PSDB – ES

Tiago Oliveira

“Lançado o ‘mais promessas’”, análise do Instituto Teotonio Vilela

dilma-rousseff-programa-investimento-logistica-foto-roberto-stuckert-filho-pr1O programa lançado ontem pela presidente Dilma Rousseff poderia muito bem ser batizado de “Mais Promessas”. O amontoado de obras de infraestrutura que compõem o pacote de concessões ressuscita iniciativas do passado que não saíram do papel, junta projetos mirabolantes e assemelha-se a uma vistosa carta de intenções.

O “Mais Promessas” busca cumprir agora o papel que no passado já foi do PAC, das primeiras rodadas de concessões, das obras da Copa do Mundo e dos “pactos” anunciados pelo governo em resposta aos protestos de junho de 2013. Todos sempre com mesmo viés: criar sentimento positivo e sensação de que o governo age. Todos deram em nada.

Desta vez, o “Mais Promessas” tem um objetivo adicional: virar a página de más notícias que caracterizam os seis meses iniciais do segundo mandato de Dilma. Na prática, o “Mais Promessas” chega para suceder o “Mais Maldades”, o arrocho recessivo que aumenta impostos, corta direitos trabalhistas e benefícios previdenciários posto em prática pelo PT.

De concreto, temos que apenas um terço das obras anunciadas ontem podem vir a se tornar realidade até o fim do governo de Dilma. Se isso acontecer, ainda assim o impacto na economia será mínimo: cerca de R$ 17 bilhões em investimentos anuais numa economia que investe R$ 1,1 trilhão a cada 12 meses.

Dos cerca de 130 projetos que compõem o “Mais Promessas”, 66 já constavam do fracassado programa anunciado em agosto de 2012. Estão nesta condição todos os portos, a maior parte das ferrovias e algumas rodovias, como a BR-262 entre Minas e Vitória e o trecho baiano da BR-101. Outros cerca de 40% são vertigens, sorvedouros de dinheiro público, como a ferrovia Bioceânica, e projetos de concessões já existentes.

Mas a iniciativa tem também seu caráter positivo. Representa mais um passo na conversão do PT às privatizações como melhor maneira de recuperar a estrutura viária do país. Enquanto relutou, o petismo nos empurrou para trás: desde o início do governo Dilma, caímos quase 40 posições no ranking de infraestrutura do Fórum Econômico Mundial. Nossa competitividade também decaiu e assumiu as piores condições da história.

Também se constitui num possível sepultamento do modelo estatizante que esteve presente em boa parte das iniciativas dos últimos anos e que produziu ruínas em forma de recessão econômica, inflação alta, desestruturação produtiva e desemprego. Oxalá, o pragmatismo tenha vindo mesmo para ficar e a experimentação ideológica tenha ficado pelo caminho.

Resta, mais uma vez, saudar a conversão, ainda que tardia, do petismo ao modelo econômico que dá certo. Bem-vindo, PT, de novo às privatizações! Quem sabe desta vez os petistas acertem, porque o Brasil não aguenta mais tantos experimentos mal sucedidos de tantos aprendizes de feiticeiros.

 

“Na telinha”, por Solange Jurema

solange-jurema-foto-george-gianniNo final de semana passada, muitas mulheres brasileiras foram surpreendidas pelo aparecimento, nas telas das televisões, da figura emblemática da deputada federal tucana Mara Gabrilli na inserção partidária obrigatória.

Eleita pela segunda vez para representar o povo paulistano, Mara Gabrilli, notabilizou-se pela luta por mais espaço para os portadores de deficiência e por sua determinação na luta pela melhoria de qualidade de vida dos brasileiros, especialmente das mulheres.

Sua história de vida, sua resistência em superar os obstáculos físicos e a discriminação machista, a credenciam para ser a porta-voz do PSDB-Mulher no programa eleitoral partidário.

Sua aparição no horário gratuito do PSDB é uma conquista, não só das tucanas, mas de todas as mulheres brasileiras.

