PSDB – ES

Tiago Oliveira

Max Filho critica postura errática da Anatel em relação a limites para internet fixa

max-filho2-300x197Deputados do PSDB consideram gravíssima uma mudança tão radical na internet banda larga sem que haja uma avaliação cuidadosa em respeito ao consumidor e uma consulta ao Parlamento. Esta é a preocupação dos deputados Max Filho (ES) e Eduardo Cury (SP) sobre constantes mudanças de decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Nas últimas semanas, o anúncio de que as operadoras pretendiam oferecer planos de internet fixa para residências e empresas, com limite de download, criou muita polêmica.

Além de cobrar por limite de transmissão de dados, a proposta prevê também que o serviço seja suspenso quando o usuário atingir uma quantidade de arquivos e dados baixados. Só quatro dias depois de saber da decisão tomada pelas empresas de que pretendem oferecer internet fixa com limite de franquia, a Anatel se manifestou e, de forma equivocada: ao exigir o prazo de 90 dias para que as empresas cumprissem a ordem em caráter preventivo, o despacho da Anatel criou as condições para a aplicação de medidas que restringem e violam os direitos dos usuários. Diante da péssima repercussão, na última sexta (22) o Conselho Diretor da agência decidiu que as operadoras ficarão proibidas de limitar o acesso à internet da banda larga fixa por tempo indeterminado.

Na opinião de Max Filho, o governo continua “batendo cabeça” quando o assunto é a boa gestão do interesse público e do Estado brasileiro. “Primeiro, não fortalece as agências reguladoras deixando de nomear seus titulares”, disse ele, afirmando em seguida que, agindo desta forma, faz o jogo dos concessionários, que nem sempre é o mesmo jogo dos usuários. “Isso fragiliza as agências reguladoras, que deveriam primar pelo profissionalismo”, disse.

Segundo Max, ao anunciar o fim da era da internet ilimitada no Brasil, o presidente da Anatel, João Rezende,  ao invés de promover o interesse do usuário, “dá uma bolada nas costas” do consumidor brasileiro.

Para o deputado Eduardo Cury, se aprovada, a mudança no sistema de cobrança provocará enorme insegurança e alto impacto no bolso do internauta. “Nós vamos defender que o consumidor tenha a maior quantidade possível de alternativas em seus planos, e não se limite a aceitar a decisão das empresas”, reiterou o parlamentar.

USO CONSTANTE NO DIA A DIA

Segundo os tucanos, é difícil quantificar o impacto financeiro, porque o uso da internet no cotidiano tem se expandido de forma muito rápida, mas ela muito maior do que todos pensam. Max Filho afirma que o cidadão brasileiro é conectado e depende da internet para resolver muita coisa. “Muita coisa se resolve por e-mail, pelo WattsApp, pelas redes sociais”, disse ele, reiterando que o presidente da Anatel estava cometendo um crime de lesa pátria para favorecer o interesse das empresas que já não prestam um serviço de qualidade.

Para ele, o principal impacto será o aumento de estresse quando o limite da transmissão de dados expirar ainda no começo do ciclo. “O mês vai ficar ainda mais curto”, alertou, explicando que atualmente o mês do brasileiro já está mais curto porque o governo liquidou o poder de compra do salário com a volta da inflação e a explosão das tarifas públicas.

EM DEFESA DO CONSUMIDOR

Na semana passada, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA) e os deputados Caio Narcio (MG) e Pedro Cunha Lima (PB) protocolaram representação junto à Procuradoria da República no Distrito Federal pedindo que seja investigada possível prática de ato lesivo aos direitos dos consumidores de serviços de internet pela Anatel. Segundo os parlamentares, atualmente não há previsão legal para a instituição do regime de franquia e, muito menos, para a suspensão do serviço e a diminuição do tráfego de dados.

Os três também apresentaram projeto de lei (PL 5050/2016), que proíbe a instituição e a inclusão nos contratos de prestação de serviços de comunicação multimídia, de franquia de consumo. Para impedir a aplicação de atos sem previsão legal e que ferem o direito dos consumidores, o projeto dispõe ainda sobre a não incidência do pagamento adicional pelo consumo excedente ou da redução da velocidade da navegação nos contratos em vigor em que a franquia de consumo não tenha sido aplicada até a presidente data.

