PSDB – ES

Tiago Oliveira

”Cunha é um cadáver insepulto na presidência da Câmara”, afirma Max Filho

IMG_0422Brasília – “Presidente da Câmara virou um cadáver político que se encontra em avançado estado de decomposição na cadeira da presidência da Câmara Federal”.

A afirmação é do deputado federal Max Filho ao site Agência Congresso. Ele foi o primeiro tucano a apoiar o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Max deu essa declaração após o seu partido divulgar nota na semana passada retirando o apoio a Cunha. A Justiça da Suíça confirmou ao Ministério Público Federal depósitos de mais de R$ 23 milhões no país em nome de Cunha e familiares.

O deputado ressalta que Cunha demorou a se defender das acusações e “quando o fez, o fez de forma absolutamente a passar recibo, na verdade é uma confissão de culpa, esse negócio de truste. Truste é coisa para traste”.

“Nós gostaríamos de ter uma pessoa proba na presidência da Casa”, comentou o deputado ao comparar que a mesma cadeira ocupada por Cunha, já foi ocupada por Ulysses Guimarães e outros personagens da história do Parlamento.

Como o senhor avalia o rompimento do PSDB com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha?

Eu avalio como sendo algo extremamente positivo. Internamente eu já vinha lutando por essa posição há algum tempo e me sinto premiado com a posição do partido de largar mão desse cadáver político que se encontra em avançado estado de decomposição na cadeira da presidência da Câmara Federal.

O senhor foi o primeiro deputado do PSDB a se manifestar sobre o assunto…

Na minha avaliação, o Eduardo Cunha demorou demais para apresentar uma resposta e quando o fez, o fez de forma absolutamente a passar recibo, na verdade é uma confissão de culpa, esse negócio de truste.

Truste é coisa para traste. Eu acho que o partido fez certo. E há um outro ambiente no partido.

O partido encontra aliviado. Claro que eu não gostaria que isso tudo fosse verdade. Claro que nós gostaríamos de ter uma pessoa proba na presidência da Casa, em que pesa o fato de nós do PSDB não termos votado no Cunha para sua eleição de presidente.

A gente espera que naquela cadeira se assente pessoas, onde já esteve sentado Ulysses Guimarães e outros personagens da história do Brasil. Mas infelizmente não é o que ocorre. Temos na presidência da Câmara um deputado que recebeu milhões de dólares em contas bancárias na Suíça. Esse não é o padrão aceitável para a população brasileira.

O senhor acredita que Cunha deixará a presidência?

Cunha vai salvar o mandato e renunciar à presidência.

Informações – Agência Congresso 

Economistas preveem inflação acima de 10% em 2015

reais-dinheiro-money21Pela primeira vez, desde 2003, o país terá uma inflação de dois dígitos. É o que revela a pesquisa semanal Focus, que o Banco Central (BC) faz com instituições financeiras, divulgada ontem (16/11). A expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 9,99% para 10,04%. Isso significa uma forte pressão no preço dos alimentos e do álcool. O governo deverá aumentar o imposto sobre combustíveis para cobrir parte do rombo das contas públicas. As informações são da matéria publicada hoje no jornal O Globo.

A previsão também piorou bastante para o ano que vem, passando de 6,47% para 6,50%, ou seja, o limite do teto de inflação do BC para o ano. Foi a nona alta seguida da projeção para o índice oficial, que se distancia cada vez mais do centro da meta deste ano: 4,5% com margem de tolerância de dois pontos percentuais.
O economista do Banco Espírito Santo Flávio Serrano acredita que o Banco Central voltará a cortar juros quando a inflação se estabilizar em 2016. “A gente acha que no ano que vem tem flexibilização”, afirmou.

O BC manterá a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano. Para 2016, a expectativa do mercado é que esse percentual caia para 13,25% ao ano. O cenário continua desfavorável para o brasileiro que terá pela frente forte recessão durante o final deste ano e no decorrer do ano que vem.

