PSDB – ES

Tiago Oliveira

Aécio e FHC se reúnem para discutir os próximos passos do processo de impeachment

12976998_1218233631554849_68564356628654932_o-1-300x210O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, se reuniu nesta segunda-feira (18) com o presidente de honra do partido, Fernando Henrique Cardoso. No encontro, eles analisaram o resultado da aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, ocorrida neste domingo (17), e discutiram sobre os próximos passos a serem dados para o impedimento.A reunião ocorreu em São Paulo. Os tucanos discutiram ainda a apresentação uma agenda emergencial, produzida pelo PSDB, que deve ser oferecida ao vice-presidente Michel Temer, caso o processo seja admitido pelo Senado e a presidente da República seja afastada. O apoio do partido a um governo Temer deverá ser norteado por desses compromissos, alertaram FHC e Aécio.

Eleições 2016 – Geder Camata é o pré-candidato tucano em Marilândia

Na foto, o vice-governador César Colnago, o vereador Cima Fubá e o pré-candidato Geder Camata
Na foto, o vice-governador César Colnago, o vereador Cima Fubá e o pré-candidato Geder Camata

Com a proximidade das eleições municipais, os diretórios municipais tucanos iniciam as ações para o próximo pleito. O PSDB Marilândia vai realizar nesta terça-feira (19), no Cerimonial Festejar, a primeira reunião com os pré-candidatos a vereador e lançará o nome do tucano Geder Camata como pré-candidato a prefeito. Geder, que é formado em administração de empresas pela Fundação Castelo Branco e Gestão Pública pela Uninter, já foi vereador em 2005-2008 e prefeito no período de 2009 a 2012. Na ocasião foi um dos mais jovens prefeitos no estado

No encontro será abordado a retrospectiva dos últimos anos do partido em Marilândia, o desempenho nas últimas eleições e a atuação do vereador Cima Fubá, presidente municipal do PSDB.
Para Cima é fundamental que os presentes se pronunciem e apresentem suas ideias, críticas e sugestões para fortalecer o PSDB na cidade e colaborar para a construção de políticas públicas para o município. “A partir daí iremos construir um projeto politico/administrativo diferente do que hoje está à frente da administração municipal, para que possamos ver Marilândia voltar a crescer.” afirmou.

“O PSDB vem crescendo desde o pleito de 2012, elegeu um vereador e nesta eleição iremos trabalhar para ocupar de 2 a 3 vagas na Câmara Municipal e também eleger nosso pré-candidato a prefeito Geder.” completou Cima.

Para o tucano Geder Camata, a atual gestão municipal deixou muito a desejar, com promessas de campanha não cumpridas e o município pode avançar em vários setores, dentre eles a economia, agricultura e saúde.

“Marilândia estagnou. Nossa agricultura está totalmente desassistida, nos últimos anos nenhum projeto sequer foi iniciado e os programas implementados na minha gestão foram interrompidos. Os agricultores estão totalmente abandonados, principalmente nesta crise hídrica que o município enfrenta a atual administração não apontou rumos para minimizar os enormes prejuízos causados. As estradas estão em péssimas condições e os projetos de construção de barragens e caixas secas não foram implementados. Em relação a saúde, faltam profissionais especialistas, remédios básicos na farmácia municipal e a população enfrenta filas gigantescas na madrugada sem a perspectiva de atendimento.” criticou Geder.

“O que pretendemos é colocar Marilândia no rumo do crescimento e do desenvolvimento sustentável, apresentando projetos e programas a favor do produtor rural, gerando renda e criando oportunidades para que tenham uma vida digna. Viabilizaremos o acesso as políticas públicas que a estrutura administrativa pode gerar. Temos projetos de retomar o apoio as novas associações de produtores e as já existentes, criando alternativas viáveis para enfrentamento da crise hídrica: conservação das nascentes, apoio a construção de barragens, construção de barragens coletivas para uso de irrigação e também para o abastecimento da cidade e distritos.” destacou o pré-candidato tucano em Marilândia.

Serviço:

Lançamento da Pré-candidatura de Geder Camata a prefeito

Dia: 19 de abril
Horário: 19 horas
Local: Cerimonial Festejar – Centro – Marilândia

FHC reafirma que impeachment não é golpe e discorda de convocação de novas eleições

coletiva-fhc-101215-so-o-impeach-300x169O ex-presidente da República e presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, reafirmou, nesta segunda-feira (18), que o impeachment da presidente Dilma Rousseff não é golpe, ao contrário do que insistem em alardear o governo e o PT. A abertura do processo foi aprovada em sessão histórica pela Câmara dos Deputados neste domingo (17), por 367 votos a favor e 137 contrários.

