PSDB – ES

Tiago Oliveira

Sergio Majeski pede policiamento ostensivo e unidade de polícia para Caramuru

DSC_3991Na manhã desta segunda-feira (31), o deputado estadual Sergio Majeski, juntamente com vereadores e lideranças do município de Santa Maria de Jetibá se reuniram com o secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, para solicitar a ampliação de policiamento ostensivo e a instalação de uma unidade de polícia na localidade de Caramuru.

Com aproximadamente duas mil famílias e distante da sede do município, Caramuru não possui posto policial. É bom lembrar que a região possui grande movimentação econômica agropecuária e também abriga uma unidade do Instituto Federal Do Espírito Santo.

Sergio Majeski fez uma indicação ao Governador para que seja colocada como prioridade imediata em suas políticas de segurança pública a ampliação do efetivo policial no município de Santa Maria de Jetibá, com destaque para a região de Caramuru e o distrito de São João do Garrafão.

Segundo o deputado, “a falta de efetivo policial aumenta a sensação de insegurança na população, contribuindo para a ampliação do número de crimes que poderiam ser evitados, caso o policiamento fosse constante, especialmente nos finais de semana e feriados, onde denúncias dão conta que apenas dois policiais são responsáveis não só pelo policiamento em Santa Maria de Jetibá, mas também nas demais cidades da região. Estes ficam à disposição do atendimento das ligações oriundas do número 190, mas quando saem para atender alguma ocorrência, não fica ninguém para atender as ligações que ainda virão”.

Majeski explicou ainda que nas regiões de Caramuru e Garrafão a situação é muito mais crítica. Tendo em vista que essas dependem do policiamento da Sede do município, e que geralmente as demandas não são atendidas por falta de efetivo. Daí a necessidade de implantação deum Departamento da Polícia Militar (DPM) no distrito de São João do Garrafão, e também na região de Caramuru.

Assessoria de Comunicação Deputado Sergio Majeski
Izabel Mendonça

 

 

 

Comissão de Ética propõe exclusão de filiado

2015-09-01 11.13.39_resizedEm reunião conjunta da Executiva Estadual e a Comissão de Ética do PSDB ES nesta segunda-feira (31), foi feita a leitura do relatório final referente ao processo disciplinar nº 01/2015, relativo ao filiado Armando Fontoura Borges Filho.
A decisão, por unanimidade dos conselheiros, é pela exclusão do filiado dos quadros do partido. No próximo dia 12 de Setembro, por deliberação da Executiva Estadual, a decisão do Conselho será submetida ao Diretório Estadual do partido, composto por 105 membros, conforme edital publicado no último sábado (29).

Reestruturação do partido

Na mesma reunião foram homologadas as seguintes Comissões Municipais Provisórias:

São Domingos do Norte

Divino São Lourenço

São José do Calçado

Baixo Guandu

O PSDB ES está agora estruturado em 76 dos 78 municípios capixabas.

Comunicação e ITV

Foi apresentado aos membros da Executiva, o relatório da reunião promovida pela Executiva Nacional, em 25 de Agosto, sobre os procedimentos relacionados a Comunicação política e social do PSDB nos estados. Assessores de imprensa do partido de todas as regiões do Brasil participaram do encontro em Brasília.

Antônio Marcus Machado, presidente estadual do Instituto Teotônio Vilela apresentou relatório circunstanciado  de sua recente viagem a Brasília, onde esteve reunido com as principais lideranças nacionais do Instituto, destacando a missão do ITV na formulação de estudos de políticas públicas da socialdemocracia.  Para Antônio Marcus “o Instituto no Espírito Santo será um propulsor da postura social democrata, construindo, de forma interativa e inclusiva, idéias e ações para a construção de uma sociedade sustentável”.

Assessoria de Comunicação PSDB ES

Rafael Aquino
27 3227-3441 / 99851-5148
imprensa@psdb-es.org.br
www.psdb.org.br/es

“O Brasil no vermelho”, análise do Instituto Teotônio Vilela (ITV)

economia-dinheiro-moeda_ebc (3)O governo da presidente Dilma Rousseff não sabe mais como fazer para impedir a implosão do país. A decisão de enviar ao Congresso um orçamento prevendo rombo nas contas públicas é o atestado final de que não há mais a mínima condição de a atual gestão continuar no comando da nação. O precipício está sob nossos pés.