Sua fala reproduziu, quase que literalmente, o que temos pregado aqui, em nossos editoriais, ao longo dos últimos anos, ao lado da vice-presidente Nacional do Secretariado Nacional do PSDB-Mulher, Thelma de Oliveira:

– “Se tem alguém que vem pagando a conta pela incompetência e enganação do governo, são as mulheres brasileiras. Somos nós que temos que nos virar com os preços que sobem sem parar, com medos dos filhos não terem uma educação adequada”.

Mais importante do que as pessoas, o que deve prevalecer na discussão partidária e na sociedade são as teses que defendemos, os pontos de vista que levamos à população e a reafirmação do desejo de acabar com qualquer tipo de discriminação, preconceito e violência contra a mulher.

Nesse sentido, a fala da deputada Mara Gabrilli foi perfeita. Deu o recado que todas nós damos, no dia a dia partidário e na sociedade. Não se furtou a mostrar o relevante papel na vida de seus filhos, companheiros, e de seus familiares.

E reafirmou nossas características: as mulheres brasileiras são guerreiras, são discriminadas, enfrentam dificuldades em todos os campos da relação humana, mas não desistem nunca.

E deu o seu recado final:

– “Mas nessas horas mais difíceis é que a gente acha força para se superar. E pode acreditar, tem gente boa trabalhando pelo Brasil”, disse.

É o PSDB e o PSDB-Mulher!

 

“Turismo religioso: valorização e investimento”, por Leonel Pavan

leonel-pavan-foto-fabio-queiroz-agencia-alO Turismo religioso, diferente de todos os outros segmentos de mercado do turismo, tem como motivação fundamental a fé. Está, portanto, ligado profundamente ao calendário e acontecimentos religiosos das localidades receptoras dos fluxos turísticos, como é o caso neste período do feriado de Corpus Christi. O momento é oportuno para lembrar a necessidade de maior valorização e investimento na estruturação do turismo regional e religioso catarinense, que tem em Nova Trento, cidade de Santa Paulina, o – segundo destino religioso mais procurado do Brasil.

Além disso, em toda Santa Catarina, há 22 santuários e uma centena de destinos de peregrinação católica, envolvendo 70 municípios. A crescente participação de público em eventos do gênero mostra o potencial do turismo religioso como um dos segmentos que mais crescem em nosso Estado. Somente Nova Trento recebe mais de 800 mil visitantes por ano e com isso é beneficiado também o turismo de compras na vizinha São João Batista, produtora de calçados.

O contexto e o rico potencial reforça a necessidade de retomar a discussão sobre ações de marketing que as cidades devem adotar para atrair ainda mais peregrinos como alternativa de fomento ao turismo regional em todo o estado. Há ainda necessidade da criação de novos roteiros que valorizem os entornos das cidades pólo de turismo religioso com o fortalecimento da infra-estrutura e divulgação.

É importante que o setor turístico seja trabalhado forma ampla nestas regiões, indo além da potencialidade religiosa, valorizando as características étnicas e culturais de cada uma destas cidades, como produtos agrícolas e artesanais entre outras atividades que possam estimular o turismo interno.

O foco e os investimentos devem ser reforçados pelo governo, prosseguindo um trabalho que iniciamos no governo estadual ao lado do saudoso, ex-governador Luiz Henrique da Silveira. Atualmente, cerca de 12,5% de toda a riqueza produzida em Santa Catarina provém do turismo.

Os números deixam claro o peso do setor na economia, mas também mostram que ainda há espaço crescimento com atenção igualitária por parte do governo federal e estadual, meta que vamos continuar defendendo e lutando no parlamento .

