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Tiago Oliveira

PSDB e ITV discutem caminhos para o meio ambiente e a sustentabilidade em São Paulo

img_6813São Paulo (SP) – O PSDB e o Instituto Teotônio Vilela (ITV) promoveram, nesta segunda-feira (23/11) na capital paulista, o seminário “Caminhos para o Brasil – Meio Ambiente e Sustentabilidade. O evento, que integra as comemorações de 20 anos do ITV, contou com a participação do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, do presidente do ITV, José Aníbal, e do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

Além dos palestrantes e de diversas lideranças do setor ambiental, também participaram das discussões o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o ex-deputado Eduardo Jorge, que foi candidato à presidência da República pelo PV, os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA), o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues e o ex-ministro do Meio Ambiente José Carlos Carvalho.

O presidente do ITV, José Aníbal, avaliou que os seminários promovidos pelo instituto têm o propósito de conversar com a sociedade, não só com os partidos políticos. “Estamos fazendo uma jornada de reflexão. Precisamos pensar o Brasil e o mundo”, afirmou.

Ele lembrou um artigo escrito pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que estabelecia a questão ambiental como a maior ameaça para o planeta. “O terrorismo não destruirá a nossa civilização, mas o aquecimento global pode”, considerou Aníbal.

Para o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, o governo federal deve tratar a questão sustentável acima das tensões políticas. “Esse é sim um tema que deve unir o Brasil”, disse. Ele lembrou a tragédia social e ambiental causada pelo rompimento de duas barragens em Mariana (MG), que danificou ecossistemas e deixou milhares de pessoas sem casa e sem água.

“O que nós estamos vendo nessas áreas é uma tragédia cotidiana. Além dos problemas ambientais, o problema social é também de enorme dimensão. Um novo ciclo econômico deveria ser iniciado para substituir a atividade de mineração nessas regiões”, destacou.

Matriz energética

Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez um alerta: as políticas energéticas brasileiras precisam de uma revisão. O” Brasil apostou muito da sua matriz energética no combustível fóssil, enquanto outros países marcharam em outra direção, mais sustentável”, disse.

Para ele, o Brasil precisa de um desenvolvimento que seja compatível com o meio ambiente e a natureza. “O país não conseguirá dar um passo definitivo nessa questão se não houver bastante pressão da sociedade”, salientou.

As boas iniciativas no setor também foram lembradas, pelo governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Ele destacou políticas desenvolvidas pelo Estado, como um protocolo que será apresentado na Conferência sobre o Clima de Paris, a COP 21, em que grandes empresas se comprometem a reduzir as emissões de gás de efeito estufa. São Paulo foi o primeiro estado no país a implantar um programa de trabalho com as mudanças climáticas, o Proclima.

 

“Sim, estão postas as condições para o impeachment”, por Bruno Araújo

22570182380_de25ea8754_kHá elementos de sobra para que a presidente Dilma Rousseff sofra um processo de impeachment. No caso brasileiro, para um presidente ser democraticamente removido do cargo são exigidos no mínimo três requisitos: a vontade popular, a falta de condições políticas e, finalmente, a existência de grave desrespeito à legislação em vigor. Esses elementos já estavam presentes em 1992, ano do impeachment do presidente Collor, e se repetem atualmente.

Em primeiro lugar, de acordo com as últimas pesquisas, chega a 60% o percentual de brasileiros que exige o afastamento da presidente. Revoltaram-se com as mentiras de campanha e sentem na pele a crise econômica e social provocada pelo seu governo. Em segundo lugar, está a frágil sustentação política. Mesmo com todo o “toma lá da cá” e uma relação essencialmente fisiológica com o Legislativo, a presidente não tem base de apoio suficiente para liderar as mudanças que o Brasil precisa.

Por fim, a questão da desobediência da lei. Sob o comando de Dilma, o Brasil foi vítima da maior fraude contábil de sua história: as pedaladas fiscais. Como concluiu o Tribunal de Contas da União, a gestão petista tentou esconder um rombo nas contas públicas na ordem de R$ 50 bilhões. Bancos públicos emprestaram recursos ao seu controlador, o governo, infringindo frontalmente a legislação. Além disso, sem autorização do Congresso, a presidente assinou decretos de suplementação orçamentária para ampliar os gastos – o que é uma afronta à Constituição Federal.

