PSDB – ES

Tiago Oliveira

Majeski propõe debate sobre Extermínio dos jovens

sergiomajeskiA Comissão de Cidadania realizou nesta quarta-feira (23), audiência pública sobre o extermínio de jovens no Espírito Santo. O deputado Sergio Majeski, membro do colegiado, foi o proponente da sessão. Este evento faz parte das atividades que estão sendo realizadas esta semana no Estado pelo Conselho Estadual de Juventude (Cejuve), com o tema “Ser jovem não é crime” e o subtema “Redução da Maioridade Penal”.

Dados

O Espírito Santo é o segundo em mortes de jovens entre 16 e 17 anos, conforme revelou recentemente o Mapa da Violência. De acordo ao presidente do Cejuve, Gustavo Badaró, a população dos municípios capixabas é geralmente composta por 27% de jovens.

Em 2011, foi sancionada lei de autoria do ex-deputado Claudio Vereza, que instituiu a semana e a incluiu no calendário oficial de eventos do Estado. Na mesma proposição, foi definida a data de 21 de setembro como o Dia Estadual do Combate ao Extermínio de Jovens.

Programação da Semana

Abordando o tema do extermínio de jovens, atividades como palestras, oficinas e debates estão previstos. Confira programação de quinta (24) e sexta-feira (25):

Quinta-feira (24/09) – Oficina de grafitagem.  Das 8 às 9 horas e das 13 às 14 horas. Local: CEC Reame (Rua Independência, 26, bairro Cruzeiro do Sul, Cariacica) e Conferência Livre de Juventude no Iases.

Sexta-feira (25/09) – Exibição cineclubista e penteado afro. Das 15 às 17 horas. Local: Emef Eliane Rodrigues dos Santos, Ilha das Caieiras, Vitória, e lançamento do livro “Juventudes Negras do Brasil”, a partir das 19 horas.

 

Assessoria de Comunicação

Deputado Sergio Majeski

 

Entrevista coletiva do presidente nacional do PSDB

aecio-neves-foto-george-gianni-2Entrevista do presidente do PSDB, senador Aécio Neves

 

Assuntos: filiação do vice-governador de Goiás, impeachment, crise econômica e política, Lula
Trechos da entrevista

Sobre filiação do vice-governador de Goiás ao PSDB

O PSDB vive um extraordinário momento porque cada vez mais a população brasileira percebe que somos a principal alternativa hoje no Brasil para colocar fim a este ciclo perverso do governo do PT, que tantos males vem trazendo aos brasileiros. E o PSDB tem o dever, além de criticar, de denunciar as incorreções e os equívocos deste governo, de apresentar caminhos para o futuro, não apenas de Goiás, mas do Brasil. E em Goiás, por termos aqui uma das principais lideranças políticas do país, que é o governador Marconi Perillo, um dos homens mais importantes nas decisões do PSDB, aqui é muito importante que nos fortalecemos cada vez mais.

A presença do vice-governador e de inúmeras outras lideranças que também têm chegado ao PSDB, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, é a certeza de que, não apenas no estado de Goiás, vamos por muito tempo ainda ajudar no desenvolvimento. A certeza de que vamos nos fortalecer para dentro de algum tempo iniciarmos um novo ciclo no Brasil. Um ciclo virtuoso dessa vez, onde a ética e a eficiência possam caminhar juntas.

Sobre possibilidade do impeachment da presidente da República.

O nosso papel como oposição é o de fiscalizar. Nosso papel é de garantir que as nossas instituições, como por exemplo, o Tribunal de Contas, o Tribunal Superior Eleitoral, o Ministério Público, façam o seu trabalho. Porque a lei no Brasil é para todos. Desde o vereador do menor município de Goiás ou do Brasil têm de cumprir a lei. Assim como tem de cumprir a presidente da República.

