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Tiago Oliveira

País deve fechar até 1 milhão de vagas com carteira assinada até dezembro, diz jornal

carteira_de_trabalho_0Reportagem publicada na edição deste domingo, dia 28, no caderno de Economia, do jornal Correio Braziliense, faz uma análise do cenário econômico e previsões nada otimistas para aqueles que estão em busca de vaga no mercado de trabalho.

Intitulada “País deve fechar até 1 milhão de vagas com carteira assinada até dezembro”, a matéria alerta para o fato de que nos primeiros meses de 2015, mais de 240 mil postos foram fechados em todas as regiões do país.

“A recessão econômica bateu em cheio no mercado de trabalho, e a geração de empregos dos últimos anos deu lugar a demissões em massa. No primeiro mandato da presidente da República, Dilma Rousseff, 4,9 milhões de postos formais foram criados, mas nos cinco primeiros meses do ano 243.948 pessoas já foram dispensadas, segundo dados Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)”, diz o Correio.

De acordo com o jornal, “os analistas temem uma aceleração do nível de desemprego a partir de junho, o que resultará no fechamento de 1 milhão de vagas com carteira assinada até dezembro. Há quem aposte que a taxa de desocupação ultrapassará os 10% em 2016. Para piorar, o rendimento médio real dos assalariados também está em queda. Esse processo derrubará ainda mais a popularidade da chefe do Executivo, que já tem um índice de rejeição de 65%.”

Ainda conforme o jornal, “das 27 unidades da Federação, em 19, o número de dispensas supera as contratações. E essa situação se agravará nos próximos meses. Nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, 314.870 vagas formais desapareceram. Com o baixo nível de confiança dos empresários, não há expectativa para reposição dos postos de trabalho nessas localidades pelo menos até o fim do próximo ano.”

PSDB NACIONAL

Nota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

aecio-neves-foto-george-gianni2-300x200A imprensa traz novas e graves informações reveladas dentro das investigações da Operação Lava Jato.

Tudo leva a crer que o Brasil, além da crise econômica que vive, enfrentará também o acirramento da grave crise política e moral que já enfrenta.

São informações que merecem toda atenção e devem ser analisadas criteriosamente e com serenidade frente a gravidade que elas podem ter no quadro político nacional.

No que diz respeito à citação feita ao nome do senador Aloysio Nunes, são doações ocorridas dentro da legalidade e integralmente declaradas à Justiça Eleitoral no ano de 2010, não cabendo, portanto, qualquer relação com o esquema ora investigado pela Polícia Federal e pela Justiça de desvios de recursos públicos para abastecimento de campanhas do PT e de aliados.

Trata-se de um senador de oposição sem qualquer vinculo com a estrutura de governo petista e de seus ministérios.

Senador Aécio Neves
Presidente nacional do PSDB

“O Brasil que revolta”, por Alberto Goldman

Alberto-Goldman-Foto-George-Gianni-PSDB-3O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou ontem à Justiça sete ex-agentes e ex-funcionários do Destacamento de Operações de Informações (DOI) do II Exército, na capital paulista, pela morte do metalúrgico Manoel Fiel Filho em 1976. Ligado na época ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) ele foi detido e torturado nas dependências da polícia política do regime militar poucos meses após o jornalista Vladimir Herzog ter sido morto no mesmo local.”

Esta matéria foi publicada no Estadão no dia de ontem. 39 anos depois do assassinato. Cerca de 30 anos após a saída do último presidente/general da ditadura e de 27 anos após a promulgação da atual Constituição Federal.

O “crime” cometido por Manoel Fiel Filho foi distribuir o “Voz Operário”, jornal oficial do PCB, partido que vivia na clandestinidade e se opunha à ditadura, mas rejeitava qualquer forma de luta armada ou de ações terroristas.

Eu era, na época, deputado estadual pelo MDB, e líder do partido na Assembleia Legislativa. Chegamos a fazer a denúncia do crime, pessoalmente, poucos dias depois, ao então presidente Geisel, em um evento no Palácio dos Bandeirantes quando o governador era Paulo Egídio Martins.

