PSDB – ES

Tiago Oliveira

“Estelionato Eleitoral, 1º ato”, análise do ITV

curtain_09-300x199Dilma Rousseff conquistou a vitória e o voto de 54 milhões de brasileiros com base em engodos. Vendeu aos eleitores um país que não existe. Mal passou a eleição e o estelionato petista já começou a ganhar forma. O primeiro ato é a alta dos juros.

Ontem, o Comitê de Política Monetária decidiu aumentar a taxa básica em 0,25 ponto percentual. Com isso, a Selic chegou a 11,25% ao ano. É o mais alto patamar desde novembro de 2011, ou seja, em três anos. Tudo indica que este é apenas o início de uma série de novos aumentos.

Pesaram na decisão a alta do dólar, a deterioração das contas públicas e a ameaça inflacionária – cujo acumulado em 12 meses está hoje em 6,75%, acima do limite superior da meta. É tudo o que Dilma sempre disse que não existia. Três dias após a reeleição, sua prática já contradiz seu discurso de campanha. O que mais virá pela frente?

Com a decisão do Copom, pela qual votaram cinco dos oito diretores do Banco Central, a taxa real de juros brasileira se isolou ainda mais no topo do ranking mundial. É agora de 4,46% ao ano, segundo a consultoria Moneyou. O Brasil de Dilma é uma jabuticaba num mundo em que, entre as 40 principais economias, apenas dez praticam taxas positivas.

O BC alega que teve que aumentar os juros para “garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016”. Pesou na decisão “a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia”.

A alta dos juros também visa compensar o desequilíbrio nos gastos do governo petista. Mas juros maiores tornam o serviço da dívida ainda mais custoso e aumentam o passivo: só neste ano, a dívida bruta brasileira já subiu três pontos percentuais do PIB. Não é pouca coisa: equivale a seis vezes o valor do Bolsa Família.

Dilma passou a campanha inteira sustentando que a inflação está “sob controle”. Vê-se, sem nenhuma dificuldade, que não está. Passou a campanha inteira acusando a oposição de preparar um ajuste para depois das eleições. Começa-se a ver que quem vai impor um arrocho sem precedentes é ela.

Tudo indica que o estelionato eleitoral irá se desenrolar em vários e sucessivos atos. O próximo é esperado para amanhã, quando o conselho de administração da Petrobras deve anunciar aumento de até 5% nos preços dos combustíveis. Tem mais: segundo o Valor Econômico, teremos pela frente um “ajuste fiscal violentíssimo”.

Dilma venceu a eleição com um discurso, mas na primeira oportunidade começou a rasgá-lo em pedacinhos. Sua campanha baseou-se em mentiras e em acusações falsas contras os adversários. Uma vitória cuja legitimidade já começou a ser jogada no lixo, apenas três dias após ser conquistada.

Líder recusa acordo com governo “falido” e “corrupto”

aloysionunes-300x206O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), subiu à tribuna da Casa na terça-feira (28) para fazer um duro discurso no qual denunciou violências que sofreu durante o processo eleitoral neste ano. O desabafo do senador também deixou claro qual será o tom da oposição do partido ao governo petista no segundo mandato de Dilma Rousseff.

Ferreira resumiu a série de ataques que passou a sofrer mesmo desde antes das eleições, nos quais a central de calúnias petistas na internet o teria mostrado como homofóbico, contrário à criação da Comissão da Verdade, à PEC do trabalho Escravo e a MP da reestruturação da carreira do policial federal. O mais grave, porém, ficou para o final.

O líder revelou em plenário que, dias antes da eleição, um parente o contatou por telefone para narrar que o senador estava sendo acusado nas redes do PT de ser traficante de drogas. Para Aloysio, o fato deflagrou o limite da falta de caráter dos adversários, adicionada às diversas calúnias destinadas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao longo do processo eleitoral.

“Como é possível uma coisa dessas? Como é possível descer tão baixo na calúnia, na infâmia? Transformaram as redes sociais num esgoto fedorento para destruir adversários. Foi isso o que eles fizeram. E não diga a candidata Dilma que não sabia que isso estava acontecendo, porque todos perceberam o joguinho de pingue-pongue que foi feito entre as insinuações que ela fez nos debates da televisão e coro nas redes sociais”, condenou.

