PSDB – ES

Tiago Oliveira

“Terrorismo golpista”, análise do ITV

urna-eletronica_1_0Toda véspera de eleição a história se repete. Sempre que se vê em apuros, o PT esperneia, mente, deturpa, apela. Às suas armas habituais, os petistas agora agregam a tese de “golpe”. Tudo porque estão a um passo de perder o poder.

A tese não veio a público pela boca de algum dos muitos petistas mais radicais, dispostos a tudo para não perder sua boquinha no governo. Foi vocalizada pela própria candidata à reeleição, a presidente da República em pessoa, na última sexta-feira.

Dilma Rousseff lançou a pregação a propósito das mais novas revelações do assalto à Petrobras perpetrado pelo grupo político que comanda o país há 12 anos. A partir de novos depoimentos de Paulo Roberto Costa à Justiça feitos na semana passada, ficamos sabendo que 2% do valor dos contratos da empresa ia para o cofre do PT. Estima-se, por baixo, que isso dê a bagatela de uns R$ 2 bilhões.

A candidata se disse “estarrecida” com o que considerou “vazamento” das gravações. Não manifestou, contudo, a mesma indignação com o conteúdo revelado pelo ex-diretor da Petrobras e também pelo doleiro Alberto Youssef nos depoimentos que vêm prestando. Dilma desconheceu também que os dados revelados são públicos, e não sigilosos.

Nas gravações que vieram à tona, os investigados revelam como funcionou, durante os últimos anos, o esquema que pode ter drenado R$ 10 bilhões da Petrobras. Empreiteiras eram escolhidas para executar obras e, em troca, se comprometiam a irrigar as contas do PT e de partidos da base governista no Congresso.

Para Dilma, fazer o Brasil saber que o patrimônio do povo brasileiro está sendo garfado pelo PT é “golpe” dos que investigam o caso. Livrar o aparato estatal destes cupins que estão se incrustando em todos os poros do Estado é “golpe”. Mas o mais grave: perder as eleições, para ela, só se for com “golpe”.

É fácil perceber o desapreço, para dizer o mínimo, de Dilma e seus petistas pelas instituições, pelos poderes de Estado, pelos valores democráticos, em suma. O sinal é claro: a candidata à reeleição e o partido dela não aceitam as regras do jogo, exceto se lhe são favoráveis.

É também por esta razão que os petistas transformam sua propaganda eleitoral no mais puro terrorismo. É o medo de quem não aceita o saudável preceito da alternância de poder, o medo da mudança que o cidadão brasileiro quer e vai ter.

Para o petismo, a revelação de que o partido surrupia o dinheiro dos brasileiros presta-se a “manipular a eleição”. Nada disso: é mais uma informação fundamental para que a população diga que não admite mais isso, que não se curva ao terror e dará um basta a este estado de descalabro quando voltar às urnas no fim da semana que vem.

Povo brasileiro quer se libertar do governo PT, diz Aécio em debate

aeciodebateband2-200x300O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou, nesta terça-feira (14/10), em São Paulo, que o povo brasileiro já está cansado da incompetência que permeou o governo federal durante os 12 anos da gestão petista. O candidato destacou que o pedido que mais tem ouvido de eleitores em suas andanças pelo Brasil é o de “libertação”.

“Trago aqui a indignação dos brasileiros e brasileiras com os quais encontro, em toda a parte do Brasil. Sabe qual a palavra que eu mais tenho ouvido? Libertação. Os brasileiros têm me pedido o seguinte: ‘Aécio, nos liberte desse governo do PT. Nós não merecemos tanta irresponsabilidade, tanto descompromisso com a ética e tanta incompetência’”, disse.

Em debate com a candidata a reeleição à Presidência da República, Dilma Rousseff, na Rede Bandeirantes, Aécio agradeceu o voto de confiança de “mais de 30 milhões de brasileiros que acreditaram na proposta de mudança” e o levaram ao segundo turno das eleições, e lembrou as recentes adesões da candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, e da viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em agosto deste ano.

“Tenham absoluta certeza de que saberei a cada dia dos próximos quatro anos, se vier a ser o presidente da República, honrar cada um dos compromissos que juntos assumimos. Eu me preparei para dar aos brasileiros um governo honrado, eficiente, que avance na qualidade da saúde pública, que enfrente com coragem o drama da criminalidade, que melhore a nossa qualidade da educação. Não permitirei que esse país seja dividido entre nós e eles. Quero fazer o governo da convergência, da solidariedade, da generosidade”, ressaltou Aécio.

“É possível, sim, termos um governo que permita que você viva melhor, que dê novas oportunidades para os seus filhos, que respeite as obras de outros governos. É para isso que eu me preparei e vou assumir a Presidência da República, para honrar cada apoio e cada voto que vier a receber”, salientou.

Mais saúde
Durante o debate, Aécio detalhou diversas propostas de seu governo para a área de saúde, segundo ele negligenciada pela gestão petista. O candidato à Presidência da República lembrou que, durante seu governo em Minas Gerais (2003-2010), o Estado apresentou o melhor atendimento de saúde de toda a região Sudeste. Ele prometeu investir no programa Saúde da Família, criado no governo de Fernando Henrique Cardoso, cuidar das Santas Casas, reajustar a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), e ampliar o atendimento em especialidades médicas.

