PSDB – ES

Tiago Oliveira

PSDB realiza convenções municipais neste final de semana

calendarioconvenmunicipO PSDB realiza neste final de semana as convenções municipais que elegerão os novos diretórios em 14 municípios.

Na reunião dos Diretórios Municipais para a eleição da Comissão Executiva, serão considerados eleitos e empossados os nomes que tiverem a maioria dos votos dos presentes, observado o quórum da maioria absoluta da reunião.

Calendário convenções municipais

16/05 – Afonso Cláudio
16/05– Cariacica
16/05 – Ecoporanga
16/05 – Iconha
16/05 – João Neiva
16/05 – Viana
17/05 – Bom Jesus do Norte
17/05 – Domingos Martins
17/05 – Linhares
17/05 – Marechal Floriano
17/05 – Pancas
17/05 – Santa Teresa
17/05 – São José do Calçado
17/05 – Vitória

Assessoria de Comunicação PSDB ES
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“Portas fechadas para a casa própria”, análise do ITV

minha-casa-minha-vida-foto-divulgacao--300x194O sonho da casa própria está ficando cada vez mais distante para os brasileiros. As portas dos financiamentos estão se fechando, os empréstimos encareceram, os recursos ficaram escassos e até o Minha Casa Minha Vida entrou em parafuso, revelando os limites de um programa pré-fabricado como propaganda vistosa, mas de sucesso enganoso.

O alerta soou ainda na segunda semana de janeiro, quando a Caixa elevou os juros dos empréstimos para a casa própria. Em algumas linhas, a alta foi de 20%. Mas não parou aí. Em abril, veio novo aumento das taxas. Como o banco público é referência no país para este tipo de operação, as demais instituições financeiras seguiram o exemplo e também subiram seus encargos.

Não foi apenas o custo dos financiamentos que aumentou. As condições para tomar os empréstimos também ficaram muito mais restritivas. Em alguns casos, a parcela financiada foi reduzida para 30% do valor dos imóveis. Para imóveis usados de menor valor, o percentual baixou de 80% para 50%, obrigando o mutuário a mais que dobrar a poupança necessária para comprar sua casa.

A explicação oficial é que a fonte que financia o crédito imobiliário no país está secando. Há quatro meses, com o agravamento da crise econômica, os brasileiros avançam sobre os recursos poupados nas cadernetas para fazer frente a despesas que não cabem mais nos salários. No ano, até agora, os saques superaram os depósitos em R$ 29 bilhões.

O número de imóveis financiados já diminuiu 11% no ano. Mas vai cair mais. Nesta semana, a Caixa confirmou que fechou o guichê para a concessão de novos empréstimos. Como alternativa, o governo Dilma cogita avançar sobre a outra poupança dos trabalhadores e usar o FGTS nas linhas de financiamentos. Há resistência.

Na outra ponta, o Minha Casa Minha Vida está entre as vitrines do governo petista que estão estilhaçando neste início de segundo mandato. Nenhuma unidade voltada a famílias de baixa renda foi contratada neste ano. Desde 2013, os pagamentos têm atrasado e, desde outubro, 265 mil trabalhadores da construção civil foram demitidos. O corte orçamentário deve levar embora mais um naco do programa.

O governo petista sempre sustentou que havia feito uma “revolução” no setor de habitação no país. Há nisso muita propaganda e pouca realidade. O Minha Casa Minha Vida de fato permitiu a construção de alguns milhares de casas, mas passou longe de atenuar o déficit de moradias no país, principalmente nas grandes cidades e entre os mais pobres.

Assim como noutras áreas sociais, como a educação, o segmento habitacional está sofrendo as consequências do arrocho recessivo posto em marcha pela gestão do PT. O que parecia construção sólida está agora desmoronando como castelo de areia, junto com os excessos que marcaram os últimos anos de governo petista.

