PSDB – ES

Tiago Oliveira

ITV promove debate sobre as alternativas para o setor energético

img_9676O Instituto Teotônio Vilela (ITV) realizou, na sexta-feira (16/10), no Rio de Janeiro, o Seminário “Caminhos para o Brasil – Energia”, com a participação de especialistas do setor e lideranças do PSDB.

O evento, que integra as comemorações dos 20 anos do ITV, contou com palestras do ex-diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), David Zilbersztajn; do presidente do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), Adriano Pires; do presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales; e do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca. A mediação do debate foi feita pelo presidente do ITV, José Aníbal, e pelo diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), Eloi F y Fernández.

”A MP 579 de setembro de 2012 desorganizou totalmente o setor elétrico. A presidente Dilma não aceitou sequer uma emenda das mais de 400 que foram propostas e o resultado está aí. Hoje, os brasileiros estão sofrendo a pior expropriação de renda com as contas de luz, o aumento tangencia 100%, é brutal”, avaliou José Aníbal.

O presidente do ITV, que foi secretário de Energia de São Paulo, constantou: “a conta de luz atual é o retrato mais bem acabado do padrão de governança do PT: um desastre. O Brasil tem que se emancipar dessa arapuca petista”.

Estoque intelectual baixo

David Zilbersztajn avaliou que falta elaboração e ação do governo para transformar o setor energético brasileiro. “O estoque intelectual desse governo é baixíssimo, está no volume morto. É preciso pensar, elaborar. Atualmente não temos absolutamente nada de elaboração para transformação do setor”, afirmou.

O ex-presidente da ANP começou sua palestra falando sobre a modernização do setor produtivo nacional iniciada no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a consequente evolução do setor de energia. “Foi a partir do governo do PSDB, com a Lei das Concessões, a flexibilização da lei do petróleo, a incorporação do capital privado, a criação das agências reguladoras com autonomia para tomar decisões que começamos a modernizar o setor”.

O ex-diretor-geral da ANP afirmou também que o Brasil possui milhões de oportunidades, mas nada é feito pelo atual governo. “Não temos política nenhuma de Eficiência Energética por exemplo, geração distribuída, com o centro de produção próximo ao centro de consumo, estamos muito atrasados. É preciso ter leilões de geração distribuída. Em relação à geração elétrica por energias renováveis também se avança muito pouco, como no caso da biomassa, onde temos um enorme potencial e geração baixíssima”.

Zilbersztajn ainda criticou o modelo de partilha e o pensamento atrasado do atual governo. “Modelo de partilha é perfeito para governos autocráticos e ditaduras. Estamos indo no caminho oposto do mundo. Energias renováveis são um grande negócio no mundo inteiro e o governo federal não tem uma política estruturada para estimular a geração por essas fontes. O atraso desse governo impressiona, apostam no petróleo como riqueza maior, enquanto o mundo tenta se livrar dele e busca novas fontes para geração de energia. O petróleo não é o futuro”, finalizou.

Resgate do tripé ‘planejamento-gestão-regulação’

O diretor do CBIE, Adriano Pires, afirmou que para que o setor energético saia da encruzilhada e da desorientação, será preciso resgatar o tripé “planejamento participativo – gestão das estatais – regulação”. “O planejamento para o setor precisa ser participativo, descentralizado, com previsibilidade. Não adianta a discussão ficar somente entre poucos membros do governo. Sem ampliar esse debate, não teremos um setor de energia competitivo”, disse, reafirmando a necessidade, por exemplo, de se garantir mais poder de decisão aos secretários estaduais de Energia. “Políticas descentralizadas são essenciais para fazer crescer a produção de energia intermitente”, completou.

Segundo Pires, a grande crise que temos hoje na Eletrobrás e na Petrobras são causadas pela falta de governança. “Os dirigentes precisam respeitar o Estatuto Social das empresas. Ficam discutindo idéias mirabolantes, mas o fato é que é preciso voltar a ter gestão. Governança significa transparência, significa ter gente de qualidade, significa desaparelhar as empresas”, afirmou.

“Também é preciso resgatar a autonomia das Agências Reguladoras, que foram aparelhadas pelo governo. Hoje o setor elétrico é discutido na Justiça e não, na Aneel, porque a agência não tem capacidade para regular”, disse, reforçando que essa situação acaba afastando o investidor.

