PSDB – ES

Tiago Oliveira

“País não aceitará qualquer tentativa de interferência na autonomia da PF”, diz Aécio

aecio-neves-foto-george-gianni-33-300x200O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, comentou, por meio de suas páginas nas redes sociais, a saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça. Aécio destacou que acompanha “com enorme atenção as mudanças no Ministério da Justiça, especialmente porque ocorrem justamente no momento em que o PT aumenta suas cobranças ao governo e aprofunda suas críticas à Operação Lava Jato”.

“O país não aceitará qualquer tentativa de interferência na autonomia da Policia Federal ou de cerceamento das nossas instituições”, encerrou o senador.

Cardozo deixou a pasta após sofrer pressões do PT e de partidos da base aliada do governo por conta da condução das investigações em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff.

O procurador do Ministério Público da Bahia Wellington César assumirá o lugar de Cardozo, que irá para a Advocacia-Geral da União (AGU).

“Toma que a filha é tua”, análise do ITV

Estamos assistindo uma situação curiosa e insólita no Brasil: o governo de turno não é de ninguém. Com a crise comendo solta, o partido pelo qual a presidente da República foi eleita e reeleita agora finge que não tem nada com isso. No seu velho oportunismo, o PT comporta-se como se fosse oposição à sua própria administração.

Os passos do descasamento entre petistas e Dilma Rousseff aprofundaram-se neste fim de semana. A presidente preferiu não ir ao esvaziado evento em que seu partido comemorou – que motivos tem para festejar? – 36 anos de fundação. Em troca, o PT divulgou um plano econômico em que refuta a possibilidade de apoiar quaisquer reformas no Congresso e defende que o país insista no caminho ruinoso que levou à recessão atual.

O mais velhaco dos mortais também já age abertamente para se dissociar de sua criatura. Lula teria avisado Dilma, segundo jornais, que não vai mais gastar saliva defendendo-a. Primeiro, porque está ocupado demais em resguardar-se das crescentes provas de que usou e abusou do poder para se dar bem e enriquecer. Segundo, porque acha que agindo assim ainda preservaria suas chances eleitorais.
A estratégia dos petistas é clara: querem tentar se desvencilhar do estrago que eles mesmos patrocinam, da roubalheira que promovem, dos retrocessos que protagonizam. De repente, não mais que de repente, é como se o partido que há quase 14 anos governa o país simplesmente não tivesse nada a ver com tudo isso que está acontecendo.

Na narrativa petista, Dilma teria abraçado o programa de seus adversários, se afastado de medidas popularescas e, por causa disso, já não mereceria a confiança dos petistas. Seria bom se fosse verdade, mas não é. A presidente continua levando seu governo com as mesmas diretrizes petistas, reprisando os mesmos erros e insistindo nos mesmos descaminhos.

Travestido de ajuste fiscal, seu mais recente conjunto de iniciativas na economia, por exemplo, aprofunda o desequilíbrio nas contas públicas. Dilma e sua equipe econômica – escolhida para agradar Lula e os petistas – divulgaram cortes, mas no mesmo momento abandonaram a meta de poupar para brecar o avanço da dívida pública.

Dilma e o PT são indissociáveis. O governo atual e sua ruína são obra deles, conjunta, e não o fruto de uma concepção de proveta, sem pai nem mãe. As ideias da presidente são as mesmas dos petistas. Ambos comungam de uma canhestra visão de mundo e compactuam com uma torpe noção da ética. São unha e carne.

Com faro invejável, os petistas já perceberam que seus dias de poder estão para acabar. Ensaiam voltar à oposição, enquanto ainda são governo. Tentam lavar as mãos em relação ao desastre atual e empurrar os ônus para os adversários. Mas não tem jeito: Dilma, a recessão, a corrupção, o desalento são todos crias do PT. Toma que a filha é tua.

