PSDB – ES

Tiago Oliveira

“O grito das ruas e o silêncio dos ‘inocentes’”, por Solange Jurema

convencao-nacional-2015-solangeUma multidão calculada em pelo menos 1 milhão de pessoas em mais de 200 cidades brasileiras ocupou novamente as ruas e explicitou, em palavras de ordens, seu sentimento de indignação.

O apoio ao juiz Sérgio Moro, o impeachment de Dilma Rousseff e a defenestração de Lula e do PT, em faixas, jingles populares e cartazes sintetizaram, não só a indignação, mas também a vontade de mudar o Brasil e acabar de vez com as práticas políticas que saquearam e ainda pretendem saquear os cofres públicos.

De maneira ordeira, democrática e pacifica, a multidão respondeu aos petistas, ao governo federal e aliados sindicais que ainda têm a ousadia de conclamar “às armas” e tentar intimidar os mais de 90% que se proclamam descontentes com os atual estado em que se encontra o Brasil.

Não conseguiram e não conseguirão!

O povo disse de forma clara o que acha dessa incitação à violência por parte do presidente nacional da CUT, em pleno Palácio do Planalto, e na prática mostrou com funciona uma Democracia: com gente nas ruas, participando e exigindo moralidade no trato da coisa pública.

Os “inocentes” detentores do Poder preferiram o silêncio a constatar o fim de ídolos de barro que se deixaram derreter com os nefastos efeitos da corrupção.

Povo na rua, não é golpe e nunca foi.

Povo na rua é indignação, é luta, é desejo de mudança.

Golpe é, sim, assaltar os cofres públicos e desviar bilhões de reais para proveito próprio e para o partido político se manter no Poder.

Golpe é participar de eleições com recursos pilhados de empresas do porte da Petrobras que, revestidos em doações legais, desequilibram a disputa eleitoral, como fez o PT nas últimas eleições federias e municipais, na verdade desde que ocupou o Poder.

E contra golpes desse tipo, o povo só tem uma resposta, como já deu três vezes nesse ano: dar o grito de “Basta” nas ruas brasileiras.

Isso é Democracia!

*Solange Jurema é presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB

 

“Esse despertar do Brasil é definitivo. Demonstra o amadurecimento da democracia no Brasil”, diz Aécio Neves

aecio-neves-foto-george-gianni-12“Esse despertar do Brasil é definitivo. Demonstra o amadurecimento da democracia no Brasil”, disse o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, nesta segunda-feira (17/08), sobre as manifestações que levaram milhares de brasileiros às ruas em protestos realizados nesse domingo, em todo país. Em entrevista exclusiva ao Broadcast da Agência Estado, o presidente do PSDB disse que os tucanos apoiam as manifestações, mas que os protestos estão acima dos partidos políticos.

“Chega um momento em que é preciso haver um encontro entre as ruas, entre esse sentimento crescente de indignação em relação à corrupção, à mentira, à incompetência, com a política representativa. O PSDB, como parcela dessa sociedade indignada, foi às ruas, participou, inclusive, da própria convocação, mas sem querer ter qualquer protagonismo. O protagonismo é das pessoas, é da sociedade. Portanto, acima dos partidos políticos”, afirmou Aécio.

Assista aqui entrevista do senador Aécio Neves ao Brodcast/Estado de S. Paulo.

 

Projeto de Majeski prevê mais segurança para pedestres e animais nas rodovias

 DSC_4132O deputado Sergio Majeski apresentou o projeto de Lei 336/2015 nesta segunda-feira (17) que trata da obrigatoriedade da implatação  de Ecodutos que possibilitem a segura transposição da fauna nas estradas, rodovias e ferrovias estaduais que atravessam áreas de florestas e unidades de conservação.

É importante registrar que este é o primeiro projeto que tramita na Casa que tem uma nota Técnica da Diretoria de Consultoria Temática, conforme a Resolução  4055, que foi criada neste semestre na Ales.

O Projeto visa minimizar os muitos acidentes  que ocorrem, por atropelamentos de animais, em trechos que atravessam áreas de florestas.

Além do risco de vida dos condutores e passageiros, pequenos, médios e grandes vertebrados, incluindo espécies ameaçadas de extinção estão expostos ao trafego intenso que acontece nas rodovias.