Adriano Pires fez um diagnóstico do setor energético brasileiro que, segundo ele, vai aos trancos e barrancos. Ele lembrou que durante a campanha eleitoral de 2014, o candidato tucano, Aécio Neves, ressaltava que havia uma “desorientação energética” que, no entanto, perdura até hoje. “Na área de petróleo, o pais segue sem calendário de leilões, sem política de conteúdo local, sem previsibilidade de preços, sem solução para dívida da Petrobras”, afirmou. “Continuamos sem programa de uso eficiente de energia, sem incentivo a fontes geradoras alternativas, sem plano de construção de dutos de gás natural. E o governo não toma atitudes”, afirmou.

“Precisamos mudar esse quadro. O Brasil é rico em fontes energia, água, vento, sol, no entanto, tem uma das energias mais caras do mundo e todos os anos ficamos discutindo se vai ou não faltar luz”, constatou.

Aumento 50% na conta de luz

Em sua palestra, o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, afirmou que o setor energético no Brasil está “dramaticamente” disfuncional, num cenário de total imprevisibilidade. O resultado, disse, é que em 2015 o consumidor brasileiro, em média, estará convivendo com um aumento na tarifa de energia de 50% em relação a 2014.

Esse aumento, explicou, é a soma de três parcelas: 23,3% da revisão tarifária ocorrida em fevereiro, 16% do efeito da bandeira tarifária e 10% dos reajustes regulares das distribuidoras. “Precisamos também compreender as causas desse aumento. Para o governo, a causa seria apenas a crise hidrológica, mas isso não é verdade. As causas incluem escassez da oferta, crescimento dos encargos e a gestão do setor”, disse.

Segundo ele, dois fatores contribuem para a escassez da oferta: a questão hidrológica e os inúmeros atrasos na entrada em operação de usinas e linhas de transmissão. “Quando está previsto que uma usina entre em operação e isso não acontece, são os consumidores que pagam o preço, o ônus do atraso”, disse.

Sobre os encargos, Sales explicou que anualmente, a Aneel faz uma estimativa dos gastos com a Conta do Desenvolvimento Energético (CDE), que ficam sempre na ordem dos 25 bilhões. Para cobri-los, existem as fontes de recursos da CDE, como multas, tarifas para custear os programas e recursos do Tesouro. Em 2014, os custos da CDE cobrados na conta de luz totalizaram R$ 1,7 bilhão. Em 2015, foram de R$ 18,4 bilhões – aumento de 1050%, ou 35% da CDE.

“Quanto aos erros de gestão, o governo supôs que conseguiria impor a renovação voluntária dos contratos de concessão das geradoras. É óbvio que isso não aconteceu, levando também a essa disfuncionalidade”, disse.

“No que diz respeito ao setor energético, estamos perto do caos. A distribuição está ameaçada, pois de cada R$ 100 que pagamos na conta de luz, apenas 14% vão para a distribuidora. Na transmissão é outro drama, com leilões vazios a todo tempo. Na geração, o operador está fora da ordem de mérito do setor. Os números dos rombo são gigantescos. O setor está na UTI e não há solução mágica”, diagnosticou.

Sales destacou ainda que, em 2001, quando houve racionamento de energia, a situação era outra e a condução da situação foi bastante eficiente. “Hoje o drama é equivalente ou maior, mas sem as lideranças políticas e econômicas para resolvê-lo. É preciso mudar a perspectiva a longo prazo, melhorando a gestão de risco, desenhando uma nova arquitetura de mercado”, concluiu.

Descompasso no setor de petróleo e gás

O presidente do IBP, João Carlos de Luca, criticou o modelo de partilha do pré-sal adotado pelos governos do PT e afirmou que é preciso liberar a Petrobras da obrigatoriedade de ser operadora única dos blocos.

“Não fomos inteligentes o suficiente para gerenciar o pré-sal. O modelo de partilha não deu certo. A Petrobras não pode ser obrigada por lei a operar todos os blocos do pré-sal. Ela tem 20 bilhões de barris que é obrigada a desenvolver e não consegue. Até quando vamos ficar reféns disso?”, questionou De Luca.

O presidente do IBP também falou sobre os desdobramentos da crise que afeta todo o Brasil e consequentemente o setor de Petróleo e Gás. “A indústria está com um hiato enorme, nada acontece. O Brasil atualmente afugenta os investidores. É preciso um mínimo de regulação para atraí-los novamente. O setor está travado por conta desse descompasso no modelo de partilha. Temos que contar com um lampejo do Congresso para tirar a obrigação da Petrobras de ter 30% na operação dos blocos do pré-sal”, concluiu.