PSDB NACIONAL

Max Filho apresenta proposta e Câmara Federal discute mandato e referendo popular para ministro do Supremo

Max 1Com o apoio de 186 parlamentares, o Deputado Federal do PSDB Max Filho apresentou proposta de emenda constitucional fixando em 10 anos o mandato dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que terão que ser aprovados em referendo popular. De acordo com a proposta, o referendo popular será realizado na primeira eleição geral após a nomeação do ministro para o cargo. Após 10 anos no cargo, o ministro será submetido a novo referendo popular.

A proposta de Max Filho será analisada pela Comissão Especial da Câmara encarregada de apreciar a Proposta de Emenda Constitucional 473, de 2001, da qual ele é suplente. Na manhã desta quinta-feira (14/05), a comissão aprovou a realização de audiência pública com 13 personalidades da área jurídica, entre elas os ministros do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso. Max Filho pediu para acrescentar o nome de Nelson Jobim, ministro aposentado do STF.

Na próxima semana, a comissão deve ouvir o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado, o presidente da associação dos magistrados do Distrito Federal, desembargador Sebastião Coelho, e um representante do Ministério Público Federal. A PEC 473 estabelece que os ministros do STF serão escolhidos pelo Executivo e pelo Congresso Nacional, de forma alternada.

Assessoria Deputado Federal Max Filho
Gilson Luiz Euzébio

PSDB Vila Velha elege Jorge Carreta

399282_337828016296414_1409009462_nEm convenção realizada no inicio desta semana o PSDB de Vila Velha elegeu os novos dirigentes canela-verde.

Numa manifestação democrática e de consenso foram eleitos os seguintes membros:

Presidente: Jorge Luiz Carreta

Vice-presidente: Dino Filho

Secretário: Nerci Pereira

Tesoureiro: Edmar Barbosa Junior

Líder da Bancada na Câmara: Vereador Rogerio Cardoso

Vogal: Railton Nunes Santos

Vogal: Welliton Costa Braga

Suplentes: Juliano Valadares Rangel

Maurício Pinto Guimarães

Fabiano Oliveira

Sônia Moraes Fraga

Eliane da Silva Pinto

Segundo o Presidente eleito do Diretório, a gestão terá como foco a filiação de novas lideranças no Município.

“Vamos dar continuidade ao trabalho realizado em Vila Velha, agregando novas lideranças políticas, com o objetivo de fortalecer o processo de filiações ao partido. Já estamos com estratégias planejadas paras as eleições de 2016.“ afirmou o novo presidente Jorge Carreta.

A convenção aconteceu segunda-feira (11), no dispensário São Judas Tadeu no bairro da Prainha, e contou com a presença o Deputado Federal Max Filho, o Deputado Estadual Sergio Majeski, o Presidente Estadual do PSDB, Jarbas Assis dentre outras lideranças locais e estaduais.

 

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Colnago anuncia coordenador de Direitos Humanos

ColetivaDH_Nestor(2)_jpgO professor Júlio Pompeu, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), assume a  Coordenadoria Estadual dos Direitos Humanos, do Governo do Estado. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (13) pelo vice-governador César Colnago, durante coletiva de imprensa.

O vice-governador do PSDB César Colnago elogiou a atuação do professor Júlio Pompeu na área de justiça social. “Júlio dispensa apresentações  em razão da sua eficiente atuação nas áreas de direitos humanos e justiça social. Nosso Governo está promovendo um amplo debate com diversos segmentos sociais, como conselhos de Direitos Humanos, de Mulheres e muitos outros com quem ainda iremos dialogar. E o professor Júlio irá contribuir muito para o enriquecimento desse debate”, declarou.

Júlio Pompeu falou das suas novas atribuições. “Serei interlocutor das demandas da sociedade junto aos poderes públicos. E a vinculação desta Coordenadoria à Vice-governadoria é um grande avanço que reforça o compromisso deste Governo com as políticas de direitos humanos”, ressaltou.

A Coordenadoria Estadual dos Direitos Humanos está vinculada à Vice-governadoria. Ao órgão, cabe coordenar e executar ações que promovam a igualdade racial e garantam a proteção dos direitos humanos no âmbito do Estado, além de buscar soluções de problemas que hoje dificultam a realização do exercício de cidadania e a garantia dos direitos humanos.