Prefeitura de Presidente Kennedy investe mais de 300 milhões em obras

Trecho Leonel x AlegriaA prefeita Amanda Quinta Rangel tem dado seguimento as obras de estrutura básica em Presidente Kennedy. As ruas das comunidades de São Paulo, Santo Eduardo Areinha e Campo Novo estão sendo beneficiadas com esgotamento sanitário, drenagem pluvial e pavimentação.

Já as estradas que ligam a Sede as comunidades de Monte Belo (4,7km), Fazenda Santa Madalena x Mineirinho (7km) e Leonel x Alegria (6km) estão com a terraplanagem adiantada para o asfaltamento.

No dia oito de março serão abertas as propostas para asfaltamento do trecho entre Água Pretinha x Água Preta x Divisa com Atílio Vivácqua, com 4,7 Km. Em andamento também a pavimentação urbana da comunidade de São Salvador.

Trecho Mineirinho x Santa Madalena

O asfaltamento dos demais trechos já em fase de terraplenagem deverá ser iniciado ainda no primeiro semestre, informa Miguel Lima Qualhano, Secretário de Obras.

Segundo Qualhano, já foram licitados R$ 150 milhões em obras, e outros R$ 150 milhões estão em fase de licitação. Na realização de projetos para novas obras, inclusive das orlas da Praia das Neves e da Praia de Marobá, serão investidos mais R$ 50 milhões.

 

Secretaria de Comunicação Presidente Kennedy
Pedro Paulo Biccas Junior

 

 

Câmara aprova Frente Parlamentar de Neuzinha

12308597_1027295970665444_655697459981609160_n-460x307Vereadora coordenou Comissão interna com técnicos do Legislativo que desenvolveu estudou para tornar a Casa acessível.

A vereadora Neuzinha de Oliveira conseguiu aprovar a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Acessibilidade. Além de adequar os espaços da Câmara de Vitória à legislação, vai evitar problemas de regularização da sede do Legislativo, como o alvará do Corpo de Bombeiros.

A Frente, que reúne 25 entidades da Sociedade Civil, também vai fiscalizar a aplicação das leis de acessibilidade no município de Vitória e propor políticas públicas que favoreçam pessoas com mobilidade reduzida, além de receber e apurar denúncias, pois o Ministério Público Estadual também tem representação no órgão.

Neuzinha preside a Frente Parlamentar, que também é composta pelos vereadores Serjão Magalhães, Devanir Ferreira, Marcelão, Zezito Maio e Reinaldo Bolão.

Entre as entidades que tem representatividade, estão o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), o Conselho Regional de Administração (CRA), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/ES), a Defensoria Pública Estadual, o Tribunal de Contas do Estado (TCEES), o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, a Associação Capixaba das Pessoas com Deficiência, a ONG Mova, entre outras.

O modelo adotado pela Frente segue o do Tribunal de Contas, que é exemplo para mais de sete mil órgãos em todo o país. No Espírito Santo, a Câmara de Vitória é o primeiro de 422 órgãos públicos a instituir o modelo.

Assessoria de imprensa vereadora Neuzinha de Oliveira

Senador Ricardo Ferraço se filia ao PSDB nesta terça (01)

20130220_01178pfO senador Ricardo Ferraço  vai se filiar ao PSDB nesta terça-feira (1). A cerimônia de filiação será presidida pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e contará com a presença das principais lideranças do partido. O evento acontecerá na Liderança do PSDB no Senado, às 11 horas.

“A chegada do senador Ricardo Ferraço ao PSDB é certamente um dos mais importantes momentos do partido. O senador Ferraço tem se firmado como uma das mais importantes lideranças no Senado, com posições políticas firmes e corajosas em defesa do Brasil e da democracia. Certamente agora, como um dos quadros da oposição, terá liberdade ainda maior para defender o país desse governo que tanto mal vem fazendo aos brasileiros. Ricardo Ferraço chega ao PSDB com o apoio e entusiasmo das lideranças do partido do Espírito Santo e de todo o Brasil”, afirmou Aécio Neves.