Em entrevista coletiva em evento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta manhã em São Paulo, FHC discordou da proposta de convocar uma nova eleição presidencial – como ventilada por ministros de Dilma e sugerida por alguns senadores da ala governista. “Isso não está na Constituição. E é sempre perigoso. Já é ruim ter de passar por processo deimpeachment. O processo que leva a isso não é um desejo. Então, imagina criar mais uma regra que não está na Constituição. Se o Tribunal Superior Eleitoral disser que a chapa [Dilma-Temer] é nula, se for este ano é eleição geral. E se for ano que vem o Congresso elege. Olha, nenhuma dessas soluções é maravilhosa. Nós vamos ter de juntar nossas forças para, a despeito de tudo, manter a liberdade, manter a democracia e o respeito. E não insistir em uma coisa que não é verdadeira. Não há golpe nenhum, é tudo dentro da lei, seguindo o rito da Constituição”, afirmou o ex-presidente.

Na avaliação do tucano, o afastamento de Dilma não traz riscos à democracia, e sim o seu amadurecimento e fortalecimento. “Havia muita dúvida quando se tratava do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. Ulisses Guimarães e eu temíamos a quebra da democracia, do regime. E no caso do Collor não houve consequência negativa para a democracia. E, neste momento, com todo esse debate [sobre a abertura de processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff], não acho que haja risco à democracia”, disse FHC, ressaltando que hoje o país vive uma “uma crise de desemprego, uma crise moral por causa da corrupção e uma crise de falta de lideranças políticas”.

Confira AQUI entrevista completa do ex-presidente ao jornal Valor Econômico.

“Vitória dos brasileiros”, análise do ITV

ghg_8084O voto proferido pelo deputado Bruno Araújo às 23h07 da noite de domingo, 17 de abril de 2016, marca a esperança no início de uma nova era no Brasil. A aprovação da admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados precisa servir para demarcar um novo tempo em que a lei tem que ser cumprida por todos e o vale-tudo não pode ser admitido nem justificado pelo que quer que seja.

A votação de ontem é a vitória dos brasileiros que se indignaram e espontaneamente se mobilizaram para impedir que continuasse a prevalecer o governo da mentira, a estratégia do medo, a gestão do descalabro. Com a saída de Dilma, renasce a confiança em um Brasil melhor. Que ela não se frustre.

Dilma vai tombando pelo conjunto da obra: a desestruturação completa do Estado, a irresponsabilidade no trato da coisa pública, o desperdício do dinheiro do contribuinte, a promoção da maior crise econômica da história e a complacência com o maior escândalo de corrupção de que se tem notícia.

Mas há também as razões específicas que embasam, e justificam com sobras, juridicamente o processo de impeachment ao qual Dilma terá de responder.

As “pedaladas” constituem-se em crime porque caracterizam operação de financiamento do Tesouro Nacional por bancos públicos, o que é expressamente vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal em seu artigo 36. E por que é proibido? Porque, sem esta trava, o governo pode se sentir liberado a fazer o que bem entender com o dinheiro público. Foi isso o que Dilma fez: o objetivo deliberado das manobras fiscais sempre foi forjar uma realidade e enganar a população para obter mais um mandato.

Mas os crimes não pararam aí. Continuaram também em 2015, com a publicação de decretos em flagrante desacordo com a meta fiscal.

Quando estes créditos suplementares foram abertos, sem autorização do Congresso, o governo já sabia que não conseguiria produzir o superávit prometido. Quando deveria estar cortando despesas, a presidente da República insistia em aumentar gastos.

Por isso, o Brasil quebrou, como constatamos hoje. Por isso, o desemprego explodiu. Por isso, o país entrou em recessão.

O atual estado de coisas exige celeridade do Senado no prosseguimento do julgamento, até porque o país encontra-se acéfalo. Nada menos de oito dos 31 ministérios amanheceram hoje com o cargo de ministro vagos ou preenchidos por interinos – entre elas pastas cruciais para qualquer governo que se preze, como Saúde e Casa Civil, ou de enormes orçamentos, como o das Cidades. O governo desistiu do Brasil.

Mas Dilma não parece preocupada com a desintegração que penaliza a população. Promete “lutar até o fim”, como manifestou o advogado-geral da União, convertido em porta-voz da presidente.

Da mesma forma, o PT já dá mostras evidentes de que concentrará suas energias em azucrinar a vida do próximo governo. Não há muita novidade aí, porque o partido dos mensaleiros e do petrolão apenas retornará ao seu leito natural. De resto, com Dilma à frente, o petismo já se encarregou de transformar a vida dos brasileiros num inferno.