Artigo do deputado estadual Leonel Pavan (PSDB-SC)

 

PSDB fecha consenso em três propostas sobre maioridade no Brasil

aecio-neves-reuniao-bancada-psdb-foto-george-gianni-5O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, anunciou nesta terça-feira (9) que o partido fechou questão em torno de três propostas no debate  sobre a maioridade no Brasil. Após reunião com a bancada na Câmara dos Deputados e com o governador Geraldo Alckmin, Aécio Neves afirmou que a sigla defenderá a PEC que reduz a maioridade de 18 para 16 anos em casos de crimes considerados gravíssimos, como homicídio, estupro e sequestro qualificados; o projeto de lei que aumenta o cumprimento de medidas socioeducativas e de internação dos atuais 03 para 08 anos e o projeto que torna crime hediondo a corrupção de menores e triplica a pena para adultos que levarem crianças e adolescentes à prática de crimes.

A redução da maioridade de 18 para 16 anos para crimes hediondos tem origem em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). O texto foi apresentado em 2012, mas acabou rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no início do ano passado com apoio da bancada do PT. Agora, o PSDB apresentará a proposta na Câmara. A PEC condiciona a redução para os casos em que houver uma decisão conjunta do Ministério Público e do Juizado da Infância e Adolescência.

“Houve uma grande convergência na reunião da bancada na Câmara dos Deputados, com a participação do líder Carlos Sampaio e do governador Geraldo Alckmin, e o PSDB irá propor, na reunião da Executiva da próxima semana, o fechamento de questão em torno de três projetos. O primeiro deles, uma PEC do senador Aloysio Nunes que aqui foi reeditada a partir de proposta do deputado Jutahy (Magalhães) que prevê o fim da maioridade penal para casos de crimes hediondos, ouvido o Ministério Público e aceito pelo juiz do caso. Portanto permite que haja uma flexibilização em relação à legislação atual”, afirmou Aécio Neves em entrevista após a reunião.

Corrupção de menores
A terceira proposta defendida pelo PSDB na Câmara dos Deputados será o projeto de lei do senador Aécio Neves apresentado na CCJ do Senado em maio de 2013 e torna crime hediondo a corrupção de menores. Pela proposta, o adulto que recrutar menores para o crime terá agravada sua pena e aumentada em até três vezes. Também por iniciativa do PT, o texto não foi analisado pela comissão.

“Hoje a pena de corrupção de menores é de no máximo quatro anos de privação de liberdade. Ela pode chegar a até 12 anos. Exatamente para impedir essa indústria hoje de utilização de menores para o cometimento de crimes”, ressaltou o presidente do PSDB.

Já as alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foram sugeridas pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e constam em projeto de lei relatado pelo líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio. O projeto altera o ECA e amplia de três para até oito anos o tempo de reclusão para menores de 18 anos em casas de detenção, como a Fundação Casa de São Paulo. O texto também prevê que esses jovens, ao completarem 18 anos, devem cumprir o restante da pena no sistema penitenciário comum.

“Também estamos fechando questão em torno de uma proposta de iniciativa do governador Geraldo Alckmin, relatada aqui na Câmara pelo deputado Carlos Sampaio, que permite a extensão do tempo de internação do menor infrator dos atuais três anos para oito anos e essa pena, essa restrição de liberdade seria cumprida no estabelecimento diverso daquele onde os menores de 18 anos se encontram”, disse o senador Aécio Neves.

PSDB NACIONAL

Entrevista do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves

aecio-neves-reuniao-bancada-psdb-foto-george-gianniEntrevista coletiva senador Aécio Neves

Brasília – 09-06-15

Assuntos: redução da maioridade penal

 Sobre maioridade penal

Houve uma grande convergência na reunião da bancada na Câmara dos Deputados, com a participação do líder Carlos Sampaio e do governador Geraldo Alckmin e o PSDB irá propor na reunião da Executiva, na próxima semana, o fechamento de questão em torno de três projetos. O primeiro deles, uma PEC do senador Aloysio Nunes que aqui foi reeditada a partir de proposta do deputado Jutahy (Magalhães) que prevê o fim da maioridade penal para casos de crimes hediondos, ouvido o Ministério Público e aceito pelo juiz do caso. Portanto permite que haja uma flexibilização em relação à legislação atual.