“A favor do Brasil”, por Aécio Neves

 senador-aecio-neves-17-09-2013-foto-george-gianni_0-1Temos um embate muito claro no Brasil de hoje. De um lado, ideias ultrapassadas que insistem em um modelo que privilegia o Estado centralizador, demoniza o capital privado, subestima os fundamentos econômicos e dispõe da máquina pública para servir a um projeto de poder. O resultado é o país imerso em escândalos e com a economia em frangalhos.

De outro lado – e estamos falando da grande maioria dos brasileiros – estão os que acreditam na urgência de se promover mudanças capazes de resgatar o país e recolocá-lo em uma rota de crescimento e credibilidade.
Ciente de suas responsabilidades neste momento delicado, a oposição tem dado provas concretas de que fará o que for possível em favor do Brasil.

Duas vertentes têm nos mobilizado: a primeira passa por manter o apoio claro e decidido à operação Lava Jato, assim como às investigações que se dão no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral e por fortalecer a crítica aos descaminhos desse governo.

A segunda é o esforço para, mesmo sendo minoritários nas duas Casas do Congresso Nacional, garantir a aprovação de iniciativas que possam sinalizar o início de um novo momento no país. Alguns projetos em tramitação ilustram bem este movimento. A mudança na lei do petróleo, proposta pelo senador José Serra, é um bom exemplo. A iniciativa é tão significativa que a Firjan já calcula que a nova regra, ao destravar os processos licitatórios e estimular a cadeia de fornecedores da indústria, pode trazer US$ 420 bilhões em investimentos até 2030.

Também é urgente enfrentar o loteamento político no Estado e a ineficiência dos serviços públicos, que tanto prejudicam os brasileiros

O projeto de lei 555, de autoria do senador Tasso Jereissati, estabelece normas de governança corporativa para as empresas públicas e torna a gestão mais transparente. Já o projeto do senador Paulo Bauer combate o aparelhamento político dos fundos de pensão das estatais, que, sob o comando de sindicalistas ligados ao PT, estão hoje com um rombo bilionário, ameaçando o futuro dos beneficiários. Outra proposta pronta para ser votada é a que apresentei e que limita o número e garante critérios de meritocracia para o preenchimento dos cargos comissionados, hoje em grande parte ocupados pelos “companheiros”.

Essas iniciativas, dentre outras, não vão por si só nos tirar do abismo econômico em que as administrações petistas nos lançaram, mas servem de alento em um país que se especializou em medidas equivocadas.

A verdade é que o Brasil não aceita mais este padrão de governo, incompetente na administração, conivente com a corrupção, incapaz de prover os cidadãos de serviços mínimos de qualidade em qualquer área.

“A corrupção afeta principalmente os mais pobres”, afirma o presidente da Transparência Internacional

corrupcao-300x225O presidente da Transparência Internacional, José Ugaz, afirmou em entrevista publicada neste domingo (28) no jornal Estado de S. Paulo, que a corrupção é a base da desigualdade social no Brasil e os mais pobres são os mais afetados.

Ugaz elogiou a força-tarefa da Operação Lava Jato, porém, reconheceu que devido aos inúmeros casos de corrupção divulgados a imagem do Brasil de “deteriorou significativamente”.

José Ugaz ficou conhecido como procurador do caso Fujimori, ex-presidente peruano que atualmente cumpre pena de prisão por corrupção e crimes contra os direitos humanos.

Sobre a queda do Brasil no ranking da Transparência Internacional, Ugaz relaciona o fenômeno ao megaescândalo da Petrobrás. Segundo ele, os casos investigados pela Operação Lava Jato foram tão impactantes que alteraram a percepção dos entrevistados consideravelmente.

Ao avaliar a situação da corrupção no Brasil, o presidente da entidade diz que os casos envolvendo empresários e políticos poderosos causou espanto mundial. No entanto, ele reconhece que é possível perceber uma mensagem de que algo extraordinário está ocorrendo na luta contra a corrupção no Brasil.