Promete-se para esta segunda-feira um pronunciamento da presidente. Espera-se que, desta vez, ela não enverede pela pregação sectária que marcou sua fala no vídeo divulgado pelo PT na noite de sexta-feira. Queira ou não, até ser definitivamente afastada do cargo, provavelmente em maio, Dilma continuará tendo que governar para todos os 200 milhões de brasileiros e não para a parcela diminuta da população que ainda a apoia.

Depois de ouvir o “sim” de 367 deputados ao seu impeachment, Dilma deveria – numa atitude inédita em toda a sua trajetória política – protagonizar hoje e nos próximos dias atos de humildade, de serenidade e de devoção ao país. Não adianta vir com propostas mirabolantes e diversionistas, ou, pior ainda, tentar afrontar a vontade majoritária dos brasileiros.

O que interessa agora à população brasileira é que este triste período da nossa história termine, para que desponte um novo tempo. É possível que o governo que se prepara para assumir o país não seja aquele com o qual sonhamos. Mas certamente não terá como ser mais danoso que o atual. Pior do que está não fica.

“A faxina começou e democracia venceu o medo” diz Jarbas Ribeiro, Presidente Estadual do PSDB ES

jarbasribeiropsdbes17 de abril de 2016 foi um dia histórico para o Brasil e para o Espírito Santo. 24 anos depois a “Casa do Povo Brasileiro”, apesar das inúmeras mazelas, se reencontrou com as  aspirações do país. Demonstramos nas ruas todo descontentamento com o desgoverno petista, capitaneado por uma presidente totalmente despreparada para o exercício do mais alto cargo do Executivo Brasileiro.

As manifestações do dia 13 de março, onde mais de 200 mil capixabas foram as ruas contra a corrupção é a prova que esse modelo de gestão definitivamente faliu e nos levou a mais profunda recessão e ao desemprego recorde.

Mas a democracia venceu o medo e hoje podemos enxergar um novo horizonte.

Agora o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff segue para o Senado. Precisamos manter a mobilização para que o Brasil possa retornar aos tempos da estabilidade, do crescimento e da geração de emprego e renda.

A faxina apenas começou.

Jarbas Ribeiro de Assis Jr.
Presidente Estadual do PSDB Espírito Santo

“O amanhã”, por Aécio Neves

ghg_6006-aecio-300x200Publicado no jornal Folha de S. Paulo – 18/04/16

Escrevo este artigo com a televisão ligada e, assim como milhões de brasileiros, aguardo a decisão final da Câmara dos Deputados em relação à admissibilidade do processo de impedimento da presidente da República.

Independente do resultado final que, acredito, será pelo afastamento, a hora é de serenidade e responsabilidade. Não há lugar para vencidos ou vencedores. Há um país que precisa se reencontrar com seu destino, que precisa ser reconstruído.

Todo processo de afastamento de um presidente acirra tensões e provoca desgastes na sociedade. Ainda assim, diante da gravidade da crise que vivemos, tais danos são menos dolorosos do que o prolongamento da agonia que paralisa o país.

A tarefa de reconstrução não será breve, pois estamos diante da maior recessão da nossa história. O setor produtivo precisa voltar a produzir, os trabalhadores querem de volta seus empregos, as famílias sonham com a queda da inflação e juros menores para pagar suas dívidas. As contas públicas têm de ser reequilibradas. É muita coisa a ser feita. Urge que se comece já. Mas sem ilusões.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

Essa é uma vitória do povo brasileiro e da democracia, diz Aécio Neves

aecio-neves-foto-george-gianni-2A Câmara dos Deputados acaba de aprovar a admissibilidade do processo de impeachment da presidente da República. É um momento grave e um passo importante para o Brasil superar suas dificuldades. Essa vitória é, em primeiro lugar, do povo brasileiro, de todos que foram às ruas para colocar limites em um governo que perdeu todos os limites. E também é uma vitória da democracia. Porque o impeachment está previsto na nossa Constituição exatamente para que o povo possa se defender dos governos que não respeitam a lei. Teremos dias difíceis pela frente, mas ao nosso lado está a Constituição e a solidez das nossas instituições. A luta ainda não acabou. É preciso manter a mobilização nas ruas e no Congresso. O pedido de impeachment agora chega ao Senado, e, mais uma vez, a força dos brasileiros haverá de fazer a diferença. Vamos dar ao Brasil uma nova chance! Pelo impeachment constitucional da presidente da República e por um Brasil diferente, honrado e decente!