“Juros ainda escorchantes”, análise do ITV

download-1Salvo mudança repentina, não deve haver surpresas na reunião de hoje em que o Copom decidirá a taxa básica de juros que vigorará pelos próximos 45 dias. Isso não significa, porém, que o Brasil tenha voltado à normalidade em termos de política monetária. Continuamos sendo, neste quesito, o ponto mais afastado da curva em todo o mundo.

O Brasil ainda lidera, com folga, o ranking mundial dos juros. Segundo levantamento feito permanentemente pela consultoria Infinity Asset, a Selic garante hoje taxa real, ou seja, acima da inflação, de 7,6% ao ano. A Rússia, que ocupa a segunda posição na lista, pratica juro básico de 2,6%. Na média das 40 principais economias do mundo, o juro encontra-se em terreno negativo (-1,5%).

A taxa básica brasileira foi sendo catapultada ao nível atual tão logo Dilma Rousseff obteve sua reeleição. Foram sete altas seguidas até que a Selic chegasse aos 14,25% em que estacionou desde setembro do ano passado. O patamar é o mais alto desde agosto de 2006, ou seja, em quase dez anos. Tudo indica que deve ficar aí por mais algum tempo.

A alta cavalar dos juros seguiu-se à fracassada tentativa do governo petista de baixar as taxas na marra, logo no início do primeiro mandato de Dilma. O ato voluntarioso surtiu os piores efeitos, sendo o mais nefasto deles reavivar a inflação, que chegou à casa de dois dígitos. A subida da Selic buscou justamente reverter esta escalada.

Nenhuma economia minimamente organizada consegue conviver com juros nos níveis como os praticados atualmente no Brasil. Os gastos decorrentes ajudam a destroçar as contas públicas, como tem acorrido. Nos últimos 12 meses, as despesas com juros praticamente dobraram e atingiram 9% do PIB. Isso dá R$ 540 bilhões. Para comparar, o valor equivale a quase 20 anos de Bolsa Família.

Os juros são hoje o remédio amargo que a política monetária dispõe para segurar a inflação, ainda na casa dos 10% anuais. A tarefa é dificultada porque a outra ponta da política econômica, a fiscal, colide contra os objetivos da estabilidade, ao continuar impulsionando os gastos do governo.

Por razões nada venturosas, a inflação brasileira começou a dar mostras de que pode ceder nos próximos meses. Os preços pararam de subir porque a recessão tirou dinheiro do bolso dos brasileiros, freou o consumo e obrigou empresas e comércio a baratearem seus produtos. Ao mesmo tempo, a alta das tarifas públicas estancou. Pouco a ver, portanto, com algum sucesso da política de juros altos.

O novo governo que começa a ser formado tem como missão resgatar o Brasil para o terreno da normalidade, em que os juros não esfolem a atividade produtiva e sabotem o êxito de qualquer política econômica. Não se pode perder de vista, porém, a imperativa necessidade de trazer a inflação de volta à sensatez dos limites do sistema de metas.

Prefeitura de Conceição da Barra lança Projeto “Geração de Emprego e Renda” com 500 vagas de cursos gratuitos

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A Prefeitura de Conceição da Barra, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, realiza a cerimônia de Lançamento do Projeto “Geração de Emprego e Renda”, nesta quarta-feira,(27), às 18:30h, na Igreja Vida e Paz. O projeto vai oferecer um total de 500 vagas em cursos gratuitos, visando à capacitação e geração de renda para a comunidade da Sede e dos Distritos de Itaúnas e Braço do Rio.

Quem está em busca de uma oportunidade de qualificação profissional não pode deixar de se inscrever nos cursos de Eletricista de Automóvel, Soldador nos Processos Mig/Mag e Tig em Aço, Costureira Industrial de Vestuário, Costureira Industrial  de Tecido em Malha, Almoxarife, Auxiliar de Logística, Confeiteiro, Operador de Computador, Montador e Reparador de Microcomputador, Instalador e Reparador de Redes de Computadores, além de Excel Básico.