Também compete à Coordenadoria auxiliar na prestação de serviços de proteção a pessoas com direitos humanos violados, vítimas de crimes e ameaçadas de morte (defensores de direitos humanos, testemunhas e familiares ameaçados de morte).

Assessoria de Comunicação Vice-governadoria

“O século 21 tem de entrar pelo cano”, por José Serra

serra A situação do saneamento básico no Brasil chega a ser trágica. Menos de metade da população tem acesso ao serviço de esgotamento sanitário e só 40% do esgoto coletado é tratado.

Na Região Norte do País, só 1 em cada 7 domicílios é ligado à rede. O abastecimento de água, a outra ponta do saneamento, vê-se ameaçado por fatores climáticos, o que exige elevar fortemente os investimentos.

Ademais, as perdas de água representam 37% do volume produzido; em dez Estados, essa proporção é superior a 50%!

A reversão do quadro requer ações concretas do Estado para estimular o investimento e acelerar o acesso à coleta e ao tratamento de esgoto. Exige muito mais persistência, prioridades claras, recursos e planejamento, especialmente da esfera federal.

Em matéria de recursos, é preciso lembrar que o volume de investimentos realizado anualmente no setor é insuficiente para alcançar a meta, modesta, do Plano Nacional do Saneamento previsto em 2007: universalizar os serviços básicos até 2033. A média anual de investimentos do período 2010-2014 foi de R$ 10 bilhões, inferior aos R$ 15 bilhões exigidos pelo cumprimento da meta. Mantida a média, a universalização seria alcançada apenas em 2050!

O prejuízo social dessa situação é imenso. Há estatísticas abundantes e inequívocas sobre o impacto da falta de saneamento na mortalidade infantil e na grande incidência de doenças transmitidas pela água não tratada ou relacionadas à falta de esgotamento sanitário. Estudo recente do Instituto Trata Brasil, por exemplo, mostra que a inadequação dos serviços de saneamento no País provoca cerca de 75 mil internações por infecções gastrointestinais por ano. Esses males reduzem a frequência escolar, afetando o rendimento dos alunos. Estudos recentes mostram os efeitos prejudiciais sobre a formação do cérebro dos fetos em razão da elevada frequência de doenças por veiculação hídrica nas gestantes.</p>

Persistência, prioridades para valer, planejamento e capacidade executiva não são o forte dos governos petistas, para dizer o menos, e isso afeta de forma dramática o quadro do saneamento básico no Brasil. Apostando na eficácia da descentralização para Estados e municípios, encaminhei projeto ao Congresso, já aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, que permite aumentar em cerca de 25% o volume anual de investimentos em saneamento – em torno de R$ 2,5 bilhões/ano.

Parti do princípio do que na literatura econômica é conhecido como “externalidade positiva”: a diferença entre o benefício social e o benefício privado de determinada atividade. Segmentos com elevadas externalidades positivas, e esse é o caso do saneamento básico, devem ser incentivados, em vez de punidos com elevada carga tributária, como é o caso do saneamento no Brasil. É isso mesmo: esgotamento sanitário e abastecimento de água são duramente tributados em nosso país.

Acredite se quiser: a tributação cresceu desde 2002 e 2003 por causa da migração das empresas do setor do regime cumulativo para o regime não cumulativo do PIS/Pasep e da Cofins. Na prática, a carga desses dois tributos sobre o setor mais do que duplicou, chegando em anos recentes a um montante próximo de R$ 2,5 bilhões/ano para um total de investimentos pouco superior a R$ 10 bilhões.

Diante dessa constatação e do princípio da externalidade positiva, o projeto de lei apresentado cria o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento do Saneamento Básico, prevendo que os investimentos nessa área sejam utilizados como créditos perante o PIS/Pasep e a Cofins. Ou seja, aquilo que foi recolhido será automaticamente devolvido ao setor sob a forma de novos investimentos.