Se obviamente constasse amanhã que ela descumpriu a Lei de Responsabilidade ou que eventualmente, como discute e investiga hoje o Tribunal Superior Eleitoral, foi utilizado dinheiro da corrupção da Petrobras para sua eleição, obviamente, ela tem de responder por isso. Não pré-julgamos. Não decidiremos qual será o desfecho para esta gravíssima crise. Caberá ao governo e a presidente da República demonstrar que têm condições de continuar governando o Brasil.

A realidade, e nós a constatamos a cada dia, é uma fragilização crescente do governo. Estamos vendo hoje o dólar já a R$ 4,20, mais de 1,5 milhão de postos de trabalho de carteira assinada fechados apenas este ano. Juros na estratosfera, o que inibe também a própria retomada do crescimento. Inflação tirando da mesa das famílias brasileiras aquele prato de comida que a presidente e a propaganda enganosa do PT diziam que os adversários iriam tirar durante a campanha eleitoral.

Sobre ex-presidente Lula

Hoje, o presidente Lula deu uma declaração que está estampada nos jornais, uma declaração atribuída a ele de que é preferível perder os ministérios do que perder a Presidência da República, referindo-se à entrega, a esse balcão de negócios à luz do dia que se estabeleceu no Palácio do Planalto. Quero responder ao ex-presidente da República para dizer que muitas vezes é preferível perder a própria presidente da República do que perder a dignidade.

O que o governo se dispõe a fazer neste instante entregando áreas essenciais de governo à vida dos brasileiros, como por exemplo, o Ministério da Saúde e o Ministério da Infraestrutura, para citar os que estão hoje nos jornais, em troca de 20 ou 30 votos no Congresso Nacional é, na verdade, um desrespeito à população brasileira. Fazer a reforma administrativa, enxugar ministérios como propúnhamos durante a campanha eleitoral, deveria ter como lógica, como norte, a melhoria da qualidade do serviço público. Novas metas, gente qualificada, gente preparada para que a saúde melhore, para que a educação melhore, para que a segurança pública melhore.

Enxugar ministérios e fazer trocas com a lógica única e exclusiva de se manter por mais uma semana no governo, a meu ver, é um retrocesso e o Brasil não merece mais viver. Portanto, é preciso que fiquemos muito atentos, porque a fragilidade do governo é tão grande que o plano da presidente Dilma Rousseff para o Brasil é apenas um, se manter no governo pelo menos mais uma semana. E assim sucessivamente.

O sr. defende a realização de novas eleições caso a presidente sofra impeachment?

O calendário eleitoral está previsto para termos eleições de governador, de presidente da República em 2018. Se hoje há dúvidas –  e essa dúvida não é das oposições, está hoje na mente de milhões e milhões de brasileiros – sobre a sua capacidade de continuar no governo, é em razão da sua fragilização, de terem vendido a alma para vencer as eleições, de ter mentido de forma reiterada durante a campanha eleitoral, de ter deixado de tomar medidas – e  alertávamos para a necessidade dessas medidas – que teriam minimizado os efeitos da crise para os trabalhadores, para as famílias brasileiras, com menos desemprego, portanto, com mais atividade econômica. O governo não.  Mesmo consciente da gravidade da crise optou por retardar as medidas, por maquiá-las, portanto, optou por dizer aos brasileiros, vender aos brasileiros um Brasil cor de rosa que já não existia.

Hoje, sem qualquer constrangimento, sem fazer a menor mea culpa, a presidente transfere a responsabilidade pelos seus equívocos e as irresponsabilidades do seu governo para os cidadãos brasileiros através de aumento de carga tributária e de supressão de direitos trabalhistas.

O desfecho dessa crise será dado sempre dentro do que prevê a Constituição. Mas repito como presidente do PSDB, a lei é para ser cumprida por todos. Não podemos garantir um salvo conduto para a presidente da República. Senão vamos dizer o seguinte: daqui para frente a presidente não precisa cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, pode utilizar dinheiro de propina para vencer as eleições, pode submeter as empresas estatais ao seu projeto de político de poder. Não, isso não podemos permitir que ocorra.