O Projeto “Geração de Emprego e Renda” é mais uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social, tendo em vista a inclusão das famílias barrenses em situação de risco social nas políticas públicas locais.

A Secretaria já vem desenvolvendo ações que resgatam a autoestima das famílias de baixa renda, prevenindo o risco social e fortalecendo os vínculos familiares e comunitários. Agora, com a oferta desses cursos gratuitos no Centro de Convivência de Itaúnas e nas unidades dos CRAS da Sede, de Santana e Braço do Rio, também irá proporcionar condições reais de incremento de renda para a comunidade local.

O Secretário Municipal de Assistência Social, Francisco Bernhard Vervloet, popularmente conhecido como Chicão, afirma que “é gratificante saber que estamos auxiliando famílias com políticas sociais efetivas, que promovem melhorias no contexto social e proporcionam o bem-estar da população”.

COMO E ONDE SE INSCREVER

O período para a efetivação das inscrições nos cursos do Projeto “Geração de Emprego e Renda” será entre os dias 27 de abril e 05 de maio de 2016 e os interessados devem procurar uma das unidades dos CRAS (Sede, Santana e Braço do Rio) ou o Centro de Convivência de Itaúnas. Cada inscrito deve apresentar os seus documentos pessoais (identidade e CPF), comprovante de residência e o número do NIS (Bolsa Família).

Apenas maiores de 18 anos poderão participar das capacitações e as vagas deverão ser prioritariamente preenchidas por mulheres em situação de vulnerabilidade social que estejam responsáveis pela unidade familiar; desempregados ou famílias com renda per capita abaixo de ¼ do salário mínimo; beneficiários de políticas de inclusão social; famílias inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) do seu território de atuação; pessoas com o Ensino Fundamental incompleto; famílias provenientes de comunidades quilombolas, ribeirinhas, indígenas e de terreiros; e famílias provenientes da área de pesca que estejam cadastrados no período do “defeso”.

Havendo vagas remanescentes, depois de realizadas as inscrições segundo os critérios anteriores, as oportunidades serão extensivas aos demais moradores residentes de Conceição da Barra. Maiores informações sobre o Projeto “Geração de Emprego e Renda” poderão ser obtidas na Secretaria de Assistência Social ou pelo telefone: (27) 3762-1226.

Ascom PMCB

PSDB contribuirá para Brasil superar crise, afirma Aécio Neves

aecio-neves-foto-george-gianni-2-300x200O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, nesta terça-feira (26/04), que é clara a disposição do partido em contribuir com um eventual governo Michel Temer e ajudar o Brasil a superar a grave recessão econômica.

“Há uma disposição clara do PSDB de contribuir com o Brasil para a superação dessa gravíssima crise na qual o governo do PT e a presidente Dilma, em especial, nos mergulhou”, afirmou Aécio Neves, em entrevista coletiva após reunião com deputados tucanos na Liderança do PSDB na Câmara dos Deputados.

No encontro, foram discutidas preliminarmente propostas que serão apresentadas, na semana que vem, pelo partido, aos brasileiros e ao vice-presidente da República. Aécio reiterou que o apoio do partido a um novo governo se dará por meio dessas medidas, e não estará condicionado à ocupação de ministérios ou cargos federais.

“O PSDB não postula cargos. Quem tem a responsabilidade de compor o governo será o eventual futuro presidente. Essa questão não foi colocada ao PSDB. O nosso apoio independe de qualquer tipo de troca, de qualquer tipo de participação em governo. Vamos ajudar o Brasil com a qualidade do nosso apoio no Congresso, com uma agenda que já estamos ultimando e que será anunciada ao Brasil no início da próxima semana. Isso é que, para nós, é essencial”, destacou o presidente do PSDB.

Ele adiantou que o conjunto de medidas a ser proposto terá como pontos centrais o fortalecimento dos órgãos de controle e fiscalização do governo e o apoio integral às investigações da Operação Lava Jato e ao Poder Judiciário.

Agenda social

Aécio Neves destacou a urgência no debate de medidas que interrompam o crescimento do desemprego e na definição de uma agenda de prioridades na área social.

