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Tiago Oliveira

“Os protestos de quem roda o Brasil”, análise do ITV

protesto_-caminhoneiros_brasilia_marcelo-camargo-abrCaminhoneiros estão parando de norte a sul do país em protesto contra a presidente, sua política ruinosa e sua falta de palavra. O governo os trata como criminosos. As manifestações vêm de quem melhor conhece o Brasil profundo, que convive diuturnamente com as dificuldades de se produzir e trabalhar num país onde o poder público faz tudo o que pode para atrapalhar.

Segundo os balanços publicados nos jornais, a categoria conseguiu, de forma quase espontânea, espalhar seu protesto por pelo menos 14 estados. Foi mais longe do que seus organizadores, mesmo informais, estimavam conseguir chegar.

Os porta-vozes do governo dizem que “nunca viram greve cujo único objetivo é gerar desgaste para o governo”. Deveriam forçar um pouco a memória e lembrar-se de quando o PT ainda era oposição e, apenas por discordar de políticas implementadas, convocava manifestações e marchas sem pestanejar.

O governo trata os caminhoneiros como delinquentes, promete “agir com rigor” e multá-los em mais de R$ 1.900. Curiosamente, não dispensa o mesmo tratamento truculento aos petroleiros há duas semanas em greve com sua pauta carcomida, alinhada a bandeiras caras ao petismo – e que muito mais prejuízos econômicos vêm gerando à Petrobras e ao país.

Caminhoneiros estão entre as categorias profissionais que melhor conhecem os entraves de se produzir no Brasil. Rodando pelas estradas, sabem, como poucos, da sua condição lastimável, da insegurança a que também motoristas em viagens particulares com suas famílias estão diariamente sujeitos.

A infraestrutura brasileira está em frangalhos. No caso da malha rodoviária, a deterioração ganha contornos objetivos em pesquisa divulgada pela CNT na semana passada. Alguns resultados: 52% das estradas federais estão em situação ruim ou péssima; somente 12% das nossas rodovias são pavimentadas e menos de 14% são duplicadas.

Transitar pelo país é fazer uma viagem ao atraso e pelo incerto. Segundo o mesmo anuário, mais de 8,2 mil pessoas morreram em acidentes rodoviários no ano passado. Perde-se R$ 47 bilhões com a situação esfacelada das nossas estradas.

Caminhoneiros também estão entre os brasileiros que mais reconhecem quanto custa uma promessa não cumprida. São os que há anos veem obras serem repetidamente anunciadas, mas nunca executadas. Os exemplos se repetem por todo canto, agravados agora pelos entraves ao andamento dos programas de concessão que o PT mostra-se incapaz de tocar.

É legítima a manifestação de uma categoria profissional que, como milhões de cidadãos, está cansada de ver o Brasil andar para trás. No fim de semana, a fila de caminhões vai ganhar a companhia de multidões a pé que novamente devem ocupar ruas e avenidas para protestar contra o governo e pedir a saída de Dilma Rousseff. São brasileiros que, de norte a sul, no campo e nas cidades, não aguentam mais viver num país em rota de colisão.

 

“Por que investigar Dilma na Petrobras”, análise do ITV

dilma-ueslei-marcelino-reuters-300x169Veio em boa hora a decisão do Tribunal de Contas da União de investigar as atividades da Petrobras na época em que Dilma Rousseff comandava seu mais alto órgão de governança. Os anos em que ela presidiu o conselho de administração da estatal marcam a época mais ruinosa da companhia. Não dá para deixar impune quem destruiu assim o patrimônio do povo brasileiro.

Especificamente, o TCU quer que a Petrobras explique como se lançou na construção de duas refinarias e, anos depois, abandonou-as pelo caminho. Não sem antes torrar R$ 2,7 bilhões, fazer seguidas comemorações e lançamentos de pedras fundamentais em busca de votos no Maranhão e no Ceará, onde seriam erguidos os dois empreendimentos.

As duas refinarias são apenas a ponta de um iceberg de prejuízos produzidos durante a gestão do PT em nossa outrora maior companhia. Recorde-se que, em janeiro, a diretoria da estatal chegou a estimar as perdas com maus negócios e com a corrupção em mais de R$ 88 bilhões, número depois revisto para “apenas” R$ 6,2 bilhões só com a roubalheira.