Com as finanças adulteradas, mantiveram o país funcionando artificialmente até vencerem as eleições. Agora, com o rombo descoberto, todos nós pagamos a conta da crise. O déficit chega a R$ 120 bilhões este ano. Não obstante tudo isso, a Justiça Federal de Curitiba informa que milhões de Reais desviados da Petrobras abasteceram “oficialmente” a campanha da presidente.

O governo nem nega a ocorrência das pedaladas. Apenas se refugia em interpretações enviesadas da Constituição no sentido de que a presidente não poderia ser punida por crimes cometidos no seu primeiro mandato. Essa interpretação valeria para antes do instituto da reeleição e não no atual momento. Por esta visão equivocada, pode-se praticar ilícitos no primeiro mandato com o objetivo de alcançar a reeleição, e a posse no segundo mandato blindaria o eleito de qualquer investigação. Não é esse o propósito da lei.

Mas os delitos da presidente continuaram no segundo mandato. Neste ano, permaneceram as operações de empréstimos ilegais, as pedaladas, bem como novos decretos de suplementação orçamentária sem autorização, sobrepondo o Congresso Nacional.

Como se vê, os elementos e comprovações para que ocorra o impeachment de Dilma são mais que suficientes. A partir da percepção de ilegitimidade dos brasileiros em relação ao seu segundo mandato, e com o agravamento da crise política e econômica, o seu afastamento seria a melhor solução para retomar a esperança e a auto-estima da população.

Secretário-geral do PSDB, Silvio Torres, cumpre agenda no Espírito Santo com vistas à 2016

silviotorresCom 702 prefeituras no Brasil, tucanos almejam dobrar a meta e estados são fundamentais para o projeto

De olho nas eleições municipais de 2016, o secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP), chega hoje (23) ao Espírito Santo, para definir estratégias e os preparativos das candidaturas dos tucanos capixabas. 

“Essa viagem tem como objetivo discutir ações específicas para o fortalecimento da sigla no Espírito Santo, com uma forte estratégia de interiorização e de crescimento. Somos o partido que mais cresce em filiações no Brasil e precisamos corresponder de forma concreta, com propostas claras para tirar o país dessa crise e dar uma resposta à população que confia no PSDB”, destaca.

Ao lado do deputado federal Max Filho e do presidente do diretório, Jarbas Ribeiro de Assis, o secretário-geral participa, às 19:30h, de uma reunião com representantes dos diretórios do estado, em Vila Velha. A pauta será o cenário político e planejamento de cada município para o próximo ano.

Para o presidente Estadual Jarbas Ribeiro de Assis Junior “a vinda do Silvio ao Espírito Santo demonstra a importância do fortalecimento das candidaturas nos municípios capixabas. Teremos 40 pré-candidaturas e esperamos eleger pelo menos 16 prefeitos e 100 vereadores”destacou Jarbas.

A Executiva Nacional do PSDB espera concluir, em dezembro, o relatório que definirá as estratégias nas eleições municipais de 2016 em 273 municípios do Brasil, com mais de 100 mil eleitores ou emissoras de TV geradoras.

Informações adicionais:

Rafael Aquino
Assessoria de Comunicação PSDB ES

Amandda Souza
Assessoria de imprensa Deputado federal Silvio Torres

 

O Negro e o Inconsciente Nacional, por Ruy Marcos Gonçalves

 

IMG_0176Mais um dia 20 de novembro e multiplicaram-se as manifestações contra o racismo e a discriminação. Vindas de todos os lados e matizes ideológicos ou não, o tema é sempre tratado com muito “cuidado” entre brasileiros impregnados pela tese da democracia racial.

Ao longo de séculos, depois de um período escravocrata dos mais sanguinários do mundo, sempre foi possível ver a sociedade a partir de seus líderes, resignadamente se furtarem a debater a discriminação racial, ao passo que ficava cada vez mais evidente a exclusão do negro.

Quando falo de exclusão, é bom que se diga que o termo é muito mais amplo que possa parecer. Estamos aqui falando de acesso ao poder. Ocupação de espaços de comando. Representação política. Presença nas universidades. Enfim, percebe-se que o negro está ausente das posições de mando e comando nesse país onde ele representa cerca de 57% da população.

Mas não vou aqui repetir números já batidos como assassinato de mulheres em sua maioria negras, que o ES conhece muito bem ou então da população carcerária majoritariamente negra e mesmo do assassinato de jovens em sua maioria também negros. Quero chamar a atenção para as doces formas usadas pela sociedade brasileira na tentativa de minimizar e mesmo esconder, na maior parte das vezes quase que inconscientemente, a discriminação racial tão presente entre nós.