Senador Aécio Neves
Presidente nacional do PSDB

Em votação histórica, Câmara aprova o impeachment de Dilma Rousseff

_GRL7953Em um dia histórico para a democracia brasileira, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite deste domingo (17), com 342 favoráveis, o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A votação, que contou com a presença de todos os 52 deputados da bancada no PSDB na Casa, foi mais um passo decisivo no processo de afastamento da petista. Antes da decisão deste domingo, a comissão especial instalada para analisar o processo já havia dado parecer favorável ao impedimento de Dilma. Agora, o processo segue para o Senado, que também instalará uma comissão especial para analisar as denúncias de que a petista cometeu crime de responsabilidade ao realizar as chamadas “pedaladas fiscais”, prática que consiste em atrasar os repasses de recursos para bancos públicos para alterar o resultado econômico do país e evitar cortes de gastos.

Ao justificar seu voto favorável ao impeachment, o líder da Oposição na Câmara, o deputado Miguel Haddad (SP), destacou que sua decisão levava em conta o desejo popular de ver Dilma fora do poder. “Em respeito aos milhões de brasileiros que foram às ruas pedir o impeachment da presidente Dilma, representando São Paulo, representando Jundiaí e região, o meu voto é sim”, disse.

O deputado Max Filho, frisou em sua fala o caráter Constitucional do processo de impeachment. “Em homenagem aos princípios da Constituição Federal, da Legalidade, da Impessoalidade, sobretudo da Moralidade, da Publicidade e da Eficiência meu voto é sim,”.

O deputado Carlos Sampaio (SP) ressaltou a desonestidade do governo Dilma durante sua fala no Plenário da Câmara. “Para que a decência se sobreponha a este governo moralmente desonesto, o meu voto é sim”, sentenciou, em seu breve discurso.

Primeira parlamentar tucana a votar, a deputada Shéridan (RR) frisou que o afastamento de Dilma resgatará a esperança dos brasileiros. “Pelo resgate da esperança que foi roubada do povo brasileiro, por essa geração, pelas próximas gerações, pelo meu estado de Roraima, eu voto sim, eu voto pelo Brasil”, bradou a deputada.

O deputado Nilson Leitão (MT) afirmou que este domingo representa o estágio final de uma luta de quase um ano enfrentada pelo povo brasileiro. “O Brasil chegou hoje no juízo final de uma luta de quase um ano falando que o impeachment tinha que ocorrer. Que Deus ilumine o nosso país. Pela nossa pátria unida – não do Brasil de nós e deles, o Brasil é um só, ninguém vai nos dividir –, em nome da minha família, do meu Mato Grosso, da minha cidade de Sinop, em nome da nossa pátria, eu voto sim, pelo Brasil”.

O deputado Bruno Covas (SP) também salientou que seu voto representa a vontade popular. “Senhor presidente, eu entendi que, diante das adversidades, só há três atitudes possíveis: enfrentar, combater e vencer, e nós vamos vencer essa. Eu venho aqui hoje dar voz a todos os paulistas que, anônimos, foram para as ruas dizer basta. Eu voto sim”, declarou.

O também paulista Duarte Nogueira foi outro tucano a afirmar, durante seu discurso no plenário da Câmara, que o afastamento de Dilma resgatará a esperança dos brasileiros. “Pelo reencontro desse país maravilhoso com a sua esperança, que não aguenta mais tanta afronta à Constituição, mentiras, impunidade e corrupção. Pela minha família, meus filhos, meus pais, que me ensinaram valores e princípios, pelos paulistas – em especial os da minha terra natal – e os brasileiros, eu voto sim pelo impeachment”.

O futuro das novas gerações foi o argumento usado pela deputada Mariana Carvalho (RO) ao votar pela aprovação do impedimento de Dilma. “Pelo resgate à dignidade, pelos sonhos, pelo resgate da autoestima do povo brasileiro, eu voto pela juventude, pelo futuro das novas gerações, pelo povo de Rondônia, pelo Brasil, por Porto Velho, eu digo sim ao impeachment”, afirmou a parlamentar.

O deputado Nelson Marchezan (RS) salientou que o impeachment permitirá que o Brasil olhe para frente. “Para corresponder às expectativas dos meus eleitores, dos brasileiros, às expectativas de um Brasil melhor, para combater a corrupção, para que a gente possa olhar para frente, por um Brasil diferente, para separar o que é legal e ilegal, e pela nossa Constituição, o meu voto só poderia ser e será sim ao impeachment da presidente Dilma”, declarou.