PSDB – ES

Tiago Oliveira

Deputado Duarte Nogueira (SP) participa de evento tucano em Vitória

Duarte falou sobre a importância da estruturação partidária
Duarte falou sobre a importância da estruturação partidária

Lideranças, militantes, novos filiados e parlamentares eleitos do PSDB marcaram presença no Grande Encontro de Filiações, realizado no último sábado, na Câmara Municipal de Vitória.

Coordenado pelo presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago, o evento também contou com a participação do deputado federal Duarte Nogueira, que também é presidente do PSDB de São Paulo.

Em sua apresentação, Duarte falou sobre a importância da estruturação partidária e fez uma análise da atuação do PSDB nas eleições presidenciais deste ano.

O parlamentar também criticou a falta de transparência do governo federal. “Depois das eleições, tudo que estava debaixo do tapete veio à tona. Estão fazendo tudo de ruim que falaram que o PSDB iria fazer”, afirmou Duarte.

O encontro contou com as presenças do ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, o secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, do deputados eleitos Max Filho (federal) e Sergio Majeski (estadual), da ex-deputada Rita Camata, além de vereadores, prefeitos e dirigentes partidários.

“Os Funerais da Nova Matriz”, análise do ITV

BNDES-INT1-300x200Os últimos dias têm marcado as exéquias da matriz econômica adotada no país ao longo do primeiro mandato de Dilma Rousseff. Nenhuma novidade quanto ao fracasso da empreitada: na realidade, sempre que o PT pôs suas ideias econômicas em prática, elas falharam.

Até a eleição de Lula, em 2002, o partido defendia plataforma de mudanças radicais no modelo econômico, pregava a “ruptura necessária” – nome da tese que orientava o partido até o início daquela eleição – com o sistema capitalista e ações no rumo do socialismo. Com a conquista do poder, isso virou peça de museu.

Durante seu primeiro mandato, Lula valeu-se de uma agenda liberal e de talentos idem para levar o país a uma trajetória de crescimento sustentado que aproveitou adequadamente os ventos da bonança mundial. Deu certo enquanto durou a experiência baseada no respeito a contratos e na melhoria do ambiente de negócios.

Os petistas viram na crise de 2008 oportunidade para finalmente tirar suas empoeiradas teses da gaveta. Nasceu, assim, a “nova matriz econômica” que ora dá seus últimos suspiros sem ter produzido praticamente nada de bom enquanto existiu.

O modelo tinha suas pernas – ou seriam patas? – fincadas no aumento da demanda. Mais crédito, principalmente das generosas linhas da “bolsa empresário” do BNDES, mais gasto público, mais consumo, temperados por juros baixados à força e desonerações pontuais.

Os resultados estão aí para qualquer um ver: crescimento ridículo do PIB, inflação renitentemente alta, descontrole dos gastos públicos, descompromisso com a gestão fiscal, azedume generalizado no ambiente de negócios em função da falta de perspectivas, incertezas e intervencionismo exacerbado do governo.

Mais uma vez, a saída do PT está em fazer o inverso do que sempre pregou. Para tirar o país do atoleiro, mais uma vez terá de recorrer a uma agenda que não é sua, mas que se tornou a única salvação diante do colapso generalizado por que passa nossa economia.

A opção pela ortodoxia econômica é sinal evidente de que Dilma elegeu-se sem saber o que fazer pelo país. Passado um mês das eleições que lhe deram mais quatro anos de mandato, a reeleita continua sem enunciar o que fato pretende para o país. O que poderia ser apenas prosaico torna-se bem mais grave diante da inexistência de um programa de governo apresentado aos eleitores ao longo da campanha.

Dilma Rousseff recusou-se a participar da cerimônia na qual a nova equipe econômica foi apresentada ao país na semana passada. É possível que tenha, na realidade, evitado estar na missa de corpo presente do modelo que ela pôs em prática e que redundou num fiasco de proporções como há muito tempo não se via neste país.

Aécio Neves será o entrevistado de Roberto D’Avila neste sábado

aecioneves-durante-reuniao-psdb-foto-georgegianni2-300x199O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, dará entrevista exclusiva a Roberto D’Avila neste sábado (29), na GloboNews. Considerado o principal líder oposicionista, o tucano debaterá assuntos como a relação com Eduardo Campos, a amizade que construiu com Marina Silva, os recentes escândalos que mobilizam a política nacional e a forte oposição que fará ao governo Dilma nos próximos quatro anos.