Parece piada, mas é triste. Décadas depois dos acontecimentos, décadas depois da redemocratização, décadas depois da “Constituição cidadã”, só agora o MP faz a denúncia e pede à Justiça o início do processo contra os agentes públicos.

Como alguém pode compreender que as nossas instituições possam funcionar dessa forma? Não é a toa que existe absoluta descrença do nosso povo a respeito das leis, dos políticos em geral e de nossa Justiça.

Dá vontade de explodir tudo e começar tudo de novo. Me deem o direito a esse sentimento de revolta.

 

Entrevista coletiva do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

ghg_9809Coletiva Aécio Neves –  Manaus – 26/06/2015

 Assuntos: Viagem a Manaus,  governo Dilma Rousseff, declarações Lula

Estou muito feliz de retornar ao Amazonas, a Manaus, indo também a Parintins. Essa é a primeira de uma série de visitas que farei a todas as regiões do país. É uma oportunidade de reencontrar companheiros e de compartilhar com vocês as apreensões que todos estão tendo com esse momento difícil por que passa o Brasil. Eu acompanho em Brasília permanentemente os problemas por que passa a Zona Franca, em especial agora, já nesse período de apenas seis meses com o desemprego que já deve ter ultrapassado 15, talvez 20 mil pessoas, perspectivas de férias coletivas para os próximos dias. Tudo isso nos preocupa imensamente.

 

Venho como presidente nacional do PSDB no momento em que o partido faz uma reestruturação em todo país, renovando suas direções estaduais. E agora no dia 05 [de julho] renovando também a sua direção nacional. É a oportunidade de reafirmarmos aqui os nossos compromissos; compromissos com o Brasil ético, com o Brasil que cresça de forma sustentável, e, principalmente, com essa região. Eu tenho dito sempre que a Zona Franca de Manaus é um patrimônio dos brasileiros. Precisa ser fortalecida, precisa crescer, precisa se transformar numa grande plataforma de exportação. E eu lamento profundamente que nesse Brasil de hoje os compromissos assumidos pela então candidata a presidente da República não se transformaram em realidade. Porque, mais do que a extensão dos benefícios fiscais da Zona Franca, era preciso, como sempre diz Arthur Virgílio, os investimentos em rodovias, em hidrovias, os investimentos em infraestrutura, que possibilitem realmente o desenvolvimento sustentável dessa região.

 

Ano que vem tem eleições e o PSDB reforça esse compromisso direto com a prefeitura de Manaus?

 

Sem dúvida alguma. Arthur Virgílio é uma referência em todo o Brasil. É uma liderança nacional que nos ensina todo o tempo sobre a realidade dessa região. Sempre digo ao Arthur quando ele está em Brasília e pergunto sobre o centro de biotecnologia, já me dizia aqui, foi a primeira pergunta que fiz a ele. É inaceitável, é incrível que ele não seja o grande instrumento que poderia ser de desenvolvimento de toda a nossa biodiversidade em favor da região e em favor do Brasil. Hoje ele está aí abandonado.

O que o sr. acha da total paralisação do Centro de Biotecnologia da Amazônia, o CBA, uma vez que nunca veio dinheiro.

 

Eu diria que isso é algo quase que criminoso. Durante a campanha eleitoral, falei muito em transformar esse centro de biotecnologia, criado no governo do PSDB, no governo do presidente Fernando Henrique, em uma grande plataforma que pudesse reunir universidades, investimentos em pesquisa, em desenvolvimento, para que o potencial raríssimo, único dessa região pudesse se transformar em benefícios para as pessoas. Em mais empregos, em mais qualidade de vida. O abandono desse centro por parte do governo do PT mostra uma visão pequena de um governo que não tem a dimensão, não tem a compreensão de quais os caminhos que deve percorrer para fazer o Brasil crescer.

