PSDB – ES

Tiago Oliveira

Nota do PSDB – declarações de Alberto Youssef

logo-600x400Como já foi afirmado pelo advogado de Alberto Youssef e, conforme concluiu a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF), as referências feitas ao senador Aécio Neves são improcedentes e carecem de quaisquer elementos que possam minimamente confirmá-las.

Não se tratam de informações prestadas, mas sim de ilações inverídicas feitas por terceiros já falecidos, a respeito do então líder do PSDB na Câmara dos Deputados, podendo, inclusive, estar atendendo a algum tipo de interesse político de quem o fez à época.

Em seu depoimento à Polícia Federal, conforme a petição da PGR, Youssef afirma que: “Nunca teve contato com Aécio Neves” (página 18) e que “questionado se fez alguma operação para o PSDB, o declarante disse que não” (página 20).

Na declaração feita hoje, diante da pressão de deputados do PT, Yousseff repetiu a afirmativa feita meses atrás: de que nunca teve qualquer contato com o senador Aécio Neves e de que não teve conhecimento pessoal de qualquer ato, tendo apenas ouvido dizer um comentário feito por um terceiro já falecido.

Dessa forma, a tentativa feita pelo deputado do PT Jorge Solla, durante audiência da CPI que investiga desvios na Petrobras, buscou apenas criar um factoide para desviar a atenção de fatos investigados pela Polícia Federal e pela Justiça e que atingem cada vez mais o governo e o PT.

Declaração do senador Aécio Neves sobre o pedido de mais tempo feito pelo governo ao TCU para explicar as pedaladas fiscais

aecio-coletiva-780x340-300x130“É uma decisão que caberá ao tribunal tomar, mas é uma demonstração clara da inconsistência dos argumentos utilizados até agora pelo governo. Há alguns meses estabeleceu-se uma verdadeira força tarefa dentro do governo, com a participação, entre outros, da AGU e do Ministério do Planejamento, envolvendo inúmeros servidores. Se até aqui não conseguiram encontrar argumentos que tecnicamente contestem o competente trabalho pelo Ministério Público do TCU, uma nova prorrogação do prazo só deve servir para aumentar as pressões e os constrangimentos que já vêm ocorrendo junto àquele tribunal e a seus membros”

Senador Aécio Neves
Presidente Nacional do PSDB

Presidente da CUT, que conclamou militantes a pegar em armas para defender Dilma, integra conselho do BNDES

vagner-freitas-cut-foto-roberto-parizotti-300x200Brasília – O presidente da CUT, Vagner de Freitas, é membro do Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Há duas semanas, em cerimônia oficial no Palácio do Planalto, ele pediu que militantes se ‘entrincheirassem’ em defesa da presidente Dilma Rousseff.  “Somos defensores da unidade nacional. Isso implica ir para a rua entrincheirados de armas na mão e lutar se tentarem tirar a presidente”, propôs, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

Como conselheiro de BNDES, Freitas é um dos responsáveis por auxiliar nas tomadas de decisão da instituição. Ao longo dos 12 anos de gestão do PT, o BNDES tem sido criticado por, entre outras questões, privilegiar alguns grupos empresariais específicos na hora de conceder empréstimos e também por abrir linhas de crédito a projetos em países com acusações de violação aos direitos humanos, como Cuba e Venezuela.

O deputado federal Caio Nárcio (PSDB-MG) avalia que a situação revela mais um exemplo da mistura que o PT promove entre governo e partido. O parlamentar lembrou que a CUT é simpática ao PT e que, com isso, a gestão Dilma opta por militantes do partido em postos estratégicos.

“Ele [Freitas] não entende nada dos requisitos para estar em um cargo desse porte. Além disso, se a sua declaração sobre as armas era grave por si só, a seriedade da fala se acentua se levarmos em conta de que ele é também um funcionário do governo”, destacou.