Referir-se a um indivíduo a partir da descrição de sua raça, no caso do negro, sempre foi evitado. Absurdamente, a sociedade passou a buscar “eufemismos” para substituir aquela palavra que entendiam, desqualificavam o indivíduo. Em lugar do uso da palavra negro, termos como moreno, marronzinho, de cor, queimado de praia, moreninho, escurinho e outras do gênero passaram a ser usadas.

Neste dia da Consciência Negra – 20 de Novembro – mais que lutar contra o racismo e a discriminação, precisamos provocar a reflexão de todos os brasileiros. Precisamos sair desta postura tipo avestruz onde colocar a cabeça no buraco parece ser a melhor forma de fugir da tempestade de areia. Evitar o debate não elimina a existência do conflito, muito menos da pratica excludente onde o afrodescendente é a principal vítima.

Políticas afirmativas compensatórias. Este certamente é o caminho para que mudanças possam ocorrer. A principal delas na Educação onde nossas crianças precisam aprender a viver e conviver com os diferentes. E isso começa com a eliminação de conceitos ultrapassados por seu equívoco histórico. Recontar a história brasileira sob a ótica do negro pode ser o começo. Isso poderia trazer algumas surpresas como a descoberta de um Machado de Assis negro, de um Duque de Caxias não tão herói assim e a eliminação de nosso vocabulário de palavras como denegrir.

Que venha o debate e com ele a ação. Mudar é preciso!

Ruy Marcos Gonçalves é membro da Executiva Estadual do PSDB

 

 

Vereador Cimá Fubá realiza evento de prestação de contas neste sábado (21)

cima recortado- pO vereador Jocimar Rodrigues Santana, Cimá Fubá, do município de Marilândia realiza neste sábado (21), a partir das 8:30 horas, evento de prestação de contas de seu mandato. Autoridades, lideranças, militantes, e filiados confirmaram presença no encontro.

Cima está em seu primeiro mandato em Marilândia, ocupa o cargo de 1° secretario na mesa diretora, e é o presidente municipal do PSDB, além de ser secretario da juventude tucana na região noroeste.

Evangélico, a prestação de contas do vereador tem como tema “Até aqui nos ajudou o Senhor”. Cimá comemora a experiência positiva constituída com uma atuação propositiva, visitando comunidades e entidade. Por suas indicações, mais de R$ 900 mil reais de recursos investidos na cidade e mais de R$ 2,5 milhões solicitados para deputados estaduais, federais e senadores para que disponibilizem emendas parlamentares para investimentos e compra de equipamentos para a cidade.

Com voz ativa na Câmara Municipal de Marilândia, Cimá é autor de 19 projetos de leis, 33 indicações ao poder executivo. Na ocasião, será apresentado informativo de sua atuação no município.

Serviço

Prestação de Contas Vereador Cimá Fubá

Data: 21 de novembro (sábado)
Local: Câmara de Vereadores de Marilândia
Horário: 08:30 horas

“A centenária luta dos negros: é preciso continuar”, por Juvenal Araújo

juvenal-araujo-tucanafro-300x200“Negro não nasceu pra ser escravo, negro não nasceu pra ter senhor”! Ouvi essa frase como refrão marcante de uma música em uma roda de capoeira. A primeira vez que a ouvi, era Fuzileiro Naval do 1º Distrito Naval da Marinha, situado na Praça Mauá, no Rio de Janeiro. As rodas de capoeira sempre me fascinaram. Primeiro, porque enfrenta as leis da física e os limites do corpo com a performance malabares dos seus jogadores, ritmicamente marcadas; e segundo — e para mim o mais importante — porque é a perpetuação, centenas de anos depois, da primeira manifestação de luta e resistência contra a escravidão e subjulgo dos negros. Agora em novembro, mês da Consciência Negra, período em que seguimentos organizados da sociedade se propõe refletir a situação do racismo no país, veremos que a situação do negro remonta muito da violência do período imperial, quando não nos era reconhecida a condição humana, animalizam-nos, e nossa vida não tinha muito valor.

E é recorrendo a um clichê, o que diz que “frente aos fatos não há argumentos”, que exemplifico com números o genocídio (emprego o termo sem medo de incorrer em arroubos retóricos) a qual comunidade negra brasileira está submetida.

