PSDB – ES

Tiago Oliveira

“Uma nova oposição”, por Míriam Leitão

aecio_plenariosenado_orlandobrito_4-300x200Os ingleses chamam de shadow cabinet e funciona assim: a oposição monta núcleos de especialistas que acompanham assuntos de cada área para fiscalizar o governo, uma espécie de governo paralelo. É isso que o PSDB vai fazer. Esta eleição deu ao partido a derrota e uma nova força. Foi com essa força que o senador Aécio Neves entrou ontem no Senado para falar.

Para que a democracia funcione bem, o papel da oposição é fundamental. Afirmações como as que o senador Aécio fez durante o debate, como o fato de que o empréstimo para o porto de Cuba tem como garantia pesos cubanos depositados em bancos de Cuba, passarão a ser feitas mais assiduamente. No caso em questão, as condições do empréstimo são sigilosas, mas ele conseguiu o documento do Ministério do Desenvolvimento e denunciou durante a campanha. Ao falar ontem no Senado, o candidato derrotado fez mais do que lamentar. Fez um discurso vigoroso mostrando os erros dos métodos de campanha escolhidos, como as mentiras que foram ditas, uso “despudorado” da máquina e a manipulação da informação econômica.

Principalmente ele denunciou a “intimidação” dos pobres de perda dos benefícios sociais caso votassem nos candidatos de oposição. Em alguns pontos, foi mais enfático ao dizer o que a oposição combaterá. Um exemplo, a corrupção na Petrobras. Quando foi respondido pelo líder do PT, Humberto Costa, lembrou que o próprio senador governista tinha chamado as denúncias que levaram à criação da CPI de “factoide”. Não se discutiu muito política externa durante a campanha, mas, ontem, o senador criticou o isolamento do Brasil no mundo e a ligação com governos ideologicamente próximos. O país tem, de fato, perdido relevância no diálogo diplomático global, tem deixado de fazer acordos comerciais, está perdendo espaço no comércio mundial.

Ao falar que “comunga” com Marina os ideais da transição para uma economia de baixo carbono, que Aécio definiu como um “imperativo ” no mundo de hoje, o senador tenta manter parte do apoio dos eleitores da ex-candidata. Ao mesmo tempo, atualiza o discurso do PSDB na área ambiental e climática. Voltou a falar de Marina no final, quando diz que ela ter á sempre seu protagonismo. No discurso, Aécio pesou bem racionalidade e emoção. Com indignação, reagiu ao documento oficial do PT que chamou a sua candidatura de incorrer nas práticas de “racismo, machismo, preconceito, ódio, intolerância e nostalgia da ditadura militar”.

Lembrou que era documento oficial e disse que essas ofensas o partido está jogando aos 51 milhões de eleitores que votaram em sua chapa. Deixou claro que não quer recontagem de votos, nem discute o resultado das urnas, e repudiou as ofensas do documento do partido. No plano racional, ele mostrou como a negação da crise econômica vem sendo desmontada diariamente pelos números e decisões do governo, mal foram fechadas as urnas. E, de fato, há uma coleção impressionante de índices que comprovam os problemas que ele apontou: a inflação que levou a juros mais altos, o rombo fiscal, o déficit comercial, a produção industrial, apenas para ficar nos dados que foram anunciados nos últimos dias.

Com o gabinete paralelo, o que a oposição quer fazer é acompanhar as ações do governo atentamente para criticar com dados e informações concretas. Durante a campanha, o senador Aécio Neves teve a assessoria de um grupo grande de especialistas que tornaram mais exatas e bem informadas as críticas que ele manteve no debate. É com essa disposição que o PSDB quer trabalhar nos próximos quatro anos para fazer, como disse o senador, uma oposição incansável e intransigente.

Nota à imprensa – CPMI da Petrobras

O PSDB não pactua com qualquer tipo de acordo que impeça o avanço das investigações da CPMI da Petrobras.

 Lutamos pela instalação da CPMI. Temos de ir a fundo na apuração do chamado ‘Petrolão’ e na responsabilização de todos que cometeram eventuais crimes, independentemente da filiação partidária.

 Essa é a posição inarredável do PSDB.