Cada real investido no saneamento acarreta efeitos positivos que vão muito além da própria área, propiciando não só menores gastos governamentais no sistema público de saúde, como benefícios expressivos ao meio ambiente, à educação, ao desenvolvimento regional e à economia como um todo

É bem sabido também que o saneamento básico propicia a revitalização do espaço urbano. Quando uma área que não dispunha de água tratada e esgotamento sanitário passa a ter acesso a esses serviços, experimenta valorização imobiliária, transferindo riqueza para famílias carentes e beneficiando o conjunto da sociedade.

Regiões com saneamento são mais adequadas para a instalação de novas atividades industriais e de serviços, atraindo investimento e gerando renda e oportunidades de emprego. Isso estimula adicionalmente o setor de construção civil, tão combalido na atual crise. Exercício feito com base na matriz insumo-produto do IBGE mostra que um aumento de 10% no total anual de investimentos no setor, cerca de R$ 1 bilhão a mais, produz um acréscimo no valor bruto da produção total de R$ 3,14 bilhões.

O projeto estabelece uma condição importante para que as empresas de saneamento tenham direito ao crédito do tributo. A primeira é que os investimentos planejados elevem a média registrada nos últimos cinco anos: se uma empresa investia cerca de R$ 500 milhões por ano, só terá direito a crédito para os investimentos que superarem esse valor nos anos subsequentes. A média do período de 2010 a 2014 será sempre corrigida pela inflação. Assim, armamos uma proteção contra os desvios de finalidade dos recursos adicionais.

A situação do saneamento no País é incompatível com qualquer projeto decente de desenvolvimento. É preciso desmoralizar a tese de que investir na área não vale a pena porque obra enterrada não dá voto, como rezava a cartilha do velho populismo.

Precisamos fazer o século 21 chegar aos brasileiros literalmente pelo cano. É humilhante para nós que, na era da economia da informação, milhões de pessoas estejam sujeitas a doenças que não são causadas por agentes patogênicos, mas pela desídia. De resto, todos sabemos que não existem vírus mais agressivos do que a incompetência e a inércia. Dá para fazer. E chegou a hora de fazer.

Senador PSDB-SP. Publicado no jornal O Estado de S. Paulo, em 14/05/2015

 

Governo Federal corta R$ 10,4 bilhões em investimentos

Dinheiro-Foto-Divulgacao--300x199Brasília (DF) – O governo federal suspendeu, nos quatro primeiros meses do ano, R$ 10,4 bilhões em repasses para órgãos públicos e ministérios, gerando uma retração de 34,6% em relação aos investimentos do mesmo período do ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (14).

De acordo com o economista Mansueto Almeida, que elaborou o levantamento sobre o corte de despesas do governo neste começo de ano, “o padrão do ajuste fiscal que vai se delineando neste ano será baseado no controle da despesa com pessoal e com forte corte do investimento”.

Almeida informou ainda que cerca de R$ 20 bilhões ainda podem ser cortados até o fim ano, o que geraria uma retração de R$ 30 bilhões nos investimentos. O economista afirmou, no entanto, que a estratégia é de curto prazo. “Esse tipo de ajuste não será possível no próximo ano, o que sinaliza que o governo buscará um aumento mais forte de carga tributária em 2016”, disse.

Segundo a reportagem, os ministérios da Defesa e Transportes sofreram os cortes mais severos – R$ 3 bilhões e R$ 2 bilhões, respectivamente. O ajuste não poupou nem o social, nem as áreas básicas. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome recebeu apenas R$ 70 milhões – corte de 76% na verba. O Ministério da Educação perdeu R$ 1,4 bilhão e o da Saúde, pouco mais de R$ 1 bilhão.

Almeida acredita que, apesar do controle das despesas nessas duas áreas ser provisório, o governo fez cortes de itens importantes. “O governo segurou coisas como a distribuição de livros didáticos e até de remédios”, completou.

Sacrifícios

Para o economista e ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda Marcos Lisboa, o cenário indica que o ajuste fiscal vai exigir sacrifícios ainda maiores porque o governo não tem flexibilidade para fazer cortes. “Mais de 94% do orçamento está fixado por lei: não tem como mexer. Mesmo fazendo um enorme esforço de gestão, para melhorar a qualidade do gasto, ele não cairia muito”, concluiu.