“Novas propostas são vitais para a retomada do crescimento do país e do emprego, que é a nossa preocupação maior. Essa é a maior das contribuições que o PSDB dará. Um apoio congressual efetivo e solidário ao enfrentamento da crise extremamente grave. Nós falaremos de pontos na área econômica, de compromissos na área social e também de redução e qualificação do Estado”, afirmou.

AGU não poderá defender Dilma durante afastamento temporário

Foto: Gerdan WesleyBrasília – A Comissão Especial de Impeachment acatou parcialmente hoje (26), em sua primeira reunião de trabalho, uma questão de ordem apresentada pelo senador Ricardo Ferraço, que questionava a legalidade da defesa da presidente Dilma Rousseff pelo titular da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo. Ficou decidido que a manifestação do ministro ficará restrita à fase de admissibilidade do processo. Com isso, a AGU estará impedida de atuar durante o afastamento temporário da presidente, de até 180 dias.

Para o senador, há incompatibilidade institucional e legal da atuação do AGU na defesa de Dilma perante o Senado, o que obrigaria a presidente a recorrer a um advogado legalmente constituído, garantindo-se a ampla defesa e o contraditório na forma da Lei. “A presidente, na fase transcorrida perante à Câmara, valeu-se para sua defesa da atuação do advogado-geral da União, possível só naquele momento pois se apreciava a admissibilidade da denúncia formulada por particulares, conforme determina a lei”, argumentou.

Conflito de interesses

Segundo Ferraço, a atuação da AGU na atual fase do processo resulta, contudo, em “evidente conflito de interesses”, lembrando que seis entidades de servidores se manifestaram recentemente nesta direção. “Não é possível admitir que o advogado-geral desvirtue o exercício da função essencial à Justiça e atente contra atos praticados por outros Poderes da República, qualificando-os como atos inconstitucionais e como elementos de suposto golpe, quando tem também a missão constitucional de defender os três poderes”, sublinhou.

*Da assessoria do senador Ricardo Ferraço

“Governo padrão 10”, análise do ITV

agenciabrasil210912_mca0928No seu apagar das luzes, a gestão da presidente Dilma Rousseff enfileira recordes, todos inglórios. É uma espécie de “governo padrão 10”, mas, infelizmente, sempre no campo negativo. Nunca antes na história tantos indicadores estiveram tão ruins, desenhando a pior recessão já vivida pelos brasileiros.

A principal marca do “governo padrão 10” é o desemprego. Já são 10 milhões de brasileiros sem trabalho e uma taxa de desocupação acima de 10%, segundo aferiu o IBGE com base no comportamento do mercado no trimestre terminado em fevereiro. O Brasil tornou-se detentor do triste título de país que mais gera desempregados em todo o mundo.

Também em torno de 10% ronda atualmente a inflação acumulada nos últimos 12 meses. Apenas em março, os índices de preço desceram levemente abaixo da casa dos dois dígitos, menos por êxito da política de combate à carestia e muito mais em função da recessão, que freia o consumo e obriga empresas e comerciantes a baixarem preços.

Consequência direta da falta de emprego e do dinheiro mais curto no bolso, os brasileiros estão ficando mais pobres. A renda per capita da população já caiu dois anos seguidos desde 2014 e a queda deve superar os 10% até o fim deste ano. Alguma recuperação de tamanha perda só é vislumbrada no fim da atual década.

Como se não bastasse, o cabalístico número dez também dizima as contas públicas sob o governo Dilma. O déficit nominal do governo central encontra-se atualmente próximo de sua máxima história e alcança inacreditáveis 10,75% do PIB. Traduzido em moeda sonante, isso equivale a um rombo de R$ 638 bilhões no acumulado em 12 meses, algo nunca antes visto na nossa história.

Para coroar o desfecho da nefasta experiência petista no poder, o país deve experimentar quatro anos de queda e estagnação do PIB, que, acumulados, deverão resultar num retrocesso da nossa economia em torno 10% entre os anos 2014 e 2017. Com Lula e Dilma, o Brasil tornou-se um dos países que menos crescem no mundo e o lanterna da América Latina, junto com a penumbrosa Venezuela.

O novo governo que assumirá com o afastamento da petista precisa adotar uma agenda nova e radicalmente oposta à que vigorou nos últimos anos para tentar reverter o quadro. De qualquer forma, qualquer recuperação não será nada fácil, dada a desastrosa herança que o PT legará a seu sucessor.