Em apenas oito meses, a meta fiscal de 2016 passou de superávit de 2% do PIB para o decepcionante rombo de 0,5% que deve ser oficializado hoje. A última mudança, que ainda previa superávit de 0,7% do PIB no ano que vem, aconteceu há pouco mais de um mês. Como um governo consegue ser tão desnorteado assim?

Será a primeira vez, desde que o país adotou os preceitos da responsabilidade fiscal, que um governo enviará ao Congresso uma proposta orçamentária prevendo déficit. O PT fez história opondo-se à Lei de Responsabilidade Fiscal; Dilma faz história praticando a irresponsabilidade fiscal.

A revisão da meta vem logo após o governo desistir, pelo menos por ora, de aumentar a carga de impostos cobrada dos brasileiros, por meio da ressurreição da famigerada CPMF. Restou claro que esfolar o contribuinte é a única maneira que a gestão petista consegue enxergar para enfrentar o descalabro nas contas públicas.

O governo agora tenta lavar as mãos e jogar para o Congresso a responsabilidade de achar alternativas que evitem o rombo no próximo ano. Quer se livrar do ônus de ser governo e ter de adotar medidas duras, impopulares, para consertar o estrago que ele mesmo criou ao longo de anos de irresponsabilidades e ilegalidades.

A confissão oficial de que as contas do país não fecham é mais um gigantesco passo que a gestão do PT dá para levar o Brasil ao cadafalso. O ingrediente é a pitada que faltava para que as agências de classificação de riscos decidam retirar o selo de “grau de investimento” do país, passando a considerá-lo lugar inseguro para investidores.

Na realidade, a implosão das contas públicas é obra de longo prazo, promovida com gosto por Dilma, com a chancela do PT. Recorde-se que, desde 2012, o governo tem recorrido a toda sorte de pedaladas para fechar as contas – pelo menos no papel. Como estripulias desta natureza nunca funciona, agora elas arrebentaram de vez.

Os déficits já aconteceram no ano passado, devem se repetir neste e em 2016. A meta deste ano já havia caído de 1,1% para 0,15% do PIB. Mas ninguém acredita que haverá algum superávit, por menor que seja. Até julho, o rombo está em 0,9% do PIB. É algo inédito. Só com juros, nos últimos 12 meses foram gastos R$ 452 bilhões, ou quase 8% do PIB.

Sabe-se lá quando o Brasil voltará a ter contas públicas equilibradas, orçamento realista, gastos em ordem e justa aplicação da dinheirama paga ao fisco pelos contribuintes. Sabe-se lá quando o país voltará a ter um governo. Os efeitos deste descalabro serão duradouros.

Propostas de Max Filho para suspender resoluções do Contran aguardam decisão da Comissão de Transportes

maxfilho (2)Dois projetos do deputado federal Max Filho para suspender resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que exigem diferentes tipos de cadeirinhas para o transporte escolar, estão na Comissão de Viação e Transportes para votação. As exigências criam dificuldades intransponíveis para os transportadores e aumento de custo para os pais das crianças. Os deputados Mário Negromonte Júnior (PP-BA) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) também apresentaram projetos contra as normas do Conselho. O deputado Goulart (PSD-SP) é o relator dos projetos na Comissão.

Ao mesmo tempo que os projetos avançam na Câmara, os transportadores tentam uma solução negociada com o Ministério das Cidades, ao qual está subordinado o Contran. Segundo eles, numa recente reunião com o ministro Gilberto Kassab e dirigentes do Contran, houve compromisso do governo de reduzir a exigência de cadeirinha apenas para crianças de até um ano de idade. Mas a definição para a faixa etária de um a quatro anos ficou na dependência de estudos técnicos, que estão sendo realizados pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).

De acordo com Fabiano Oliveira, presidente da Associação dos Transportadores Escolas do Espírito Santo, o Contran editou as resoluções sem qualquer estudo técnico que as amparassem. Os transportadores, segundo ele, querem a revogação das resoluções, e não alterações.