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Nota do colunista Lauro Jardim, da revista Veja, revela que a composição atual do Conselho de Administração do BNDES não inclui nenhum representante do setor privado. Os membros são todos da administração direta, como ministros, ou são indicados pelo Planalto, o que é o caso de Freitas.

“Espera-se de um conselho a capacidade de auxiliar o banco em sua atuação. Algo bem diferente do que o PT promove, com suas escolhas políticas”, declarou Caio Nárcio.

“Aprendizes de feiticeiros”, análise do ITV

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Parece que a ficha começou a cair para a presidente Dilma Rousseff. Mas ainda é cedo para saber se o ensaio da admissão de erros e se a adoção atrasada de medidas há muito defendidas pela oposição são iniciativas sinceras ou, mais provavelmente, meras tentativas de desviar o foco da crise que se agiganta. Uma coisa é certa: vieram tarde demais.

Em entrevista a três dos principais jornais do país, Dilma finalmente reconheceu que errou e, mais que isso, foi lerda para perceber a encrenca em que afundou o país. Sua admissão é patética, ao desnudar o despreparo da petista para presidir uma nação como o Brasil. Vindo de quem não conseguiu manter aberta nem uma quitanda de R$ 1,99, não é de causar surpresa…

Sempre precedido de um “talvez”, ela disse que seu erro foi “ter demorado tanto a perceber que a situação podia ser mais grave do que imaginávamos”. “Nós levamos muito susto. (…) Meu erro foi não ter percebido prematuramente que a situação (do gasto público) seria tão ruim como se descreveu”. São frases lapidares: a confissão da incompetência.

A entrevista de Dilma foi convocada de última hora, em paralelo a outro movimento mambembe: o anúncio do corte de ministérios e cargos comissionados. Tudo rescendendo a improviso. Nem ela nem seus ministros foram capazes de apontar o que e quando será limado. O que interessa, neste momento, é apenas criar uma cortina de fumaça para disfarçar o desgoverno.

Infelizmente, Dilma chega tarde a conclusões há muito tiradas pela oposição. Que o Estado é balofo, ninguém, exceto os apadrinhados do PT, questiona. Que a máquina pública é ineficiente, ninguém tem dúvida. Na campanha eleitoral do ano passado, este diagnóstico foi fartamente apontado pela oposição. Em resposta, Dilma sempre classificou a diminuição do aparato estatal de “cegueira tecnocrática” e de “lorota”.

A conversão tardia da presidente acontece no mesmo momento em que seus principais esteios no exercício do poder se esvaem. Michel Temer devolveu ontem a articulação política à presidente, depois de quatro meses de muito desgaste e pouco resultado. Também pendurado por um fio, Joaquim Levy pediu refresco e foi para os EUA, ver a família. Só restou Renan Calheiros, não se sabe até quando.

A entrevista de Dilma e as ações improvisadas de seu governo deixam claro, de uma vez por todas, a maneira inepta com que ela e seu partido vêm comandando o país. O Brasil foi feito de laboratório por aprendizes de feiticeiro e o povo, transformado em cobaias de experimentos. Deu tudo errado: perdeu-se tempo demais e o país agora está às voltas com dificuldades imensas, agravadas pela crise que se anuncia na China.

“A mulher não pode pagar a conta”, por Solange Jurema

Mais uma vez a mulher brasileira é chamada a pagar a conta dos erros e equívocos do governo petista da presidente Dilma Rousseff.

Depois de não cumprir sua promessa da primeira campanha de construir cerca de 5.800 creches; de não criar e sustentar uma política pública adequada para o atendimento médico para a mulher; e de não estabelecer parâmetros corretos para o combate à violência, ao preconceito e à discriminação contra a mulher, a presidente Dilma Rousseff e sua equipe anunciam o fim da Secretaria de Políticas Para Mulheres (SPM) e sua vinculação à Secretaria de Direitos Humanos.

Esse retrocesso político-administrativo é inaceitável e revelador da pouquíssima prioridade – ou melhor, da nenhuma prioridade – que as gestões petistas dão às causas da mulher brasileira quando se trata de aparelhar o Estado para atuar de maneira efetiva e eficiente na defesa da mulher.