Responsável pela maior votação do PSDB em corridas presidenciais – 51 milhões de votos –, Aécio comenta também as agressões que marcaram a disputa pelo cargo mais importante da República. “As brigas fazem parte do jogo político, mas as discussões devem ser de ideias e não entre pessoas”, afirma.

O senador faz uma balança de sua campanha e se define como o porta-voz da mudança que o Brasil queria. “Foi uma experiência única e representou o sentimento do Brasil de ser protagonista do próprio destino”, resume.

A entrevista irá ao ar de sábado para domingo, à 0h05.

Vetos de Dilma: PSDB quer anular votação

padrao_foto_logo (1)O PSDB vai ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança para anular a sessão que votou vetos da presidente Dilma Rousseff. O pedido tem origem em reportagem publicada pela Folha de S.Paulo que mostra assessores de partidos do governo e do Solidariedade (que é da oposição) preenchendo as cédulas de votação de congressistas.

A sessão de análise de vetos de Dilma a 38 projetos aprovados pelo Congresso ocorreu na terça (25). A votação foi em papel. A Folha fotografou e filmou um assessor da liderança do PC do B e uma assessora do senador Vicentinho Alves (SD-TO) preenchendo cédulas de votação para os parlamentares.

Da Liderança do PSDB no Senado

Deputado Duarte Nogueira: “Atuaremos de forma incansável na defesa dos interesses de todos os brasileiros”

Duarte-Nogueira-Foto-George-Gianni-PSDB-11Presidente do PSDB de São Paulo, o deputado federal Duarte Nogueira estará em Vitória, neste sábado (29/11) para participar do Encontro de Filiações, que acontece na Câmara de Vereadores da Capital.

A convite do presidente do PSDB-ES e deputado César Colnago, Nogueira fará uma abordagem sobre “Social-democracia e os caminhos para mudar o Brasil”. No evento, estarão presentes lideranças tucanas de todo o Estado, além de militantes, novos filiados e pessoas que se identificam com o projeto do PSDB.

Reeleito deputado federal nas eleições deste ano, o parlamentar paulista reforça o compromisso da oposição com a fiscalização do segundo mandato da Presidenta Dilma.

“Vamos continuar o nosso trabalho de cobrar e fiscalizar com firmeza para que o governo federal cumpra todas as propostas que foram ditas e anunciadas pela presidente Dilma”, concluiu.

 

 Deputado, qual a sua avaliação das eleições presidenciais deste ano?

Deputado Duarte Nogueira: Nestas eleições, O PSDB deu demonstração de sua força e organização. Em São Paulo, por exemplo, o governador Geraldo Alckmin foi reeleito com 12 milhões de votos, 57% da preferência dos eleitores, José Serra foi eleito senador com mais de 11 milhões de votos, encerrando o ciclo do petista Eduardo Suplicy. E Aécio Neves recebeu no Estado mais de 10 milhões de votos, quase 4 milhões a mais do que a candidata do PT e isso ajudou a levar a disputa à Presidência da República para o segundo turno. E neste, Aécio teve mais de 15 milhões de votos, quase 7 milhões a mais que Dilma Rousseff. Esses resultados mostram que os eleitores aprovam o trabalho do PSDB.

 

O que os brasileiros poderão esperar da oposição do PSDB no Congresso?

– Sempre digo que, na democracia, quem ganha governa e quem perde fiscaliza. Vamos continuar o nosso trabalho de cobrar e fiscalizar com firmeza para que o governo federal cumpra todas as propostas que foram ditas e anunciadas pela presidente Dilma Rousseff. Atuaremos de forma incansável na defesa dos interesses de todos os brasileiros.

 

O senhor foi reeleito deputado federal com uma expressiva votação. Quais são seus projetos para o próximo mandato na Câmara Federal?

– O foco da minha atuação sempre foi o de geração de oportunidade para as pessoas e de melhoria da qualidade de vida. As nossas metas para o novo mandato são garantir a finalização de projetos do governo do Estado nas cidades, além de buscar mais recursos e obras. Na Câmara Federal, nossas prioridades serão as reformas política e fiscal, com o fortalecimento das legendas de oposição, sintonizada com os 50 milhões de brasileiros que almejam mudanças nos rumos, será possível promover uma discussão mais equilibrada sobre estas questões.

 

 O senhor marcará presença no Encontro de Filiações, em Vitória, no próximo dia 29, onde fará uma abordagem sobre “Social Democracia – Caminhos para mudar o Brasil”. Na sua opinião, quais serão os principais desafios do Brasil nos próximos anos?