Ugaz acredita que a Operação Lava Jato não será suficiente para acabar com a corrupção no país. Para ele medidas isoladas não são suficientes e são necessários esforços persistentes. “Existem várias pessoas, e pessoas poderosas, querendo ver a operação enfraquecida, a nulidade dos processos e a impunidade como resultado final”, disse.

A solução, segundo Ugaz, é promover reformas sistêmicas, tais como as propostas na campanha “10 Medidas contra a Corrupção” liderada pelo Ministério Público. Ele menciona, também, uma mudança cultural.

O presidente da Transparência Internacional, com sede em mais de cem países, conclui ressaltando que a corrupção afeta principalmente os brasileiros mais pobres.  “Quando o corrupto rouba dinheiro para benefício próprio, saúde, educação, alimentação, saneamento e outros direitos humanos básicos são negados aos setores mais vulneráveis da sociedade”, completou.

Aécio lidera debate no Senado sobre a redução do aparelhamento político de fundos

aecio-neves-foto-george-gianni-31-300x200O projeto relatado pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, sobre a novas regras para os dirigentes dos fundos de pensão, com o objetivo de melhorar a gestão das entidades e reduzir o aparelhamento político será discutido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado esta semana. Depois de serem citados na Operação Lava Jato, a oposição abrirá uma nova discussão sobre os fundos de pensão das estatais.

Entre as novidades do projeto está a exigência de que um terço dos conselhos deliberativo e fiscal dos fundos seja composto por profissionais especializados, aprovados em processo seletivo realizado por empresa independente, como explica a matéria publicada hoje (28) pelo jornal O Globo.

Outro requisito é que dirigentes e conselheiros precisam estar afastados de qualquer atividade política (cargos, assessoria de partidos e participação em campanhas eleitorais). E, depois do fim do mandato, precisam cumprir quarentena de um ano, no mínimo, para retornar à política.

O projeto proíbe a participação de ministros e ocupantes de cargos na administração pública nos conselhos de administração das empresas nas quais os fundos de pensão tenham participação acionária.

O déficit atuarial (que considera despesas com benefícios no presente e no futuro) de quatro fundos de pensão: Postalis (Correios), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Previ (Banco do Brasil) poderá se aproximar dos R$ 50 bilhões. No decorrer deste semestre os números dos balanços consolidados de 2015 serão divulgados.

De acordo com o senador Aécio Neves, a gestão dos fundos de pensão deve estar distante de qualquer influência política. “Os fundos devem acumular ativos para estimular projetos estratégicos para o país e não projetos da companheirada”, afirmou Aécio.

Para tucano, o desempenho ruim dos fundos de pensão torna este o momento propício para aprovar as mudanças. De acordo com o senador, o projeto é uma das prioridades dos partidos de oposição, ao lado das propostas que alteram as regras do petróleo e o funcionamento de estatais.

Aécio ressalta que o objetivo é aprovar o projeto nas duas casas ainda neste semestre. Para o senador, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão regulador e fiscalizador do setor, tem sido omissa em relação aos problemas.

500 mil pessoas prejudicadas

A preferência política na administração dos fundos de pensão de estatais esconde um rombo bilionário que ameaça os rendimentos de beneficiários.

Os dirigentes de preferência petista direcionaram investimentos de três fundos: Petros, Postalis e Funcef ,  que causaram perdas de R$ 29,6 bilhões até agosto de 2015, e podem prejudicar 500 mil pessoas.

O prejuízo estimado aos cofres públicos chega a aproximadamente de R$ 15 milhões. O rombo nos fundos aumenta rápido: em média R$ 3,7 bilhões ao mês, até agosto de 2015.

Nos últimos 12 anos, os principais gestores dos fundos de Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Correios saíram do Sindicato dos Bancários de São Paulo. É uma característica dos governos do PT o uso dos fundos de pensão de estatais como instrumento de governo.