Para o senador, ao incentivar tais ações, o governo petista não tem “autoridade moral para pedir diálogo com ninguém”, em referência à sinalização da presidente de conversar com a oposição após ter sido reeleita. “Comigo, não. É um dialogo em que se estende uma mão e na outra tem um punhal para lhe cravar na barriga, lhe cravar nas costas”. “Não faço acordo, não quero ser sócio de um governo falido e nem ser cúmplice de um governo corrupto.”

Aloysio prometeu não dar trégua ao governo e prometeu fiscalizar todas as promessas feitas pela presidente. Além disso, sinalizou que negociações sobre uma eventual reforma política só poderão ir adiante após o esclarecimento de todas as denúncias de corrupção na Petrobras.

As revelações do líder tucano provocaram falas de solidariedade por parte dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Ana Amélia (PP-RS), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Randolfe Rodrigues (PSol-AP), Vital do Rego (PMDB-PB), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Casildo Maldaner (PMDB-SC), Humberto Costa (PT-PE) e Pedro Taques (PDT-MT).

*Do blog da liderança do PSDB no Senado

“Missão cumprida”, por Arthur Virgílio

Artigo do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB)
Artigo do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB)

Agradeço a Manaus, com imenso amor, pelo belíssimo resultado concedido ao candidato Aécio Neves. Foram 408364 votos, correspondentes a cerca de 44% dos votos válidos. Quase metade da cidade. No interior, por variadas razões, as coisas se passaram de modo diverso. De lá vieram 147 mil (22%), contra 508 mil votos (78%) de sua adversária.

Fizemos uma campanha bonita, leve, afetuosa e programática. Aécio arrebatou Manaus. Aplaudido até pelos que deram ouvidos ao jogo baixo utilizado pelas forças que aparelharam o estado brasileiro: “ele vai acabar com o Bolsa Família”, “vai acabar com a Zona Franca”, “vai acabar com o Pro-Uni”. A contrapartida a isso era a defesa das propostas que nosso candidato apresentava diariamente, com raciocínio lógico e fala clara, inteligível, consistente.
Participamos, com determinação, da campanha de reeleição do governador José Melo que, no primeiro turno, perdeu no interior, mas logrou empatar com seu forte adversário, nos números finais, em função da vitória (40% a 37%) conquistada em Manaus. No segundo turno o fenômeno foi ainda mais gritante: no interior, Braga perdeu por apenas 6 mil votos. Na capital, o resultado lhe foi desfavorável por 167 mil votos. No total, vitória de José Melo por 173 mil votos de frente.

Agradeço a Manaus por isso. Afinal, a opinião manifestada sobre Aécio e Melo foi bem eloquente. Ao primeiro, deu as boas vindas, que frutificarão brilhantemente em embates futuros. Ao segundo, assegurou a vitória com números elásticos, autorizando o prosseguimento da cooperação estreita entre a Prefeitura e o Governo, que rendeu bons frutos na convivência com Omar Aziz e haverá de ser intensificada na coabitação com José Melo.

Foi, enfim, uma bela festa democrática, sobretudo pela polarização nacional. O PSDB e seus aliados têm agora o líder que lhes faltava. E esse líder dimensionou seu nome e suas ideias por todo o país, de norte a sul, em muitas dezenas de milhões de corações.

Há quem ganhe perdendo; espero, como brasileiro, que não venha a ser esse o caso da Presidente reeleita. Há quem perca ganhando; tenho certeza de que foi esse o caso de Aécio. Há quem perca perdendo; foi, sem dúvida, o caso de Eduardo Braga. Em 2010, ele trabalhou para liquidar minha carreira pública e o conteúdo deste post prova o contrário. Os 251 mil votos do deputado Arthur Bisneto, vinculados a Melo, desequilibraram o quadro do primeiro turno, com reflexos no segundo.

Eduardo haverá de encontrar paz em seu coração, meditando sobre a sentença de Ronaldo Cunha Lima: “em política, ninguém mata, ninguém morre”. Eu não morri. Assim como nunca pretendi eliminar ninguém. Combato duramente, porém aceito a diversidade, admiro os adversários leais, procuro sempre respeitar as opiniões alheias.

Parabéns Melo. Estou de pé para trabalhar por Manaus ao seu lado.

Parabéns Aécio. O futuro é seu e da nação que merece alguém do seu porte para conduzi-la, respeita-la e lhe garantir um destino brilhante.

“A força da oposição”, análise do ITV

congressoebc1-300x199A votação obtida por Aécio Neves coroou o desempenho das forças de oposição nas eleições gerais deste ano. Além dos mais de 50 milhões de votos dados ao candidato tucano na disputa presidencial, PSDB e demais partidos oposicionistas formaram fortes bancadas no Congresso e comandarão estados onde vive a maioria da população.