“O que quero no Brasil é mais saúde, com mais investimento do governo federal. Lamento que a senhora [Dilma] tenha cuidado disso, ou se preocupado com isso, no momento em que seu governo termina. Não cuidou disso nos últimos 12 anos. A impressão que tenho é que  temos aqui dois candidatos de oposição. Não temos um candidato de continuidade. Quem vê a sua campanha acha que a senhora não governou o Brasil ao longo de todos esses anos. Lamento que não tenha feito, ao longo do seu mandato, o que se propõe a fazer agora”, criticou.

Mais educação
Para Aécio, a educação é “essencial para que qualquer país avance na busca de um futuro melhor”. Tendo isso em vista, o candidato a presidente do Brasil defendeu o aperfeiçoamento de programas de ensino profissionalizante como o Pronatec, que foi inspirado nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) do governo de Geraldo Alckmin, em São Paulo, e no Programa de Educação Profissional (PEP) iniciado em seu governo em Minas Gerais.

“Um orgulho que tenho na vida foi ter levado Minas Gerais a ter a melhor educação fundamental do Brasil quando eu era governador, não sendo o mais rico dos Estados brasileiros e tendo o maior número de municípios. O Pronatec é um bom programa, mas precisa ser aperfeiçoado. A grande maioria dos alunos do Pronatec tem uma carga horária muito pequena, até 120 horas. Precisamos fazer cursos técnicos de maior duração, porque muitos que estão se formando no Pronatec não estão encontrando uma colocação adequada”, avaliou.

Ele acrescentou que se orgulha de ter contribuído para inspirar o governo de Dilma Rousseff “a fazer um bom programa, que precisa ser aperfeiçoado rapidamente”.

Mais segurança
Aécio Neves destacou que o governo Dilma Rousseff também falhou em outro importante setor, a segurança. Apenas 13% do conjunto de investimentos em segurança pública no Brasil vem da União. O restante, 87%, sai dos cofres de Estados e municípios. Aécio prometeu que seu governo vai dar prioridade a uma Política Nacional de Segurança Pública, que vai proibir o contingenciamento de recursos para o setor.

“No meu governo, vou assumir o comando de uma Política Nacional de Segurança Pública. Controlando as nossas fronteiras. Fortalecendo as nossas Forças Armadas, também abandonadas no governo PT, dando à Polícia Federal a estrutura que ela deixou de ter. Vamos enfrentar, em uma discussão altiva, os países que hoje produzem droga ou matéria prima de droga, que vem matar gente aqui no Brasil. Vou proibir o contingenciamento, que é o represamento dos recursos de segurança pública, para que cada Estado possa saber com o que contar e planejar os seus investimentos”, detalhou.

Aécio também reafirmou a necessidade de se avançar no enfrentamento da violência contra a mulher. Para ele, o governo federal não tem oferecido a estrutura adequada aos programas de Disque-Denúncias e às delegacias especializadas.

“Tenho absoluta convicção de que temos como avançar muito no que diz respeito à proteção à mulher, a oportunidades para as mulheres terem um salário mais justo, mais próximo daqueles que têm os homens. Ainda estamos extremamente longe disso. Infelizmente, os próprios fundos, sejam do Fundo Penitenciário, do Fundo de Segurança, extremamente importantes para apoiar os Estados a fazer investimentos para ampliar, por exemplo, as delegacias de proteção à mulher, não chegam. Não há planejamento”, lamentou.

Menos corrupção
Aécio também propôs à presidente Dilma Rousseff que elevasse o nível do debate durante a campanha presidencial. Ele criticou a postura da adversária petista, pautada por “ataques violentos” e “inverdades”, e mostrou-se estarrecido com as crescentes denúncias de corrupção no atual governo.

“Todos nós, brasileiros, acordamos a cada dia surpresos com novas denúncias. O que acontece na Petrobras é algo extremamente grave, que jamais ocorreu nessa República. É preciso muito mais do que um conjunto de boas intenções em final de governo para o resgate da credibilidade da vida pública. A senhora [Dilma], infelizmente, não tem tomado a atitude que o Brasil espera nesse caso”, completou Aécio.

Em debate na Band, Aécio Neves defende união do Brasil por um futuro melhor

aeciodebateband-300x200O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, participou, na noite desta terça-feira (12/10), de debate promovido pela Rede Bandeirantes. Em perguntas e respostas à presidente e candidata do PT, Dilma Rousseff, Aécio mostrou que é o candidato mais preparado, apresentou propostas em áreas fundamentais na vida do cidadão, desmascarou acusações falsas da candidata petista e destacou ser o candidato da mudança, por mais que a presidente Dilma defenda mudanças profundas em seu governo.