Portanto, vamos garantir que nossas instituições funcionem. Não vamos pré-julgar e, obviamente, qualquer que seja a decisão da Justiça e, obviamente, em última instância, do Congresso Nacional, ela terá que ser cumprida.

 

 

Colnago participa de debate sobre infância em Pinheiros

Cesar-Colnago-Posse-0101151Um dos municípios que concorre ao “Selo Unicef Município Aprovado”, Pinheiros sediou um encontro para apresentar, debater e avaliar as políticas públicas implementadas em favor da infância.

O encontro em Pinheiros aconteceu nesta semana e contou com a participação do vice-governador César Colnago, do secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, do prefeito municipal Antônio Carlos Machado, além da equipe da Coordenação de Políticas Intersetoriais (ligada à Vice-Governadoria) e autoridades e lideranças locais.

Ao todo, 19 municípios capixabas concorrem ao Selo, uma certificação que reconhece os esforços dos municípios que mais avançam na implementação de ações em favor da qualidade de vida de crianças e adolescentes.

Na avaliação do vice-governador, César Colnago, a interação e a união de forças entre Governo, instituições e a sociedade, é fundamental.

“Não dá para fazer nada isolado do meio social que vivemos. É muito importante a integração de políticas públicas, não dá para ficar cada um no seu setor fazendo a sua parte. Parabéns, Pinheiros, e todos os municípios, pelos avanços e pelos esforços. Com a interação de força, tenho certeza que é possível dar um grande salto na melhoria das condições de vida das nossas crianças”, afirmou Colnago.

Na reunião, foram apresentadas as ações e resultados sobre as ações que vêm sendo adotadas no município para melhorar os indicadores nas áreas de Assistência Social, Educação, Saúde e outras.

“Estamos implantando políticas para garantir os direitos de nossas crianças e adolescentes, em parcerias como entidades como Apae e outras. Juntos estamos melhorando e iremos avançar ainda mais”, ressaltou o secretário municipal de Assistência Social de Pinheiros, Edilson Monteiro.

O secretário de Estado de Segurança Pública, destacou a importância das ações de prevenção à criminalidade. “Encontros como estes são muito importantes, pois mostra que os municípios e o Estado estão investindo em boas práticas, que vêm se consolidando ao longo do tempo. Nosso Estado está enfrentando a violência com prevenção, e isso faz como reuniões como esta. Esse é o caminho”, afirmou o secretário.

O encontro aconteceu no Auditório da Apae, que fica no bairro Niterói.

Nota de pesar pelo falecimento de Edival Petri

12043040_493739894132918_6281204066970528159_nA Executiva Estadual do PSDB Espírito Santo manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do ex-prefeito Edival Petri.

Político respeitável e ser humano valoroso, sua conduta será sempre lembrada por todos.

Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos.

Presidente Estadual do PSDB ES
Jarbas Ribeiro de Assis Júnior

 

“O risco Dilma”, análise do ITV

dilma-foto-george-gianni-1A última vez que o dólar explodiu foi há 13 anos. Era o temor de que, se chegasse à presidência da República, o PT tocaria fogo no país. Pois as cotações de agora ultrapassaram às da véspera das eleições de 2002. Antes, temia-se o chamado risco Lula, agora há a certeza do desastre Dilma.

A cotação do dólar subiu mais um tanto ontem e chegou a inéditos R$ 4,05. O real é a moeda que mais perdeu valor em 2015. Desde janeiro, a alta é de 52%.

A escalada ganhou ímpeto em julho, quando o governo primeiro reduziu a meta fiscal para este e o próximo ano. E acelerou de vez desde a desastrosa decisão de enviar ao Congresso um orçamento com déficit, e abandonar qualquer compromisso com a responsabilidade fiscal.

Ato contínuo, o rebaixamento da nota de risco do Brasil pela Standard & Poor’s traduziu em ação o que era percepção difusa: a de que o país não é mais confiável a investidores. Ninguém consegue prever aonde a cotação do dólar, tampouco o desalento econômico, vai parar.