Para o deputado Max Filho, que também participou da reunião, as resoluções do Contran inviabilizam o transporte escolar, com graves prejuízos para a educação das crianças. Por isso, ele entrou com projetos de decreto legislativo para anular as duas resoluções, e pediu a realização de audiência pública para debater o assunto. A audiência, na Comissão de Educação, foi marcada para o dia 29 de setembro.

Assessoria de Comunicação Deputado Federal Max Filho
Gilson Euzébio

 

Prefeitos participantes do Selo UNICEF se reúnem em Vitória com Vice-governador

Cesar Colnago - Posse 010115 (2)A Vice-Governadoria do Espírito Santo e o UNICEF- Fundo das Nações Unidas para a Infância reúnem nesta quinta-feira (03/set) prefeitos e secretários dos 19 municípios capixabas participantes do Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2013-2016. O evento será realizado no Palácio da Fonte Grande, às 9h, com a participação do vice-governador do Estado, César Colnago, e da representante-adjunta do UNICEF no Brasil, Esperanza Vives. Também estarão presentes Robert Gass, chefe da Plataforma do Semiárido do UNICEF, e Luciana Phebo, coordenadora do UNICEF no Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Durante o evento, será apresentada a nova estrutura da Vice-Governadoria, responsável pela articulação da parceria com o UNICEF no estado. Em especial, será feito um balanço sobre a presente edição do Selo UNICEF. Cada município participante receberá uma atualização dos indicadores que estão sendo monitorados pelo UNICEF relacionados à Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Proteção. Também serão apontados caminhos estratégicos para os municípios avançarem na melhoria das condições de vida das crianças e adolescentes e conquistarem o Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2013-2016. O reconhecimento acontecerá no próximo ano, quando serão certificados os municípios que mais se destacarem na garantia dos direitos de todas as crianças e adolescentes e na redução das desigualdades que afetam suas vidas.

O Selo é uma iniciativa do UNICEF, implementada em parceria com o Governo do Estado do Espírito Santo. Iniciado em 2006, o Selo está em sua quarta edição nacional e já contemplou 11 municípios capixabas. Na presente edição, mais de 1.700 municípios das regiões do Semiárido Brasileiro e da Amazônia aderiram à iniciativa. No Espírito Santo, 25 municípios iniciaram o programa e 19 deles seguem participando: Águia Branca; Baixo Guandu; Barra de São Francisco; Boa Esperança; Colatina; Ecoporanga; Jaguaré; Montanha; Mucurici; Nova Venécia; Pancas; Pedro Canário; Pinheiros; Ponto Belo; São Gabriel da Palha; São Mateus; Sooretama; Vila Pavão; e Vila Valério.

Serviço:

Encontro com prefeitos participantes do Selo UNICEF Município Aprovado
Data: Quinta-feira (03 de setembro)
Horário: 9h- 13h
Local: Palácio da Fonte Grande, Vitória

 

Assessoria de Comunicação Vice-governadoria

 

Estimativas apontam encolhimento do setor de serviços pela 1ª vez desde 1990

MOEDA62- SAO PAULO 19/10/2005 OE ECO- Foto ilustrativa de moedas de um real, para o caderno investimento.foto: Marcos Mendes/AE

O cenário da economia nacional permanece instável.

E com um dado preocupante: é que pela primeira vez, desde que o país voltou a ter eleições diretas para a Presidência da República, o setor de serviços encolherá.

É o que revela reportagem sobre o assunto, divulgada no jornal “Folha de S.Paulo”, nesta segunda (31).

A projeção de economistas consultados pelo jornal é de queda de aproximadamente 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.

“Se a estimativa se confirmar, será o primeiro recuo desde 1990, início do governo Collor, o que significa 25 anos, segundo mostram as séries estatísticas do IBGE”, relata a matéria.Em entrevista ao jornal, a economista Silvia Matos, do IBRE/FGV, disse: “Estamos enfrentando uma recessão prolongada, que começou em 2014 e vai até 2016. Mesmo esse setor, que é relativamente blindado de choques externos e quedas temporárias de atividade, sofre.”
Confira aqui a reportagem da Folha na íntegra

“Dilma e Houdini”, por Antônio Marcus Machado

antonioitvA queda do PIB é um claro sinal de que o país sofre consequências de decisões econômicas equivocadas e, em vários momentos, eleitoreiras. A situação hoje é equivalente, em termos de recessão econômica, àquela observada logo após a crise de 2008/09.