Confira aqui a íntegra

 

“Mariana sempre”, análise do ITV

Mariana (MG) - Rompimento de duas barragens da mineradora Samarco na última quinta-feira (5). Em meio ao cenário de muita lama, barro e destruição, o que restou lembra uma cidade fantasma (Antonio Cruz/Agência Brasil)

A tragédia que destruiu uma comunidade inteira em Mariana, afetou milhares de famílias devastou centenas de hectares de biosfera e tornou moribundo um dos maiores rios brasileiros não pode sumir do mapa das preocupações do país como num passe de mágica.

Debruçar-se sobre a catástrofe que até agora deixou sete mortos e já é tratada como a maior da história da mineração no mundo precisa ser tarefa cotidiana de homens públicos e de todos aqueles que buscam um mundo melhor e mais sustentável, em todas as suas dimensões – ambiental, social e econômica.

Passados 12 dias do rompimento da barragem da Samarco, a extensão do episódio ainda não é de todo clara. Demorará a sê-lo. Os contornos da tragédia se revelam, se avolumam e atemorizam na forma do drama diário das milhares de famílias afetadas desde Mariana até o Espírito Santo, passando por todo o vale do rio Doce. Gente ainda sem casa, sem água, sem a comida que a natureza provinha.

O auxílio tempestivo às pessoas cujas vidas foram destroçadas deve manter-se no topo das prioridades. As empresas responsáveis devem agir o quanto antes para que a vida volte ao normal, pelo menos naquilo que está ao alcance humano. Devem, também, pagar pelos seus erros. O poder público precisa ser implacável e rigoroso para punir, e previdente para coibir a repetição da tragédia.

O episódio impõe a necessidade de novas posturas, procedimentos e normas diante dos riscos associados a atividades potencialmente danosas ao meio ambiente – e o Brasil, rico em recursos naturais, é pleno delas. Infelizmente, não é o que temos hoje. Longe disso.

A recuperação dos estragos espalhados por centenas de quilômetros, onde vivem perto de 3 milhões de pessoas, se estenderá por décadas e custará pelo menos R$ 14 bilhões, segundo estimativas preliminares. Deve ser muito mais. Mas nem toda reparação pagará a desgraça que se abateu sobre indivíduos cujas perdas jamais se apagarão.

Nos âmbitos político e econômico, as discussões no Congresso em torno do novo Código Mineral, que substituirá um arcabouço vigente há 50 anos, fornecem oportunidades ímpar de se traçar novos e rigorosos paradigmas.

Infelizmente, contudo, até agora as atenções estiveram voltadas a um único aspecto: o arrecadatório. A tragédia de Mariana ressalta e impõe a necessidade de posturas mais adequadas, seja na prevenção de riscos, na reparação de danos ou na proteção do meio ambiente, da fauna, da flora e dos seres humanos.

A tragédia de Mariana nos exige que o Brasil deixe, urgentemente, de ser o lugar do remendo, do jeitinho, da imprevidência, da reparação e da emergência. E começar a caminhar – ainda que este seja um processo que não se resolve em dias, mas em décadas de muito esforço – para tornar-se um país da prevenção, da previsibilidade, da regra, do respeito aos direitos e da valorização da vida.

 

“Números miseráveis”, análise do ITV

desigualdade_ebc-300x200Os resultados da Pnad divulgados na sexta-feira (13) mostram o último suspiro de um ciclo que se exauriu. Revelam avanços tímidos, os limites do modelo petista de distribuição de renda e os imensos desafios que ainda persistem para que o Brasil se torne uma nação que ofereça condições de vida realmente dignas a todos os seus cidadãos.

Em linhas gerais, a pesquisa de domicílios feita anualmente pelo IBGE exibiu a exaustão de algumas conquistas recentes da sociedade brasileira. Felizmente, mais uma vez, a desigualdade diminuiu e a proporção de pobres e miseráveis também caiu, como parte de um ciclo virtuoso iniciado desde a estabilização da economia, com o Plano Real.