Criminalização do debate

O presidente do ITV, José Aníbal, afirmou que o propósito dos seminários que o ITV está promovendo é debater e atualizar os programas do PSDB. Segundo ele, o “vale tudo” pelo poder do PT é um método de governo atrasado e autocrático. “Criminalizam o debate, insistem no nós e eles. Em uma democracia, esse tipo de ação é um retrocesso absoluto.”

O diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), Eloi F y Fernández, avaliou que alguns conceitos originais referentes às questões de energia precisam ser desmistificados. Segundo ele, alguns partidos e setores da sociedade se apropriam desses conceitos como se fossem seus, enquanto são, na verdade, conceitos universais.

“Todos são a favor, por exemplo, da garantia de abastecimento e da modicidade tarifária. Interessa agora discutir como essas questões devem ser estruturadas”, disse. “Além da garantia do abastecimento, precisamos de um abastecimento com qualidade. Quanto à modicidade, precisamos garantir que ela seja sustentável. Precisamos sair da política do óbvio e traçar políticas de energia consistentes”, concluiu.

O presidente do PSDB-RJ, deputado Otávio Leite, demonstrou preocupação com a constante disseminação da idéia de que o PSDB pretende privatizar a Petrobras. Segundo ele, essa prática se tornou uma “bandeira do PT” desde as eleições presidenciais de 2002, mas precisa ser combatida. “Na verdade, quem está privatizando a Petrobras em vários pontos, a preço de banana, é o PT”, destacando ainda a profundidade dos debate promovido pelo ITV.

 

Vice-governador debate crise hídrica em Nova Venécia e São Mateus

CCO vice-governador César Colnago participou de duas audiências públicas sobre o tema nos municípios de Nova Venécia e São Mateus. Nos encontros estavam presentes lideranças comunitárias, religiosas, produtores rurais, comerciantes e parlamentares.
Prioridade na pauta do Governo do Estado, o enfrentamento da escassez de água que atinge o Espirito Santo é tema de uma extensa agenda que percorre os municípios mais prejudicados pela seca.

Representantes de comunidades e técnicos apresentaram situação de localidades que sofrem com plantações devastadas, morte de animais e secagem de rios e córregos.

Colnago defendeu a busca de alternativas para os principais problemas e garantiu que esse assunto não sairá da agenda prioritária do Governo.  “A crise é passageira, mas esse problema é cíclico. Por isso é uma pauta constante do Governo. Estamos com ações de curto, médio e longo prazo para produzir, reservar e usar a água de forma racional e econômica. Vamos investir no que for preciso com recursos próprios ou financiamentos e contamos com a colaboração de todos. Vamos caminhar juntos para chegar longe”, afirmou.

Em nova Venécia a audiência pública foi realizada na Câmara Municipal.  Já em São Mateus, o encontro aconteceu na Faculdade Vale do Cricaré.

Assessoria de imprensa Vice-governadoria

 

“Conta de luz dos brasileiros é o retrato mais bem acabado do padrão de governança do PT: um desastre”

mg_9731O presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), José Aníbal, afirmou durante o seminário “Caminhos para o Brasil – Energia” realizado nesta sexta-feira, 16, no Rio de Janeiro, que o Brasil precisa romper a lógica petista do “nós contra eles” e “descriminalizar o debate”.

“O propósito dos seminários que o ITV está promovendo é debater e atualizar os programas do PSDB”, complementou.

Aníbal, que foi secretário de Energia do Estado de São Paulo entre 2011 e 2014, falou que o PT não tem política para o setor energético, desdenha das boas propostas e faz “tudo por impulso e de forma autoritária”.

”A MP 579 de setembro de 2012 desorganizou totalmente o setor elétrico. A presidente Dilma não aceitou sequer uma emenda das mais de 400 que foram propostas e o resultado está aí. Hoje, os brasileiros estão sofrendo a pior expropriação de renda com as contas de luz, o aumento tangencia 100%, é brutal.”

O presidente do ITV criticou ainda o padrão petista de gestão, onde os fins justificam os meios. “O vale tudo pelo poder do PT é um método de governo atrasado e autocrático. Criminalizam o debate, insistem no nós e eles. Em uma democracia, esse tipo de ação é um retrocesso absoluto.”

Já no encerramento do Seminário, José Aníbal constatou: “a conta de luz atual é o retrato mais bem acabado do padrão de governança do PT: um desastre. O Brasil tem que se emancipar dessa arapuca petista”.