A lista de ruínas é engrossada pela refinaria Abreu e Lima, que começou como um negócio em parceria com Hugo Chávez e terminou – ou melhor, ainda não terminou – sendo a mais cara indústria de processamento de petróleo já erguida no mundo. Há, ainda, o Comperj, de prejuízos igualmente bilionários e nenhuma perspectiva de conclusão à vista, e a enferrujada Pasadena.

Depois da passagem do tsunami Dilma por lá, financeiramente a Petrobras também foi liquidada. É, desde 2013, a empresa mais endividada do mundo, atualmente com passivo acima de R$ 500 bilhões. Já teve sua nota de crédito rebaixada à condição de grau especulativo por duas agências de crédito: a Moody’s e a Standard & Poor’s.

Durante sete anos, Dilma presidiu o conselho de administração da Petrobras. Foi sob o nariz dela que reinaram Paulo Roberto Costa, depois saudado por “relevantes serviços prestados” ao renunciar à direção da empresa, e Nestor Cerveró, que ganhou uma diretoria em outra estatal do grupo como prêmio de consolação ao se afastar da companhia.

Os anos Dilma na Petrobras também foram marcados por frustrações operacionais em série, com metas nunca atingidas. Mais recentemente, já com ela na presidência da República, a empresa apresentou duas quebras anuais de produção seguidas – algo que havia acontecido pela última vez na crise do petróleo dos anos 1970.

Diante de tamanha penúria, a Petrobras está sendo obrigada a se reinventar, a rever seu portfólio de negócios e a cortar investimentos – até agora – em cerca de 30%. A empresa tenta se desfazer de atividades deficitárias, ao mesmo tempo em que busca concentrar-se nas áreas mais rentáveis. O problema é que esta espécie de privatização branca acontece num período de vacas magérrimas no setor de petróleo, com os ativos sendo ofertados na bacia das almas.

Completam o quadro as imensas atribuições e encargos que o novo marco regulatório adotado no país desde 2010 jogou sobre a empresa. Os custos das caríssimas operações no pré-sal já esbarram no limite da viabilidade econômica, com risco de a imensa riqueza depositada no subsolo não vir a se transformar em realidade. A megalomania da política de construção de navios e plataformas também cobra seu preço na forma de milhares de desempregados no setor naval.

A empresa foi convertida, ainda, em esteio de uma política fracassada de controle artificial da inflação. Perdeu cerca de R$ 60 bilhões com o congelamento, ao longo de anos a fio, dos preços dos combustíveis, que comprava caro no exterior e vendia barato internamente – na contramão, inclusive, dos preceitos ambientais.

Um dos primeiros passos para que a Petrobras comece a recuperar a força que um dia teve é rever as obrigações do modelo de partilha, conforme já se discute no Congresso, com firme oposição do governo. Deve-se também afastar a empresa de negócios que só serviam mesmo para levantar dinheiro sujo para partidos políticos, como a Operação Lava Jato tem deixado claro a cada dia.

Durante anos, o PT apresentou-se como defensor inconteste da Petrobras. Dizia que seus adversários queriam dizimar a empresa em favor de interesses inconfessáveis. Viu-se, contudo, que quem tinha gana de transformar a estatal em butim e levá-la à lona eram os petistas e seus aliados no poder.

Os anos em que Dilma Rousseff esteve à frente da governança da empresa são uma “experiência para ser aprendida e nunca mais repetida”, como uma vez resumiu Graça Foster. Agora, o TCU tem a chance de passar a limpo a história desta ruína e punir quem viu o circo pegar fogo, sem reagir. A Petrobras foi o centro do esquema criminoso que o petismo montou para se perpetuar no poder. Quem foi conivente e omissa com isso não pode ficar sem castigo.

“Elas”, por Aécio Neves

aecio-neves-relacoes-exteriores-foto-george-gianni-1-300x200Artigo publicado na Folha de S. Paulo – 09/11/15

A defesa dos direitos das mulheres mobilizou o país nas últimas semanas. A grave crise econômica e política perdeu espaço para discussões imperativas e para campanhas que denunciam o assédio e condenam machistas, racistas e retrocessos que envergonham a sociedade.