Veja abaixo os trechos da participação de Aécio no debate da Band:

Continuidade ou mudança
Este debate inaugura a fase final de uma campanha onde os brasileiros terão a oportunidade de dizer de forma muito clara o que querem para o seu futuro: a continuidade do que aí está ou uma mudança profunda. O Brasil avançou muito ao longo das ultimas décadas. Teve a estabilidade da moeda, conquistada no governo do PSDB, com uma ferrenha oposição do PT. Mas, de lá para cá, no governo do próprio presidente Lula, avanços sociais importantes vieram a partir dessa estabilidade, da modernização da nossa economia, da privatização de setores que necessitavam ser privatizados, da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Emoção
Esses últimos dias foram dias de muita emoção para mim e para toda a minha família. Há nove dias, mais de 30 milhões de brasileiros confiaram na nossa proposta de mudança, acreditaram que temos condições sim de reconciliar o Brasil com o seu futuro. Eu sou imensamente grato a cada um a cada uma desses companheiros.

Marina e Renata
De lá pra cá, várias forças políticas extremamente importantes se somaram a nós. Agradeço a cada uma delas, na figura de dois companheiros aqui presentes, Beto Albuquerque, candidato a vice de Marina Silva, e Walter Feldman, porta-voz da Rede. Mas quero agradecer a esse apoio que venho recebendo em todo o Brasil através de duas mulheres, duas brasileiras que honram e orgulham o Brasil. A você, Renata Campos, quero agradecer a singeleza, a forma extremamente leve e corajosa com que manifestou apoio à nossa candidatura. E a você, Marina [Silva], tenha absoluta certeza de que saberei a cada dia dos próximos quatro anos, se vier a ser o Presidente da República, honrar cada um dos compromissos que juntos assumimos.

Governo honrado e eficiente
Eu me preparei para fazer um governo honrado, um governo eficiente, que avance na qualidade da saúde pública, que enfrente com coragem o drama da criminalidade, que melhore a nossa qualidade da educação. Eu não permitirei que esse país seja dividido entre nós e eles. Eu quero fazer o governo da convergência, o governo da solidariedade, da generosidade. É possível, sim, termos um governo que permita que você viva melhor, que dê novas oportunidades para os seus filhos, que respeite as obras de outros governos. É para isso que eu me preparei e vou assumir a Presidência da República para honrar cada apoio e cada voto que vier a receber.

Conciliação
Venho aqui hoje representar não um partido politico, ou uma coligação de partidos. Mas um sentimento crescente na sociedade brasileira, que quer ver um governo conciliado com a nossa gente.  Um governo que olhe para o futuro, que seja generoso, que não caia nessa armadilha da divisão do Brasil entre nós e eles, entre Norte e Sul. Acredito muito que podemos ter um governo que una a eficiência com a decência. Um governo que tire o Brasil da lanterna de crescimento econômico e dos piores indicadores sociais de toda a nossa região. Estou aqui para apresentar as nossas propostas.

País parado
A grande verdade é que nos últimos quatro anos o Brasil parou de melhorar. Infelizmente, qualquer que seja o próximo presidente da República terá a inflação saindo do controle, uma recessão na economia, uma perda crescente de credibilidade do país e uma piora de todos os nossos indicadores sociais.

Candidata de oposição?
A impressão que tenho é que temos aqui dois candidatos de oposição. Não temos um candidato de continuidade. Quem vê a sua campanha acha que a senhora não governou o Brasil ao longo de todos esses anos. Lamento que não tenha feito ao longo do seu mandato o que se propõe a fazer agora.

Melhor saúde do Sudeste
Antes da regulamentação da emenda 29, que infelizmente o seu governo demorou muito a conduzir no Congresso Nacional, cada Estado definia com muita clareza quais eram os investimentos na saúde, como fizeram, por exemplo, os governos do PT. O governo da senhora, por exemplo, chegou num determinado momento a considerar os investimentos no Bolsa Família como investimento em saúde. Minas Gerais é reconhecido pelo Ministério da Saúde no seu governo como o Estado que tem a melhor qualidade de saúde de toda região Sudeste.

Governo omisso na saúde
O governo federal vem diminuindo a sua participação ao longo dos últimos 12 anos do financiamento da saúde. Quando o governo do PT assumiu, 56% do conjunto dos investimentos em saúde pública vinham do governo federal. Doze anos se passaram e, hoje, são 45%.

Mais saúde
O que quero no Brasil é mais saúde, com mais investimento do governo federal. Essa proposta que a senhora apresenta do Mais Especialidades é a nossa proposta. Lamento que a senhora [candidata do PT] tenha preocupado com isso no momento em que seu governo termina. Não cuidou disso nos últimos 12 anos.

Saúde da Família e Santas Casas
O Ministério da Saúde do governo [Dilma Rousseff] é quem diz que Minas Gerais, governada por mim, tem a melhor qualidade e atendimento de saúde de toda a região Sudeste. Vamos aumentar, por exemplo, o Programa Saúde da Família, que o seu governo abandonou, um programa extraordinário, criado no governo do presidente Fernando Henrique. Vamos formar mais médicos no Brasil. Vamos cuidar das Santas Casas, candidata, vamos reajustar a tabela do SUS, vamos cuidar com seriedade da saúde.