E, por incrível que possa parecer, se naquela época o governo brasileiro afirmou que era apenas uma “marolinha” e que o Brasil iria ensinar aos outros como administrar um país, até o final do ano passado, quando a situação que vivenciamos hoje já se confirmava, ele, o governo, também afirmava que estava tudo bem. A inflação estava sobre controle, os juros não subiriam e o cambio sofria apenas uma variação temporária dizia a então candidata Dilma.

51 milhões de eleitores não acreditaram nisso, mas não foram suficientes, por pouco, para traduzir, expor uma realidade autofágica e trabalhar imediatamente para mudá-la. Revestindo-se com o manto de Houdini, o maior ilusionista de todos os tempos – nunca, na história deste país, alguém havia feito isso tão ironicamente – a presidente só faltou prometer construir os Jardins da Babilônia no planalto central e recebeu votos de iludidos, oportunistas de plantão e ingênuos sonhadores. Depois, construiu uma Torre de Babel em seu próprio governo.

Agora, diria Lennon, “the dream is over”. O sonho acabou. Virou pesadelo. E não há mais uma classe média disposta a consumir e se endividar para salvar o governo. O que deseja, hoje, é recuperar a economia, a ética e a prosperidade.

O PIB é para o povo brasileiro o que o fluxo sanguíneo é para o cérebro humano. Quesnay, médico e economista fisiocrata francês, registrou que a sociedade é semelhante ao organismo humano. Inclusive, vários termos da medicina são usados na economia, como, por exemplo, pressão inflacionária, circulação da moeda e órgãos públicos.

Quando o PIB é insuficiente, toda a população sofre e os órgãos públicos ou privados reduzem sua produtividade.  Em um ser humano se há perda de circulação sanguínea o caso pode ser letal, com falência de órgãos vitais. Em um governo, se o PIB não promove a geração e a circulação de riqueza por períodos consecutivos, o caso é altamente letal.

E a automedicação, como tem sido feita, só agrava a situação.

“Made in Brasil”, por Aécio Neves

18-03-15-aecio-neves_1Agora é oficial: com a queda de 1,9% do PIB no trimestre, o país entra de vez em grave recessão. Carimbada e assinada pelo PT.

A notícia é catastrófica e triste. Assusta pelo tamanho e profundidade, e entristece pelos danos causados à sociedade e pela ineficácia das propostas apresentadas pelo governo para superá-la.

Nunca em nossa história republicana ostentamos tantos índices ruins. O tamanho do rombo na economia é proporcional ao desgoverno em ação. Com rara originalidade e exemplar mediocridade, o primeiro governo da presidente Dilma fez um estrago considerável nas contas publicas. Agora não adianta chorar o leite derramado, alegar desconhecimento prévio das dificuldades e impor ao país uma cota de sacrifícios que está levando a nossa economia à bancarrota.

Presidente nacional do PSDB. Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, em 31/08/2015.

Confira a íntegra aqui

PSDB não apoiará volta da CPMF, afirma Aécio Neves

ghg_5697Ao lado dos governadores de São Paulo, Goiás, Paraná, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, afirmou, neste sábado (29), em Cuiabá (MT), que o partido é contrário à proposta do governo Dilma Rousseff de recriar a cobrança da CPMF.

O senador disse que a sociedade brasileira não pode ser penalizada com mais um imposto e cobrou do governo Dilma Rousseff corte de despesas e a requalificação dos gastos públicos.

Aécio Neves e todos os governadores do partido estiveram em Cuiabá, neste sábado, para filiação do governador Pedro Taques ao PSDB.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista do senador Aécio Neves, em Cuiabá (MT).