 

Sobre mau desempenho do governo Dilma Rousseff

 

Acho que mesmo aqueles que tiveram uma outra opção nessa eleição, hoje estão refletindo se valeu a pena acreditar no projeto de governo que enganou a população brasileira, que prometeu inflação baixa. Nós estamos com previsão de inflação de 9% ao ano. Prometeu que não haveria desemprego, o desemprego chegará ao final do ano em 10%. Prometeu que não havia corrupção na Petrobras, os brasileiros estão todos envergonhados com o que vem acontecendo ao Brasil. Acho que esse pós-eleição está levando muitos brasileiros, e certamente aqui não é diferente, a uma reflexão. Será que vale a pena mentir tanto para vencer uma eleição? Acho que não.

 

O Brasil tem hoje uma presidente da República sitiada, que não pode sair do Palácio, não pode olhar nos olhos das pessoas porque enganou os brasileiros. E, lamentavelmente, quem vem pagando a parcela maior dessa conta são os trabalhadores, com o desemprego crescendo, com os direitos trabalhistas – como o seguro-desemprego e abono salarial, sendo tirados. E o que temos pela frente? Um governo que não sabe para onde ir.

 

Sobre declarações dadas pelo presidente Lula.

 

Não desejo mal pessoal ao presidente Lula e nem tampouco à presidente Dilma. O que lamento, e lamento do fundo da minha alma, é que aquilo que foi dito durante a campanha eleitoral não tenha sido realidade. Nós já denunciávamos, dizíamos da gravidade do crescimento da inflação, do baixo crescimento da economia, que derivaria para desemprego no Brasil como está ocorrendo hoje, para a fuga de investimentos, para as obras paralisadas – mais de 30% do PAC não foram realizados no início desse ano -, a renda do trabalhador diminuiu em média 3,5%.

 

Então tudo aquilo que foi dito à população brasileira não é verdade. Mas sempre torci para que, de alguma forma, o Brasil encontrasse um caminho que ao  menos preservasse os empregos. Estamos caminhando para uma taxa de desemprego que pode chegar em torno de 10% ao final desse ano. E a responsabilidade disso não é uma crise internacional que não existe. O mundo vai crescer em média 3,5%, os países emergentes – dentre os quais o Brasil se inclui – crescerão em média 4% esse ano, são dados do FMI. O Brasil se prepara para um crescimento negativo. Então a crise é nossa. Criada por esse governo, pela sua incompetência e pela sua irresponsabilidade.

 

E a crise de confiança que tomou conta do Brasil não tem uma solução a curto prazo porque, além da crise econômica que leva os nossos empregos, que afasta os investimentos e que aumenta a inflação ao lado  da crise moral sem precedentes, a partir do assalto que fizeram às nossas empresas públicas, em especial a Petrobras, há uma crise de confiança. E é essa crise de confiança que impede que os investimentos venham no volume necessário para resgatar a capacidade das pessoas de estarem empregadas e consumir. Não tem emprego, obviamente não tem consumo. Aí o desemprego aumenta. Aumenta na área de serviços, aumenta no comércio.

“O ano do desemprego”, análise do ITV

05072012carteiradetrabalho018-1-300x200Infelizmente tornou-se tão rotineiro que os jornais já nem dão mais destaque à notícia: o desemprego voltou a subir no país e a renda do trabalhador brasileiro simplesmente despencou mais uma vez em maio. É a chaga mais dolorosa da crise econômica que piora a cada mês.

O IBGE revelou ontem que a renda média caiu 5% no mês passado em relação a maio de 2014. É a maior queda desde janeiro de 2004, depois de o indicador já ter diminuído 3% em cada um dos dois meses anteriores. Na média, a remuneração do trabalhador brasileiro é hoje a mais baixa dos últimos três anos.

Todos os setores de atividade, todas as modalidades de ocupação sofreram perdas, tanto em termos de baixa nas remunerações quanto de aumento do desemprego. Passou a valer a máxima: feliz de quem ainda continua trabalhando. Mesmo para estes, porém, sobram dias e falta salário no bolso no fim do mês.

A taxa de desemprego foi a 6,7% em maio, na quinta alta mensal consecutiva. Um ano antes estava em 4,9%. A estimativa de analistas é de que atinja 9% até dezembro, colocando definitivamente o Brasil no grupo de países com índice de desemprego alto.