 

Max Filho acredita em novos apoios à investigação de Cunha

maxfilhobsbO deputado Max Filho, primeiro parlamentar do PSDB a apoiar a abertura de processo para apurar suposta quebra de decoro parlamentar pelo deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, acredita que outros integrantes do partido vão assinar  a representação.
Eduardo Cunha é acusado pelo Ministério Público Federal de manter contas bancárias na Suíça, com dinheiro oriundo da corrupção, embora tenha negado em depoimento à CPI da Petrobras.

Se confirmadas as acusações, o processo no Conselho de Ética da Câmara pode levar à cassação do mandato de Eduardo Cunha. Para o Ministério Público, há indícios suficientes de que o dinheiro depositado em contas de Cunha e seus familiares é produto de crime. Em documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público pediu o bloqueio do dinheiro encontrado nas contas bancárias.

No Conselho de Ética da Câmara, o pedido de cassação do mandato de Eduardo Cunha foi protocolado na última terça-feira. Até o final da próxima semana, o conselho deve se reunir para decidir se abre ou não o processo.

Assessoria de imprensa deputado federal Max Filho

Vereadora Neuzinha ouve comunidades e propõe mudanças no Integra Vitória

neuzinhaEm funcionamento desde o dia 3 de outubro, o projeto Integra Vitória, de mudança no sistema de transporte coletivo da capital, não foi bem recebido pela maioria das comunidades. Os moradores dos bairros Conquista, Ilha do Príncipe e Jaburu chegaram a queimar pneus e fechar o tráfego  em protesto contra o novo sistema.

Em virtude da polêmica, a vereadora Neuzinha de Oliveira realizou uma Audiência Pública nesta sexta (16), das 9h às 12h, no plenário da Câmara Municipal, para debater os problemas e ouvir a população em busca de soluções.

Estiveram presentes nove dos 15 vereadores da capital. Também compareceram lideranças comunitárias, presidentes de associações de moradores e populares de todas as regiões de Vitória. A prefeitura foi representada pelo gerente de planejamento da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran).

O plenário da Câmara foi palco de muitas reclamações pontuais, que expuseram de forma clara as dificuldades enfrentadas pela maioria da população que depende do transporte coletivo.

Para contribuir com a melhoria do projeto, foram apresentadas algumas propostas, as quais constam da ata da Audiência Pública. O documento será protocolado em nome da Câmara de Vereadores no Ministério Público Estadual, como forma de encaminhar as propostas ao Poder Executivo Municipal.

Entre as propostas, está a de implantar o Integra Vitória de forma gradual. A ideia é fazer a mudança em uma comunidade de cada vez, garantindo mais tempo para adaptação. Outra proposta é a de não cobrar a passagem na 1ª viagem, permitindo ao usuário pagá-la somente nos pontos de integração. Isso eliminaria o risco de perder o tempo limite, estabelecido em 30 minutos, para o passageiro embarcar na 2ª viagem com a mesma passagem.

Os presentes à Audiência Pública também manifestaram preocupação quanto ao futuro próximo, já que, apesar da suspensão por tempo indeterminado, não há uma decisão final a respeito do projeto.

“É necessário haver mais diálogo e participação popular, posto que este projeto mexe com uma área extremamente sensível e importante, que é a mobilidade urbana. Também queremos dialogar sobre o direito de ir e vir das pessoas com deficiência, os idosos, sobre a questão da segurança das pessoas. Agora é necessário saltar de um ônibus e esperar por outro. Isso nos preocupa, pois em vários locais não há segurança adequada, principalmente à noite. O debate continua, e a sinalização da prefeitura para o diálogo é importante”, disse Neuzinha.

Assessoria de imprensa Vereadora Neuzinha de Oliveira

“Lula & cia ilimitada”, análise do ITV

Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala no 5º Fórum Ministerial de Desenvolvimento, que reúne representantes de 30 nações dos continentes americano e africano para debater temas sociais e econômicos

Luiz Inácio Lula da Silva é um brasileiro que venceu na vida. Com a trajetória de quem superou as mais severas adversidades e chegou à presidência da República, ele teria razões de sobra para ser reconhecido por seus méritos. Acontece que o líder petista não se contentou em ter uma biografia ímpar. Ele transformou suas vitórias em uma forma de ficar rico, muito rico.