Bolsa Família
Os bons projetos estão aí para serem continuados. Ninguém é dono de bons projetos. O Bolsa Família vai continuar, porque vocês continuaram e unificaram, a partir do Bolsa Escola e do Bolsa Alimentação.

Plano Real
O maior programa de transferência de renda na nossa história contemporânea não foi o Bolsa Família, fruto do Bolsa Escola, do Bolsa Alimentação. Foi o Plano Real, a estabilidade da moeda, que vocês [do PT] combateram  com toda força.

Mais ovo, menos carne
Há mais de um ano venho alertando para a volta da inflação. A senhora [candidata do PT] tem dito que isso é conversa de pessimistas. A inflação de setembro está aí de volta, novamente uma inflação alta, estourando o teto da meta. O seu secretário de política econômica, Marcio Holland, deu uma sugestão para que nos enfrentemos a inflação. Ele disse que as pessoas deveriam parar de comer carne e passar a comer ovo. Será que essa é a política econômica para controle da inflação do seu governo? Será que não é a hora de reconhecer os equívocos? Não é vergonhoso alguém resolver admitir os erros, mostrar que falhou. Falhou na condução da economia, falhou porque não conseguiu fazer o Brasil crescer e falhou porque não consegui controlar a inflação.

Inflação
Quando o presidente Fernando Henrique assumiu o governo, a inflação era de 916% ao ano. 916%! Ela chegou a 7% e aumentou para 12,5% depois da eleição do presidente Lula. Essa é a verdade. Vamos falar do presente, candidata, e vamos olhar para o futuro. A senhora disse no último debate que a inflação está sob controle. E não está. Eu pergunto à dona de casa que aí está. A senhora ir ao mercado, à feira, compra hoje a mesma coisa que comprava há seis meses com o mesmo dinheiro? É claro que não compra. É preciso ter humildade para admitir que fracassaram na condução da política econômica. A herança será muito ruim par ao próximo sucessor. Me sinto mais preparado para enfrentá-la.

Ministro da economia
Felizmente, já tenho um nome que sinaliza para a previsibilidade, para a credibilidade da nossa política econômica. Mais uma grande diferença entre nós dois. Já tenho o meu futuro ministro da Fazenda. A senhora conseguiu demitir do cargo o atual ministro, que já não tinha tanta credibilidade, apesar de merecer o meu respeito pessoal.

Minha Casa, Minha Vida
Vamos dar transparência aos bancos públicos. Os subsídios adequados para o Minha Casa, Minha Vida vão avançar no nosso governo, inclusive na faixa onde seu governo não avançou, de até 3 salários mínimos. Vou dar transparência aos financiamentos, o que o governo não vem dando.

Melhor educação do Brasil
Educação é essencial para que qualquer país avance na busca de um futuro melhor. Um orgulho que tenho na vida foi ter levado Minas Gerais a ter a melhor educação fundamental do Brasil quando eu era governador, não sendo o mais rico dos Estados brasileiros e tendo o maior número de municípios entre todos os Estados brasileiros.

Ensino médio
Infelizmente, em todos os rankings internacionais, onde é avaliada a qualidade de educação no Brasil, estamos na lanterna. Falhamos na melhoria de qualidade do ensino médio. É preciso resgatar a qualidade da escola brasileira. É preciso que possamos fazer uma regionalização, uma flexibilização nos currículos, por exemplo, do ensino médio.

Creches
A nossa proposta para a educação começa exatamente por cumprir uma promessa que não foi cumprida pela candidata oficial: a construção das 6 mil creches ficaram pelo caminho. Temos que garantir a universalização do acesso das crianças de quatro anos na pré-escola.

Proteção à mulher
Me lembro quando essa discussão se iniciou, muito antes até do governo do presidente Lula. Foi um avanço extremamente importante que tem que ser mantido e aprimorado. Mas temos que avançar no apoio aos Estados e aos municípios que não têm tido a estrutura e a condição necessária ao enfrentamento da violência contra a mulher. Seja nos programas Disque-Denúncia, seja nas delegacia próprias, que temos que avançar. Tenho absoluta convicção de que temos como avançar muito no que diz respeito à proteção à mulher, a oportunidades para as mulheres terem um salário mais justo, mais próximo daqueles que têm os homens – estamos ainda extremamente longe disso.

Segurança Pública
Infelizmente, na questão da segurança pública também o governo fracassou, porque apenas 13% do conjunto dos investimentos em segurança pública no Brasil vêm do governo federal, 87% vêm dos Estados e dos municípios. A ausência de planejamento e de transferência dos recursos da área de segurança para os estados vem impedindo que eles avancem nessa e em outras áreas. Tenho uma proposta que proíbe o contingenciamento dos recursos de Segurança Pública, que pretendo implementar no meu governo. Não houve ao longo de todo esse período do seu governo um esforço maior para que os investimentos da área da segurança pública pudessem ser investidos na sua totalidade. Como não houve na saúde, por exemplo. O Tribunal de Contas diz que nos governo foram R$20 bilhões que deixaram de ser gasto.