Morte

Estima-se que mais de 10 mil animais morreram neste ano (2015) no trecho de 25 km da BR-101 que corta o complexo florestal Linhares-Sooretama, que engloba duas Reservas da Costa do Descobrimento – Reserva Biológica de Sooretama e a Reserva Natural Vale – tombadas como Patrimônio Mundial da Humanidade, trazendo prejuízos irreparáveis ao meio ambiente e sérios riscos aos motoristas que passam diariamente pelo trecho, tendo em vista que acidentes envolvendo animais na pista ocasionalmente resultam em vítimas fatais.

Deu certo

Essa prática  já foi adotada em outros estados brasileiros como São Paulo e Mina Gerais e em países como Canadá, Holanda, Estados Unidos da América, Austrália, Alemanha entre outros.

Esta medida além de garantir a variabilidade genética das espécies e sua imigração para outras áreas, ainda minimiza consideravelmente os riscos de acidentes nos trechos onde há maior travessia de animais de médio e grande porte.

Assessoria de Comunicação Deputado Sergio Majeski
Izabel Mendonça

 

Inadimplência do consumidor tem maior alta para o mês de julho desde 2011

dinheiro_calculadora-economia-ebcO número de consumidores inadimplentes aumentou nesse segundo semestre. Segundo os dados do Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor ( Serasa),  a inadimplência subiu 19,4% em julho em comparação com o mesmo período do ano passado, foi a maior alta  para o mês desde 2011. De acordo com a pesquisa, a taxa subiu 0,6% em relação a junho e avançou 5,9% frente a maio.  As informações são do o Globo desta segunda-feira (17).

A Serasa revelou que a inadimplência não bancária (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) foi a responsável pela alta do indicador, com aumento de 3,5%. O valor médio dessas dívidas apresentou alta de 10% de janeiro a julho de 2015, na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor médio dos cheques sem fundos aumento para 10,4%. Já o valor médio da inadimplência com os bancos cresceu 0,9%.

Segundo a reportagem, o avanço da inflação, o aumento da taxa de desemprego e os juros altos são um dos fatores que prejudicam a saúde financeira dos consumidores e faz com que a população perca o poder de compra.

 

“O Brasil sabe o que quer”, análise do ITV

ghg_20791-300x200Quase 1 milhão de pessoas voltaram às ruas ontem para manifestar seu repúdio ao rumo que os governos petistas vêm dando ao país nos últimos anos. Dilma, Lula e o PT foram os alvos prediletos dos brasileiros indignados com a corrupção, os descaminhos da economia e as mentiras do marketing oficial.

As manifestações não repetiram os números de março, mas superaram os de abril. Não é possível desprezar um movimento cívico que, em cinco meses, levou alguns milhões de brasileiros de volta a ruas, praças e avenidas pelo país afora, como há muito tempo não se via por aqui. Por quaisquer ângulos que se observe, é um sucesso.

Os cálculos sobre o número de manifestantes e cidades envolvidas divergem de acordo com as fontes. Segundo O Globo e o Valor Econômico, 879 mil brasileiros ocuparam as ruas de 205 cidades. O Estado de S. Paulo computou 790 mil em 168 municípios e a Folha de S.Paulo fala em 612 mil pessoas espalhadas por 169 localidades. Em alguns casos, havia mais gente nas ruas agora do que nos protestos de junho de 2013.

Discutir a quantidade de presentes é o que menos importa em relação às manifestações de ontem, assim como às anteriores. O que prevalece é o sentimento de cidadania que os brasileiros externam. “Impeachment já”, “Fora Dilma”, “Fora PT” e “Lula nunca mais” foram as palavras de ordem dominantes. O povo sabe bem o que quer.

A indignação verdadeira dos brasileiros de norte a sul do país também serve como contraponto às estéreis respostas que o governo tenta ensaiar em Brasília, acreditando que pode enganar a população com a fumaça de agendas pré-fabricadas. As dificuldades do Brasil não se resolvem com passes de mágica, tampouco com oportunismo.

Os cidadãos continuam cobrando soluções para problemas que são reais, em especial os assaltos aos recursos públicos perpetrados pelo grupo que se sustenta no poder nos últimos 13 anos. Os mesmos governos e governantes que se ocuparam unicamente de garantir a sobrevivência de seu projeto político descuidaram da carestia, do emprego, dos serviços públicos. O povo percebe.