Dólar caro não incomoda apenas quem quer brincar na Disney. Afeta diretamente a vida de todos, ao tornar produtos importados muito mais caros. É inflação na veia do país, o que torna a contenção da carestia algo ainda mais difícil, depois de anos de leniência do governo do PT com a alta dos preços. Ninguém mais crê em inflação na meta num horizonte visível.

Os investidores também dobraram seu temor diante de risco de quebradeira, o que se traduz em quanto cobram por uma espécie de seguro contra calotes por parte do país. Desde julho, a alta nos prêmios é de 70%, levando o Brasil a pagar, por exemplo, mais que o dobro do que paga o México. Por este parâmetro, investir aqui só não é mais arriscado do que em outros quatro países(Venezuela, Grécia, Ucrânia e Paquistão).

Em 2002, quando lidaram com a expectativa de chegada do PT ao poder, os agentes econômicos traduziram seu receio com o imponderável que estava por vir a partir da vitória de Lula por meio de brutal alta do dólar, da fuga de investimentos e de uma desconfiança generalizada no país, traduzida em baixo crescimento e alta inflação.

Qualquer semelhança com a realidade atual não é mera coincidência. Com a crucial diferença de que, agora, um governo do PT não é mais uma incógnita e sim algo sobejamente conhecido – e, por todos os sinais emitidos não apenas pelo mercado, mas por toda a sociedade brasileira, amplamente indesejável.

O país paga alto preço pela maneira irresponsável, errática, hesitante, equivocada com que a presidente da República conduz o Brasil desde 2011. O dólar alto é apenas uma das contrapartes da falta de credibilidade da petista e da perda de confiança no país. O que era apenas temor tornou-se fato, desastre consumado. É o risco Dilma que dispara.

 

Dólar ultrapassa os R$ 4, maior nível da história do Real, e continua subindo

dolares2Brasília (DF) – O dólar atingiu nesta terça-feira (22/9) o nível mais alto da história do Real, lançado em 1º de julho de 1994: R$ 4,050. A valorização foi de 52,54% em relação a moeda brasileira em 2015. O aumento da cotação tem sido influenciado pela atual turbulência política e pelo receio de que o Brasil volte a ser rebaixado por uma agência de classificação de risco, como a Standard & Poor’s.

As informações são de reportagem publicada nesta quarta-feira (23) pelo jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a publicação, o crescimento de 1,84% do dólar, além de quebrar a barreira psicológica dos R$ 4,00, superou o recorde anterior de R$ 3,99, de outubro de 2002. Na época, a cotação foi impulsionada pelo receio do mercado quanto às políticas econômicas do então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva.

Desvalorização

O Real foi a moeda que mais se desvalorizou em 12 meses, segundo a corretora TOV. Está atrás apenas do Rublo russo. Para o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues, o dólar deverá continuar subindo “sabe-se lá até onde”.

“O problema é a falta de credibilidade, o ambiente de incertezas. Não há leilão que segure”, afirmou ao jornal, referindo-se às intervenções no mercado de câmbio feitas pelo Banco Central.

Segundo o Estadão, o pessimismo dos investidores quanto à economia brasileira se deve a uma série de fatores, entre eles a dificuldade do governo em coordenar suas ações, as divisões na base aliada, os dados econômicos ruins e as dúvidas sobre o ajuste fiscal.

O diretor da consultoria Wagner Investimentos José Faria Júnior avaliou à publicação que “a questão política tomou conta dos negócios”.

 

3º Congresso da Juventude Estadual PSDB ES: “O futuro começa agora”

juventude-psdbCaravanas de vários municípios capixabas já confirmaram presença no 3º Congresso da Juventude Estadual do PSDB ES, que acontece neste sábado (26), a partir das 14 horas, no Quality Suítes, em Vila Velha.

O palestrante será o tucano Marcelo Madureira, humorista e um dos fundadores do grupo “Casseta e Planeta”, que abordará o tema “O Futuro começa agora”.