Embora estejam cada vez mais integradas ao mercado de trabalho e ao comando de instituições, as mulheres que devem ser centro das políticas públicas ainda são as principais vítimas de preconceitos, discriminadas até mesmo na remuneração inferior a dos homens. Estão sub-representadas na política e na sociedade, o que precisa ser superado.

Neste momento de defesa e valorização das mulheres, e em meio a uma grave crise social da qual elas são grandes vítimas, é oportuno resgatarmos o legado da professora e antropóloga Ruth Cardoso.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

Líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, comenta a decisão de Toffoli

cassio-cunha-lima-foto-gerdan-wesleySalvar Dilma significa enfraquecer a República

A decisão é atípica e incomum. A ministra Maria Thereza foi vencida. Não é praxe o vencido ser relator. A própria ministra fez declaração neste sentido. Não há nenhuma desconfiança na autonomia, independência e imparcialidade da ministra, que tem o nosso respeito, mas, reconheçamos que é é algo estranho e inusual.

Porém, o resultado será o mesmo, independentemente de quem seja o relator: a cassação de Dilma. As provas são robustas e cabais. Nossa legislação eleitoral é muito dura e pune esses abusos praticados com a perda de mandato.

Tenho certeza de que a Corte Eleitoral saberá preservar a norma, que vale para todos, e fortalecer a democracia, combatendo eleições viciadas pelo abuso de poder e corrupção.

Porque, em resumo, há dois caminhos: ou preservam-se a lei, a Justiça Eleitoral e a própria República ou se fará um gigantesco esforço para salvar Dilma dos crimes praticados. Salvar Dilma, sem sombra de dúvida, significa enfraquecer a República.

Senador Cássio Cunha Lima
Líder do PSDB no Senado

“Fernando Henrique desfruta do renascimento de sua reputação”, diz Economist

fhc-foto-arquivo-abr--300x200Brasília (DF) – Em entrevista à revista The Economist desta semana, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comentou, entre outros assuntos, a situação econômica e política do Brasil e o lançamento de seu novo livro, “Diários da Presidência”, que trata sobre os bastidores da política durante os seus dois primeiros anos de governo. Até 2017, mais três livros devem ser lançados. As informações são do portal InfoMoney.

A publicação britânica afirmou que o tucano, aos 84 anos, está “desfrutando do renascimento de sua reputação”. Para o periódico, como ministro da Fazenda e, posteriormente, presidente da República, ele “desacelerou a inflação e modernizou a economia nacional privatizando empresa e abrindo o país para o comércio externo e investimento”.

A revista classificou Fernando Henrique como o “líder não-oficial da oposição a um governo fraco e impopular da sucessora escolhida por Lula, Dilma Rousseff”. “Enquanto as investigações sobre os esquemas de corrupção na Petrobras se voltam cada vez mais contra Lula, FHC goza de respeito como um estadista experiente. E como o Brasil afunda para o que ameaça ser sua pior recessão desde a década de 1930, a ficha econômica de seu governo parece muito melhor”, relatou.

Questionado sobre o livro, o tucano ressaltou que “as pessoas estão começando a reavaliar o que fizemos”. “O livro reflete esse contraste. Você tem que ter valores e mostrá-los”, disse. Segundo ele, na ânsia de se manter no poder, Lula e Dilma perderam de vista a sua agenda e fizeram alianças com partidos pequenos e retrógrados.

Ingovernabilidade

“A proliferação de partidos criou um modelo de ingovernabilidade. Se você tem a capacidade de falar com o país, o Congresso entra na linha. Quando você não tem, isso acontece”, explicou. A revista reportou ainda que esse é o drama atual do Brasil: Dilma Rousseff é vaiada sempre que ela fala e não consegue apoio para as reformas que o país precisa.

Ainda de acordo com a reportagem, apesar da petista não mostrar nenhum sinal de que irá concordar, FHC reforçou a ideia de que a presidente Dilma, num gesto de grandeza, deveria renunciar.