O Brasil tem condições de deixar para trás o padrão ruinoso que predominou nos últimos anos e voltar a ser um país nota 10, desde que torne a incentivar os investimentos, motor da geração de renda e empregos. Também é fundamental abdicar da danosa intervenção estatal que vigorou nos últimos anos e esfrangalhou nossa economia. Confiança e credibilidade serão os propulsores da desejada mudança.

Anastasia é eleito relator da Comissão do Impeachment

raimundolira-e-antonioanastasia-e-aecioneves-orlando-brito1-300x200O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) foi eleito nesta terça-feira (26) relator da Comissão Especial encarregada de analisar a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Ele foi indicado pelo bloco parlamentar da Oposição (PSDB-DEM-PV).

Antes, o indicado pelo PMDB, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), foi eleito por aclamação presidente da Comissão Especial do Impeachment. Em discurso de posse, Lira agradeceu a confiança dos demais senadores e pediu a todos tranquilidade ao longo do trabalho na comissão.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, cumprimentou Anastasia pela escolha.

Clique AQUI para acessar o plano de trabalho apresentado pelo senador Anastasia.

*Da Agência Senado

Senadores de diversos partidos defendem nome de Anastasia para relator da Comissão de impeachment

anastasia-interna7-300x213“Eles (o PT) têm medo da competência do senador Anastasia. Não é da filiação partidária, não; é da competência”. A afirmação é do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP) ao defender a indicação do nome do senador Antonio Anastasia (PSDB/MG) para a relatoria do processo na Comissão Especial instalada no Senado Federal para discutir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com minoria no colegiado, PT e aliados, com o objetivo de prejudicar o andamento dos trabalhos, tem questionado o nome do senador mineiro para o cargo. A eleição para presidência e relatoria da comissão especial acontece nesta terça-feira (26/04) a partir das 10 horas.

Pela regra regimental da proporcionalidade, o PMDB, que possui a maior bancada na Casa, teve a prerrogativa de indicar o nome do presidente. Raimundo Lira (PMDB/PB) foi escolhido para representar o seu partido. Da mesma forma, com o segundo maior bloco, a oposição (PSDB, DEM e PV) tem o direito de indicar o nome do relator. De forma unânime, a bancada indicou o nome do senador Antonio Anastasia, que agora tem sido contestado pelos petistas.

“É o próprio Supremo Tribunal Federal que, de forma nítida, garante o Senador Antonio Augusto Anastasia – como se não bastassem os seus méritos pessoais, o seu saber jurídico, a sua sólida formação como professor de Direito Constitucional, o seu caráter, a sua honradez, a sua temperança, o seu equilíbrio, o seu tirocínio, o seu bom senso – para relatar essa matéria. O que a bancada do PT enxerga como provocação, nós enxergamos como implicância. É uma mera implicância, uma birra, uma quizila que se faz. É impossível encontrar alguém mais capacitado que o senador Anastasia no Plenário deste Senado”, afirmou o líder do PSDB no Senado, senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB), responsável pela indicação de Anastasia para integrar a comissão e para relatar os trabalhos.

Senador qualificado

Para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB/MG), o Senado Federal estará extremamente bem representado com a escolha do senador mineiro para a relatoria dos trabalhos na comissão. “O Senador Antonio Augusto Anastasia é reconhecido nesta Casa como dos mais qualificados senadores: professor de Direito Constitucional, equilibrado, ameno no trato. Cumpre-se o Regimento. Ele é o indicado pelo segundo maior bloco. Não é possível que, numa questão como esta, já vamos fazer um debate pessoal, de um nível que a sociedade brasileira não quer mais”, destacou.