 

Também estamos fechando questão em torno de uma proposta de iniciativa do governador Geraldo Alckmin, relatada na Câmara pelo deputado Carlos Sampaio, que permite a extensão do tempo de internação do menor infrator dos atuais três anos para oito anos e essa pena, essa restrição de liberdade seria cumprida no estabelecimento diverso daquele onde os menores de 18 anos se encontram.

 

E uma terceira proposta de minha autoria que agrava as penas para os maiores de idade que utilizam menores para o cometimento de crimes. Hoje essa pena é de no máximo quatro anos de privação de liberdade. Ela pode chegar a até 12 anos. Exatamente para impedir essa indústria hoje de utilização de menores para o cometimento de crimes.

São propostas ousadas, responsáveis e é importante que lembremos que todas elas tiveram a oposição do PT até aqui. A proposta do senador Aloysio no Senado Federal não teve por dois votos a possibilidade de ser votada em plenário pela postura clara do governo contrariamente a ela, até porque o governo, sequer no ECA, pretendeu até agora mexer.

A proposta apresentada e relatada pelo deputado Carlos Sampaio também teve a obstrução do PT durante todo o ano passado na sua tramitação na Câmara dos Deputados, e a nossa sequer houve a tramitação adequada na Comissão de Constituição e Justiça. Então, há um consenso do PSDB em torno dessas propostas. Somos a favor da redução da maioridade para crimes hediondos, já previstos na legislação, repito, ouvindo o Ministério Público e o juiz. Vamos propor a ampliação do prazo de permanência do menor infrator nas instituições de três para até oito anos, e vamos permitir que seja triplicada a pena de maiores de idade, de criminosos que utilizem menores para o cometimento de crimes. Essas são as propostas consensuais do PSDB, e aqui na Câmara o líder Carlos Sampaio tem a prerrogativa, tem a autoridade perante a bancada para negociar, inclusive com o presidente da Câmara, a forma em que essas propostas serão votadas.

A redução da maioridade passa para 16?

Para 16 anos no caso de crime hediondos (graves e específicos) porque existem hoje dois campos políticos que já se manifestaram. Um a favor da redução linear da maioridade para 16 anos. Não somos a favor dessa proposta. E outro que quer manter as coisas exatamente como estão. O que estamos defendendo agora é exatamente aquilo que defendemos durante a campanha eleitoral.

 

Entrevista – Deputado Carlos Sampaio

Nós temos a clareza dentro da bancada de que a melhor proposta hoje é a emenda constitucional sugerida pelo senador Aloysio Nunes, que propõe a redução da maioridade que a bancada do PSDB vai ser favorável à redução da maioridade para os crimes hediondos e, nessas hipóteses, será o Ministério Público que entrará com o incidente de redução de maioridade e é o juiz quem decidirá. Portanto, vai ser uma análise muito bem criteriosa, feita por magistrado e pelo Ministério Público, que são operadores do direito. Não é a redução pura e simples, linear para qualquer hipótese. Não. É a redução para os crimes hediondos onde haja uma ação do Ministério Público e uma decisão judicial.

A bancada votaria contra a redução linear?

A bancada é contrária à redução linear na sua grande maioria e tem clareza da sua unanimidade. Unanimidade é em torno da proposta da redução da maioridade para os crimes hediondos, onde a ação seria proposta pelo Ministério Público e a decisão seria tomada caso a caso pelo magistrado.

PSDB NACIONAL

 

“As privatizações, de novo”, análise do ITV

portos-divulgacao-300x200O governo apresenta hoje, de novo, mais um programa de concessões de obras de infraestrutura. É mais uma tentativa de fazer decolar as privatizações às quais o PT tanto demonizou durante sua existência. A iniciativa busca, sobretudo, virar na marra a página da crise econômica. Este filme nós já vimos: não é novo, nem termina bem.