Entre os jovens, a situação já está bastante pior. A taxa de desocupação para aqueles com idade entre 18 e 24 anos alcança agora 16,4%, com alta de mais de quatro pontos em relação a um ano antes. Em metrópoles como Salvador, chega a 26%.

Na semana passada, o Caged já havia mostrado um retrato sombrio do mercado de trabalho, com destruição de vagas de emprego em todos os setores da economia – a única exceção foi a agropecuária. As piores situações são a da indústria e a da construção, com 652 mil vagas eliminadas nos últimos 12 meses.

Outra pesquisa do IBGE, a Pnad Contínua, revela, a partir de um universo mais abrangente, que o exército de desempregados aumentou em quase 1 milhão de pessoas nos últimos 12 meses. Segundo este indicador, a taxa de desemprego já está em 8% no trimestre entre fevereiro e abril.

Até as últimas eleições, Dilma Rousseff e o PT não se cansavam de alardear que o Brasil tinha “uma das mais baixas taxas de desemprego do mundo”. Apenas um ano atrás, quando lançou uma campanha pelo trabalho decente na Copa, a presidente afirmava: “O desemprego era uma ameaça sempre presente. Felizmente, o Brasil virou esta página da história”.

Infelizmente, não era verdade. Este e o próximo ano deverão ser marcados por uma verdadeira sangria no mercado de trabalho, um dos traços mais visíveis, e certamente o mais aflitivo, do arrocho recessivo que o mesmo PT que metia aos brasileiros hoje promove sem pudor.

Conselho de Ética do PSDB elege presidência

11653292_896166267095944_1815255762_nO Conselho Estadual de Ética e Disciplina do PSDB ES realizou a primeira reunião para discutir o plano de ações para o biênio 2015 – 2017.

Os membros efetivos elegeram, conforme regimento estatutário, Maria Christina de Moraes como presidente para as deliberações que envolvem o Conselho.

Natural de Guaçuí, Maria Christina é formada em direito e comunicação social, Procuradora do Estado desde 1992 e faz parte atualmente do Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Espírito Santo.

A demanda inicial será analisar as denúncias que envolveram o filiado Armando Fontoura, protocolada na sede do partido no dia 21 de Maio. Por unanimidade foi definido que será respeitado o prazo previsto no Estatuto (90 dias) a partir desta data.

O relatório final do processo será encaminhado para a Executiva Estadual do PSDB para decisão.

 

CONSELHO DE ÉTICA E DISCIPLINA PSDB ES

TITULARES

1º – MARIA CHRISTINA DE MORAES
2º – JOÃO DOS SANTOS PIRES FILHO
3° – DANIEL CALAZANS DE FARIA
4º – CRISTIANE MENDONÇA
5º – WILSON DA SILVA ATHAYDES FILHO

 

Informações adicionais:

Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino
27 3227-2441 / 99851-5148
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“27 anos do PSDB!”, por José Aníbal

jose-anibal-foto-divulgacaoCom sete meses de governo, em 93, o saudoso Itamar Franco indicou seu quarto ministro da fazenda: FHC. Pouco depois, o PSDB comemorou seu sexto aniversário. Agora comemoramos o 27º ano da fundação.

Nesse período, a ação do partido foi decisiva para tirar o Brasil da deriva na economia e construir bases sólidas para o crescimento sustentável. Mas, como dizia o poeta, tanto quanto o amor, tudo é eterno enquanto dura…

Depois de FHC, Lula. Depois deste, Dilma. Há o que comemorar? Dilma está em ritmo acelerado rumo a “Insolvência Política” (artigo que publiquei ontem no blog do Noblat: http://glo.bo/1J4NSDU) após mergulhar o país numa crise econômica sem precedentes.

Quando da criação do real (94), vínhamos do impeachment de Collor (92) e da CPI dos anões do orçamento (93). A crise era de uma economia com inflação de três dígitos. Hoje, junta-se à crise econômica o total esvaziamento da presidente e um ambiente político, que a falta de melhor definição, mais se assemelha ao barata voa. Meio sem eira nem beira.