A Economist apontou que sua expectativa é de que o país florescesse na era da globalização com inovação, tecnologia e competitividade. No entanto, segundo o tucano, depois de 2007, o Brasil retrocedeu para uma “utopia regressiva” de protecionismo estatal e vê dificuldades na implantação de reformas. Para isso, o Brasil precisa de um “novo ponto focal e uma nova líder”, concluiu.

 

“O dragão da maldade”, análise do ITV

charge-2205-1-300x200A inflação deu mais um pinote e já está lambendo a faixa dos 10% ao ano. Vivemos a pior combinação possível: a recessão econômica rolando solta, o desemprego em disparada e a carestia se encarregando de tirar comida da mesa dos brasileiros. Não é qualquer governo que consegue produzir um feito destes.

Nesta manhã, o IBGE divulgou o índice oficial de inflação de outubro. Os preços subiram em média 0,82% no mês, praticamente o dobro de um ano atrás. Trata-se da mais alta taxa para o período desde 2002 – quando, recorde-se, o Brasil vivia o temor da eleição de Lula. É Dilma Rousseff, mais uma vez, fazendo história.

São recordes atrás de recordes. No acumulado em 12 meses, a inflação já chega a 9,93%. É a mais alta, nesta base de comparação, em quase 12 anos. Em cidades como Curitiba e Goiânia, o índice já ultrapassa 11%.

Desde 1996, ou seja, em quase 20 anos, a inflação acumulada entre janeiro e outubro não era tão elevada: 8,52%. Em todo o país, a alta da energia no ano beira 50% e a dos combustíveis supera os 20%.

Esta profusão de números fornece o tamanho da corrosão do poder de compra dos trabalhadores brasileiros decorrente da leniência com que o governo petista assistiu o dragão ganhar fôlego, sem nada fazer para impedir. Não há salário que consiga acompanhar a inflação.

Mais grave ainda, quem mais sofre são justamente os mais pobres. Para famílias que ganham até 2,5 salários mínimos, a inflação referente aos últimos 12 meses já alcança 10,67%. Há quatro meses, o índice, calculado pela FGV, vem batendo recorde histórico, situando-se na máxima da série iniciada em 2004.

Para complicar, não há refresco à vista no horizonte. Atônito, o Banco Central já se desincumbiu de trazer a inflação para a meta em 2016. Diz que conseguirá, no máximo, impedir que a carestia fique acima do teto estipulado pela política monetária para o ano que vem. Talvez, quem sabe, em 2017…

A desestruturação da economia brasileira neste momento é tão aguda que instrumentos clássicos de combate aos aumentos de preços já se revelam impotentes. Maior arma para impedir a alta da inflação, a política de novos aumentos de juros, por exemplo, hoje só serviria mesmo para elevar ainda mais a dívida pública.

Ao longo dos últimos anos, foram insistentes os avisos feitos por analistas, técnicos e pela oposição quanto aos riscos de descontrole inflacionário. A presidente e seu partido sempre desdenharam e, pior ainda, pisaram fundo em políticas fracassadas de controle artificial de preços. Graças à irresponsabilidade do PT, a maior conquista da sociedade brasileira nas últimas décadas encontra-se hoje mais ameaçada do que nunca.

Ação conjunta dos segmentos tucanos em Presidente Kennedy neste sábado (07)

psdbesEm uma ação conjunta da Juventude Estadual, PSDB Mulher ES e Tucanafro, o diretório municipal do PSDB Presidente Kennedy recebe os presidentes estaduais dos três segmentos, Vitor Otoni, Madalena Santana e Marcos Nascimento, para reunião de estruturação e alinhamento neste sábado (07).

Na pauta, além da organização, será apresentado o planejamento de ações para o bimestre visando o fortalecimento da socialdemocracia no município.

O evento acontecerá no próximo sábado, às 09 horas no Auditório da Agricultura, situado na Avenida Orestes Banhense, nº 50 – Centro.