 Brasília, 06 de novembro de 2014

 Senador Aécio Neves

Presidente Nacional do PSDB

“A Oposição é um Movimento”, análise do ITV

aecio-neves-senado2-300x199Aécio Neves reassumiu ontem suas funções como senador da República. Deixou claro que a oposição ao governo recém-reeleito será vigorosa, mas estritamente pautada nos marcos democráticos. Apresentou-se firme diante do clamor por liderança que os brasileiros pedem, no mesmo instante em que a candidata vitoriosa busca as barras de seu tutor para refugiar-se.

Aécio fez discurso no Senado em que demarcou as balizas em que pretende marchar representando os mais de 51 milhões de brasileiros e brasileiras que depositaram nele sua confiança e seu voto. Uma oposição sem adjetivos, a favor do Brasil e na defesa dos valores mais caros aos nossos cidadãos de bem: ética, honestidade, eficiência e, sobretudo, compromisso com uma vida melhor para a população.

O pronunciamento, antecedido por um encontro suprapartidário reunindo os que não comungam das ideias defendidas pelo PT, também serviu para denunciar as armas vis que a candidatura oficial usou para conquistar a vitória. Em especial, o medo disseminado entre os mais pobres e as mentiras mil vezes reiteradas.

Aécio fora recebido no Congresso um dia antes nos braços do povo. Por onde passa, é agora saudado pelos que se frustraram com a vitória do governo, pelos que lutaram pela mudança tão aguardada, mas que não aconteceu. Há nítido anseio por um novo Brasil, que uma oposição revigorada e bem comandada levará adiante.

Ao mesmo tempo em que Aécio retoma o papel que dele espera o sentimento verdadeiro e patriótico ora existente no país, a presidente da República refugia-se debaixo das asas de seu tutor, Luiz Inácio Lula da Silva. É flagrante a diferença de posturas e de atitudes. Fica a impressão de o eleitorado ter feito a escolha trocada…

Desde a eleição, o governo de Dilma Rousseff só fez revelar fracassos – que, aliás, já vinham de longa data. Desde a eleição, a presidente reeleita ainda não apresentou ao país – como, aliás, não fizera durante toda a campanha – nenhum novo rumo para tirar-nos do atoleiro em que ela mesma nos colocou.

Pior ainda, ao ver-se em dificuldade para montar a equipe com que governará pelos próximos quatro anos, correu para seu porto seguro de sempre: o ex-presidente que lhe alçou ao posto e que lhe dá guarida. Como dialogar com quem não sabe aonde quer chegar, muito menos como fará para lá aportar?

O que resta evidente é que o país crítico, mobilizado, consciente e convicto de suas crenças terá na oposição que emergiu das urnas sua melhor representação. As forças que sustentaram a candidatura de Aécio Neves deixaram de ser só políticas e se tornaram um movimento, que, inexorável, continuará a avançar.

“Existe algo novo no Brasil e temos a responsabilidade de manter isso vivo”

aecioneves-durante-reuniao-psdb-foto-georgegianni7Durante a primeira reunião da Executiva Nacional do PSDB após as eleições de 2014, o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), afirmou que é responsabilidade da oposição manter vivo o sentimento de mudança que aflorou no Brasil a partir das eleições deste ano. Aécio prometeu cobrar melhorias do governo federal com base nas mesmas convicções que o moviam enquanto candidato à Presidência da República.

“Existe algo novo no Brasil e temos a responsabilidade de manter isso vivo. Trazer para o campo oposicionista as mesmas convicções que tivemos ao debater com esse governo. Depende de nós fazer com que a chama que cresceu na sociedade brasileira e se espalhou continue. Farei a oposição ao lado de vocês com as convicções com que governaria, pensando nos mais pobres, que mais precisam. Não vamos permitir que dividam o Brasil entre nós e eles”, disse.

Segundo colocado na disputa presidencial, com os votos de 51 milhões de brasileiros, Aécio destacou que sela, a partir da presente data, um pacto de construção de uma “revigorada e vitoriosa oposição”, que disputou as eleições “falando a verdade e apresentando aos brasileiros a possibilidade de uma nova construção política ética”.

“Mais de 50 milhões de brasileiros foram às urnas, de forma absolutamente livre, para dizer o que queriam para o Brasil, o que pensavam que deveria ocorrer no Brasil pelos próximos anos. Sou um democrata. Lutei com as armas que tinha, as armas da verdade, da compostura, da coragem, combatendo como aprendi a combater na política, onde a meu ver as ideias é que devem brigar, não as pessoas. Não obtivemos a maioria dos votos, mas a mesma coragem e determinação com as quais me preparei para governar o Brasil trago hoje, para participar da nova oposição que aqui se reúne”, salientou.