O PSDB reelegeu os governadores de quatro estados – Goiás, Pará, Paraná e São Paulo – e elegeu o novo governador de Mato Grosso do Sul. Somados, eles representam eleitorado de 51,2 milhões de pessoas, o maior entre todas as legendas. Dos 27 governadores vitoriosos, dez apoiaram Aécio: nestes estados, vive 50,7% da população brasileira.

O desempenho nas eleições proporcionais também foi muito positivo. A bancada tucana no Senado será formada por dez senadores. Destes, seis carregam a experiência de terem sido governadores de estado. Será a terceira maior bancada da casa, reforçada pelos senadores aliados do DEM (5), do Solidariedade (1) e do PPS (2).

Na Câmara, o PSDB elegeu 54 deputados. São dez a mais que o time atual, com expressivo crescimento de 23% em relação à composição de hoje. Considerando todos os deputados federais, a força oposicionista crescerá significativamente: passará dos atuais 151 parlamentares contrários ao petismo para 201.

Os tucanos também mantiveram importantes bancadas nas assembleias estaduais. Na votação do início de outubro, foram eleitos 95 deputados estaduais. O PSDB terá representantes no Legislativo de 25 das 27 unidades da Federação.

Este time numeroso e qualificado terá a importante missão de fiscalizar o governo reeleito no último domingo. Nos regimes democráticos, a regra é clara: quem não vence, examina, cobra, vigia a gestão de turno. Este é o papel que os brasileiros esperam do PSDB e das demais forças oposicionistas.

Em suas primeiras manifestações após o resultado das urnas, a presidente Dilma Rousseff tem defendido “diálogo” com as forças políticas que não lhe apoiaram. É tudo o que ela não praticou nos últimos anos e é tudo o que ela mais boicotou na campanha que a levou à vitória no último domingo. Um canto de sereia, apenas.

O PSDB e os partidos aliados têm em mãos um programa de governo que foi escolhido por mais de 50 milhões de brasileiros. Propostas claras e uma visão de mundo, de Estado e dos anseios dos cidadãos que se contrapõem ao que o petismo professa e defende.

É com base nestes valores que se deve exercer o mandato que a população nos delegou. No dia a dia de governo, ficará clara até onde vai a disposição da presidente reeleita para o diálogo. Dado o clima de sua campanha, não se crê que vá longe. PSDB e aliados não alimentam ilusões, fiéis à sua missão: oposição desde o primeiro dia, todos os dias.

César Colnago: “Nosso trabalho pelo Brasil continua, através de uma oposição responsável, como sempre fizemos”

Cesar-Colnago-Foto-George-Gianni-PSDBVice-governador eleito na chapa de Paulo Hartung, o deputado federal e presidente do PSDB-ES César Colnago, comenta sobre o resultado das eleições presidenciais e destaca a importância de uma oposição responsável e comprometida com o Brasil.

“Ganhar ou perder faz parte do jogo democrático. Nosso trabalho pelo Brasil continua, através de uma oposição responsável, como sempre fizemos.  O resultado nas urnas mostrou que o partido está ainda mais fortalecido e isso aumenta ainda mais a nossa responsabilidade de lutar pelo Brasil. Parafraseando nosso saudoso e querido Eduardo Campos, não vamos desistir do Brasil, agora mais do que nunca. Nosso compromisso é com o País e não com projetos de poder que se desfazem depois das eleições. Só temos a agradecer a todos os brasileiros que acreditaram no nosso projeto de mudança, em especial o Espírito Santo, que deu a vitória a Aécio Neves, mostrando a confiança que sempre depositou ao PSDB”.

Nota à Imprensa – Coligação Muda Brasil quer detalhes sobre saúde do doleiro Youssef

O coordenador jurídico da Coligação Muda Brasil, deputado Carlos Sampaio, criticou a falta de informações sobre o estado de saúde e os motivos que levaram à internação o doleiro Alberto Youssef, na tarde deste sábado.
De acordo com a Polícia Federal e com o advogado de defesa de Youssef, ele foi encontrado desmaiado na cela e levado para o hospital Santa Cruz, em Curitiba, onde estaria na UTI. No entanto, nenhum boletim foi divulgado.
Para Sampaio, essas informações são de extrema relevância para o país, já que a hospitalização do doleiro ocorreu depois da divulgação do depoimento em que ele revelou que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras.