Em boa medida, o pacote da hora é composto de projeto reciclados que não deram certo. A maior parte é rescaldo do megapacote lançado em agosto de 2012 e que se revelou rotundo fiasco: apenas uma de cada quatro obras vingou. Dos R$ 241 bilhões anunciados três anos atrás, R$ 186 bilhões não passaram de fumaça – é praticamente o mesmo valor do programa atual.

Foi em fevereiro de 2012 que o PT começou a dar a mão à palmatória, ao privatizar, com sucesso, três aeroportos – outros dois foram concedidos depois. Depois obteve algum êxito com rodovias, mesmo assim apenas após ter abandonado dogmas ideológicos e esquisitices regulatórias. Com ferrovias e portos, porém, o resultado foi nulo, zero.

A maior parte das tentativas anteriores não decolou porque o governo petista nunca aceitou de verdade a privatização como melhor solução para nossos imensos problemas logísticos. O vezo estatizante e a aversão ao ganho privado produziram ruínas.

Além das rodadas anteriores de concessões, outras iniciativas “desenvolvimentistas” também falharam, como o PAC. Da mesma matriz, há o desmanche do setor elétrico e a desintegração da indústria naval, que não resistiu à política de conteúdo local.

Pelo caminho foram ficando ideias fracassadas, como a busca pela menor tarifa (só assegurada pelo crédito camarada do BNDES), a participação obrigatória da falida Infraero nos leilões de aeroportos e o esdrúxulo tabelamento das taxas de retorno.

Os governos do PT têm se mostrado absolutamente incompetentes quando o assunto é incentivar o investimento privado e promover o público. O nível de investimento neste ano será o menor desde 2003, informa O Globo. Só para manter a infraestrutura atual seria necessário aplicar 2,1% do PIB ao ano, mas não passaremos de 1,75% em 2015.

Agora, para tentar viabilizar os negócios, o governo deve rever condições dos contratos que interessam diretamente aos usuários, como a duplicação das rodovias nos cinco primeiros anos. Obras, porém, só lá por meados do ano que vem – das 15 rodovias do programa, 11 ainda não têm sequer estudos prontos. O pacote também mantém excentricidades: a ferrovia Transoceânica agora ocupa o lugar que era do trem-bala…

Desde o início, a oposição saudou a conversão petista às privatizações. Mas não basta apenas converter-se; é preciso o governo exibir alguma eficiência. Até agora, foram anos perdidos em que a infraestrutura do país se deteriorou por completo e minou de vez a competitividade nacional. Não basta querer virar a página; é preciso fazer o que está no papel tornar-se realidade.

 

PSDB avança em mais 3 municípios capixabas

20150608_195751Na reunião realizada esta semana, o PSDB Estadual ampliou de 64 para 67 os municípios organizados e com diretórios definidos. A meta do partido é chegar aos 78 municípios do Espírito Santo ainda neste semestre.

Foram homologadas pela Executiva Regional as Comissões Provisórias em Jerônimo Monteiro, Mucurici e Ibiraçu, dando sequência ao trabalho de reestruturação do partido iniciado em Janeiro deste ano.

Jerônimo Monteiro

Presidente
Paulo Cézar Moreira

Tesoureiro
Humberto Gaspar Reis

Secretário
Walmor Ribeiro Vieira de Lacerda

Membros
Francisco Alcemir Rosseto
Celso Zucoloto
José Hermogeno de Siqueira

Ibiraçu

Presidente
Sebastião Matiuzzi

Secretário
José Nelson Scopel Perini

Tesoureiro
Gustavo de Araújo Lima

Membros
Geraldo Sebastião Porto
Elias Jorge Matiuzzi
Clóvis Severino  Monteiro
Deolindo Afonso Pissinate

Mucurici

Presidente
Manoel da Rocha Viana

Secretário
Leonardo Fontoura Borges

Tesoureiro
Ademilson Gonçalves Ferreira

Membros

Deusdete Gomes da Silva
Adilson Gonçalves Ferreira
Roberto Souza Couto

Todos os municípios estão mobilizados para a Convenção Estadual que será realizada no dia 14 (domingo).