Compromissos

Ao lado de prefeitos, deputados, governadores eleitos e líderes de partidos aliados, Aécio afirmou que pretende acompanhar as ações do atual governo e qualificar a oposição. Ele anunciou a criação de um grupo de trabalho que será responsável pela fiscalização dos compromissos assumidos pela presidente da República, Dilma Rousseff, durante a campanha.

“Estou reunindo e organizando um grupo de trabalho técnico que vai permanentemente avaliar as ações de cada uma das áreas desse governo, para que possa municiar aos senhores para cobrar cada um dos compromissos que eles assumiram com os brasileiros durante a campanha eleitoral, e que estão muito longe de cumprir”, detalhou.

“Hoje o que nós temos é um governo envergonhado, pelas armas que usou para vencer as eleições. Mas do outro lado, temos também um Brasil revigorado, vivo, que reencontramos nas ruas. E é esse Brasil que vai fazer a mudança”, acrescentou o senador.

Duas marcas

Aécio ressaltou que a campanha presidencial de 2014 trará consigo duas marcas “claras e distintas”. Uma delas, protagonizada pelos adversários, foi a “campanha da infâmia, da mentira, da utilização absolutamente sem limites da máquina pública em benefício de um projeto de poder”.

“Pelo menos cumpriram com a palavra. Disseram que iam fazer ‘o diabo nas eleições’. O diabo se envergonharia de muitas coisas que foram feitas durante essa eleição. Ocuparam as nossas empresas públicas, agora os Correios, para uma atuação infame. Ninguém jamais vai saber quantos foram os panfletos distribuídos sem chancela pela candidatura oficial. Infelizmente, milhões de brasileiros vão deixar de saber qual teria sido a nossa mensagem, porque aquilo que nós distribuímos em várias partes do país não chegou”, disse.

Para o senador, a ingerência nos Correios e as ameaças de descredenciamento de beneficiários do Bolsa Família e de retirada da lista do Minha Casa, Minha Vida, caso votassem na oposição, são práticas que “não cabem em um regime democrático”. Aécio criticou ainda os ataques dirigidos à sua candidatura, de Eduardo Campos e de Marina Silva, ambos do PSB. “Sabiam que era mentira, e fizeram da mentira sua principal arma de luta. Isso não dignifica a vitória que tiveram”.

Aécio destacou ainda que “sempre que o PT teve que optar entre o PT e o Brasil, o PT ficou com o PT, e quem saiu perdendo foi o Brasil”.

Cidadãos livres

Segundo Aécio, a outra marca deixada pelas eleições deste ano foi o seu reencontro com “os cidadãos livres desse país”.

“Essa é a marca a que vou me ater. Essa eu vi de perto, convivi, me emocionei, me fez acreditar que vale a pena sim fazer política. As pessoas voltaram a se abraçar nas ruas, voltaram a se cumprimentar, a se olhar. Pessoas idosas, de 80, mais de 90 anos, que se encontravam comigo, faziam um esforço enorme para chegar próximo de mim e dizer ‘eu vou às urnas dar o meu voto à você, pela mudança. Cuide dos meus netos, dos meus bisnetos’. Os desenhos, as mensagens das crianças que iam para suas escolas com as cores da bandeira nacional por uma causa que valia à pena. Os jovens que readquiriram nas universidades a capacidade do debate, do enfrentamento, de dizerem que ‘o lado bom é o nosso, o da honradez, o da verdade”, afirmou.

O senador encerrou sua fala dizendo que o governo federal não deve contabilizar a oposição pelo número de cadeiras ocupadas no Congresso Nacional, e sim pelos “51 milhões de brasileiros atentos, acordados, vigilantes e que não aceitam mais serem governados da forma como foram até aqui”.

“Esse é o nosso papel, e vamos juntos fazer a mais vigorosa oposição que esse Brasil já assistiu, em benefícios dos brasileiros, da democracia, da liberdade, e dos valores como a ética e a moral”, completou Aécio.