 

“Dada a gravidade das informações prestadas por ele, é importante que sejam esclarecidos ao país qual o seu quadro de saúde e o tratamento pelo qual está passando. Afinal, ele é uma testemunha-chave do esquema de corrupção na Petrobras e foi firme ao denunciar que Lula e Dilma sabiam de tudo. O mínimo que se exige, numa circunstância dessas, é que o país seja informado daquilo que, de fato, aconteceu com ele.”

Apoiados por milhões de brasileiros, tucanos prometem continuar na luta por um Brasil melhor

padrao_foto_logo (1)O resultado do segundo turno para a Presidência da República revigora as forças do PSDB para continuar a luta por um Brasil melhor, livre da corrupção e capaz de assegurar um futuro melhor para todos. Com esse sentimento, deputados tucanos reagiram ao resultado das urnas na noite deste domingo. O candidato tucano, senador Aécio Neves (MG), conquistou mais de 51 milhões de votos, o correspondente a 48,36% dos votos, e protagonizou com Dilma Rousseff a disputa mais acirrada para o Poder Executivo federal desde a redemocratização do país.

Em pronunciamento após a oficialização do resultado, Aécio agradeceu os votos e citou o apóstolo São Paulo ao dizer que “combateu o bom combate”. Afirmou ainda que a maior prioridade da presidente reeleita deve ser unir o Brasil. “Saio desta eleição mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca, e deixo esta campanha com o sentimento de que cumprimos nosso papel”, discursou ele em Belo Horizonte (MG) ao lado de aliados como deputados federais tucanos.

O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), reafirmou o papel do partido na oposição, revigorada pelos votos obtidos pelo candidato tucano. “A metade do povo brasileiro afirmou de maneira clara que quer o fim da corrupção, a liberdade de expressão, uma imprensa livre e excelência na gestão. Aécio Neves, um grande brasileiro, seguidor de São Paulo, combateu o bom combate e não perdeu a fé. Seguiremos na oposição identificados com os 50 milhões de brasileiros que disseram sim a mudança“, escreveu em sua página no Facebook.

O deputado Otavio Leite (RJ) exaltou a democracia como um bem maior. “Perdemos por pouco, mas a luta continua. Que Deus proteja o Brasil. Ao amigo Aécio Neves meu forte abraço”, disse o tucano também pela rede social.

Já o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (SP) afirmou que o candidato tucano “vai continuar a lutar ao lado dos brasileiros que acreditam na ética, transparência e planejamento público, na qualidade dos gastos do Estado, do controle de resultados e na tolerância zero com a corrupção”.

O deputado Nilson Leitão (MT), por sua vez, desejou sucesso e sabedoria à Dilma, mas reiterou a postura combativa da legenda daqui para frente. “Continuaremos lutando pelo fim do aparelhamento do Estado e dos sugadores da máquina estatal. O PSDB continuará lutando pela melhoria da população brasileira de forma igualitária, sem jogar uns contra os outros, como temos visto nos últimos anos e que ficou de maneira clara nesta eleição”, destacou o parlamentar no Facebook. “Gostaria de agradecer a votação expressiva do povo matogrossense ao candidato Aécio Neves em clara demonstração do desejo de mudança para o nosso estado e para o Brasil”, acrescentou o parlamentar.

*Do portal do PSDB na Câmara

PSDB amplia bancada na Câmara, tem campeões estaduais e lidera ranking de votos na legenda

Max Filho foi eleito deputado federal e irá representar o ES na Câmara
Max Filho foi eleito deputado federal e irá representar o ES na Câmara

O resultado da eleição para a Câmara dos Deputados neste ano foi positivo para o PSDB e demonstrou a confiança do eleitor no partido, que foi o único a crescer entre as principais legendas na Casa. Enquanto o PT e PMDB perderam, respectivamente, 18 e cinco deputados em relação a atual bancada, os tucanos ampliaram em 10 o número de parlamentares, passando dos atuais 44 para 54. Entre os eleitos, campeões de votos em seus estados. Além disso, foi o que mais recebeu votos de legenda. Em uma eleição na qual 28 partidos conseguiram eleger deputados, seis a mais que atualmente, manter-se como a terceira maior bancada e ainda ampliar o número de parlamentares é um resultado comemorado entre os tucanos.

O tucano Max Filho foi terceiro deputado federal mais votado no Espírito Santo. Ex-prefeito de Vila Velha, ele agora irá representar os capixabas na Câmara federal, em Brasília.