Redução da criminalidade
Durante meus 8 anos de governo honrado em Minas Gerais, os crimes de homicídio em Belo Horizonte diminuíram em 37%. Os crimes violentos no Estado diminuíram 48%. O Ministério da Justiça demonstrou que Minas foi o Estado que mais investiu em segurança pública dentre todos os estados da federação.

56 mil assassinatos
Foram 56 mil assassinatos no ano passado [no Brasil]. O governo federal o que diz? Terceiriza responsabilidades. Essa é a marca principal do seu governo. Na economia, problema é da crise internacional. Não importa se vários vizinhos nossos, países que habitam o mesmo planeta, estejam crescendo muito mais acelerado do que o nosso. Na segurança publica, é sempre a terceirização de responsabilidades. Quero dizer a você telespectador, que no meu governo eu vou assumir o comando de uma política nacional de segurança pública.

Meritocracia
Introduzi em Minas Gerais a meritocracia. Passamos a remunerar melhor aqueles que apresentavam melhores resultados. Essa foi a razão pela qual nós tivemos os resultados que tivemos, extremamente positivos na educação, na saúde. Infelizmente, nenhuma proposta no campo da valorização do servidor que presta serviço de boa qualidade foi incorporada no seu governo. Por que o governo federal, ao longo desses 12 anos, não buscou incorporar absolutamente nada que privilegiasse os serviços de boa qualidade nas suas propostas na área administrativa?

Indignação
Todos nós, brasileiros, acordamos a cada dia surpresos com novas denúncias. Em relação à Petrobras é algo absolutamente inacreditável.  Eu vi um momento apenas de indignação da candidata ao longo de todo esse período em que essas denúncias sucessivas chegaram aos brasileiros. O momento em que houve vazamento de alguns depoimentos desses últimos dias. Não vi indignação da candidata em relação ao conteúdo desses vazamentos. O diretor nomeado pelo seu governo está devolvendo R$ 70 milhões aos cofres públicos, portanto, assume que roubou, desviou dinheiro da Petrobras. Esse diretor que roubou esse dinheiro disse que distribuía para que partidos políticos – em especial o seu partido [PT] – fossem beneficiados.

Serviços prestados
Está na minha frente a ata em que o diretor Paulo Roberto renuncia, ao contrário do que a senhora [candidata do PT] disse na sua propaganda eleitoral e em outros debates, ele não foi demitido. Esse é a ata da Petrobras. E no final é dito o seguinte: ‘agradecemos o Sr. Paulo Roberto pelos relevantes serviços prestados à companhia. ‘Quero saber quais foram esses relevantes serviços? Foi a sua relação com o tesoureiro do partido [PT] onde, segundo ele, dois dos 3% desviados iam para o partido?

Propina
Recentemente, o Tribunal de Contas da União disse que na Refinaria Abreu e Lima, quando a senhora era presidente do conselho de administração da Petrobras, foi feito sobrepreço para pagar propina.

Libertação
Trago aqui a indignação dos brasileiros e brasileiras com os quais me encontro em toda as partes do Brasil, que me pedem que diga isso. Sabe qual a palavra, candidata, que eu mais tenho ouvido? É libertação. Os brasileiros têm me pedido é o seguinte: Aécio nos liberte desse governo do PT. Nós não merecemos tanta irresponsabilidade, tanto descompromisso com a ética e tanta incompetência.

Medo
Candidata, a senhora volta com o discurso do medo. Realmente, há medo hoje na sociedade brasileira. Há medo de o PT governar por mais quatro anos. Porque a grande verdade é que os empregos estão indo embora por uma lógica muito simples. País que não cresce não gera empregos, candidata. O pior desempenho da indústria de todos esses últimos 50 anos, candidata. O que vou fazer é resgatar a credibilidade do país.

Fim melancólico
Não é razoável que sejamos o lanterna no crescimento ao lado da Venezuela, esse ano na nossa região. Não vamos crescer nada esse ano. O seu governo, candidata, infelizmente perdeu a capacidade de atrair investimentos. Perdeu a confiança dos mercados. Quando falo em mercados é porque esses investimentos é que vão gerar empregos para os brasileiros. Os empregos de boa qualidade estão indo embora, candidata. O seu governo chega ao final de forma melancólica. A grande verdade é essa. Fracassou na condução da economia, inflação alta, crescimento baixo, fracassou na melhoria dos nossos indicadores sociais.

Lideranças capixabas participam de grande encontro em Vitória para apoiar Aécio Neves

Aécio Neves, durante visita ao município de Linhares, no mês passado
Aécio Neves, durante visita ao município de Linhares, no mês passado

Na próxima quarta-feira, dia 15 de outubro, acontece um grande encontro de com lideranças e militantes, no Centro de Convenções de Vitória, às 18h30.

A reunião tem o objetivo de mobilizar a militância em favor da campanha de Aécio Neves, candidato a Presidente da República do PSDB. Prefeitos, vereadores, dirigentes partidários, parlamentares eleitos, ex-candidatos e toda a militância comprometida com a mudança estão convidados para o encontro.