“Estelionato Eleitoral, 2° e 3° Atos”, análise do ITV

dinheiro_calculadora-economia-ebc-300x199A cada dia que passa, fica mais claro que a campanha que levou Dilma Rousseff à reeleição foi toda baseada em mentiras. Se a candidata disse que não faria ou acusou o adversário de pretender fazê-lo, pode ter certeza: seu governo vai se encarregar de executar. O estelionato eleitoral segue a todo vapor.

Na primeira semana após a vitória, a bomba-relógio do governo disparou o aumento da taxa básica de juros. Segundo o marketing da campanha petista, isto equivaleria a tirar comida da mesa das pessoas. Se é assim, foi justamente o que Dilma ora fez…

Em seguida, revelou-se ao país o maior rombo nas contas públicas de que se tem notícia. Em decorrência, o governo terá que rever suas metas fiscais, sob pena de ter que responder por crime. Durante toda a campanha, estas possibilidades foram sempre rechaçadas. Agora os responsáveis pelo Tesouro dizem que agem fazendo “o melhor para o país”.

A lista de maldades guardadas para depois das eleições é, porém, bem mais extensa. A próxima delas será o aumento dos preços dos combustíveis, admitido ontem pelo governo. O reajuste deve sair na semana que vem – tão logo a Petrobras retome a reunião de seu conselho interrompida com o fito de defenestrar um de seus dirigentes flagrado em corrupção…

As diabruras que Dilma nos reservou para este pós-eleições também incluem reajustes assustadores nas tarifas de energia, que, de resto, já vinham ocorrendo desde o primeiro semestre. As mais novas vítimas são os cariocas, que pagarão entre 17% e 22% a mais pela eletricidade a partir de sexta-feira.

Com isso, o reajuste médio das tarifas de energia no país será de 18% – apenas neste ano! Estará anulada toda a queda resultante da intervenção determinada pela presidente da República no setor em setembro de 2012. Para não dizer que a desastrada operação deu em nada, gerou uma conta a ser paga por consumidores e contribuintes que já chega a R$ 105 bilhões.

Mas, acredite: tem coisa ainda pior. Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), quando o verão chegar poderemos ser brindados com apagões durante as madrugadas. O segundo mandato de Dilma – a “especialista” em energia – vai começar no escuro, a despeito de todos os alertas feitos pelos entendidos e sempre rechaçados pelo governo nos últimos meses.

Os brasileiros têm na memória o destino de governantes que se elegeram enganando o povo. Dilma Rousseff logo verá que, ao contrário do que sustenta seu marketing, o vale-tudo tem limites. São expedientes que a sociedade não aceita. Principalmente quando percebe que foi enganada.

“A eleição do vale tudo”, por Juvenal Araújo

Juvenal é presidente do Tucanafro Nacional
Juvenal é presidente do Tucanafro Nacional

Com o projeto de lei n° 448, de 2013, Aécio quis incorporar o Bolsa Família ao conjunto de ações sociais do Estado garantidos pela Lei Orgânica de Assistência Social (Loas). Em poucas palavras, seria a garantia de que os direitos estariam assegurados às famílias carentes, independentemente da vontade do governo, como os benefícios já garantidos de assistência à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice.

Aécio quis tirar o programa da agenda eleitoral, fazendo com que o Estado reconhecesse a legitimidade da ação social e, então, fizesse uso do benefício sem fins eleitoreiros. A medida é totalmente justa, afinal, o próprio José Dirceu disse que o Bolsa Família garantia 40 milhões de votos ao PT, o que nos faz entender a afirmativa do Aécio de que “para o PT basta a administração da pobreza”.

Com a força política do grupo ‘Dilmista’ que comanda o país há 12 anos, Aécio, então, não alcançou seu objetivo. Ele já previa que o terrorismo e as chantagens iriam ocorrer e iam se aproveitar da máquina pública para se perpetuarem no poder. Como nós iríamos acabar com o programa sendo que ele teve origem conosco, lá atrás, com o bolsa escola, o vale gás e o bolsa alimentação?

A mentira venceu. Só que o clima criado no país com tanto jogo sujo não é nada bom e as manifestações do último sábado mostram isso. Não se constrói nada sólido usando bases tão sórdidas e, por isso, temo o nosso futuro. Como Dilma disse, em abril de 2013, poderiam fazer o “diabo quando é hora de eleição”. E assim foi. Lula disse, em junho deste ano, que nós não sabíamos do que eles seriam capazes de fazer para que Dilma ficasse mais quatro anos. Confesso que nunca esperei muita coisa, mas o que fizeram realmente foi surpreendente.