– A presidente precisa reconstruir o Brasil, que o seu governo petista quebrou nestes últimos 12 anos.  O País precisa voltar a crescer, retomar o controle da inflação e, sobretudo, promover o combate à corrupção, que está enraizada no seu governo.

 

Há 12 anos, o estado do Espírito Santo vem sofrendo com o descaso por parte do governo federal: além de não ter feitos obras importantes para o desenvolvimento, prejudicou as finanças dos munícipios e do estado. Na sua opinião, quais os maiores desmandos do governo petista? 

– Nestes últimos 12 anos, o Brasil andou para trás. Convivemos com o retorno da inflação, indústria encolhendo, empregos sendo eliminados, a infraestrutura precária e se deteriorando. E os brasileiros continuam esperando: pelo atendimento médico, pela Educação de qualidade, pelas obras que melhorariam o trânsito, entre outros. Não existe milagre na administração pública, nem salvador da pátria. O que vimos nesses últimos anos foi um conjunto de ações improvisadas e que causaram enormes prejuízos ao País.

 

“Dilma e seus Pibinhos”, análise do ITV

dilma-abr-300x206O PIB do terceiro trimestre divulgado nesta manhã pelo IBGE tem pelo menos uma boa notícia: a economia brasileira parou de encolher. Afora isso, o padrão pífio de crescimento do país na era Dilma se manteve. Até quando os pibinhos continuarão sendo a tônica brasileira?

Foi, no entanto, só por um triz que a recessão não se aprofundou. Depois de dois trimestres seguidos em queda, a economia brasileira cresceu módico 0,1% entre julho e setembro. Em geral, os resultados vieram abaixo das expectativas de analistas. Indústria e serviços se expandiram (1,7% e 0,5%, respectivamente) e a agropecuária caiu 1,9%.

Outro arrimo da economia brasileira nos anos petistas também cedeu: depois de 43 trimestres seguidos de alta, ou seja, quase 11 anos, o consumo das famílias apresentou seu primeiro recuo. A queda foi de 0,3% entre julho e setembro últimos quando comparados ao trimestre imediatamente anterior.

Quando se observa o acumulado em quatro trimestres, a alta do PIB foi de apenas 0,7%. É a taxa mais baixa, sob esta ótica, desde o fatídico e crítico ano de 2009, quando o mundo todo estava na pindaíba, iniciada com a quebra do banco Lehman Brothers. Só para recordar: apenas um ano atrás, esta taxa estava em 2,4%.

Neste corte temporal, o pior desempenho é o dos investimentos, com queda acumulada de 4,6% em quatro trimestres. Aliás, a taxa de investimentos como proporção do PIB continuou baixíssima: foi a 17,4% no trimestre. A taxa de poupança mergulhou para 14% do PIB.

Se as previsões correntes – expressas no boletim Focus – se confirmarem, a expansão da economia brasileira neste ano será de apenas 0,2%. Com isso, Dilma fechará seu primeiro quadriênio com a menor média de crescimento desde Fernando Collor: 1,6% ao ano. Na era republicana, os dois farão companhia a Floriano Peixoto entre os piores dos piores.

Nenhum país da América do Sul se saiu tão mal no período desde 2011; idem para toda a América Latina. Como se percebe, é uma obra e tanto para ser (des)construída em tão pouco tempo de governo.

Entre os países que já divulgaram o PIB do terceiro trimestre, o Brasil saiu-se melhor apenas que Áustria (0%), Itália, Israel (-0,1%) e Japão (-0,4%), de acordo com a OCDE. Na ponta de cima, aparecem Indonésia (1,2%), EUA (1%) e Coreia (0,9%).

Os números do PIB dão o contorno mais nítido do desafio que a nova equipe econômica de Dilma Rousseff terá pela frente. Para o bem do país, a receita que nos conduziu a este buraco parece prestes a ser rasgada. Resta saber até que ponto a presidente da República estará disposta a deixar de fazer tudo errado como fez nestes últimos quatro anos.

Declaração do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

aecio-debatesbt“As contradições, cada vez maiores, da presidente Dilma Rousseff sinalizam um governo sem planejamento, que não sabe a direção que vai tomar.

Não foi à toa que a candidata se recusou a apresentar um programa de governo aos brasileiros. Hoje, fica evidente que ela sabia estar mentindo ao país durante toda a campanha eleitoral. Como devem estar se sentindo os eleitores que acreditaram na candidata e no seu discurso recheado de bondades, vendo que ela hoje está fazendo tudo o que, durante a campanha eleitoral, disse que não faria?