Começando pela pesquisa mais recente, a do aumento do número de homicídio de mulheres negras. No documento, registra-se com todas as letras que “as taxas de homicídios da população branca tendem, historicamente, a cair enquanto aumentam as taxas de mortalidade entre os negros”. Assim, ao analisar a violência contra as mulheres, mostra que o número de homicídios de mulheres brancas caiu de 1.747 vítimas, em 2003, para 1.576, em 2013. Uma queda de 9,8% no total de homicídios do período.

Já os homicídios de mulheres negras, entretanto, aumentaram 54,2% no mesmo período, passando de 1.864 para 2.875 vítimas.

O estudo foi elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), com o apoio três entidades da Organização das Nações Unidas (ONU).

Paralelamente, o Mapa da Violência Contra Jovens 2015,— ainda que em sua versão preliminar — já mostra números “genocídios” contra os jovens negros. Na faixa de 0 a 17 anos de idade, morreram vítimas de homicídio 1.127 “crianças e adolescentes brancos, e 4.064 negros”. Nesse total, ao refinar a análise, com a idade entre 16 e 17 anos, foram mortos 703 brancos (62,4%), e 2.737 negros (67,3%).

Fazendo a equivalência desses números a grupos de 100 mil habitantes, quando observasse os adolescentes de 16 e 17 anos, a taxa de homicídios de brancos foi de 24,2 por 100 mil. Já a taxa de adolescentes negros foi de 66,3 em 100 mil. “A vitimização, neste caso, foi de 173,6%. Proporcionalmente, morreram quase três vezes mais negros que brancos”, assinala o estudo.

Pra realçar ainda mais esse “quadro macabro”, a Pesquisa de Violência por Morte Matadas por Arma de Fogo, ressalta “que em todas as categorias de raça/cor, os homicídios são a forma quase exclusiva de utilização das Armas de Fogo”. Para os negros, porém, esse fato adquire sua máxima expressão: 95,6% de suas vítimas de bala foram assassinados, fato que se repete em maior número entre os jovens negros.

Entre os 28.946 negros mortos por arma de fogo, em 2012, 95,6% foram por homicídio. Suicídios e acidentes também entram na classificação de morte por armas de fogo.

A população branca, cujas mortes por arma de fogo totalizaram no mesmo período 10.632 — quase um terço do total de negros menor — 90,9% foi por homicídio. Em suma, morreram duas vezes e meia mais negros do que brancos por arma de fogo.

Esse drama foi constatado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência Contra Jovens Negros e Pobres. Presidida por um parlamentar do PT, o seu relatório final, entregue no dia 15 de julho, em nada sensibilizou a presidente Dilma Rousseff, quando anunciou, em outubro, o rebaixamento do status ministerial da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR),
A remoção do status de ministério da SEPPIR, simbólico para 97 milhões de brasileiros que se declararam pardos ou negros, foi o ponto alto do desmonte do Programa de Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial. Nos últimos anos houve uma redução sistemática do orçamento destinado à Seppir. Em 2012, foram orçados 105,5 milhões. Em 2013 o valor caiu para R$ 76,1 milhões e, em 2014, desceu para R$ 64,8 milhões. Seguindo a mesma lógica, e potencializado pelos cortes orçamentários feitos pelo governo, a SEPPIR, para 2015, teve apenas R$ 28 milhões.

Após a subordinação do Seppir a outro ministério, a imprensa apurou que o governo federal gastará em 2016 mais com cafezinho nos ministérios e na Presidência da República, que com o Programa de Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial. Serão gastos até 2016 cerca de R$ 81,4 milhões em contratos com o cafezinho.

Assim, consciência, enquanto percepção dos estímulos a sua volta e que confirmam a existência humana, é o que todos devem ter com relação ao negro brasileiro.

Max Filho denuncia manobra para proteger empresas responsáveis pelo desastre no Rio Doce

maxO deputado Max Filho denunciou, nesta quinta-feira (19/11), em pronunciamento no Plenário da Câmara, que o Decreto 8.572, editado no último dia 13 pela presidente Dilma Rousseff, abre brechas para livrar a Vale e a Samarco de responsabilidade pelo desastre ambiental provocado pelo rompimento de duas barreiras de contenção no município de Mariana, em Minas.