Essa foi a eleição do vale tudo. Valeu tudo para o PT, mas não para os adversários. No primeiro turno em que Dilma usou a tática da desconstrução contra Marina, o TSE deixou correr. Já no segundo, após a imensa artilharia dos petistas a Aécio – que até então estava à frente em todas as pesquisas – a campanha tucana começou os revides. O que aconteceu? Dali em diante, só mensagens propositivas, conforme ordem do Tribunal.

Mais que isso, milhões de mensagens chegaram em celulares com injúrias, mentiras e chantagens com o objetivo de prejudicar a nossa candidatura. Atrasaram a divulgação de dados importantes do governo que iriam mostrar ao brasileiro que o país parou com Dilma.

Ficou provado que a ânsia pela manutenção do poder passou todos os limites, este é o motivo da insatisfação que paira no ar. Tudo isso aliado ao maior escândalo de corrupção de nossa história, que desvalorizou a nossa maior empresa e tirou ainda mais crédito do governo, desmotivou os brasileiros que entenderam o que estava acontecendo e queriam mudança. Só que nós não vamos desistir, muito menos nos dispersar. A calorosa recepção que Aécio teve na volta ao senado é um sinal claro disso. Muda Brasil!

Lideranças capixabas participam de reunião da Executiva Nacional em Brasília

César Colnago é presidente do PSDB-ES, deputado federal e foi eleito vice-governador do Estado
César Colnago é presidente do PSDB-ES, deputado federal e foi eleito vice-governador do Estado

Confiantes no fortalecimento do PSDB como oposição, lideranças capixabas participam da primeira reunião da Executiva Nacional do partido, após as eleições, que acontece nesta quarta-feira (5/11), em Brasília, sob o comando do presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves.

O clima é de plena unidade em torno da liderança de Aécio Neves, que recebeu mais de 50 milhões de votos na eleição presidencial.
O deputado federal e presidente do PSDB-ES, César Colnago, destacou que o PSDB saiu fortalecido das urnas. “A nação brasileira despertou. O Brasil mudou e a oposição se consolida em torno de 51 milhões de brasileiros que clamam por mudanças. E a reunião desta quarta-feira é para reafirmar o compromisso do PSDB com esse sentimento de mudança. Vamos cobrar os avanços que o Brasil necessita, nos serviços oferecidos à população, no controle da inflação, na transparência e eficiência das instituições”, afirmou.
Max Filho foi eleito deputado federal e irá representar o ES na Câmara
Max Filho foi eleito deputado federal e irá representar o ES na Câmara
Deputado federal eleito pelo PSDB, o ex-prefeito de Vila Velha Max Filho irá participar do encontro em Brasília. “Esse pleito eleitoral fortaleceu o partido, que não vai fazer  uma oposição raivosa, mas responsável, eficiente e propositiva, apontando os caminhos que nosso país necessita para avançar. E, como deputado federal, também pretendo dar a minha contribuição, estou bastante animado com esse novo desafio”, afirmou.
Representando o Espírito Santo, o secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, e o presidente do ITV e ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, também marcarão presença na reunião em Brasília.
“É um encontro com as principais lideranças do partido, que representa o desejo de mudança de 51 milhões de brasileiros. Pela primeira vez na história recente da República temos uma eleição que se encerrou com esse clamor, de que a oposição se posicione de forma firme. O governo eleito é legítimo, mas o programa vencedor não nos representa. E esse encontro tem o objetivo de definir uma posição clara e coesa da oposição”, analisou Ruy.
Aécio Neves retornou às suas atividades como parlamentar no Senado nesta terça-feira (4), às 14 horas.

“O Brasil despertou”, afirma Aécio Neves na volta ao Senado

B1nQvjXIQAAgHNWBrasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, ganhou um recepção calorosa nesta terça-feira (4) ao retornar suas atividades no Congresso Nacional. Aécio desceu do carro antes antes mesmo de chegar a portaria principal do prédio e foi acompanhado a pé por militantes, parlamentares e funcionários das duas Casas Legislativas que o aguardavam. E se comoveu com os o aplausos, gritos de incentivo e o hino nacional a capela. Para Aécio, processo eleitoral deste ano transformou o Brasil e fortaleceu a oposição brasileira.