Nós, todas as mulheres brasileiras, independentemente de filiação partidária, de pontos de vistas distintos na abordagem da luta pela afirmação da mulher na sociedade brasileira, devemos nos unir e impedir que esse desatino político-administrativo ocorra de fato.

solange-jurema-foto-george-gianni-300x200Não se pode buscar uma suposta eficiência administrativa exatamente acabando com uma estrutura de poder que sequer dispõe de recursos humanos, orçamentários e materiais para cumprir sua incansável missão, em que pese todos os esforços das atuais ocupantes dos cargos na SPM.

A SPM é sucessora da Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher (SEDIM), criada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002, por inspiração, sensibilidade e trabalho da socióloga Ruth Cardoso.

Uma conquista de anos que não pode ser destruída pela incompetência de um governo, ironicamente comandado por uma mulher, para encobrir os erros da desastrada politica econômica do primeiro governo de Dilma Rousseff.

Temos que nos organizar, mobilizar todas as entidades da sociedade civil, de todos os partidos e representações de associações e sindicatos para barrar mais essa insensatez do governo Dilma Rousseff, que inclusive contraria a histórica “Ação para a Igualdade, o Desenvolvimento e a Paz”, a 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher realizada em Pequim, em 1995.

O PSDB Mulher Nacional vem a público, mais uma vez dizer que não, de modo algum! Definitivamente, a mulher não pode pagar a conta!

*Solange Jurema é presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB

Gilmar Mendes pede investigação de pagamento de R$ 1,6 mi feito pela campanha de Dilma

gilmar-mendes-foto-gervasio-baptista-sco-stf-300x200O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu que o Ministério Público de São Paulo investigue um pagamento no valor de R$ 1,6 milhão feito pela campanha de Dilma Rousseff em 2014 a uma empresa que havia sido aberta apenas dois meses antes das eleições. As informações são de reportagem do jornal O Globo.

A empresa em questão é a Angela Maria do Nascimento Sorocaba-ME. A companhia foi aberta em agosto de 2014 e no período de um mês emitiu notas no valor de R$ 3,7 milhões, sendo que R$ 1,6 milhão para a campanha de Dilma. Não houve o pagamento de impostos, destaca o jornal.

A Angela Maria do Nascimento Sorocaba-ME não foi encontrada no endereço ao que formalmente está vinculada. Oficialmente, a empresa prestou serviços de confecção de faixas e cartazes à candidatura petista.

Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes já pedira uma investigação por conta de indícios de que a campanha de Dilma havia recebido dinheiro originado de desvios da Petrobras.

Clique AQUI para ler a reportagem de O Globo.

Dívida pública federal sobe para R$ 2,6 trilhões em julho

caderneta_de_poupanca_10091-300x225Brasília (DF) – A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, subiu 0,78% em julho, chegando a R$ 2,6 trilhões. Segundo o governo, ao fim de 2015, a dívida poderá chegar a R$ 2,8 trilhões, R$ 200 bilhões a mais do que o previsto como teto no início do ano. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (24) pelo Tesouro Nacional.

De acordo com a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a despesa com juros totalizaram R$ 40,08 bilhões no mês passado. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,52% e fechou o mês em R$ 2,475 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 6,14% maior, atingindo R$ 128,72 bilhões.

A parcela da Dívida Pública Federal a vencer em 12 meses passou de 21,19% em junho para 22,44% em julho. O prazo médio da dívida também aumentou. Em junho, era de 4,58 anos. No mês seguinte, o indicador chegou a 4,63 anos.

Em relação à participação dos investidores estrangeiros no estoque da DPMFi, o número caiu de 20,04% em junho para 19,56% em julho, somando R$ 484,07 bilhões. Segundo o Tesouro, em junho, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 493, 55 bilhões.

A reportagem destacou ainda que a parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi também teve queda de 26,51% em junho para 25,96% no mês passado.