“Quero aqui fazer repúdio a um decreto da presidente Dilma que tratou o assunto como desastre natural, abrindo brechas jurídicas às empresas que provocaram desastre ambiental no Rio Doce e toda a região do Vale do Rio Doce”, afirmou.

Com esse decreto, a presidente da República alterou o Decreto 5.113, de 2004, para considerar “como natural o desastre decorrente do rompimento ou colapso de barragens que ocasione movimento de massa, com danos a unidades residenciais”.

Para Max Filho, o acidente de Mariana, que inundou o Rio Doce de lama com metais pesados, “não foi uma fatalidade”. Ele lembrou que, em 1984, o poeta Carlos Drumond de Andrade já denunciava os efeitos perversos da mineração Vale, num poema intitulado “Lira Itabirana”.

“Estamos diante do maior desastre ambiental, consequência de crime ambiental cometido contra a nação brasileira”, disse Max Filho. Como rompimento das barragens, a lama desceu pelo Rio Doce, causando uma total devastação ao longo de seu leito. A enxurrada venenosa deve chegar ao Oceano Atlântico nos próximos dias, o que aumenta a apreensão com a possibilidade de ampliação do desastre ambiental. No Rio Doce, a lama matou peixes e destruiu a vida de espécies aquáticas.

Com a contaminação do rio, o fornecimento de água nas cidades vizinhas ao Rio Doce teve que ser suspenso, num grave transtorno para a população. Max Filho fez um apelo ao governo para que mantenha a população informada sobre a qualidade da água.

Dilma sofre nova derrota e voto impresso nas eleições passa a ser obrigatório

unnamed-241A presidente Dilma sofreu, na noite desta quarta-feira (18), mais uma derrota no Congresso Nacional com a derrubada do veto ao voto impresso para conferência, previsto no projeto de lei da minirreforma eleitoral (PL n° 5735/13). Na Câmara, 368 deputados federais votaram contra e 50 a favor. Já no Senado, 56 senadores votaram pela derrubada e apenas cinco votaram pela manutenção.

Para derrubar o veto, seriam necessários pelo menos 257 votos na Câmara e 41 no Senado. Agora, passa a ser obrigatório o voto impresso nas urnas eleitorais para conferência pelo eleitor, sem contato manual, assim como para posterior auditoria. Segundo a Lei n°13.165/15, a nova regra entrará em vigor já nas próximas eleições em 2018.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, considerou a derrubada do veto como uma vitória do aperfeiçoamento do processo eleitoral. Segundo o senador mineiro, as democracias sólidas são aquelas em que o conjunto da sociedade confia o seu processo eleitoral de apuração de votos. “Nós estamos dando ao eleitor a tranquilidade, a serenidade que seu voto foi computado. Estamos indo na direção das democracias mais sólidas do mundo. Um avanço e o governo erra ao transformar isso numa disputa política. Nós não apresentamos essa proposta olhando no retrovisor. Olhando para as últimas eleições, olhando para o futuro e dando tranquilidade ao cidadão em saber que seu voto foi apurado”.

A queda do veto não só impõe uma derrota à presidente Dilma, como também atende aos anseios do PSDB, que constatou a fragilidade do sistema eleitoral brasileiro após receber o resultado da auditoria das urnas eletrônicas apresentado no último dia 4 de novembro. O uso do voto impresso para conferência foi uma das 11 recomendações apresentadas pelo partido no relatório final da auditoria. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomendou o veto ao voto impresso devido aos custos de sua implementação, calculados em R$ 1,8 bilhão para a aquisição de equipamentos e as despesas de custeio das eleições.

Bancada na Câmara

A derrubada do veto foi comemorada pelo líder da Oposição na Câmara, deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), que postou em seu Facebook foto do placar após o resultado da votação. O deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT) afirmou que o comprovante dará mais segurança ao eleitor e evitará desconfiança do modelo atual que foi duramente questionado pelos eleitores após a última eleição presidencial no país.

“Nós queremos ter transparência, democracia, mas, acima de tudo, a confiança do eleitor quando votar. Então, ele poderá votar e ter o papel do comprovante em mãos. Assim como passa o cartão de crédito e recebe o comprovante, ele vai poder verificar o que você votou. É assim que vai ser a democracia, melhorando o nosso Brasil. Parabéns à oposição, somente o PT votou contrário, somente o PT indicou sim no painel”, declarou o 1º vice-líder do PSDB na Câmara, em vídeo publicado no Facebook.