As notícias boas, porém, se esvaem aí. A pesquisa foi feita em setembro de 2014, na
véspera das eleições presidenciais, quando o governo ainda se desdobrava para dar ares de normalidade ao país e mantinha os incentivos econômicos e as ações sociais artificialmente intactas. Sabemos o que aconteceu de lá para cá…

Um primeiro sinal de que a Pnad recém-divulgada é um retrato já amarelado na parede está na constatação de que, já no ano passado, a desigualdade de renda aumentou na região Sudeste, o centro nervoso do país. O que se observou nesta parte do Brasil em 2014 se estendeu ao país todo nos meses seguintes, e com muito mais ímpeto destruidor.

O analfabetismo continuou caindo, mas muito lentamente. O Brasil ainda tem 13,2 milhões de analfabetos, oitavo maior contingente do mundo. Pior ainda, continuamos com quase 18% da população formada por analfabetos funcionais, que mal sabem ler e escrever o nome.

Na safra de maus resultados, a Pnad mostrou que, depois de oito anos de queda, o trabalho infantil voltou a aumentar no país. Havia 554 mil crianças com idade entre 5 e 13 anos trabalhando, alta de 9,5% em apenas um ano. O governo, contudo, considera estes brasileirinhos que estão onde não deveriam estar meros “ponto fora da curva”.

Os limites do modelo distributivo pelo qual o governo petista orienta suas ações sociais – restringindo-as ao repasse de dinheiro a quem precisa – se manifestam com especial ênfase quando se consideram os pobres avanços dos serviços básicos que deveriam ser prestados à população. Mais de um terço das famílias ainda não conta com nenhum tipo de esgotamento sanitário em casa. Na região Norte, quase 80% dos lares não têm o serviço. No ano passado, o governo cortou em 25% os investimentos na área, retrocedendo aos níveis de 2010.

Com a explosão da crise neste ano, a recessão, o aumento do desemprego e a inflação, as condições de vida da população pioraram a olhos vistos. O Brasil de hoje já não é o mesmo do passado. O país precisa estar preparado para, quando um novo ciclo virtuoso vier, promover um efetivo salto no desenvolvimento brasileiro, e não meros espasmos que duram pouco e acabam tão logo passam as eleições.

PSDB Regional Norte se reúne nesta quarta (18)

 

psdbesO grupo Regional Norte do Partido da Social Democracia Brasileira do Espírito Santo (composto pelos municípios de Sooretama, Jaguaré, São Mateus, Pedro Canário, Linhares, Montanha, Ponto Belo, Conceição da Barra, Vila Valério, Nova Venécia, Colatina. São Gabriel da Palha e Boa Esperança) se reúne nesta quarta-feira (18), em São Mateus, a partir das 19 horas.

Na pauta, as estratégias para as eleições 2016, a organização dos segmentos do partido e a comunicação do grupo.

Em uma iniciativa inédita, os presidentes dos diretórios do PSDB da região norte do estado tem realizado encontros permanentes para discutirem em conjunto os problemas comuns e as possíveis soluções.

Segundo o coordenador do grupo, o tucano Mateense Cássio Caldeira, “os resultados começaram a aparecer, e são bastante significativos, pois já fizemos vários encontros com as principais lideranças políticas do partido, e a sociedade do norte se fez presente prestigiando nossos encontros.”

“Podemos apresentar como resultado o fortalecimento da amizade entre as lideranças do partido, que é a base de sustentabilidade, o alinhamento de idéias e a discussão para a identificação de problemas comuns da nossa região. Mas considero como o mais importante o que está sendo construído no momento: a elaboração de um projeto político regional dentro das perspectivas da direção estadual e nacional visando as eleições de 2016 e 2018.” completou Caldeira.

Serviço

Encontro Regional PSDB Norte
Data: 18 de Novembro
Horário: 19 horas
Local: Sede da Qualinec – São Mateus

Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino
27 3227-2441 / 99851-5148
imprensa@psdb-es.org.br
www.psdb.org.br/es

 

Palestras do encontro “Caminhos para o Sudeste” realizado pelo ITV e PSDB ES

_BCS5331O Instituto Teotônio Vilela (ITV) e o PSDB-ES realizaram, na sexta-feira (13/11), em Vitória, o encontro regional “Caminhos para o Sudeste”, com o tema “Competitividade Brasileira em Mercados Globais”. O evento integra as comemorações dos 20 anos do ITV.