As manifestações deste domingo reforçam o ímpeto das forças políticas de oposição para manter a pressão sobre o governo, cobrar da presidente da República respostas às agruras que a população sente na pele, defender a atuação rigorosa das instituições e exigir que se cumpra regiamente o que a Constituição determina.

A cidadania provou, mais uma vez, estar vivíssima no país. É vívida uma democracia que consegue levar, periodicamente, cidadãos às ruas para exigirem seus direitos, manifestarem suas opiniões, buscarem um país mais justo e defenderem os interesses legítimos da nação, em oposição àqueles que só a querem predar. Restou claro, mais uma vez, que não há golpismo algum no ar; apenas a luta verdadeira em favor de um Brasil melhor.

 

“A legitimidade das ruas”, por Aécio Neves

aecio-neves-foto-george-gianni-11-300x200*Publicado na Folha de S. Paulo – 17/08/15

As ruas voltaram a vibrar com energia e indignação neste domingo.

Tratadas com ironia e quase desprezo no último programa partidário do PT, as manifestações da sociedade são expressão legítima da cidadania e traduzem o mal-estar generalizado que tomou conta do país, como reação ao fracasso e aos desmandos do atual ciclo de poder.

Ainda sobrevive no campo do governismo uma drástica dificuldade em entender que protestos como o de ontem fazem parte da vida democrática e revelam uma dinâmica social ativa e madura. É impressionante como os brasileiros permanecem mobilizados, nas ruas ou fora delas. Em apenas oito meses, milhões de pessoas, de forma pacífica, ocuparam várias vezes as ruas do país. Uns chamando os outros. Uns se reconhecendo nos outros.

*Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

 

“O PT e a radicalização da crise”, por Luiz Carlos Hauly

luiz-carlos-hauly-foto-agencia-camara1-300x197De todos os desatinos dos petistas para salvar o que ainda resta do desgoverno Dilma e, portanto, preservar o partido no comando da Nação (e dos cofres públicos), o mais grave ocorreu na quinta-feira, 13, quando o presidente da CUT, Vagner Freitas, incitou à luta armada para impedir o eventual impeachment da presidente.

O sindicalista convocou os movimentos sociais – referia-se, é claro, àqueles financiados pelo governo, direta ou indiretamente – a irem “à rua, entrincheirados, com armas na mão, se tentarem derrubar a presidente”.
O comentário não foi feito num botequim ou em alguma sede da central sindical – foi feito no Palácio do Planalto e na presença de Dilma!

Vagner tentou, em sua conta do twitter, negar que havia dito o que disse – alegando que se referia a uma ampla mobilização popular -, mas o estrago foi feito, e é irreversível. Pode ser atenuado se ele pedir desculpas e se retratar. Esperar tal gesto de um petista, contudo, é o mesmo que acreditar em duendes e Papai Noel.

O PT está explorando ao máximo o lamentável episódio da detonação de um petardo na calçada do Instituto Lula, em São Paulo, que provocou um pequeno furo na porta da garagem. Ninguém, nem a polícia, botou fé no “atentado”. Mas o PT não pode perder a chance de faturar em cima, convocando manifestações contra a “intolerância” e, como sempre, fazendo-se de vítima. O partido quer que a Polícia Federal investigue o “atentado”, mas o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo não se entusiasma com a ideia. Deve temer que uma investigação série conclua que foi armação…

Lula, Dilma & Cia. alardeiam que a adesão crescente dos brasileiros ao impeachment (66%, segundo o Datafolha divulgado há poucos dias), a disposição de alguns parlamentares de atender a esse clamor e os casos cabeludos em análise no TCU (“pedaladas fiscais” que podem caracterizar crime de improbidade) e TSE (abuso de poder econômico, entre outros crimes eleitorais) configuram uma “conspiração golpista”. O pretenso atentado ao Instituto Lula faria parte, portanto, dessa associação criminosa.

Ora, a incompetência gerencial e as mentiras a que Dilma recorreu para se reeleger é que fecundaram o desejo da população de abreviar seu mandato. Os parlamentares se mobilizam em resposta à população, dispondo, para isso, do instrumento constitucional do impeachment, que poderá ser utilizado quando e se houver acusação grave contra a presidente. E os tribunais de contas e eleitoral cumprem o dever de verificar a legalidade das ações de Dilma, a presidente e a candidata.

