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Caos Orgânico, por Antônio Marcus Machado

12243414_886427474775665_7353694271870342702_n-300x200A Administração Pública assemelha-se a um organismo humano. É composta por órgãos, cada um com suas funções, que mantém a vida pública de modo que a sociedade alcance os níveis desejáveis para uma digna condição humana, para uma coletividade em busca incessante pela harmonia econômica e social.


O coração, representado pelo Governo Federal, é o seu pivô central, aquele que alimenta e nutre suas expectativas. É sopro da vida, da criação. Mas é o cérebro, representado pela Presidência da República, que rege sua relação com os demais órgãos da anatomia funcional.
É ele o responsável pela qualidade e pela evolução da vida humana. Assim deve proceder, o Governo Federal.

No Brasil, entretanto, estamos acéfalos. No máximo, temos um cérebro que não pensa acertadamente: a Presidência da República. E o organismo público sofre de taquicardia, com um coração mutilado pela incompetência, pela corrupção e pelo fisiologismo partidário.

Os nutrientes não circulam pelas artérias da administração pública, obstruídas pelo acúmulo de propinas e erros sucessivos. Desvalido, o pulmão governamental respira por aparelhos, sucateados e espalhados pelos corredores de inóspitos hospitais públicos. A administração pública sofre de infecção hospitalar e isso gera febre alta, ou seja, inflação.

Existem bens cuja variação de preços têm impacto direto nos preços de outros bens. Como é o caso de combustíveis, energia, gás e outros. Tanto que, para proteger o cidadão, são administrados pelo governo.  A inflação que hoje vivemos é fruto de uma má administração desses preços.

Foram represados, por interesses eleitoreiros, e liberados impiedosamente.  A inflação ganhou uma força descomunal e intensa. Com juros elevados e aumento de impostos, ficou indomável. Quem mais sofre com ela é o cidadão de renda média e baixa, que não têm como se proteger desses aumentos, especialmente os de alimentação e moradia.
Solução há, mas é preciso reduzir gastos improdutivos e aumentar investimentos, com competência. 

Os principais instrumentos  de reorganização do organismo público, as politicas monetária, de rendas, fiscal e cambial foram mal aplicadas e assemelham-se a um doente que se automedicou, desconsiderando a Medicina.

No caso do Governo Brasileiro, automedicou-se e desconsiderou os mais elementares principios da Economia e da Administração.
Resultado, agravou seu quadro clínico, com elevados juros, inflação alta, crescente desemprego e  baixo crescimento. Um caos. 

Antônio Marcus Machado, presidente estadual do ITV

 

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