 Entrevista do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

Cuiabá (MT) – 29/08/15

Posição do PSDB sobre impeachment.
Vejo as divergências muito mais nas páginas dos jornais do que no nosso cotidiano. Ao contrário, o PSDB talvez seja o país que mais conversa hoje no Brasil. E esse retrato, essa fotografia com todos nós nessa mesa é a demonstração clara da nossa unidade. Para nós, qualquer desfecho para a gravíssima crise em que o governo do PT mergulhou o Brasil se dará dentro daquilo que prevê a Constituição.

Portanto há uma enorme convergência naquilo que pensamos. Fortalecer as instituições, permitir que as investigações ocorram. E não cabe ao PSDB prever ou escolher cenários para o desfecho dessa crise. Cabe ao PSDB garantir o cumprimento da Constituição e o funcionamento dos nossos tribunais. Depende muito mais do governo do que das oposições adquirir as condições para dar continuidade para este governo que aí está.

O procurador Janot recusou um dos pedidos de investigação para a campanha da Dilma que foi feito pelo PSDB.  Queria que o ser. comentasse isso e sobre a nova CPMF.
Essa é uma informação que você me dá agora. Não tenho como comentá-la porque não a conheço. Repito integralmente as palavras do governador Geraldo Alckmin: O que queremos é investigação. Nenhum brasileiro, repetindo também as palavras do procurador-geral, está acima da lei. Usando a expressão que ele usou, e muito comum na nossa terra, pau que dá em Chico, dá em Francisco. Acho que todos temos que dar respostas.

As investigações, a nosso ver, devem continuar ocorrendo desde que hajam indícios para isso. E o registro que precisamos fazer, porque ontem o procurador fez justiça, corrigiu, na nossa avaliação, um equívoco e mandou arquivar uma investigação que ocorria em relação a um dos mais íntegros e qualificados homens públicos do nosso tempo, o governador e hoje senador, Antonio Anastasia. Esse arquivamento, na verdade, corrige um equívoco e resgata a trajetória ilibada, a trajetória inquestionável, ética e moral do ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia. Todos nós, tucanos, compreendemos esse como um gesto de justiça.

Em relação a essa notícia, não conheço seus termos, mas vamos continuar cobrando investigação. Não antecipamos punição, não antecipamos condenação. Não é o nosso papel. Nosso papel é garantir que quaisquer denúncias sejam investigadas e é isso que temos feito.

Sobre CPMF
Sobre CPMF, a posição do PSDB é a mesma que externei durante a campanha eleitoral até aqui. Somos contra o aumento dos impostos. O ajuste rudimentar que esse governo vem propondo se ancora, se sustenta em dois pilares. Primeiro deles, supressão de direitos dos trabalhadores, e o segundo, aumento de carga tributária. Ele deveria estar sustentado em dois outros pilares, que seria a redução de despesas, com a requalificação do Estado, e a retomada do crescimento, pois aí se arrecadará mais. E o governo me parecer não ter condições de fazer nem uma, nem outra coisa. Nem diminuir as suas despesas, nem tampouco estimular o país, os investidores e o mercado a participar da retomada do crescimento. Nós, do PSDB, não apoiaremos nenhuma proposta que puna ainda mais os já tão punidos cidadãos, consumidores e contribuintes brasileiros.

Procuradoria Geral da República reconhece inocência de Anastasia e pede ao STF arquivamento de inquérito

antonio-anastasia-foto-gerdan-wesley1O procurador geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (28/08) o arquivamento do inquérito aberto contra o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) no âmbito da operação Lava Jato. Na prática a ação é um reconhecimento da inocência do ex-governador mineiro que foi investigado nos últimos 6 meses pela Polícia Federal e pela Procuradoria Geral, segundo a qual não foram encontrados “elementos mínimos” que justificasse a continuidade do inquérito.

Durante todo esse período nenhum fato ou indício foi encontrado de forma a confirmar a versão apresentada pelo ex-policial Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como Careca. Segundo as investigações ele trabalhava distribuindo recursos ilícitos para o doleiro Alberto Youssef, acusado de ser operador de esquemas entre empreiteiras, políticos e a Petrobras.