Para o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), o voto impresso é fundamental para garantir a integridade das eleições no Brasil. “Vai dirimir qualquer dúvida sobre a lisura dos processos eleitorais, fundamental para a nossa democracia. Nós temos o voto eletrônico, mas termos também o voto impresso vai contribuir para dirimir qualquer suspeita, dúvida de fraude nas eleições municipais, estaduais e federal”.

Auditoria do PSDB

Uma auditoria realizada pelo PSDB apresentada, no último dia 4 de novembro, revelou que o atual sistema eleitoral brasileiro é vulnerável. O levantamento, feito com a participação de peritos e especialistas da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) mostrou que os procedimentos de perícia previstos em leis e os regulamentos da Justiça Eleitoral são “insuficientes para a garantia da transparência do processo de eleições”. O sistema eletrônico de votação imposto pelo TSE não foi projetado para permitir auditoria externa independente e efetiva, já que o modelo de auditoria é comandado pela própria Corte, e não se encaixa em nenhum dos modelos reconhecidos internacionalmente. Com isso, não é possível concluir se houve ou não fraude nas eleições.

Entre os problemas levantados pela auditoria do PSDB no sistema eleitoral, chamou a atenção a utilização de um programa criptográfico, vinculado à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que não está imune à programas maliciosos que possam fraudar os processos de coleta e totalização dos votos. O acesso ao programa, que é controlado pela Abin e restrito até mesmo aos servidores do TSE, não foi autorizado aos peritos da auditoria.

Outros problemas verificados foram a ausência da análise de denúncias de irregularidades recebidas nas eleições de 2014 e anteriores, a existência de eleitores que votaram e justificaram o seu voto simultaneamente e um alto índice de urnas com lacres violados. Iniciado em dezembro de 2014 e concluído no último mês de outubro, o levantamento foi apresentado pelo vice-presidente jurídico do PSDB e líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP); o líder da Oposição Bruno Araújo (PE); e pelo coordenador jurídico do PSDB, Flávio Henrique Costa Pereira.

 

Max Filho leva CPI dos maus tratos a animais ao Espírito Santo

max-filho-george-gianniA comissão parlamentar de inquérito (CPI) destinada a apurar denúncias de maus tratos a animais fará audiência pública em Vitória nesta sexta-feira (20/11), a pedido do deputado Max Filho, titular da CPI. Os integrantes da comissão vão buscar mais informações sobre denúncias apresentadas pela presidente da Frente Parlamentar de Defesa dos Animais da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo.

De acordo com a frente, há vários casos de suspeita de maus tratos a animais no estado, o mais grave deles é o de Guarapari, que convive com grande número de cachorros soltos pelas ruas e enfrenta um surto de cinomose. Problema semelhante foi verificado nos campi da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), ocupados por animais abandonados.

Entre os convidados para a audiência estão o reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte, o prefeito de Guarapari, Orly Gomes da Silva, o superintendente Estadual do IBAMA, Guanadir Gonçalves da Silva Sobrinho, o comandante da Polícia Ambiental do Espírito Santo, Francisco José Silva Gomes entre outros.

A audiência será realizada na Assembleia Legislativa. Além de Max Filho, também estará presente o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), presidente da CPI.

PSDB Serra promove palestra e organiza Secretariado de Mulheres nesta sexta (20)

psdb_serra_png900x600O PSDB Serra, promove nesta sexta-feira (20), palestra com o tema “A mulher enquanto Sujeito de sua História”. Na ocasião será empossada a presidente do Secretariado de Mulher do município.

A advogada Clenir Sani Avanza (Especialista em Direito Público, Direito Administrativo e Direito do Estado, mestranda em Politicas Públicas, Coordenadora do Curso de Direito Médico, Hospitalar e da Saúde da Emescam e Membro da Rede Latino Americana contra a violência e discriminação politica feminina) será a palestrante do encontro.

O evento será no Centro Comunitário de Laranjeiras, às 19 horas.

Serviço:

Posse do Secretariado de Mulheres do PSDB Serra
Palestra “A mulher enquanto Sujeito de sua história” com Clenir Sani Avanza
Data: 20 de novembro – Sexta-feira
Local: Centro Comunitário de Laranjeiras
Rua Coelho Neto, nº 80 – Parque Residencial de Laranjeiras
Horário: 19 horas

Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino
27 3227-2441 / 99851-5148
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