Confira a seguir a íntegra das palestras:

 

 

 

José Aníbal, presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela

Mansueto Almeida, economista e técnico do IPEA

César Colnago, vice-governador do Espírito Santo

Luiz Paulo Vellozo Lucas, presidente do Bandes

“Mariana”, por Aécio Neves

aecio-neves-relacoes-exteriores-foto-george-gianni-1-300x200Neste momento de sofrimento e indignação é preciso que o grito de socorro e alerta que ecoa de Mariana alcance a consciência do Brasil.

Um país se constrói com ações objetivas e com valores. Nas duas dimensões estamos em falta com os brasileiros das áreas atingidas pela tragédia.

Aparentemente se esquecendo do simbolismo do cargo que ocupa, somente uma semana após o rompimento das barragens que provocaram o grave desastre ambiental, -e após reiteradas críticas pela sua ausência- a presidente Dilma Rousseff sobrevoou a região, se limitando a contemplar à distância a destruição.

*Publicado na Folha de S. Paulo – 16/11/2015

Clique aqui para ler a íntegra.

 

J`accuse, por Antônio Marcus Machado

antonioitvA França, país da liberdade, legalidade e fraternidade, foi duramente atingida pelos atentados terroristas recentes. Das esculturas de Rodin ao Túmulo de Napoleão, nada mais seria registrado pelas lentes de Robert Doisneau, o mestre dos flagrantes do cotidiano francês, que a dor, o sangue e as lágrimas de seu povo. Silenciosamente, o Sena a tudo observa e carrega, por séculos, desde tempos imemoriais, a história de sua Monarquia e de sua duramente conquistada República. É um rio que passa em suas vidas. Como se fosse um bálsamo para seus ferimentos. O que ocorreu na França foi uma covardia, um ato covarde que tirou a vida de inocentes.

Esse atentado do inicio deste mês de novembro me faz pensar em simbologias e escolhas. E os criminosos parecem ter conjugado ambas. Primeiro porque um dos alvos fatídicos foi o Stade de France. Em francês, stade tanto pode significar estádio quanto palco. Um palco majestoso e emblemático já que apresentava duas seleções de países que têm uma história em comum na segunda guerra mundial, pelo menos parcialmente. E nele, nesse palco, estava o Presidente da França. Nesse sentido o alvo foi o poder do Estado, cérebro das decisões nacionais.

O segundo alvo, foi a imagem do prazer, da vida boêmia dos bataclans, dos símbolos do Moulin Rouge antigo. Quem sabe alguns “bon vivant” inocentemente deleitando-se com o que a vida pode lhes oferecer de melhor.  Se há uma referência notável no turismo francês é a sua vida noturna, retratada por Moliére, no século XVII, em suas sátiras, comédias e tragédias ao entreter o Rei Luís XIV.

O terceiro alvo foi o cotidiano, a vida do cidadão que trabalha e depois vai a um restaurante, dentre tantos na talentosa culinária francesa. É o momento em que conversam, trocam percepções sociais e culturais, bebem um bom vinho e muitas vezes travam fervorosos debates políticos, como a questão dos refugiados, dos imigrantes, do nacionalismo francês, dentre outros temas. E, claro, falam de futebol.

 Agora, quem será o Zola que escreverá  “Jáccuse”

Comissão do Congresso aprova emenda de Aécio que reajusta Bolsa Família pelo índice oficial de inflação

img_3297-1A Comissão Mista de Planos, Orçamentos e Fiscalização do Congresso Nacional aprovou emenda apresentada pelo senador Aécio Neves ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 que garante aos brasileiros que recebem o Bolsa Família o reajuste do benefício pelo índice oficial de inflação.

O texto aprovado pela comissão, esta semana, estabelece que a Lei Orçamentária de 2016 deverá prever recursos suficientes para assegurar o reajuste de todos os benefícios financeiros de acordo com a taxa de inflação acumulada, medida pelo IPCA, entre maio de 2014 a dezembro de 2015.

O Bolsa Família está sem reajuste há mais de um ano, apesar do crescimento expressivo da inflação, que corroeu o poder de compra dos beneficiários.

