 2016.
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Da assessoria do PSDB Nacional
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