Madureira é membro do PSDB desde março e integra a executiva municipal do partido no Rio de Janeiro. Ele se filiou ao PSDB por contestar a atuação dos 12 anos de governo do PT – “tempo de destruição do Brasil, de negação à reconstrução que estava sendo feita” – e por acreditar que o PSDB é a legenda com mais possibilidades de levar o país, novamente, ao desenvolvimento.

Para o humorista, a mobilização da juventude é uma das chaves para que o país se recupere da crise. “A melhor contribuição que posso dar agora é participar da direção municipal do partido, orientar os jovens, estimular um pessoal que tem muita garra”, destacou Madureira

Estão confirmadas, até o momento, 17 caravanas dos municípios: São Mateus, Anchieta, Marataízes, Vitória, Serra, Pedro Canário, Santa Teresa, Conceição da Barra, Marilândia, Ibatiba, Linhares, Barra de São Francisco, Guarapari, Domingos Martins, Marechal Floriano, Pancas e Ecoporanga.

Para Vitor Otoni, presidente estadual da juventude, “o 3º Congresso é uma oportunidade de cada jovem tucano do estado discutir e debater a situação que o país está vivendo. O objetivo do evento é dar voz ao pulsar das ruas.”

Serviço:

3º Congresso da Juventude Estadual PSDB ES
Data: 26 de setembro
Horário: 14 horas
Local: Quality Suítes Vila Velha

Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino
27 3227-2441 / 99851-5148
imprensa@psdb-es.org.br
www.psdb.org.br/es

 

“Descriminalizando o debate”, por José Aníbal

jose-anibal-foto-agencia-camara-300x197Enquanto a crise econômica evidencia o déficit de liderança de Dilma, novos consensos sobre a agenda de reformas vão se formando à revelia do governo. Afinal, a presidente parece ser a única que ainda reluta em aceitar o esgotamento da agenda econômica intervencionista e perdulária que minou o equilíbrio fiscal do país.

Na semana passada, o PSDB reuniu os economistas Mansueto Almeida, Samuel Pessôa, Gustavo Franco e Armínio Fraga na série de debates “Caminhos para o Brasil”, que marca as comemorações dos 20 anos do Instituto Teotônio Vilela. Mais do que saídas, o que se viu foi a crescente aglutinação política em torno da nova agenda de reformas.

Para entender a crise é preciso ter em mente que, em apenas três anos (2012-2014), a despesa do governo central cresceu o mesmo que nos 12 anos anteriores a Dilma. Se ninguém frear o PT, no fim de 2018 o rombo fiscal pode chegar a 5% do PIB. Segundo Samuel Pessôa, o PIB per capita no período deve cair 7,5% – como nos anos Collor.

Com a necessidade de um ajuste na casa dos R$ 200 bilhões, aumentar impostos – como Dilma quer – serve apenas como um band-aid, uma vez que não interrompe a dinâmica que gera gastos acima das receitas. Como anotou Armínio Fraga, não é possível que o Estado siga a crescer passivamente à custa do colapso do PIB.

Mas como um governo que não consegue sequer cortar pessoal vai criar regras de idade mínima para a Previdência ou mexer na indexação do salário mínimo? Dilma tem peito para acabar com as vinculações do orçamento? Ou repensar o tamanho do Estado e a farra da falta de transparência no BNDES? E o marco do pré-sal? Vai mexer?

Como se vê, ajuste estrutural é assunto eminentemente político. Mas Dilma, cujo projeto de poder depende das disfuncionalidades do Estado (vide Lava Jato), se furta ao debate. Para ela, reformar significa desdizer todas as besteiras das quais se gabou antes da queda fatal. Nem a Nova Matriz Econômica ela tem força para desmontar.

A despeito da desorientação do governo, a crise, felizmente, engendra o próprio desfecho. Lula e cia conseguiram por muito tempo criminalizar o debate. Botar o dedo na ferida e apontar erros era atentar contra o povo e o país. Sem o patrulhamento petista, as demandas sociais por racionalidade e responsabilidade se reaglutinam. Para o bem da democracia!