Senadores de outros partidos também saíram em defesa do nome de Anastasia para a relatoria do processo de impeachment na comissão especial. Segundo a senadora Ana Amélia (PP/RS), que chegou a ter o nome cogitado na imprensa para a relatoria, mas que também foi atacada por parlamentares petistas, o País, os desempregados e os aposentados do Brasil tem pressa. “O País está sangrando. Desemprego, inflação alta, uma situação realmente grave. Então, nós aqui estamos apenas tangenciando sobre o essencial. Na verdade, o temor maior não é ele ser do PSDB, porque o Senador Anastasia, que eu comecei a acompanhar aqui no Senado, é uma das pessoas mais qualificadas, um professor de Direito Constitucional. Se em algumas mãos adequadas e corretas estão esse encargo e essa missão, são as do Senador Anastasia”, defendeu Ana Amélia.

Indicação do bloco partidário

Para o senador Ronaldo Caiado (DEM/GO), o PT quer revogar a decisão do Supremo Tribunal Federal, desconsiderar a Lei do Impeachment e dizer quais são as condicionantes que impedem que o cidadão seja ou não relator. “Não é uma indicação só do PSDB. É uma indicação do Bloco do qual o Democratas faz parte, com muita honra, e o PV. E nós vamos votar exatamente no candidato para assumir a relatoria. Votaremos no senador Anastasia e ele será o relator da matéria por ter o respeito e o reconhecimento da grande maioria, acredito que só com exceção do PT”, afirmou.

Também professora de Direito Constitucional e eleita membro titular da comissão de impeachment, a senadora Simone Tebet (PMDB/MS) também afirmou que o nome de Anastasia é um dos melhores da Casa para ocupar o cargo. “Cheguei a esta Casa há um ano e três meses. Se há uma pessoa a quem aprendi a conhecer e a admirar é o meu colega senador Antonio Anastasia. Não me interessa a coloração partidária do senador. Eu conheço não só a sua capacidade, o maior jurista entre os senadores presentes nesta Legislatura. Mas conheço, acima de tudo, a sua imparcialidade, o seu bom senso, o seu equilíbrio, a sua temperança – um homem de postura, um homem equilibrado”, lembrou a senadora.

A Comissão Especial de Impeachment será formada nesta terça-feira (26/04), quando fará a eleição do presidente e do relator indicados. A partir daí terá até 10 dias para apresentar e votar o relatório que subsidiará a decisão do Plenário para admissibilidade ou não do processo em curso.

Da liderança do PSDB no Senado 

“O pior da crise”, análise do ITV

12472607_1714381482167518_7363358504575131884_nUma nova fornada de indicadores revela a face mais sombria da crise econômica. O desemprego segue em alta no Brasil, transformado pelo PT no país que mais gera desempregados em todo o mundo. Enquanto não houver mudança na condução da nação, não há perspectiva de melhora no horizonte.

Na semana passada, saíram as pesquisas mensais do IBGE e do Ministério do Trabalho sobre o mercado de trabalho. Segundo a Pnad Contínua (http://ow.ly/4n50tI), a taxa de desocupação superou 10,2% no trimestre encerrado em fevereiro. É o maior índice já aferido pela pesquisa, iniciada em 2012. Nos últimos 12 meses, a cada dia útil 11 mil pessoas foram postas na rua.

Em apenas um ano, o exército de desempregados deu salto de 40%. Desde que a presidente Dilma Rousseff obteve a reeleição, este contingente não parou de aumentar e soma agora 10,4 milhões de brasileiros. Há no país hoje quase 4 milhões de pessoas a mais sem trabalhar do que havia em outubro de 2014.

Na sexta-feira, foi a vez de o Caged (http://ow.ly/4n50x5) mostrar que 1,8 milhão de vagas de trabalho foram eliminadas no país nos últimos 12 meses. O número ganha nuances ainda mais severas quando visto em retrospectiva. Foi a primeira vez, depois de 17 anos, que março registrou saldo negativo de geração de vagas de emprego. Também foi o pior resultado para o mês em 24 anos.

Todos estes indicadores evidenciam que o Brasil está vivendo um período de crise realmente aguda, resultado de iniciativas econômicas equivocadas e de uma visão de mundo danosa, que tornou mais difícil produzir e gerar empregos no país. É esta a face social que o governo petista diz ter dado a suas políticas públicas?

Estudo feito pelo Instituto Teotônio Vilela (http://ow.ly/4n50CF) mostra que o problema do mercado de trabalho brasileiro não é meramente conjuntural, mas sim estrutural. O Brasil tornou-se em 2015 o país que mais gera desempregados no mundo, característica que deve se manter neste ano: segundo a OIT, um de cada três novos desempregados no planeta em 2016 será brasileiro.