Convenção Estadual PSDB ES
Data: 14 de Junho
Horário: 09 às 13 horas
Local: Cerimonial Oásis
Rua Dr. Eurico de Aguiar nº855, Santa Lúcia – Vitória/ES

Informações adicionais:

Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino
27 3227-2441 / 99851-5148
imprensa@psdb-es.org.br
www.psdb.org.br/es

 

CPI da Petrobras terá nova fase com acareações e quebras de sigilo

18612077645_6e52584a65_k-300x276O deputado Antonio Imbassahy (BA), que presidiu os trabalhos da CPI da Petrobras nesta segunda-feira (8), afirmou que o colegiado está prestes a entrar em uma nova fase. Vencida a etapa dos depoimentos de testemunhas e investigados, devem começar as acareações e quebras de sigilo.

Os parlamentares ouviram sete funcionários da petrolífera envolvidos nos processos de licitação e construção das refinarias Abreu e Lima (PE), Henrique Lage (SP), Presidente Vargas (PR), Capuava (SP), e Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.

Segundo o tucano, foram propostas várias acareações entre personagens centrais do esquema, como o ex-gerente Pedro Barusco, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Os pedidos começarão a ser deliberados na próxima quinta-feira (11).

“Essa nova fase significa oitivas de personalidades que prestaram depoimentos e fizeram delações premiadas, o que nos permite ter informações adicionais, além de acareações e quebras de sigilo”, explicou Imbassahy. O deputado ressalta que é importante seguir o dinheiro para chegar ao destino final da propina. “Um esquema dessa magnitude tinha gente muito importante por trás”, disse.

Sobre os depoimentos desta tarde, Imbassahy acredita que as falas das testemunhas sugerem “custos duvidosos” nas licitações da estatal. Ele avalia que os projetos também não eram bons o suficiente para evitar o aumento dos valores. “Não é razoável que, em uma licitação, você contrate a 20% acima do valor. Tudo isso decorreu de obras que não tinham projetos elaborados. Você dá essa facilidade à corrupção”, lamentou.

O tucano questionou o engenheiro Flávio Fernando Casa Nova da Motta, que já foi gerente setorial de obras na refinaria Abreu e Lima e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, sobre os valores “fora da curva” praticados no Brasil em relação a outros países. “O número de aditivos me parece decorrente de má gestão”, justificou o parlamentar.

A Petrobras aceita propostas que estejam dentro da margem que vai de 20% a mais a 15% a menos que o valor estimado pela estatal. “Se o preço vencedor foi abaixo do estimado, e se a Petrobras aceita propostas até 20% maior que o que ela mesmo estimava, isso pode significar que a estimativa de custos pode estar com valores acima dos praticados no mercado”, frisou Izalci (DF).

O deputado pelo Distrito Federal perguntou se o depoente estava seguindo um roteiro encaminhado por integrantes da CPI, como visto em outras reuniões. Com a resposta negativa de Flávio, o tucano perguntou o que ele achava da gestão da Petrobras nos últimos anos. “Prefiro não responder, a realidade responde”, afirmou a testemunha.

O engenheiro Ivo Tasso Bahia Baer, ex-gerente de interligações da Refinaria Abreu e Lima disse à CPI que casos de corrupção na empresa são localizados e pontuais. Imbassahy concordou com a colocação, acrescentando que a companhia tem um corpo de excelência admirado e reconhecido, e perguntou onde está localizado o problema. “Pelo que li na imprensa, localizado no Paulo Roberto (Costa), no (Pedro) Barusco, no Duque”, respondeu.