“O Brasil despertou. O Brasil hoje é um Brasil diferente. Emergiu um novo Brasil – um Brasil que quer ser protagonista da construção do seu próprio futuro”, afirmou Aécio.

De acordo com Aécio, as urnas passaram um recado claro de que a população quer mais qualidade na gestão pública e respostas efetivas às denúncias de corrupção que marcaram o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.

“Quando o governo olhar para a oposição, sugiro que não contabilize mais o número de cadeiras ou de assentos no Senado ou na Câmara. Olhe bem, e vai encontrar mais de 50 milhões de brasileiros que vão estar vigilantes, cobrando atitude deste governo. Cobrando investigações em relação às denúncias de corrupção, cobrando a melhoria dos nossos indicadores econômicos ou nossos indicadores sociais. Somos hoje um grande exército a favor do Brasil e pronto para fazer a oposição que a opinião pública determinou que fizéssemos”, disse.

Aécio ressaltou ainda que ele e o PSDB exercerão uma oposição “sem adjetivos”, caracterizada por não aceitar “passivamente tantos malfeitos, tantas incorreções e tanta ineficiência”.

“Serei oposição com a mesma coragem e com a mesma honradez que me preparei para governar o Brasil”, acrescentou.

Diálogo

Segundo o senador, um possível diálogo entre a oposição e a presidente Dilma terá que ser embasado em propostas. Aécio afirmou que, durante a campanha, a sociedade discutiu uma agenda para o país pautada por conceitos como transparência na economia e busca por melhorias nos indicadores sociais.

O presidente do PSDB lamentou, porém, o nível da campanha conduzida pelo PT durante o processo eleitoral. Na avaliação do tucano, a atuação dos governistas foi desrespeitosa em relação aos adversários e “temerária” para a população beneficiária de programas sociais – “permanentemente ameaçados de perdê-los se nós vencêssemos as eleições”, criticou.

Combate ao autoritarismo

Aécio Neves disse também que a luta do PSDB é pelo fortalecimento da democracia.

“Eu fui o candidato das liberdades, da democracia, do respeito. Aqueles que agem de forma autoritária e truculenta estão no outro campo político, não estão no nosso campo político”, ressaltou.

Aécio é recebido por multidão na chegada ao Congresso

aecio-senado-300x198Uma multidão se reuniu na entrada do Congresso Nacional para acompanhar o retorno ao Senado de Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na disputa da Presidência da República, no último dia 26. Ele chegou por volta das 15h, pela entrada conhecida como Chapelaria, e tenta se encaminhar ao Plenário, onde fará pronunciamento.

O senador foi recebido aos gritos de “Aécio” e “presidente”. A multidão também cantou o Hino Nacional.

Aécio obteve 51,04 milhões de votos no segundo turno (48,36%), contra 54,5 milhões (51,64%) da presidente Dilma Rousseff, reeleita. O PSDB pediu, por meio do seu coordenador jurídico, Carlos Sampaio, uma auditoria especial nos resultados das eleições.

* Do Portal do Senado Federal/Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Aécio Neves retorna ao Senado nesta terça

aecio-neves-agora-e-aecio-sp-marcos-fernandes-9O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), retorna às atividades como parlamentar no Senado nesta terça-feira (4), às 14 horas. Após obter a confiança de mais de 51 milhões de brasileiros e brasileiras na disputa pela Presidência da República, Aécio retorna assumindo o compromisso de permanecer firme no exercício da oposição e na defesa de um país honesto, digno e justo.

“O Brasil despertou. Ocupamos as ruas com alegria e esperança. Descobrimos que somos muitos. Que somos milhões”, disse o tucano, dias atrás, em sua página no Facebook

O deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) afirmou que o PSDB não fugirá de sua responsabilidade. “O PSDB já era o partido mais forte de oposição no Brasil e passou a ser ainda mais forte, respaldado por esses mais de 51 milhões de votos. Agora, é até uma exigência da sociedade, que o partido se organize de tal maneira para exercer uma fiscalização rigorosa e o controle das ações que prejudicam o povo brasileiro e têm sido praticadas pela atual gestão”, destacou.