A presidente escolheu novos nomes para área econômica do governo tentando acalmar o mercado e recuperar a credibilidade perdida. Mas, ao mesmo tempo, protagoniza no Congresso mais um violento ataque à credibilidade do país ao afrontar a Lei de Responsabilidade Fiscal, alterando as metas de superávit, e usando como moeda de troca os cargos públicos de sempre.

O governo lembra a música de Noel Rosa, ‘Com que roupa eu vou?’. No caso, com que discurso o governo vai falar ao país? Com o falso discurso populista apresentado na campanha e pelo qual foi eleito? Com o da irresponsabilidade fiscal que afronta o Congresso? Com o defendido pelos novos ministros, que contraria todas as teses defendidas pelo PT?

Afinal, qual é o verdadeiro rosto do novo governo Dilma Rousseff? Refém de tantas contradições, o governo corre o risco de não ter nenhum”.

Brasília, 27 de novembro de 2014

Aécio diz que PSDB irá ao STF caso Congresso aprove alteração da LDO

aecio-jnO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta terça-feira (25) que o partido irá ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso a base governista aprove o projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), isentando, na prática, a presidente Dilma de cumprir a meta fiscal de 2014. “Se modificada a LDO, a meu ver, de forma inconstitucional, vamos ao Supremo Tribunal Federal com uma ação em relação à modificação da LDO, permitindo que o déficit vire superávit”, afirmou Aécio em entrevista à imprensa no Congresso.

Para Aécio, a nova lei, se aprovada, concede uma anistia à presidente pelo não cumprimento da meta fiscal. Ele afirmou que o exemplo que a chefe do Executivo dá aos brasileiros é o pior possível. “Não há mais Lei de Responsabilidade Fiscal. Ninguém vai ter mais autoridade de cobrar de um prefeito ou de um governador que cumpra também os seus percentuais mínimos de investimento em saúde e educação. Por que a presidente pode descumprir e o Congresso Nacional dar a ela esta anistia, e os prefeitos respondem inclusive criminalmente se não cumprirem as suas metas?”, questionou.

Aécio voltou a cobrar da presidente o controle dos gastos públicos. “O que eu questiono é a capacidade deste governo de cumprir aquilo que a legislação determina. Nós não podemos viver num país onde a legislação é alterada em função dos interesses do governante de plantão e de uma eventual maioria que amanhã pode estar no outro campo”, criticou o presidente nacional do PSDB.

Retrocesso

O senador também criticou a pressão exercida pelo Planalto sobre o Legislativo. Nesta terça, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, convocou sessão conjunta da Câmara e do Senado para apreciar os vetos presidenciais que estão trancando a pauta e impedindo a votação do projeto proposto por Dilma.

“É muito grave aquilo que estamos vendo aqui hoje. Sou parlamentar na essência, presidi essa Casa. Vou lutar até o último instante para defender as prerrogativas do Congresso Nacional. Não se trata mais de questão eleitoral, porque se não amanhã vamos iniciar uma nova legislatura com um retrocesso absurdo em relação à legislatura anterior”, ressaltou.

Aécio também afirmou que a sociedade precisa ficar atenta às negociações feitas entre o governo e a base aliada para aprovação do projeto. “É importante estarem atentos para as negociações que estão acontecendo nos porões, hoje, do Palácio. Porque você vê gente da base aguardando que cargos sejam distribuídos, QUE emendas sejam liberadas, ministérios sejam definidos para votar essa violência em relação à Constituição”, ressaltou.

Aécio também fez um alerta para as consequências caso o projeto que modifica a LDO seja aprovado. “A nota de crédito do Brasil vai ser rebaixada, investimentos vão continuar distantes do Brasil. Isso significa menos empregos e menos desenvolvimento. Quem paga ao final desta conta de um governo ineficiente, perdulário, que enganou a população brasileira é o cidadão brasileiro, principalmente o mais pobre”, afirmou.

Estelionato eleitoral

Aécio voltou a criticar a falta de transparência do governo federal sobre a realidade das contas públicas. Ele lembrou que, durante a campanha, cobrou uma posição da presidente, e a resposta era de que a situação estava sob controle. “Até um mês antes das eleições, autoridades da área econômica diziam que as metas seriam cumpridas, cobrei da presidente da República durante debates o cumprimento dessas metas, a resposta dela era de que as contas estavam equilibradas. Tivemos o pior agosto, o pior setembro e o pior outubro, no que diz respeito às contas públicas, da década. Por que será? Infelizmente, o Brasil viveu um grande estelionato eleitoral há poucos meses”, lamentou.