Compra de Pasadena
Imbassahy confirmou que entrará com requerimento pedindo informações à estatal sobre um encontro, em 2006, entre o ex-presidente Lula e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa para tratar da compra da refinaria de Pasadena (EUA). O documento está pronto, declarou o tucano. “O Lula diz que não sabia de nada, a despeito de haver registro da reunião sobre Pasadena e, um mês depois, ela foi comprada”, completou.

Para o deputado, é difícil acreditar que a Petrobras tomaria a decisão de comprar a unidade nos Estados Unidos sem levar ao conhecimento do presidente da República. “É claro que ele sabia”, afirmou Imbassahy. Segundo ele, a empresa precisa colaborar com as investigações para sair dessa situação.

O parlamentar comentou ainda declaração da presidente Dilma ao canal francês TV France 24 de que seria impossível ligá-la ao esquema de corrupção da petrolífera. “Eu sei que não estou nisso. É impossível. Eu lutarei até o fim para demonstrar que eu não estou ligada”, afirmou a petista em entrevista que foi ao ar nesta segunda-feira (8).

Imbassahy lembra que Dilma foi presidente do conselho de administração da Petrobras e participou da tomada de decisões importantes, como a compra da unidade norte-americana e a construção de refinarias. “Sinceramente, a população não vai concordar com essa afirmativa”, finalizou o tucano.

Do PSDB na Câmara

 

“Economia intoxicada”, análise do ITV

slide-bolsaA economia brasileira vive hoje sob os efeitos tóxicos da farra que o PT promoveu nos últimos anos a fim de esticar sua estadia no poder federal. Os desequilíbrios são de variadas ordens, vitimam a produção e, cada vez com mais força, o emprego.

Os remédios administrados por Dilma Rousseff e sua equipe neste segundo mandato já conseguiram congelar a atividade produtiva, deprimir o mercado de trabalho e desestimular tanto o investimento quanto o consumo. Só não lograram êxito em tourear a inflação e reavivar a confiança na recuperação do país.

Na semana passada, mais uma dose do veneno que a equipe da presidente injeta na economia foi aplicada. O Banco Central determinou mais uma alta na taxa básica de juros, a sexta consecutiva após as eleições. Pratica-se agora o mesmo nível da época da crise econômica global de 2008/2009.

A Selic, que ficou estacionada em 11% ao ano durante toda a campanha eleitoral, desde então já saltou para 13,75%. Ninguém acredita que pare aí, consolidando o Brasil na condição de país que pratica as mais altas taxas em todo o mundo – a segunda colocada, a Índia, opera com praticamente a metade do nosso juro real.

Não é o BC que está errando em persistir nesta anomalia. É a economia brasileira que, levada pelos petistas pela mão, se embrenhou em um beco sem saída, em que a produção cai, o desemprego aumenta e a inflação não cede. Trata-se do modelo econômico de proveta que tornou o Brasil caso quase ímpar no mundo.

Os efeitos nefastos do arrocho estão visíveis por toda parte. No mesmo dia em que o BC decidiu aumentar a Selic, o IBGE revelou que o desemprego continua sua marcha batida ascendente. Medida no trimestre terminado em abril, a taxa média já chega a 8%, a mais alta desde 2012.

No detalhe, o quadro é ainda mais assustador. O exército de desempregados cresceu 1 milhão em um ano; o de trabalhadores por conta própria também aumentou na mesma magnitude. O mercado de trabalho está cada vez mais precário.

A inflação que os juros buscam, mas não conseguem, aplacar é a mesma que corrói os salários dos trabalhadores. Em abril, mês em que tradicionalmente o mercado de trabalho reagia, a renda média caiu 0,4%, e vai continuar a mergulhar.

Um governo que se notabilizou por torrar irresponsavelmente o dinheiro público – que agora escasseia até mesmo para ações sociais – se vê sem alternativas sadias para conquistar uma credibilidade de que não dispõe. Juros são das poucas armas que lhe sobram, ainda que letais. Resta saber quem vai ficar pelo caminho e quem vai sobreviver.