Histórico
Em depoimento em novembro do ano passado, Jayme afirmou que foi a Belo Horizonte entregar a quantia de 1 milhão de reais, em 2010, a uma pessoa que ele não identificou. Ao ser apresentada uma foto do ex-governador Antonio Anastasia, o ex-policial disse que a pessoa a quem entregou o dinheiro ‘era muito parecida’ com a da foto. Por causa disso a Procuradoria resolveu abrir inquérito para apurar o caso. Dos 47 procedimentos abertos para investigação de parlamentares o de Anastasia era o único que não havia sido decorrente de delação premiada, já que Jayme falou apenas na condição de testemunha.

Durante as investigações o próprio doleiro Alberto Youssef – este sim em delação premiada, quando qualquer mentira ou omissão de fatos é proibida – negou que tenha mandado entregar qualquer valor ao senador. “Quanto ao nome Anastasia, eu tenho certeza que nunca recebi nenhuma orientação para pagamentos a essa pessoa e nem orientei Jayme a fazer isso”, disse em depoimento à Polícia Federal no dia 12 de maio. A mesma afirmação foi feita na última terça-feira (25/08), na CPI que investiga o caso no Congresso.

Jayme, por sua vez, não confirmou que entregou dinheiro ao ex-governador mineiro. Em depoimento marcado para falar sobre o caso, no dia 22 de maio, permaneceu em silêncio. Em outro testemunho, prestado junto à Justiça Federal, em Curitiba, no dia 4 de maio, no entanto, o ex-policial citou o nome de outra pessoa ao ser perguntado pelo promotor a quem teria entregue dinheiro em Belo Horizonte.

No dia 20 de julho Jayme Alves de Oliveira Filho foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a sentença de 11 anos e 10 meses de prisão em regime fechado e multa de R$285 mil.

Em mais de uma centena de testemunhos em todo o âmbito da operação Lava Jato em nenhum outro momento o nome de Anastasia foi citado.

Investigue-se
Desde o dia em que tomou conhecimento da citação de seu nome pelo ex-policial, Anastasia foi incisivo ao afirmar que nunca conhecera nem jamais esteve nem com Jayme, nem com Youssef. Ao mesmo tempo, manifestou indignação e revolta com a tentativa de envolver sua história e trajetória neste assunto. Em pronunciamento na tribuna do Senado, no dia 10 de março, Anastasia defendeu o trabalho da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República, e disse confiar que justiça seria feita.

“Estamos diante de alegações extremamente precárias, contraditórias e sem qualquer amparo fático. Espero – e confio – que a justiça seja feita com a brevidade possível, para se restaurar, na plenitude, a minha trajetória e a minha honra. Sou, fundamentalmente, um profissional do Direito que acredita na Justiça e nas instituições. E, sobretudo, tenho a mais forte e invencível das defesas: a consciência tranquila”, afirmou à época.

Para o advogado responsável por acompanhar o caso, Maurício Campos Júnior, as investigações levadas a cabo pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, reforçaram a convicção das pessoas na honestidade do senador. “Desde o início, considerávamos que o arquivamento era o destino natural desse inquérito, mesmo porque a estória contada não tinha o menor nexo, não era referendada por qualquer testemunha e não encontrava apoio em nenhum elemento objetivo. O fato simplesmente não existiu. O que lamentamos é o envolvimento do nome de um senador sério e correto como Anastasia, submetendo-o a um desgaste que jamais será suficientemente reparado”, afirmou.

Para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, o arquivamento da investigação sobre Anastasia corrige um erro e faz justiça a um dos mais íntegros homens públicos do País. “O PSDB se orgulha de ter em seus quadros o ex-governador e atual senador cuja exemplar trajetória política é agora reparada por essa decisão que, estamos certos, será acompanhada pelo STF”, disse.

Para o senador Anastasia, ainda há elementos que precisam vir à tona. “Injustamente buscaram envolver meu nome em toda essa história. É preciso que a Justiça vá ainda mais a fundo e apure os interesses por trás dessa ficção. Quero saber porque motivo e a mando de quem tentaram colocar meu nome nesse caso. Essa é a outra justiça que espero. Quero agradecer a todos os mineiros, meus familiares, meus amigos, os cidadãos de todo o Brasil, que confiam e confiaram em mim, e sabiam que eu estava do lado da verdade”, afirmou o senador.