 

 

Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino
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“O país da burocracia”, análise do ITV

Hand over keyboard of the laptop in server room

Facilitar a vida dos cidadãos deveria ser objetivo básico dos governos. No Brasil, porém, acontece o contrário: sempre que pode, a administração pública dedica-se a transformar o dia a dia dos brasileiros num inferno. Vivemos na pátria da burocracia, num reino de ineficiência.

Aconteceu de novo agora com a implantação do eSocial, o sistema integrado para registrar pagamentos e benefícios de empregados domésticos. A plataforma que o governo petista pôs no ar simplesmente não deu conta da encomenda e tornou a tarefa dos patrões impraticável, lesando também o direito dos trabalhadores.

O governo demorou quatro dias para tomar providências em relação a um problema que se tornou evidente desde a primeira hora. A inconsistência do sistema disponibilizado pelo Serpro consumiu o descanso de contribuintes no último feriado, enquanto o governo dava de ombros, reafirmando que os prazos não seriam alterados.

Somente ontem, depois que apenas uma de cada quatro pessoas que deveriam se inscrever logrou êxito, as datas foram estendidas, com o governo admitindo que subestimou a demanda e superestimou a capacidade de seu sistema capenga. Nada muito diferente do que acontece no país cotidianamente.

Falhas em sistemas e serviços disponibilizados pelo governo são corriqueiras. Basta lembrar as agruras de milhões de estudantes brasileiros no início do ano para conseguir vagas no Fies, num misto de incompetência e perversidade – já que, viu-se depois, a intenção do governo era mesmo limitar o acesso e cortar as bolsas. Quase todo ano, acontece o mesmo com o Enem.

A verdade é que os brasileiros vivem em meio a um cipoal de burocracia. No cotidiano não é nada difícil perceber os contratempos em série para lidar com os deveres que o Estado nos impõe. Mas é quando os entraves são sistematizados e comparados a padrões internacionais que fica ainda mais evidente a distância que separa o Brasil do resto do mundo.

Há alguns dias, o Banco Mundial publicou seu relatório anual sobre facilidade de fazer negócios ao redor do globo. Entre 189 países, o país aparece em 116° lugar, cinco posições abaixo de onde estava em 2014. Em relação às dificuldades para abrir uma empresa ou pagar impostos, por exemplo, estamos entre os 15 piores do mundo.

O grau de empecilhos que os cidadãos encontram para tocar a vida no Brasil está intimamente ligado ao tamanho do Estado. Nos últimos anos, com o PT, o papel do poder público só fez aumentar, ao mesmo tempo em que a eficiência na prestação dos serviços só decaiu.

As dificuldades para empreender, a burocracia insana na vida das pessoas e a incapacidade gerencial demonstrada pelo governo levaram o país ao inferno que ele hoje experimenta, até mesmo quando o assunto é fazer um simples cadastro.

 

ITV ES realiza o Seminário “Competitividade Brasileira em Mercados Globais”

splash-itvO Instituto Teotônio Vilela e o PSDB Espírito Santo promovem no próximo dia 13 (sexta-feira), a partir das 09 horas, o Seminário “Competitividade Brasileira em Mercados Globais” no hotel SENAC, em Vitória.

O evento, que integra as comemorações dos 20 anos do ITV, contará com palestras do presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela, José Aníbal, do mestre em economia Mansueto Almeida e do governador do estado Paulo Hartung.

Para Antônio Marcus Machado, presidente estadual do ITV, “será uma oportunidade de apresentar e debater problemas e soluções do Brasil no mercado internacional e seus impactos na economia capixaba”.

 

Serviço:

Seminário “Competitividade Brasileira em Mercados Globais”
Data: 13/11/2015
Horário: 09 às 12 horas
Local: Hotel SENAC
Rua Bráulio Macedo, 417 – Ilha do Boi – Vitória/ES

 
Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino
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Brasil vive crise social sem precedentes, afirma Aécio Neves

pronunciamento-do-senador-aecioO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, disse nesta quarta-feira (4/11) que o Brasil vive uma crise social sem precedentes em sua história contemporânea.

 

Ao falar no plenário do Senado sobre a piora do cenário econômico no país, como a alta do desemprego e da inflação, o senador lembrou que a crise afeta principalmente os mais pobres, justamente aqueles que governos populistas, como o da presidente Dilma Rousseff, dizem defender.