Na comemoração dos 27 anos do PSDB o desafio é reunir forças políticas e sociais para tirar o Brasil da beira do precipício e mais: consolidar a democracia aviltada por gestão desastrada e corrupção generalizada, restaurando a moralidade pública, o respeito às leis e a reconquista da credibilidade para o país voltar a crescer.

Senador suplente pelo PSDB-SP. Foi deputado federal e presidente nacional do PSDB.

 

“O ajuste fiscal da Dilma é uma licença para demitir”, por Nilson Leitão

9666813172_963291118d_b-300x200Não por acaso, o desemprego passou para o terceiro lugar no ranking das preocupações dos brasileiros, atrás da saúde e da corrupção, e 73% acreditam que a perda de postos de trabalho irá aumentar, segundo o Datafolha. Nos últimos meses, o país assiste a uma preocupante escalada no número de fechamento de vagas: só em maio foram 116 mil postos com carteira assinada e 244 mil nos últimos cinco meses, o pior desempenho dos últimos 13 anos. São dados do Ministério do Trabalho.

Esse quadro é um reflexo da crise que foi gestada ao longo dos últimos 13 anos de governos do PT, de Lula e Dilma, sob o bojo da incompetência em administrar o país e do oportunismo de apenas tirar proveito enquanto as coisas iam bem. Não aproveitaram o bom momento da economia mundial, antes da crise de 2009, para promover as reformas necessárias, estimular os investimentos, qualificar os trabalhadores e aumentar a produtividade. Em tempos de sol, troca-se o telhado.

E agora, quando a crise econômica se aprofunda, a presidente Dilma abriu o seu saco de maldades contra os brasileiros – aumentou impostos, os preços dos combustíveis e energia elétrica e cortou direitos trabalhistas. Tudo isso no momento em que os brasileiros são profundamente penalizados pela inflação – que deve fechar o ano perto de 9% –, pelo aumento dos juros – que já subiram seis vezes seguidas desde que a presidente foi reeleita, e vivem o pesadelo do desemprego. Pura crueldade.

Depois das duas Medidas Provisórias que reduziram direitos trabalhistas, a presidente Dilma quer que o Congresso aprove mais um golpe contra a sociedade: o projeto 863/2015 dobra a tributação de empresas e anula a desoneração que foi concedida pelo mesmo governo, tempos atrás, para estimular a geração de empregos. Trata-se de uma “reoneração” – aumento de impostos – que, na crise em que o país está, é um estímulo à demissão.

A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) estima que, se aprovada, a “reoneração” irá provocar a demissão de 150 mil trabalhadores até o final deste ano. Na construção civil, só em São Paulo outros 180 mil devem chegar ao Natal sem seus empregos. Fora os demais setores atingidos. Mais de 50.

Ao defender o ajuste fiscal alegando que ele é necessário para o país crescer, a presidente Dilma conta mais uma de suas mentiras. Se estivesse mesmo empenhada em fazer ajuste, ela teria feito cortes em sua gigante, cara e ineficiente máquina administrativa, com seus 39 ministérios e mais de 24 mil cargos comissionados. Mas, nenhum ministério ou cargo foi cortado. Prefere empurrar a conta para os todos os brasileiros.

O PSDB se posicionou contra as duas Medidas Provisórias que reduziram os direitos trabalhistas e agirá da mesma forma em relação à “reoneração”. Temos buscado meios para amenizar os efeitos da crise e o sofrimento dos brasileiros. Na semana passada, por exemplo, conseguimos aprovar emenda que isenta o óleo diesel de PIS/Cofins e representa uma economia de R$ 0,20 por litro do combustível. A medida irá baratear o frete e, consequentemente, o preço final de uma série de produtos, como alimentos, que sobem mais do que a inflação, além do transporte público, cujo aumento foi o estopim das manifestações de junho de 2013.

O trabalhador brasileiro não pode pagar a conta da incompetência e da falta de planejamento dos governos do PT, de Lula e Dilma, que são os pais desta crise. Se não sabem governar e se foram eleitos com base em mentiras, os brasileiros não têm nada a ver com isso e exigem mudanças. A mesma pesquisa Datafolha mostra que a reprovação da presidente atingiu 65% e ela, Lula e o PT estão, nas palavras do próprio Lula, abaixo do volume morto. Neste ponto, temos de concordar com ele.