Golpe, de fato, é o que propôs o petista que comanda a maior central sindical do país. Seu apelo afronta o artigo 5º da Constituição, que considera “crime inafiançável (…) a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático”. E também a Lei de Segurança Nacional (7.170/1983), que pune, com detenção de um a quatro anos, quem “fizer em público propaganda de (…) processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social”.

Evitar pela força que se cumpra a Constituição é o quê, senão atentar contra o Estado democrático?

É preocupante o silêncio de Lula, da presidente e do PT sobre a manifestação do companheiro sindicalista. Silêncio que denota que ele não está só.

Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) é deputado federal

 

Declarações do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, durante manifestação em Belo Horizonte neste domingo

Belo Horizonte_MG, 16 de agosto de 2015.Manifestacao na praça da liberdadepsdbFotos: Hugo Cordeiro / Nitro

Praça da Liberdade, Belo Horizonte, 16/08/15

“Vim hoje à Praça da Liberdade, na minha cidade, como cidadão brasileiro participar desse momento extraordinário da vida brasileira. O Brasil despertou. Vivemos hoje em um país cidadão onde as pessoas têm o direito e se julgam até mesmo no dever de participar da construção do seu próprio destino. Venho como cidadão indignado com a corrupção, com a mentira, com a incompetência desse governo, que vem fazendo tão mal aos brasileiros com a inflação saindo de controle, desemprego crescendo em todo país, juros na estratosfera. Essa é a obra de um governo que não priorizou os interesses do país, priorizou os seus próprios interesses e a sua manutenção no poder.

Estou muito feliz de estar aqui hoje, repito, porque hoje temos um Brasil cidadão. As pessoas despertaram, e qualquer que seja o governante vai ter que conviver com esse tipo de cobrança. Não importa o tamanho da manifestação porque a indignação hoje dos brasileiros é enorme, é até mesmo maior do que depois das eleições. Mas o Brasil é mais forte que tudo isso, vamos superar essas dificuldades.”

Senador Aécio Neves
Presidente nacional do PSDB

 

Majeski é contra a criação de cargos na Assembleia‏

DSC_3991O deputado Sergio Majeski mais uma vez foi o único parlamentar a votar contrário à criação de 26 cargos na Assembleia Legislativa. Trata-se do Projeto de Resolução 45/2015. Os deputados mantiveram a proposta, retirando apenas o dispositivo que duplicava o numero de CPIs de cinco para 10.

Majeski foi autor de três emendas para impedir a ampliação das CPIs e também a criação de 26 novos cargos na Assembleia, no entanto, teve todas as suas emendas negadas pela Comissão de Justiça. Majeski argumentou: “Eu concordo com o deputado Enivaldo dos Anjos, quando diz que nós temos que investigar, ocorre que a Casa, com 30 deputados, não tem estrutura para dar conta dessas 15 Comissões permanentes e mais 10 Comissões Parlamentares de Inquérito,“ defendeu Majeski.

A segunda emenda apresentada pelo parlamentar suprimia o artigo 72 do Projeto de Resolução 45/2015 original, que no parágrafo segundo determinava que as indicações para os gabinetes precisariam ser aceitas pela Mesa Diretora. Majeski defendeu ainda que “a responsabilidade de indicação dos gabinetes tem que ser dos deputados”.  Já a terceira emenda é para que não se amplie o número de cargos.

“Do jeito que o projeto está seriam ampliados 26 cargos comissionados. A justificativa é que apenas sejam ampliados dois cargos para a comissão permanente que está sendo instalada na casa, para a Comissão de Cooperativismo. Nós estamos num momento em que a contenção de gastos é fundamental. Se a casa sente a necessidade que se amplie o número de funcionários, que se dê prioridade aos concursados, nós temos aproximadamente dois mil concursados esperando ser chamados”, enfatizou Sergio Majeski.

Após sua defesa, a Comissão de Justiça votou em destaque e aprovou as duas emendas apresentadas pelo deputado Rafael Favatto. As três emendas apresentadas por Majeski foram votadas em bloco e rejeitadas pelo placar de cinco a dois. Os dois deputados que votaram a favor das emendas de  Sérgio Majeski foram Gildevan Fernandes (PV) e Rodrigo Coelho (PT).

 O Projeto agora segue para ser analisado pela Comissão de Cidadania.  Caso seja aprovado a criação dos cargos, o impacto financeiro gerado será de R$ 129.619, 34 mensais.

 Assessoria de imprensa Deputado Sergio Majeski