Com o PT desmoralizado enquanto provedor de alternativas, o debate público avança nos setores mais dinâmicos e mobilizados da sociedade. Lula já não pode mais bloquear as vozes dissonantes, pois elas são majoritárias. A nova agenda de reformas provavelmente será pactuada sem o PT. Que seja. O mais importante é deixar para trás essa ideologia do retrocesso.

José Aníbal é presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela e senador suplente pelo PSDB-SP. Foi deputado federal e presidente nacional do PSDB.

 

Tucanos de Sooretama se reúnem neste sábado (26)

psdbesO diretório do PSDB de Sooretama realiza neste sábado (26), evento na Câmara Municipal do município, das 08 às 12 horas. A programação contará com palestra ministrada pelo vice-governador César Colnago, com o tema “A crise politica e econômica nacional e os desafios da gestão econômica do Espirito Santo”.

A reunião também terá momento para filiação partidária e debate sobre construção de políticas públicas para o município.

Para Cima Guizani, presidente do diretório, “estamos nos preparando para as eleições de 2016. A qualificação dos nossos quadros é o diferencial para que possamos apresentar propostas viáveis de melhoria para nosso município. Nosso objetivo principal é a construção de políticas públicas em sintonia com os anseios da sociedade”.

Estarão presentes o deputado federal Max Filho e o vice-presidente do PSDB ES Guerino Balestrassi.

Serviço

Evento PSDB Sooretama
Palestra: A crise politica e econômica nacional e os desafios da gestão econômica do Espirito Santo – Palestrante: vice-governador César Colnago Local: Câmara municipal – Centro
Horário: 09 às 12 horas

Informações adicionais:

Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino
27 3227-2441 / 99851-5148
imprensa@psdb-es.org.br
www.psdb.org.br/es

 

 

 

Analista prevê moeda americana a R$ 5 até o fim do ano, caso a crise política se acentue

dolares-Foto-Divulgacao-Diretor da equipe de mercados emergentes do banco francês Société Générale,  Bernd Berg acredita numa possível alta do dólar, chegando a R$ 5, até o final do ano, caso a situação política do país se acentue ainda mais.

Esse contexto nada otimista foi traçado em entrevista ao jornal “O Globo”, veiculada na editoria de Economia, nesta terça-feira (22).

O jornal destaca  que um dia após o rebaixamento do Brasil pela Standard & Poor’s, o diretor do francês Société  divulgou relatório prevendo que o dólar custaria R$ 4,40 dali a oito semanas.“Para ele, a disparada da moeda será desencadeada pelo iminente downgrade da nota brasileira por uma das duas outras grandes agências globais. O economista não vê espaço no horizonte para o fortalecimento do real e acha que, caso a situação política degringole ainda mais, o dólar tem potencial para atingir, no fim do ano, a até então impensável cifra de R$ 5”, reforça a matéria.

Na entrevista, Berg fala sobre cenários e o que poderia ocorrer com o Brasil no caso de um novo rebaixamento.

Segundo ele, “isso intensificaria a venda de ativos, motivada pelo pânico de investidores internacionais, porque fundos de pensão e grandes investidores estrangeiros terão de se desfazer de aplicações se mais uma agência rebaixar o Brasil. Eu também espero a intensificação da turbulência, especialmente para a moeda, que é a parte mais vulnerável. No dia de um segundo downgrade, veremos imediatamente uma depreciação de 5% do real.”

E também demonstra ceticismo em relação ao pacote de ajuste fiscal.

“Dá para ver que o governo está em pânico, tentando evitar um segundo downgrade, porque sabe que isso resultará em uma grande saída de capitais do país. Daí o pacote fiscal anunciado recentemente. Mas eu sou cético quanto à aprovação dessas novas medidas no Congresso, sobretudo da CPMF. Então, vejo pouco efeito prático nesse pacote”, disse ao “O Globo.”

Confira aqui a íntegra da entrevista