“Em períodos de dificuldades fiscais, como certamente será o ano de 2016, é necessário que o governo atue com maior seletividade na definição das prioridades, do que resulta a alocação de recursos. Em nosso entender, o alcance socioeconômico do programa impõe que o poder de compra dos benefícios seja preservado, sem o que a reconhecida eficiência se perde”, justificou o senador Aécio Neves ao apresentar a emenda.

A emenda do senador sobre o Bolsa Família será votada junto com o projeto da LDO de 2016. A previsão é que o texto entre na pauta da próxima reunião do Congresso Nacional, marcada para terça-feira (17/11). Para entrar em vigor, a medida precisa ser aprovada em plenário e depois sancionada pela presidente da República.

 

Aécio Neves se reúne com bancada tucana na Câmara dos Deputados

img_4062O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, reuniu-se, nesta quinta-feira (12/11), com a bancada tucana na Câmara dos Deputados para discutir os preparativos do partido para as eleições municipais de 2016. Durante o encontro, o senador informou que a legenda prepara para o início de dezembro a divulgação de um documento com propostas para ajudar o país a superar a grave crise econômica e social em que o governo do PT mergulhou o Brasil.

“O que estamos fazendo agora, além das críticas, além da correção de rumos que temos aqui cobrado, estamos apresentando propostas. Vamos, ao final deste ano, na primeira semana de dezembro, apresentar ao país um diagnóstico da gravidade da crise, do que nos espera para o ano que vem, mas principalmente propostas, sobretudo na área social, em razão da gravidade da crise por que hoje passam milhões e milhões de famílias brasileiras”, afirmou o senador, em entrevista à imprensa após a reunião.

Na coletiva, Aécio também explicou a decisão da bancada tucana na Câmara dos Deputados em favor do processo de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha. Aécio voltou a afirmar que as explicações dadas pelo parlamentar para as contas que mantém na Suíça foram frágeis diante das provas apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF).

O senador ressaltou, no entanto, que a responsabilidade pela atual crise econômica, social e moral que atinge o país é intransferível e cabe ao ex-presidente Lula, à presidente Dilma e ao PT.

“Não temos o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, como uma prioridade do PSDB. A decisão que tomou a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados foi uma decisão correta em face daquilo que foi apresentado à sociedade. Tanto as provas quanto a inconsistência das respostas a elas. Na verdade, é preciso que fique claro também que a responsabilidade por tudo que vem acontecendo com o Brasil, a crise econômica, a gravíssima crise social e a crise moral hoje mostrada a todos nós, e a cada dia de forma mais surpreendente pela Operação Lava-Jato, tudo isso é obra do governo do PT. É obra da presidente Dilma e do ex-presidente Lula. Não podemos perder esse foco”, afirmou o presidente nacional do partido.

Aécio Neves ressaltou que a decisão do PSDB de pedir o afastamento de Cunha já começou a influenciar outras legendas, apesar de o partido ter apenas 10% das cadeiras na Casa.

“O PSDB hoje é 10% da constituição da Câmara dos Deputados. E a nossa posição política, eu já percebo, começa de alguma forma a influenciar outras forças partidárias aqui na Câmara dos Deputados. E principalmente setores da sociedade. O PSDB tem esta responsabilidade de manter-se conectado com grande parte da população brasileira que nos emprestou seu apoio nas últimas eleições e boa parte daquela que está frustrada do voto equivocado que deu”, disse o senador Aécio Neves.

TSE

O senador anunciou que o PSDB não irá recorrer da decisão do presidente do TSE, Dias Toffoli, de indicar a ministra Maria Thereza para a relatoria das ações de impugnação impetradas pelo partido contra a campanha à reeleição da presidente Dilma. Ele cobrou agilidade na tramitação dos processos.

“Confiamos na ministra Maria Thereza. É uma juíza respeitada e pedimos apenas celeridade no momento em que as solicitações, seja o compartilhamento de provas, e de outras diligências, lá cheguem. Quero aqui reafirmar que a ministra Maria Thereza tem o respeito do PSDB e acreditamos que ele cumprirá o papel institucional que deve cumprir, até porque já fez isso em outros casos extremamente graves”.