PSDB NACIONAL

“Falta de educação”, análise do Instituto Teotônio Vilela

bolda_familia_educacao1Não tem futuro um país que não cuida bem do aprendizado de suas crianças e jovens. Não tem presente uma nação em que as primeiras vítimas do arrocho fiscal são as verbas públicas destinadas a escolas e ao ensino. O péssimo desempenho dos alunos brasileiros nas salas de aula é decorrência direta da falta de educação de seus governantes.

Ontem a OCDE divulgou o principal ranking global sobre educação, e o Brasil, novamente, apareceu muito mal na foto. O país é apenas o 60° numa lista composta por 76 nações. Os detalhes sobre a situação brasileira só serão conhecidos na semana que vem, mas nada indica que tenha havido melhora nos últimos anos.

O governo que se diz da “pátria educadora” trata muito mal a educação brasileira. Nos primeiros cortes orçamentários, anunciados em janeiro, a área foi a principal vítima da tesoura petista, perdendo R$ 7 bilhões. Sem dinheiro, os principais programas do Ministério da Educação foram sendo retalhados.

Até agora, a principal vítima foi o Fies. Apenas 252 mil alunos conseguiram se inscrever neste início de ano. Outros 178 mil ficaram fora, depois que o governo fechou o acesso aos empréstimos por falta de verbas. É quase certo que não haverá mais oferta de financiamento neste ano. Assim, o número de novos bolsistas, que chegou a 731 mil em 2014, cairá drasticamente.

A situação é ainda pior para quem procura o Pronatec: o ano ainda nem começou para o programa. Novas vagas só começarão a ser abertas em 27 de julho, com praticamente dois terços do ano já perdidos. Escolas estão deixando de oferecer cursos porque o governo federal está com meses de pagamentos atrasados. Professores não estão sendo pagos.

A atenção reservada pelos governos do PT à melhoria do ensino no país pode ser medida pela alta rotatividade na principal cadeira do MEC: até agora, foram cinco ministros em pouco mais de quatro anos. Nos quatro primeiros anos de Dilma, o MEC teve a pior execução orçamentária deste século: 23% da verba disponível não foi aplicada, o que dá R$ 61 bilhões desperdiçados.

Mal direcionado, o arrocho fiscal em marcha colide com a urgente necessidade de o país começar a avançar na melhoria da educação de suas crianças e de seus jovens. Seria preciso haver um esforço legítimo de incentivo ao ensino, mas o que se vê são escolas em abandono e universidades em condição de penúria.

Daqui a alguns dias a gestão da presidente Dilma anunciará novos cortes no Orçamento da União. Espera-se que a educação seja tratada com o respeito que merece. Do contrário, o governo do PT estará apenas perseverando num caminho que não tem futuro e que condena nossos jovens a um presente de mediocridade.

“Como mentem!”, por José Aníbal

jose-anibal-foto-george-gianni-psdb-No dia 17 de abril, depois da prisão do tesoureiro João Vaccari Neto, o diretório nacional do Partido dos Trabalhadores anunciou que deixaria de receber doações de empresas. Mas na quinta-feira passada, dia 7 de maio, o jornal Valor Econômico revelou que os diretórios estaduais do PT seguem buscando ajuda de empresários para quitar dívidas de campanha.

“A dívida foi contraída antes da decisão do diretório nacional do partido de vetar doações empresariais privadas”, disse um dirigente do PT baiano, cujas dívidas chegam a R$ 12,5 milhões. No Ceará, onde resta a pagar R$ 11 milhões, a justificativa foi semelhante: “A decisão de o PT não aceitar mais doações privadas não vale para o que foi contraído em 2014”, disse um dirigente.