A transformação do Estado brasileiro em um imenso balcão de negócios a partir da ascensão do PT ao poder já está sobejamente documentada e vem sendo quase cotidianamente desbaratada. É o vigor das instituições que os petistas tanto combatem que nos permite assistir os malogros perpetrados desde o início do governo Lula serem revelados e punidos.

Depois do mensalão, uma nova fase de descobertas tem vindo a público com as investigações da Operação Lava Jato. Nelas, o envolvimento de Lula com o esquema corrupto se desnudam. Não só o ex-presidente mas também seus filhos e familiares surgem entre os suspeitos de receber dinheiro sujo.

Agora é vez de uma nora de Lula, que teria ganhado R$ 2 milhões para pagar “uma parcela de um imóvel” – imagine que imóvel é este… O dinheiro seria fruto de propina paga em negociações de contratos envolvendo a Petrobras, a Sete Brasil e a OSX. O próprio Lula teria se envolvido pessoalmente e atuado como intermediário nas tratativas entre as empresas.

A nora não é a primeira nem a única familiar de Lula – provavelmente não será a última – envolvida em suspeita de recebimento de dinheiro do petrolão. No começo da semana, soube-se que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, também teve despesas no valor de R$ 2 milhões pagas por um dos operadores do PMDB no esquema.

A lista de integrantes da família Lula da Silva sob suspeita de recebimento de dinheiro sujo é longa, e inclui a compra de um lauto tríplex de frente para o mar pelo ex-presidente e sua mulher, possivelmente com a ajudinha de uma empreiteira. Parece brincadeira, mas até um sobrinho da ex-mulher do petista está sendo investigado por negócios escusos na África, sempre com a mão do ex-presidente.

O próprio Lula é alvo de inquérito do Ministério Público que o investiga por suspeita de tráfico de influência – antes e depois de ter ocupado o principal gabinete do Palácio do Planalto. O depoimento à Procuradoria do Distrito Federal ocorreu ontem. O ex-presidentetambém será ouvido pela Polícia Federal em inquéritos abertos no âmbito do petrolão.

O problema maior é que aquele que transformou o Estado brasileiro num imenso balcão de negócios é o mesmo que, com a atual presidente nas cordas, agora volta a dar todas as cartas no governo. Todos estamos, portanto, autorizados a concluir que toda sorte de malfeitos e tramoias que Luiz Inácio Lula da Silva patrocinou continuam a acontecer no seio do poder.

 

“Vamos lutar tanto pelo impeachment quanto pelo afastamento do presidente da Câmara”, afirma Max Filho

17148087425_dd67e15450_zO deputado federal Max filho, em entrevista ao jornal A Tribuna, repudiou a hipótese de um acordo entre o governo federal e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha para impedir o andamento de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e salvar o peemedebista de uma eventual cassação.

Max Filho ainda acusou o Partido dos Trabalhadores de fazer jogo sujo. “Gambá cheira a gambá. O PT está acostumado a fazer esse tipo de acordo. Aqui em Brasília eles fazem o diabo. Nós da oposição vamos lutar, tanto pelo impeachment quanto pelo afastamento do presidente da Casa” afirmou.

Governo Dilma quebrou o Brasil e não tem autoridade moral para atacar as oposições, afirma Aécio

img_8923-1O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, nesta quinta-feira (15/10), que o governo da presidente Dilma Rousseff não tem autoridade para atacar as oposições no momento em que se vê acuado por denúncias de corrupção nas estatais e pela decisão recente do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou, por unanimidade, prática de crime de responsabilidade na condução das contas públicas ano passado.

Em entrevista à imprensa no Senado, Aécio ressaltou que a presidente venceu as eleições mentindo aos brasileiros sobre a situação econômica do país e que volta ao atacar as oposições como parte de uma estratégia de marketing.

“Que moral tem um governo como o do PT e da presidente Dilma que quebrou o Brasil para vencer as eleições? Que moral tem para atacar a honra das oposições se distribui os espaços de poder na área da saúde, que descuida da vida das pessoas em troca de votos no Congresso Nacional? Que moral tem o governo que viu montar na sua estrutura uma instituição criminosa para assaltar a nossa maior empresa em benefício de um projeto de poder? Que autoridade tem o governo que, ao conduzir uma política econômica irresponsável, levou mais de um milhão de empregos das famílias brasileiras só este ano? Faria muito melhor a presidente da República se rasgasse o script escrito pelos seus marqueteiros e falasse a verdade”, afirmou Aécio.