Atual líder, o deputado Antonio Imbassahy (BA) classificou o resultado de “notável”. “Isso indica a qualidade das nossas propostas e qualificação dos nossos quadros”, destacou o parlamentar, que foi reeleito. O tucano conquistou a maior votação entre todos os candidatos em Salvador. Dos 120.479 votos conquistados no estado, que o colocaram entre as votações mais expressivas da Bahia, 87.285 foram de eleitores da capital.

Também reeleito, Vanderlei Macris (SP), atualmente 1º vice-líder da bancada, comemorou a expressiva marca de 1,92 milhões de voto em legenda confiados ao PSDB, fazendo-o campeão de votos nessa modalidade. O partido ultrapassou o PT, que liderava na preferência entre os que escolhem votar dessa maneira, mas que neste ano amargou queda de quase 25%. “Nosso partido está vigoroso em defesa da sociedade brasileira”, destacou o tucano.

Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Paraíba e Roraima foram os estados onde os deputados eleitos mais bem votados são do PSDB. Em números proporcionais, o candidato com maior votação foi o deputado estadual Artur Bisneto, do Amazonas, com 15% dos votos (250 mil). Em seguida, ficou Shéridan, de Roraima, com quase 15% dos votos (35 mil). Pedro Cunha Lima conquistou a confiança de mais de 179 mil paraibanos, um total de 9,29% dos votos válidos.

Já Nilson Leitão (MT), único entre os recordistas que já exerce mandato de deputado federal, recebeu mais de 127 mil votos dos mato-grossenses, o equivalente a 8,78% dos votos válidos. Destaque nas eleições em Goiás, Delegado Waldir, que na atual legislatura foi suplente na coligação do PSDB, arrebatou mais de 274 mil votos com uma campanha, segundo ele, “modesta e ousada”. “Sem cabos eleitorais, sem vereadores, sem prefeitos e sem estrutura, mas com o povo do nosso lado”, disse o tucano, que apostou nas redes sociais todas as fichas para mobilizar voluntários e simpatizantes. Ele tem mais de 347 mil seguidores no Facebook.

São Paulo, maior colégio eleitoral do país, foi o estado no qual o PSDB fez o maior número de deputados: 14 no total. Bruno Covas, neto de um dos fundadores do PSDB e ex-governador do estado, Mário Covas, foi o campeão do partido em números absolutos. O tucano recebeu 352.708 votos e foi o terceiro mais votado entre os paulistas.

Com o reforço dos novatos e a experiência dos veteranos a bancada tucana continuará seu trabalho por mais quatro anos sempre a favor do Brasil.

*Do portal do PSDB na Câmara

Aécio Neves: combati o bom combate, cumpri minha missão e guardei a fé

aecio_coletivabh_igoestrela_13-300x204“Combati o bom combate, cumpri minha missão e guardei a fé”, declarou o candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, em pronunciamento feito na noite deste domingo (26/10), em Belo Horizonte (MG). Aécio agradeceu os mais de 50 milhões de votos dos brasileiros, desejou sucesso à presidente reeleita Dilma Rousseff e pediu a união do país.

Segue íntegra do pronunciamento de Aécio Neves.

“Meu boa noite a todos. A minha primeira palavra é de profundo agradecimento a todos os brasileiros que participaram dessa festa da democracia.

Agradecimento especial aos mais de 50 milhões de brasileiros que apontaram no caminho da mudança. Eu serei eternamente grato a cada um, a cada uma de vocês que me permitiram voltar a sonhar e acreditar na construção de um novo projeto. As cenas que eu vivi ao longo desses últimos meses jamais sairão da minha mente e do meu coração.

Cumprimentei agora há pouco a presidente reeleita e desejei a ela sucesso na condução do seu próximo governo, e ressaltei que considero que a maior de todas as prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado e que dignifique a todos os brasileiros.

Uma palavra de agradecimento especial a cada companheiro, representado pelos tantos que estão aqui, e o faço na figura do senador Aloysio Nunes, bravo companheiro de caminhada nessa jornada, homem público exemplar, com quem tive também o privilégio de compartilhar novas expectativas em relação ao Brasil.

Portanto, mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca, eu deixo essa campanha, ao final, com o sentimento de que cumprimos o nosso papel. E repito, para encerrar, mais uma vez, São Paulo, porque é o que retrata para mim de forma mais clara o sentimento que tenho hoje na minha alma e no meu coração: “Combati o bom combate, cumpri minha missão e guardei a fé”. Muito obrigada a todos os brasileiros.”