(*) O deputado Nilson Leitão (MT) é o líder em exercício do PSDB na Câmara. Artigo publicado no “Fato Online”

 

Deputados comemoram 27 anos do PSDB e destacam série de conquistas em prol do país

FHC_editada-1024x649Fundado em 25 de junho de 1988, o PSDB celebra hoje 27 anos de criação com um vasto legado em prol da população e do desenvolvimento de Norte a Sul do país.

O reconhecimento do bom trabalho dos tucanos está expresso em pesquisa Datafolha divulgada nesta semana, que coloca o partido no topo das preferências dos brasileiros. Às vésperas do aniversário, deputados apontaram a importância da legenda no cenário político nacional e desafios para o futuro.

Filiado ao PSDB desde a fundação, Vanderlei Macris (SP) lembrou de conquistas históricas como a Lei de Responsabilidade Fiscal e as reformas econômicas. “O PSDB construiu uma história muito bonita no país e uma trajetória da maior importância. Tanto é verdade que nós conseguimos governar o país por dois mandatos e foi exatamente a partir daí que o Brasil mudou”, afirmou.

Segundo o parlamentar, o partido é vitorioso em vários estados e reconhecido como um governo que fala do interesse do povo. “A pesquisa do Datafolha mostrou claramente que o partido é um dos que mais cresceram nos últimos anos”, avaliou.

Giuseppe Vecci (GO) também ressaltou a importância da data. “Parabenizo o PSDB pelos 27 anos de existência. E, como sempre gosto de dizer, quando está bom, está perto de melhorar. Então todos nós que somos militantes do PSDB temos que procurar cada vez mais avançarmos naquilo que é o ideário do nosso partido, daqueles que o criaram, que é o ideário da socialdemocracia”, declarou.

Golpe na inflação –  “O PSDB nasceu da inspiração e do sucesso das sociais democracias europeias e consegue ser o partido que tem a melhor relação entre o capital e o trabalho; entre a economia de mercado e o social”, analisou o deputado Luiz Carlos Hauly (PR).

Para o congressista, “o partido tem muito a comemorar, porque nesses 27 anos teve a oportunidade de elaborar o maior plano econômico da história desse país, que é o Plano Real. E os maiores programas sociais que até hoje dão fruto e conseguem atender às necessidades da população brasileira”.

Caio Narcio (MG) também recordou grandes conquistas que tiveram a participação da legenda, como a estabilidade da moeda. De acordo com o parlamentar, os 27 anos do partido são, de fato, motivo de comemoração no país. “Que a gente possa olhar no retrovisor da história, de tudo que já fizemos, e a missão que temos hoje de fazer ainda mais.”

Para o tucano, a atual realidade nacional coloca parte dessas conquistas em risco. “Muitas das coisas que construímos ao longo dessa história estão sendo perdidas pelas más administrações que tomaram conta do Brasil. É um momento de podermos rediscutir o país e apresentar um projeto que retome o posicionamento de vanguarda do Brasil”, defendeu.

Já o deputado Max Filho (ES) também ressaltou a passagem do aniversário. “A data é muito importante, não apenas para o partido, mas para a democracia no Brasil”, destacou. Segundo o parlamentar, assumir a preferência da população em um país com mais de 20 partidos é fundamental para o desafio de voltar a comandar os rumos e destino dos brasileiros.

Força em todo o país

O PSDB é o maior partido de oposição do Brasil. A seriedade e a eficiência na gestão pública, principais marcas da legenda, estão presentes no governo de cinco estados e de mais de 600 cidades. No Legislativo, o PSDB conta com uma bancada sólida no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores em todo o país. O partido possui diretórios em todos os estados e no Distrito Federal, somando cerca de 1,4 milhão de filiados. Na Câmara, a bancada é a terceira maior entre os 28 partidos com assento na Casa. No momento, são 53 deputados em exercício. Nas eleições presidenciais de 2014, o candidato Aécio Neves recebeu mais de 50 milhões de votos no 2º turno. 

Do PSDB na Câmara