Bolsa empresário

O senador criticou a nova tentativa da presidente da República de manipular a opinião pública ao justificar as pedaladas fiscais como uma manobra do governo para pagar o Bolsa Família. Aécio Neves mostrou números que comprovam que o maior gasto do governo com recursos dos bancos públicos foi para pagamento de subsídios dados pelo Tesouro a grandes empresas.

“Infelizmente, a mentira continua. A parte menor das pedaladas, que diz respeito à Caixa Econômica Federal e a esses benefícios, não chegou a R$ 2 bilhões. Mas chegou a R$ 50 bilhões o déficit do Tesouro para com o Banco do Brasil e o BNDES para pagar subsídios de outros programas. Para quem? Para grandes empresários. O governo do PT deixou há muito de ser o governo dos pobres. É o governo da Bolsa Empresário”, afirmou Aécio.

O presidente do PSDB disse que cabe ao governo assumir sua responsabilidade sobre o déficit causado no Orçamento pelos erros cometidos na política econômica dos últimos anos, e recomendou a presidente Dilma que comece a governar de fato o país.

“A presidente tenta se vitimizar e atacar as oposições. A presidente continua a lembrar permanentemente que ela teve 54 milhões de votos e venceu as eleições. É correto isso. Está na hora de ela começar a governar o Brasil. E governar é algo muito mais complexo do que simplesmente atacar as oposições e distribuir cargos no Congresso Nacional”, criticou Aécio.

Rebaixamento da nota do Brasil

Indagado sobre o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência Fitch nesta quinta-feira, Aécio Neves afirmou que a decisão já era esperada, lamentavelmente, em razão da incapacidade do governo apresentar soluções para conter o rombo nas contas públicas.

“O rebaixamento da nota do Brasil por mais esta agência era esperado. Esperado pelo conjunto da obra do governo. As contas do país vêm se deteriorando de forma extremamente grave e o que é mais sensível a essas agências é a percepção de que o atual governo perdeu as condições, perdeu a capacidade de orientar, de sinalizar para uma agenda nova, de retomada do crescimento, de controle da inflação e de reanimação da economia. Todos os indicadores que nos chegam vêm na direção contrária”, disse o senador.

 

PSDB Mulher ES: confira a agenda das tucanas capixabas

PSDB_MULHER.fwO PSDB Mulher Espírito Santo iniciou suas atividades de organização dos secretariados municipais em agosto deste ano. Após desenvolver o planejamento estratégico e formulação do calendário de atividades, o objetivo principal é alcançar 50% de filiadas no estado e garantir a participação das mulheres em diversas áreas de atuação na sociedade.

Dentre as ações mais efetivas do PSDB Mulher ES junto à militância, está a capacitação visando à formação de lideranças femininas nas áreas políticas, privadas, terceiro setor e principalmente, o exercício de mandato eletivo.

Após organizar os secretariados nos municípios de Guarapari, Anchieta e Fundão, o PSDB Mulher ES irá realizar neste sábado (17), em Cachoeiro de Itapemirim, palestra com o terapeuta e psicanalista Claudio Paiva, que abordará o tema “Valorização da Mulher e Marketing Pessoal”. Na ocasião será eleita a presidente do segmento no município.

Para Madalena Santana, presidente estadual do PSDB Mulher, o trabalho desenvolvido com planejamento e estratégia trará os resultados esperados. “Desenvolvemos um plano de ação, atendendo as orientações da Executiva Nacional, para alcançarmos 50% de filiadas no Espírito Santo. Estamos empenhadas em organizar os secretariados municipais e qualificar as tucanas capixabas, em ações conjuntas com o Instituto Teotônio Vilela. Nosso objetivo é organizar 20 municípios até o final deste ano.” afirmou Madalena.

AGENDA PSDB MULHER OUTUBRO/NOVEMBRO

17/10: Cachoeiro de Itapemirim
Eleição do secretariado e Palestra com o tema “Valorização da Mulher e o Marketing Pessoal”

19/10: Vitória
Eleição Coordenação PSDB Mulher

26/10: Vila Velha
Eleição Coordenação PSDB Mulher

29/10: Serra
Eleição Coordenação PSDB Mulher

30/10: Viana
Eleição Coordenação PSDB Mulher

31/10: Linhares / Sooretama / Marilândia
Eleição Coordenação PSDB Mulher

07/11: Alfredo Chaves
Eleição Coordenação PSDB Mulher

14/11: Congresso Estadual PSDB Mulher

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