Estamos na contramão do resto do mundo. No ano passado, apenas a Nigéria, país assolado pelo terrorismo do Boko Haram e falido pela queda das cotações de petróleo, se aproximou de nós no quesito destruição de empregos. A regra global hoje é empregar mais e não menos: a Espanha é o melhor exemplo, tendo gerado 714 mil novas vagas em 2015, enquanto o Brasil destruiu 2,6 milhões.

A preservação do emprego deve constar no topo da agenda do futuro governo que assumirá após o afastamento da presidente Dilma. Só a retomada da confiança de investidores, empresários, trabalhadores e consumidores será capaz de fazer voltar a girar a roda da economia e, com isso, impulsionar o retorno da geração de empregos. Mas tudo indica que a retomada ainda vai demorar bastante, porque o estrago feito pelo PT é imenso.

– Carta de Formulação e Mobilização Política Nº 1348

“Pois é! E agora?”, por Vitor Otoni

FB_IMG_1461636807358O Brasil está vivendo um dos momentos mais delicados de sua história, um momento de crise política, econômica, social e moral. O país vive a sensação de estar em um trem desgovernado, e neste momento precisamos estar unidos para tirar o país desse caos que o PT instalou, com esse projeto de poder maligno. O PT busca um discurso para convencer os brasileiros que podem tirar a nação da crise financeira, mas este partido perdeu a capacidade e credibilidade de governar e superar as dificuldades econômicas atuais faz tempo, pois se tivessem essa capacidade já o teriam feito.

Dilma apequena as instituições jurídicas brasileiras e debocha da própria constituição federal quando alega que está sofrendo um “golpe”. Recorrer a clausula democrática do MERCOSUL é um insulto a todos os brasileiros, não posso imaginar o que vão encontrar no governo aqueles que irão assumir após a saída dela.

Por outro lado vemos a ex- Senadora Marina Silva falar em novas eleições, uma medida inconstitucional e que dificilmente será aprovada nesse momento de instabilidade política, logo ela que não apoiou o impeachment e que ficou calada durante todo esse processo de luta que o país passa, e ainda quer se oferecer como alternativa para o país.

O PMDB, na figura do vice-presidente Michel temer, tem a enorme responsabilidade de cumprir os anseios da população, trazendo mudanças positivas e urgentes para o nosso país. O documento “ponte para o futuro” é um bom começo, principalmente pelas propostas econômicas contidas neste, mas precisa ir muito além disto para cumprir com as expectativas das ruas. Afinal, reverter este desemprego que atinge 10 milhões de brasileiros é um desafio enorme para qualquer gestor, ainda mais com um cenário de “terra arrasada” que se encontra nossa economia. Para obter um amplo apoio da sociedade e fazer um governo de coalizão, o futuro presidente precisa assumir não só a faixa, mas principalmente uma nova agenda para o país, mostrando uma disposição para mudanças imediatas que estimulem a nossa economia, gere empregos, melhorem a qualidade de vida da nossa população e principalmente recupere a já abalada credibilidade do Brasil no exterior. Se o Michel Temer conseguir cumprir com estes propósitos, certamente ele terá o apoio da sociedade civil quanto dos partidos, mostrando uma capacidade que o governo que Dilma nunca demonstrou.

Mas tudo isso que vem acontecendo no Brasil, serve para amadurecer ainda mais nossa democracia e principalmente educar os nossos eleitores, é momento de começar a conscientizar os nossos jovens de como votar e que devemos acompanhar o mandato de quem votamos, seja legislativo ou executivo, é momento dos partidos começarem a investir na renovação de quadros, e mudar a forma de se fazer política, a partir de agora o novo Brasil que está nascendo será um Brasil de eleitores que querem muito mais do que promessas, os eleitores querem propostas, querem políticos que sirvam o povo e não o povo sirva os políticos, querem políticos que tenham posições claras e não fique no muro, o novo Brasil que está nascendo exigirá cada vez mais da classe política.

Vitor Otoni é Secretário-geral da JPSDB Nacional