 

“Não bastasse a gravíssima crise econômica, não bastasse a crise moral sem precedentes que faz com que a atividade política seja hoje criminalizada, independentemente dos bens ou dos maus poderem neste instante ser separados, a grande crise, a crise real é a crise social. Essa também sem precedentes na nossa história contemporânea”, afirmou Aécio.

 

 

Seguem principais trechos do pronunciamento do senador Aécio Neves em aparte do discurso do senador Tasso Jereissati (PSDB).

 

Brasília (DF) – 04-11-15

 

“O senador Tasso tinge com tintas de inquestionável realismo o quadro econômico e fiscal do país. E, além disso, as suas consequências no cotidiano dos brasileiros. Na verdade não foi fácil a caminhada até aqui, porque o que o governo do PT conseguiu, ao longo dos últimos anos de perdas, de deterioração do ambiente econômico e político do país,  é uma obra que só se constrói com inúmeros e sucessivos erros, com uma incompetência generalizada em várias áreas da administração pública e também com uma indisfarçável arrogância que não permitiu o bom debate em relação a inúmeras questões vitais a vida dos brasileiros, como, por exemplo, a crise por que passa hoje o setor de energia.
Faço uma rápida e realmente breve análise em relação ao perfil dos governos com viés populistas, porque em determinados momentos todos eles se encontram, no momento da fragilização, no momento do fracasso, como ocorreu recentemente, e vem ocorrendo de forma até mais profunda que aqui, na Venezuela e em outras partes do mundo, há sempre uma tendência da divisão de classes.
A defesa para o indefensável acaba sendo como volta a ocorrer no Brasil aquela mesquinha tentativa de dividir o Brasil entre nós e eles. Nós, somos aqueles que defendemos os mais pobres, os desassistidos. E eles são aqueles que têm como como prioridade defender os interesses das elites. Mas são exatamente os mais pobres, os desassistidos, os primeiros a pagar as contas da irresponsabilidade fiscal, da incompetência e do populismo. É o que acontece hoje no Brasil.

 

Não bastasse a gravíssima crise econômica, não bastasse a crise moral sem precedentes que faz com que a atividade política seja hoje criminalizada, independentemente dos bens ou dos maus poderem neste instante ser separados, a grande crise, a crise real é a crise social. Essa também sem precedentes na nossa história contemporânea com inflação sem controle, com o desemprego já atingindo apenas este ano mais de 1 milhão de famílias no Brasil.

 

V.Exa. falava do ambiente externo, de comércio exterior, e vejo que a fragilidade é tamanha, que comemora-se agora o superávit na balança comercial obtido neste mês. Mas, como, pergunto. Com o decréscimo das importações.

 

Tivemos, apenas nesses dez meses do ano de 2015, um decréscimo das nossas importações em torno de 22% e um recuo nas nossas exportações um pouco menor, obviamente pela questão cambial, em torno de 15%.  Isso faz com que haja agora um superávit na nossa balança comercial alcançado pela pior das equações. Exatamente como consequência da retração da nossa economia. Importarmos cada vez menos e exportamos menos mesmo com quadro cambial para exportações favorável.

 

Portanto, o pronunciamento do senador Tasso traz luzes àquilo que precisa ser debatido no Senado Federal. E para isso a oposição nunca se furtou. Falo também como presidente, com muita honra, do partido de Vossa Excelência. As propostas que interessam ao Brasil, que permitirão ao Brasil retomar o ciclo de crescimento sustentável, não passam pelo aumento de carga tributária e tampouco pela supressão de novos direitos dos trabalhadores. É preciso que o governo resgate a confiança e a credibilidade perdidas.

 

Enquanto a presidente da República não tiver coragem de olhar nos olhos dos brasileiros e dizer dos equívocos que cometeu, até para que a partir daí saibamos que eles não vão ser repetidos, reiterados no futuro, continuaremos a viver esse quadro de degradação econômica e social. Infelizmente também de degradação moral. Cumprimento Vossa Excelência, que honra os quadros do PSDB e a boa política ainda praticada no país”.