Por que então o PT deu ênfase à medida em sua propaganda na TV, se já era sabido que seus diretórios não estavam cumprindo o anunciado? Que vantagens pode-se aferir da mentira senão o aprofundamento do descrédito do mentiroso? Basta ver a resolução de expulsar do partido os corruptos. Depois da volta triunfal de Delúbio Soares, quem acredita no corte da própria carne?

Atribui-se a Maquiavel a funcionalidade política da mentira. Ao franquear ao príncipe a licença para utilizar meios excepcionais, desde que os fins se justificassem, Maquiavel deu à mentira, encarada como audácia e cálculo, um estatuto de virtude. O ato de mentir confundir-se-ia com as razões de Estado. Seria algo como um atalho para o consentimento.

As mentiras dos príncipes do petismo, todavia, fariam o politólogo florentino corar. É difícil lembrar de outro grupo político que tenha enganado seus eleitores de forma tão sistemática. Raras vezes a manipulação, a bravata, o engodo e o falseamento da realidade tiveram um peso tão determinante na agenda de um governo e na imagem pública que ele projeta. A credibilidade chegou a zero.

Como se vê, a miséria acabou. A conta de energia caiu. A inflação está controlada. O PAC acelerou o crescimento e o investimento decolou. Os juros são os mais baixos da história. As contas públicas estão em ordem. O pré-sal lançou o Brasil ao primeiro mundo. Ninguém combateu tanto a corrupção. O mensalão nunca existiu. As doações são todas legais. A pátria educadora está aí.

O completo descrédito de Dilma com a população e a indisfarçável objeção do sistema produtivo ao governo resumem o quanto fez mal ao país a desmoralização continuada. Não tanto pelos resultados do Planalto, que o Brasil vai reverter, mas pelo deboche com os anseios da sociedade. A mentira desmobiliza e despolitiza, e nunca precisamos tanto da participação.

Como engajar a sociedade com esse exemplo que vem de cima? É tanta mentira que o governo se resume a falsear o presente para fazer crer que os engodos passados se realizaram. Por isso, a inconfidência do companheiro Mujica, segundo o qual Lula teria dito que o mensalão era “a única forma de governar o Brasil”, não surpreendeu a ninguém. No reinado petista, a verdade é um bem escasso.

Senador suplente pelo PSDB-SP. Foi deputado federal e presidente nacional do PSDB. Artigo publicado no Blog do Noblat (13/05/2015)

 

Em abril, auditoria alertou Petrobras sobre falhas em sistema de controle

petrobras-sede1-foto-divulgacao-1-300x182Brasília (DF) – A auditoria externa da Petrobras (PwC) admitiu que ainda há brechas no sistema de controle da empresa, mesmo com as providências adotadas após o escândalo da Operação Lava-Jato para frear a corrupção na estatal. A afirmação foi feita na última reunião do Conselho de Administração da empresa, em 22 de abril, e, segundo o representante da PwC, “algumas dessas ações não operam de maneira efetiva”.

As informações são da reportagem do jornal O Globo desta quarta-feira (13) e mostram que, ao analisar medidas adotadas para coibir desvios apontados antes e depois do início da fase pública da Lava-Jato, os auditores identificaram falhas na fiscalização interna.

De acordo com o áudio da reunião, o auditor alertou que um dos problemas seria o ambiente pouco favorável a pessoas que queiram fazer denúncias sobre possíveis irregularidades.

“O que nós fizemos esse ano foi, a partir de ações que a companhia adotou nos dois ou três últimos anos, avaliar ações para ver se elas, de fato, preveniriam a ocorrência de novos fatos e (a conclusão é que) ainda existem gaps (falhas). Algumas dessas ações não operam de maneira efetiva”, disse.

Experiência ruim

Segundo relato de um conselheiro, o auditor teve uma experiência ruim ao tentar fazer uma denúncia contra o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa antes da Lava-Jato se tornar pública.

“Fui à Ouvidoria fazer uma denúncia contra o Paulo Roberto. Falei com uma moça e ela disse: ‘pelo amor de Deus, vai embora’. Nesse ritmo é difícil alguém fazer denúncia”, protestou.

Clique aqui para ler a íntegra.

PSDB NACIONAL