Na ocasião, será distribuído material de campanha do candidato Aécio Neves para reforçar a o movimento nos municípios.

“Nesse momento, é muito importante reunir lideranças de todos os municípios para fazer a mobilização pelo Estado. Em todo o País, o momento é de unir forças e aqui não será diferente. Estamos unidos e muito animados”, afirmou o senador Ricardo Ferraço, coordenador da campanha de Aécio Neves no Espírito Santo.

No evento da próxima quarta-feira, estarão presentes o presidente do PSDB-ES, deputado federal e vice-governador eleito César Colnago, o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, o governador eleito Paulo Hartung, dentre outras autoridades políticas.

“Percebemos que a onda da razão que prevaleceu no primeiro turno vem se consolidando numa grande onda de mudança na qual queremos incluir todos aqueles que têm compromisso em dar um basta ao governo que aí está”, destacou o secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves.

Renata Campos declara apoio ao candidato

aecio_visitarenatacampos_orlandobrito_2-300x200O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, recebeu neste sábado (11/10), no Recife (PE), o apoio de Renata Campos, viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em agosto. O apoio foi anunciado pelo filho João, de 20 anos, que leu a carta da mãe dirigida a Aécio.

“O Brasil pede mudanças, o governo que aí está tornou-se incapaz de realizá-las. Nós continuamos acreditando nos mesmos valores e continuamos com os mesmos sonhos. Só será possível mudar o Brasil, se tivermos capacidade de unir e dialogar, respeitando diferenças”, escreveu Renata Campos.

Na carta a Aécio, Renata reconhece que houve avanços no Brasil, graças aos governantes que passaram pelo Palácio do Planalto. Porém, ela alerta: “É fundamental organizar e arejar a casa”. Emocionado, João Campos leu as palavras da mãe: “Não é a primeira vez que seu caminho cruza com o de Eduardo. Lembro que, lá atrás, em momentos importantes da história, o caminho do seu avô Tancredo cruzou com o de Doutor Arraes”.

No texto lido por João Campos, Renata ressaltou as habilidades de Aécio como gestor e conciliador comparando-o com Eduardo Campos. “Em vários momentos, quando era necessário, você e Eduardo sabiam sentar e dialogar, encontrar caminhos. Eduardo tinha bandeiras muito claras e, se quisermos mudar o Brasil, é preciso levar adiante seus ideais”, afirmou ela.

Por fim, Renata Campos lembrou a história do Nordeste e de Pernambuco. “Aqui, no Nordeste, em Pernambuco, Estado que sempre foi palco de lutas libertárias, que tem um povo generoso com força e coragem, a cara de Eduardo e Arraes”, disse João, reproduzindo as palavras da mãe.

Família

Três dos cinco filhos de Eduardo Campos, João, Pedro e Maria Eduarda participaram do ato político em favor de Aécio Neves. Aécio foi abraçado por Magdalena Arraes, viúva de Miguel Arraes. Também participaram do encontro o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, o senador eleito e ex-ministro Fernando Bezerra Coelho e Beto Albuquerque, vice na chapa de Marina Silva (PSB).

Após o encontro, o candidato foi para a casa da família Campos almoçar com Renata. Aécio passa o dia em Pernambuco, onde participa de uma série de encontros, incluindo caminhada na região metropolitana do Recife.

Senador: por um Brasil mais justo e solidário

aecio_aparecida_marcosfernandes_8-300x229O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, visitou o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), neste domingo (12/10), data consagrada à Padroeira do Brasil. Emocionado, ele disse estar realizado por pedir as bênçãos nesta etapa da campanha presidencial. Segundo ele, sua fé em Nossa Senhora Aparecida o incentiva a trabalhar por um país justo e solidário. Aécio destacou, no entanto, que respeita o preceito de o Estado ser laico.

“Eu quero, em primeiro lugar, dizer da minha alegria de estar aqui na casa da mãe do Brasil, a nossa padroeira Nossa Senhora de Aparecida. [Eu] me sinto realizado de poder estar aqui pedindo as bênçãos [de] Nossa senhora nessa travessia que nos levará a um Brasil mais justo, mais solidário, onde não prevaleça a tentativa da divisão entre irmãos. Ao contrário, leve a um país cada vez mais próspero, mais unido, com menos diferenças entre as classes sociais, entre as regiões”, disse Aécio em entrevista após o encontro com religiosos.

Aécio Neves foi recebido, em Aparecida, por dom Darcy José Niciolli, bispo auxiliar da Arquidiocese, e durante o encontro assumiu o compromisso de, depois de eleito, firmar parceria com a prefeitura do município para investir na infraestrutura da cidade, que recebe anualmente 12 milhões de peregrinos.

O candidato chegou ao santuário acompanhado da mulher, Letícia Weber, do governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e de José Serra (PSDB), senador eleito pelo Estado e a mulher dele, Maria Lúcia. O prefeito de Aparecida, Márcio Siqueira, também participou da visita.