Clique aqui para ler a íntegra.

 

Declaração do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves – proposta sobre corte de ministérios

aecio-neves-foto-george-gianni-2-300x200Assunto: Corte de ministérios

“Vemos hoje o governo do PT se render ao óbvio ao anunciar, com injustificado atraso, o corte de ministérios e cargos, prometendo um redesenho da pesada e onerosa máquina administrativa petista. Medida que foi violentamente rechaçada pela candidata do partido na campanha eleitoral, quando a propusemos. A redução de ministérios e cargos é necessária, mas melhor seria se realizada com convicção, e não por um governo em busca de algum oxigênio para continuar a existir.

Medidas tomadas para atender circunstâncias costumam ter efeitos muito aquém daqueles necessários, como os que assistimos também na área econômica. Continua, no entanto, faltando ao governo o que seria essencial para que essas e outras medidas sejam adequadamente implementadas: credibilidade. Um ativo que, na política, quando se perde, é difícil ser recuperado.”

Aécio Neves

“Em queda livre”, análise do ITV

Dilma-foto-ABr--300x199A economia brasileira vai de mal a pior. Em plena recessão, a atividade parou, os investimentos desapareceram e o desemprego decolou de vez, enquanto o governo assiste à crise se agravar. As medidas tomadas até agora em Brasília ou aprofundaram o arrocho ou ressuscitaram políticas fracassadas. Este buraco parece não ter fundo.

A crise econômica atual tem dimensões que a caracterizam como a mais grave das últimas décadas. O desempenho do Brasil com Dilma Rousseff só encontra paralelo na história recente na desastrosa gestão de Fernando Collor, eleito em 1989 e afastado da presidência da República em 1992. Ou seja, a petista é a pior mandatária em mais de 20 anos.

Mas a atual situação tem traços ainda mais ruinosos. Desde a semana passada, tornou-se consenso entre os analistas econômicos que a economia brasileira não irá recuar apenas neste ano. O PIB deve cair também em 2016. Caso se confirme, será a primeira vez que isso acontece desde a chamada Grande Depressão, a crise econômica mundial da década de 1930.

Semana após semana, os prognósticos ficam cada vez mais sombrios. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, desta semana, a aposta majoritária é de que a economia afundará 2,06% neste ano e 0,24% em 2016. Há quem preveja cenário bem pior: a FGV, por exemplo, já cogita uma queda de até 3% no PIB brasileiro até dezembro.

Na próxima sexta-feira (28), será conhecido o resultado do PIB do segundo trimestre do ano. Embora não se saiba que número sairá da contabilidade do IBGE, uma coisa é certa: a queda da produção de bens e serviços terá sido bastante feia, superando com folga a baixa de 0,2% registrada no país nos primeiros três meses de 2015.

Na semana passada, o BC divulgou seu levantamento mensal, que funciona como espécie de prévia do índice oficial. O resultado foi uma queda de 1,9% no trimestre, que se seguiu ao tombo verificado nos três primeiros meses do ano (0,9%, segundo o IBC-Br). Resultado: tecnicamente falando, o Brasil já está, de novo, em recessão.

Se o quadro em voga é ruim, piores ainda são as perspectivas. Desde a reeleição, Dilma e sua equipe econômica só conseguiram aprofundar a recessão por meio das medidas tomadas para corrigir a montanha de erros do primeiro mandato. Na semana passada, quando resolveu variar o cardápio, ressuscitou iniciativas que aumentam a intervenção do Estado na economia. Sem chance de dar certo.

O problema é que a presidente da República não tem para entregar o principal ingrediente de uma economia que precisa sair da crise: credibilidade. Sem confiança no futuro, sem crença nas regras e sem esperança de que o governo comece a acertar, ninguém se arrisca. Enquanto estivermos neste buraco, os investimentos não acontecerão, a atividade ficará parada e os empregos minguarão ainda mais. O país continuará em queda livre.