Aécio foi saudado pela multidão de fiéis que tomou conta da basílica e da parte externa do templo. Ele recebeu cumprimentos, abraços e posou para fotos. Ao visitar o santuário, ele fez uma oração diante da imagem de Nossa Senhora e conversou com dom Darcy e outros religiosos.

Ausência

Dom Darcy disse ter convidado também a candidata petista Dilma Rousseff, mas ela não compareceu à festa da padroeira. “Não era nossa intenção fazer uma [entrevista] coletiva tucana. Entramos em contato com a campanha da presidente Dilma, que disse que não seria possível vir aqui, por uma questão de agenda. Aqui todos são queridos”, disse o bispo.

Questionado sobre a ausência da adversária, Aécio respondeu que: “Eu tenho dito sempre que o Estado é e deve ser sempre laico. Cabe a cada um de nós manifestarmos a nossa fé da forma que acharmos adequada. Certamente a presidente deve ter tido outros compromissos. Mas, eu pessoalmente estou muito, mas muito, honrado de estar aqui hoje, e podem ter certeza, para mim, para o meu coração, é algo muito confortante”.

Aécio Neves afirmou que a fé é sua principal companheira a duas semanas do segundo turno das eleições.  “Eu vou continuar essa minha caminhada sempre tendo como companheira de viagem a minha fé cristã, meus valores que sempre preguei e sempre pratiquei, os valores da família. Fiz questão de vir com a minha esposa, Letícia, aqui hoje, e o que que posso dizer para vocês é que saio daqui revigorado”, acrescentou.

Incentivos

O candidato lembrou a importância do santuário para a fé católica e, portanto, da necessidade de investir não só na infraestrutura da cidade, mas também no turismo voltado para as festas e centros religiosos.

“Eu compreendo o turismo religioso com uma vertente extraordinária. Claro que, em primeiro lugar de propagação da nossa fé, mas também do ponto de vista econômico. Se construirmos parcerias adequadas e mostrarmos de forma ainda mais presente a importância desse Santuário, podemos até ampliar esse número de peregrinos”, afirmou Aécio.

O candidato acrescentou que faltam incentivos por parte do governo para a valorização da cultura nacional.  “O Brasil tem uma empresa brasileira de turismo que nunca se preocupou em ter um documento que mostre, que divulgue aquilo que aqui acontece, as várias festas, as várias celebrações. Portanto, é essa parceria que quero oferecer”, disse ele.

Aécio sobre o apoio de Marina: “Somos um só corpo, um só projeto”

aecio_coletiva_marcosfrenandes_6-300x200O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, agradeceu publicamente o apoio recebido da presidenciável do PSB, Marina Silva, neste domingo (12/10), e disse que a atitude representa um novo momento de sua caminhada no segundo turno da eleição. Em entrevista após a visita ao Santuário de Aparecida (SP), no Dia da Padroeira, ele explicou que o Brasil tem a oportunidade de encerrar um ciclo perverso de governo, que fracassou na gestão do Estado e nos compromissos éticos e sociais com a população.

“Portanto, hoje sob as bênçãos da nossa padroeira, é um dia glorioso para nossa caminhada. Recebo com muita emoção e com enorme responsabilidade a manifestação da companheira Marina Silva. A partir de agora, somos um só corpo, um só projeto em favor do Brasil e em favor dos brasileiros”, afirmou. “Marina representa o sentimento de uma parcela muito expressiva da sociedade brasileira, que quer voltar acreditar na política como um instrumento de transformação da vida das pessoas”, acrescentou.

Aécio já havia recebido o apoio do PSB e também de outros partidos que tiveram candidatos presidenciais no primeiro turno, como PV e PSC, além do PPS, que apoiou Marina na fase inicial da disputa. Para Aécio, a aliança que se forma em torno de seu nome é que cria esse novo momento de sua campanha. “A minha candidatura não é mais a candidatura de um partido político, não é a candidatura sequer de uma aliança partidária. É uma candidatura que representa o profundo sentimento de mudança que hoje se alastra pela sociedade brasileira”, disse.

Ele destacou a responsabilidade que esses apoios representam. “Saberei conduzir esta bandeira com dignidade, retidão e com coragem. Porque o que está em jogo não é a eleição de um candidato, a derrota de uma candidata ou vice versa. O que está em jogo é algo muito mais valioso”, afirmou. Para Aécio, o Brasil tem a possibilidade de se reencontrar com seu próprio futuro e de “encerrar este ciclo perverso de governo que aí está, que fracassou na economia, na gestão do Estado, na busca pela melhora dos nossos indicadores sociais e – o que é mais grave – nos exemplos éticos e morais que deveria dar aos brasileiros, para podermos iniciar um novo e virtuoso ciclo, onde a decência e a eficiência possam caminhar juntos”.

Aécio saudou a chegada de Marina à campanha do segundo turno, “dos seus valores, do seu imenso amor ao Brasil, da sua historia de vida”. “Eu recebo com enorme alegria a manifestação que houve [de Marina neste domingo]”, disse. O candidato afirmou que conversou por telefone com a ex-senadora na noite de sábado (11/10), ocasião em que ela antecipou a decisão de apoiá-lo.

“Obviamente não cabia a mim anunciá-la antes dela própria. Pelo contrário, respeitar o seu tempo. Ela é representante de um segmento de pensamento na sociedade brasileira e teve as etapas de conversas com aqueles que a acompanham”, afirmou.

Para o candidato da Coligação Muda Brasil, a atitude de Marina vai além do apoio eleitoral. “É uma decisão que engrandece a boa política brasileira, e acredito que nós iniciamos já essa reta final e decisiva do segundo turno demonstrando que o Brasil tem possibilidades não apenas de vencer o atual governo que aí está, que demonstra desespero em todas as suas últimas ações para se manter no poder, como temos as melhores condições para governar juntos o Brasil.”

Aécio disse que seu plano de governo e o de Marina têm convergências e lembrou do documento entregue no sábado aos integrantes do PSB que o apoiaram, no Recife (PE). “E aqui uma palavra também pública de agradecimento à manifestação, não apenas do PSB nacional e local que eu já havia feito, mas a Renata Campos, viúva do meu amigo Eduardo Campos, e de toda a sua família. Foi, para mim, um momento extremamente marcante”, disse.

Dilma nervosa

Aécio foi perguntado sobre os ataques que vem recebendo da campanha da campanha da petista Dilma Rousseff, entre eles a afirmação de que seu primeiro cargo público, na década de 1980, na Caixa Econômica Federal, foi por indicação política. Ele disse que a candidata demonstra nervosismo e desespero. “Nós estamos vendo uma candidata desesperada, à beira de um ataque de nervos. Os ataques que ela tem a me fazer, na verdade, estão no meu currículo. Eu ocupei todos os cargos públicos com extrema dignidade, aqueles para os quais fui nomeado e aqueles que, durante 30 anos, eu ocupei pelo voto popular”, afirmou.

Na sequência, ele comparou sua vida pública com a carreira política de Dilma: “Uma trajetória muito diferente, poderíamos dizer até oposta à dela, que construiu toda a sua vida pública por indicações. Não considero isso um demérito, talvez a grande diferença seja que, em todos os cargos que ocupei, eu os honrei, agi com dignidade e com decência. Não podemos dizer a mesma coisa dos indicados da presidente da República, podem escolher a área. Se não tiver te ocorrendo nenhuma, podemos escolher a Petrobras mesmo”.

“As mentiras que o PT conta”, análise do ITV

ITVA propaganda da candidata do PT no rádio e na televisão vem espalhando mentiras atrás de mentiras. É a clara demonstração de desespero de um governo que fracassou. Os petistas querem que olhemos para o passado com lentes distorcidas para tentar nos impedir de ver com nitidez o que acontece no presente.

A estratégia petista até tem sua razão de ser: depois de quatro anos de governo, a candidata à reeleição não tem realizações a mostrar. Pelo contrário. O país está hoje pior do que estava quando Dilma Rousseff assumiu a presidência da República. Em praticamente tudo, andamos para trás.

Como resposta, o PT apela a mistificações que conflitam com a história do país e afrontam o esforço de milhões de brasileiros, ao longo das últimas décadas, na construção de um Brasil melhor. Na mística petista, a história brasileira começou em 1° de janeiro de 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência do país. Os brasileiros sabem que não é assim.

Um dos alvos prediletos do PT é a situação da economia brasileira antes do governo Lula. Para eles, foram tempos de terra arrasada. A história, porém, registra, e o povo sabe, que foram anos de semeadura: o Brasil reencontrou ali, com Fernando Henrique, o caminho do desenvolvimento com justiça social. Lula e Dilma tiveram a sorte de vir depois; colheram o que o PSDB plantou.

O partido dos mensaleiros tenta reescrever a história. Quem está quebrando o Brasil é o governo Dilma. E isso está acontecendo hoje, dia após dia. É o governo atual quem ressuscitou a inflação – e ainda acha que os preços estão sob controle ou, quando não acha isso, sugere que o cidadão troque carne por ovo…

É o governo atual quem colocou o país em recessão. Há dois trimestres o PIB encolhe, algo que não acontecia desde 2009. Isso significa que o país está produzindo menos, gerando menos empregos aqui – só neste ano, até agora, são 220 mil empregos a menos em relação ao mesmo período do ano passado – e colocando em risco as conquistas sociais.

O Brasil não vai crescer quase nada neste ano, no pior resultado para um presidente desde o governo Fernando Collor, aliado do PT. O governo culpa a crise externa, a Copa do Mundo, a seca. Mas o problema está aqui dentro mesmo: não importa o parâmetro, com Dilma o país está ficando cada vez mais para trás.

É impossível que a candidata à reeleição não saiba disso. A estratégia de marketing do PT é clara: tentar ludibriar o cidadão, enganá-lo com um monte de mentiras. Os brasileiros sabem muito bem qual a situação do país. Por isso, não se deixam iludir e estão convictos de que a hora é de mudar o governo.